Duarte Elvas elege a série 'Nós Tivemos Sorte', da Disney+, como o trabalho que mais o marca recentemente FOTO DR
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“Trago uma perspetiva europeia aos projetos”

Duarte Elvas, diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky, está a desenvolver projetos para a Amazon, o A24 e a Max. Em Chicago, onde vive e trabalha, diz ter mais tempo para pensar e calma para criar, revela ao M&P na rubrica de Portugal Para o Mundo

Luis Batista Gonçalves
Duarte Elvas elege a série 'Nós Tivemos Sorte', da Disney+, como o trabalho que mais o marca recentemente FOTO DR
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“Trago uma perspetiva europeia aos projetos”

Duarte Elvas, diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky, está a desenvolver projetos para a Amazon, o A24 e a Max. Em Chicago, onde vive e trabalha, diz ter mais tempo para pensar e calma para criar, revela ao M&P na rubrica de Portugal Para o Mundo

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Além de ter desenvolvido anúncios para as marcas Nike, Apple, Jeep, Absolut e Spotify, Duarte Elvas, diretor criativo do Sarofsky, estúdio de design e pós-produção publicitária e audiovisual, também tem o nome nas fichas técnicas de filmes como ‘Capitão América: O Soldado do Inverno’ e de séries ‘Brooklyn Nine-Nine’, ‘Animal Kingdom’ e ‘Beef’.

Nos Estados Unidos, onde vive e trabalha há 12 anos, a capacidade de trabalho que adquiriu em Portugal tem-se revelado uma mais-valia. Duarte Elvas partilha com o M&P a experiência enquanto profissional expatriado, na rubrica De Portugal Para o Mundo.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou houve uma circunstância a determinar a saída?

Trabalhar nos Estados Unidos era uma ambição que tinha desde muito novo. A minha família sempre viajou bastante e apercebi-me cedo que o mundo não é assim tão grande e que queria conhecer mais.

No secundário, tive a oportunidade de ir estudar um ano para os Estados Unidos, não olhei para trás e a minha família sempre me apoiou. Licenciei-me em cinema e televisão, no Savannah College of Art and Design, antes de voltar para Portugal, em 2011. É aí que começa a minha carreira como ‘motion designer’.

Onde é que trabalhou em Portugal?

Trabalhei principalmente para a D&D Audiovisuais, para a Iniziomedia e para a SP Televisão, mas também com outros estúdios em projetos pontuais. A certa altura, senti necessidade de aprender mais e de dar um passo maior na minha carreira. Foi então que, em 2013, decidi voltar aos Estados Unidos para fazer um mestrado em ‘motion design’ e fiquei cá.

Em termos profissionais, quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e nos Estados Unidos?

A maior diferença tem a ver com os orçamentos. Há um investimento maior por parte dos clientes, o que permite o acesso a mais e melhores recursos, tanto a nível de equipamento como de talento. Em Portugal, fazem-se milagres com os orçamentos disponíveis, o que pode ser muito gratificante, por vezes. Contudo, sinto que a maior parte das produções aqui nos Estados Unidos são pensadas com mais tempo e sem requerer tantas horas extraordinárias.

Há menos stresse?

Sim. Noto aqui, no geral, uma boa disposição e uma atitude positiva que fazem com que ir trabalhar se torne um pouco mais fácil, mas isto também pode ter a ver com o estúdio onde trabalho.

O diretor criativo do estúdio de design e pós-produção Sarofsky vai para os Estados Unidos para estudar cinema, televisão e ‘motion design’ FOTO DR

Quais são as mais-valias e os obstáculos que ser português tem no seu trabalho?

Nunca senti que a minha nacionalidade tenha causado qualquer obstáculo a nível profissional. Mas as mais-valias são bastantes. Sinto que trago uma sensibilidade diferente, uma perspetiva europeia, aos projetos. Por ter trabalhado em Portugal, aprecio mais certas coisas que são banais para alguém que só conhece esta forma de trabalhar. Isso torna-me mais resiliente e ajuda-me a relativizar em situações que, por vezes, são complicadas.

Isso tem também a ver com o facto de ter começado a viajar cedo?

Viajar é fundamental para quem trabalha em atividades criativas. Vir de um sítio diferente é, por si só, uma mais-valia. O facto de não conhecer ninguém quando vim morar para Chicago obrigou-me a concentrar-me mais no trabalho e a dedicar-me à minha atividade profissional sem qualquer distração, pelo menos nos primeiros anos.

Quais são as particularidades da sua área de atividade, em termos de desafios e de diferenças, em relação ao mercado português?

O ‘motion design’ é uma indústria que só se tornou ‘mainstream’ há pouco tempo. Tem crescido a um ritmo alucinante e há cada vez mais jovens designers a interessar-se e a explorar este meio. Há talento fenomenal em Portugal e no resto da Europa a criar trabalhos incríveis. O trabalho que fazemos pode ser visto em ‘spots’ publicitários, filmes, séries, documentários, vídeos musicais, instalações e em muitas outras formas de expressão artística, tanto em Portugal como nos Estados Unidos.

Sendo mercados distintos, o trabalho que vos pedem também é muito diferente?

O grande desafio e a grande diferença é a escala e a quantidade de projetos americanos, que são gigantes e numerosos, quando comparados com os do mercado português. Pesa um pouco a responsabilidade de trabalhar num filme ou numa série que vão ser vistos por milhões de pessoas em todo o mundo. Mas, ao mesmo tempo, também é extremamente gratificante vermos o nosso trabalho reconhecido por tanta gente. Parte da razão por que decidi vir para este lado do mundo foi para encontrar oportunidades que me pareciam impossíveis em Portugal, na altura. Hoje, com a possibilidade de trabalho remoto, é possível estar em qualquer parte do mundo com acesso à internet e encontrar as mesmas oportunidades.

Ter ido morar sozinho para Chicago obriga Duarte Elvas, que entra para o estúdio Sarofsky como estagiário, a focar-se no trabalho FOTO DR

Qual é o momento que o mercado norte-americano atravessa na sua área de atividade?

Durante a pandemia, houve um grande ‘boom’ no meio dos ‘motion graphics’. Não podendo haver filmagens, muitas marcas recorreram à tipografia e à animação para contar histórias. Depois da euforia dos últimos anos, perante a incerteza que se sentia no clima económico, houve uma queda na procura e muitos estúdios fecharam. Essa situação levou muitos designers a tentar a sorte como freelancers, o que levou a uma saturação do mercado. Lentamente, a situação está a melhorar.

Mesmo com o crescimento inteligência artificial (IA)?

Sim, a IA está a mudar a forma como trabalhamos. Não tenho uma visão fatalista e penso que vai ter de haver uma adaptação. Aconselho todos os profissionais da minha área a aprender a usar a IA, pois os que a souberem utilizar vão ter uma enorme vantagem sobre os outros. Esta grande revolução não nos deve impedir de nos focarmos na nossa humanidade, no que nos une e diferencia das máquinas. Estas mudanças irão afetar a nossa linguagem visual e criar novos estilos e tendências, o que me parece estimulante.

Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?

Sou líder criativo no estúdio de design e pós-produção. Comecei como estagiário há cerca de 12 anos, depois de ter terminado o mestrado. Fui crescendo profissionalmente e, neste momento, estou a trabalhar em duas longas-metragens, uma para a Amazon e outra que irá estrear no verão, além de estar a colaborar em duas séries, uma para a A24 [estúdio de cinema independente norte-americano fundado por Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges] e outra para a Max.

Estou também a desenvolver gráficos para uma conferência. É normal ter vários projetos em simultâneo, mas dependo muito dos produtores, que gerem as entregas e que não deixam que os vários projetos interfiram uns com os outros.

Qual foi a experiência profissional que teve nos Estados Unidos que mais o marcou?

Houve, até hoje, vários trabalhos que me marcaram, todos por razões muito diferentes. A série ‘Brooklyn Nine-Nine’ marcou-me por ser o meu primeiro ‘main title’ a ser emitido nos Estados Unidos e a longa-metragem ‘Capitão América: O Soldado do Inverno’, por ser o primeiro filme da Marvel em que colaborei.

A série ‘Animal Kingdom’ marca a minha primeira vez a realizar para a Sarofsky. Destaco ainda ‘Beef’, pela surpresa que foi ver esta maravilhosa série ganhar vida.

Há um projeto que o tenha marcado mais?

Não consigo eleger só um. Ultimamente, a série ‘Nós Tivemos Sorte’ [disponível em Portugal no Disney+] foi a que mais me marcou. Não só pelo resultado, de que muito me orgulho, mas por todo o processo desde que começámos o conceito, nomeadamente o ‘pitch’ com alguns dos melhores designers e ilustradores do mundo, as amizades que se formaram e a colaboração com os produtores da série e com os descendentes da família retratada.

Tudo isto, aliado à própria história, que é incrível, tornou este projeto numa grande responsabilidade, resultando numa experiência única e inesquecível.

Do que é que tem mais saudades, em relação ao mercado português?

Apesar de preferir trabalhar no mercado norte-americano, sinto muitas saudades das pessoas com quem trabalhei em Portugal. Gostava de ter trazido comigo várias delas. É incrível o nível e a qualidade que conseguimos atingir com tão poucos recursos. A dedicação, a paixão e o esforço da nossa comunidade criativa são inigualáveis.

Pensa regressar?

Penso frequentemente em regressar. Gosto tanto de trabalhar nos Estados Unidos como de viver em Portugal. Quando vou a Portugal, fico perto da praia, nas Azenhas do Mar, um local que para mim é o paraíso. Sonho com o dia em que possa voltar e ficar mais tempo perto das pessoas mais importantes, do mar e da nossa comida, que é deliciosa.

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Google terá pago à Samsung para ter Gemini AI pré-instalado

A informação foi divulgada no julgamento ‘antitrust’ que envolve a Google e as suas práticas no mercado. A empresa é ainda acusada de utilizar os dados de pesquisa para treinar os modelos de IA

A Google está a ser acusada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de ter pago à Samsung “grandes quantias” de dinheiro para para colocar a app do Gemini AI pré-instalada nos dispositivos da empresa sul-coreana, noticia a Reuters.

O acordo é semelhante ao estabelecido com a Apple, no valor de 20 mil milhões de dólares (€17,3 mil milhões), para o Google ser o motor de busca padrão dos dispositivos da Apple.

A informação foi apresentada no julgamento ‘antitrust’ que envolve a Google e as práticas no mercado. Segundo David Dahlquist, advogado do Departamento de Justiça, “o acordo envolve um pagamento mensal da Google à Samsung, além de uma percentagem das receitas publicitárias e um bónus de ativação”, argumenta o advogado na declaração de abertura do julgamento de 21 de abril, acrescentado que se trata do “manual do monopolista em ação”.

No julgamento, que está em curso para decidir quais as sanções a aplicar à Google pelo alegado abuso de posição dominante no setor da pesquisa, esta não é a única prova apresentada de que a tecnológica está a tentar alargar este império à IA. David Dahlquist salienta que a Google tem utilizado os dados de pesquisa para treinar os respetivos modelos de IA.

O Departamento de Justiça insta mais uma vez o tribunal a abordar o monopólio de pesquisa da Google, exigindo que a empresa venda o Chrome como parte da solução.

A Google terá utilizado este tipo de acordo de distribuição na pesquisa para manter a liderança no mercado, com Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, responsável pelo caso, a determinar, em agosto de 2024, que a Google tinha estabelecido um monopólio ilegal na pesquisa, referindo os acordos de distribuição como a razão principal.

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Campanha ‘Pobres Managers’ da Factorial apoia quem lidera equipas

A campanha satírica é acompanha de um mocumentário (na foto), criado em parceria com a agência espanhola Fuego Camina Conmigo, que retrata o dia a dia de quem tem a responsabilidade de liderar

A Factorial, plataforma de gestão empresarial, acaba de lançar a campanha ‘Pobres Managers’, com o objetivo de sensibilizar e apoiar os gerentes, que são “os verdadeiros pilares das equipas, muitas vezes esquecidos e sobrecarregados”, refere a Factorial, em comunicado de imprensa.

Num tom satírico, a campanha dá voz aos desafios diários enfrentados por quem lidera, sublinhando a solidão, a exaustão e a pressão que caracterizam as funções de gestão. “Queremos mudar a perceção sobre os gerentes. Tradicionalmente vistos como os ‘maus da fita’, são os que menos apoio recebem. Através desta campanha, damos-lhes voz, empatia e soluções”.

A campanha é veiculada em vários formatos ‘out-of-home’ nas cidades de Lisboa, Oeiras, Braga e Porto, bem como em ‘connected TV’ e plataformas digitais. É ainda lançado um mocumentário, criado em parceria com a agência criativa espanhola Fuego Camina Conmigo, que retrata, com ironia, o dia a dia de quem tem a responsabilidade de liderar.

53% das pessoas em cargos de gestão sentem-se exaustas com o trabalho, ultrapassando a média dos restantes colaboradores, de acordo com o relatório Work Trend Index da Microsoft. Este dado, reforçado por estudos da Harvard Business Review e da DirigeHoy, é o ponto de partida para a campanha, que apela à necessidade de promover o bem-estar dos líderes.

A Factorial pretende mostrar que é possível gerir equipas de forma mais eficaz, recorrendo a ferramentas que automatizam processos repetitivos e libertam tempo para o que mais importa: as pessoas.

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Nuno Borges reforça embaixadores da La Roche-Posay

Além da colaboração com a seleção feminina de futebol, iniciada em 2024, a marca associa-se ao tenista (na foto) para promover os protetores solares e reforçar a importância de proteger a pele

Nuno Borges reforça a lista de embaixadores nacionais da La Roche-Posay. O tenista é o rosto escolhido para promover os protetores solares da marca dermatológica francesa e reforçar a importância de proteger a pele, especialmente no contexto desportivo.

A marca refere que a parceria com o atleta, que dedica grande parte do tempo a treinos e competições ao ar livre, “reflete perfeitamente os valores de marca e é uma inspiração para muitos portugueses”, conclui Inês Carrilho Ribeiro, diretora de ativação de marca La Roche-Posay, citada em comunicado de imprensa.

Depois da colaboração com a seleção feminina de futebol iniciada em 2024, a marca dá mais um passo na missão de sensibilizar para a proteção solar como gesto essencial de prevenção – não só contra o fotoenvelhecimento, mas também contra o cancro da pele.

“Proteger a pele é tão importante quanto cuidar do resto do corpo. Ao longo da minha carreira, aprendi que o sol pode ser um adversário silencioso, e, por isso, esta parceria com La Roche-Posay faz todo o sentido”, revela Nuno Borges, que tem 54,5 mil seguidores no Instagram.

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DreamMedia alarga rede e combate publicidade ilegal

“Os maiores ‘players’ do setor estão alinhados em travar os suportes ilegais e restabelecer a ordem no mercado”, diz Ricardo Bastos, CEO da empresa, que reforça a oferta em Santa Maria da Feira (na foto)

A DreamMedia e a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira formalizaram o contrato de concessão exclusivo, válido por dez anos, após a empresa ter ganho o concurso público internacional de exploração da publicidade exterior no concelho.

O município opta por um modelo de concessão em exclusividade, na tentativa de pôr fim à desregulação do setor, após anos a tentar manter um modelo de concorrência aberta e equilibrada.

“A publicidade ‘out-of-home’ (OOH) cresce a um ritmo superior a 10% ao ano e estamos empenhados em potenciar esta evolução dentro das melhores práticas. Não podemos permitir que operadores clandestinos comprometam este crescimento com suportes ilegais que prejudicam a paisagem urbana e colocam em risco a segurança rodoviária”, salienta Ricardo Bastos, CEO da DreamMedia, citado em comunicado de imprensa.

Com o novo modelo, a empresa fica responsável pela gestão e pela modernização da publicidade exterior no concelho. O contrato estabelece a obrigatoriedade de meios próprios para proceder à remoção coerciva de estruturas ilegais sempre que necessário, garantindo uma intervenção mais célere, à semelhança do que já sucede noutros concelhos onde a DreamMedia opera em regime de exclusividade.

“No município da Maia, já removemos mais de 600 cartazes ilegais, e o mesmo será feito em Matosinhos, Penafiel e muitos outros concelhos onde vencemos concessões, como é o caso de Santa Maria da Feira. Os maiores ‘players’ do setor estão fortemente alinhados para travar esta tendência e restabelecer a ordem no mercado”, esclarece ainda Ricardo Bastos.

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Seaside aposta em Catarina Maia

A apresentadora de rádio e televisão (na foto), que tem 270 mil seguidores no Instagram, protagoniza ‘Embrace Memories’, a campanha da coleção primavera/verão 2025 da marca

A apresentadora de rádio e televisão, Catarina Maia, volta a representar a Seaside na nova campanha ‘Embrace Memories’, que promove a coleção primavera/verão 2025 da marca de calçado e acessórios, da qual é embaixadora.

Com produção dos Lalaland Studios e de Diogo Oliveira, a campanha foi fotografada por Frederico Martins, assistido por Gabriel Rosa, com estilismo de Tiago Miguel Andrade, cabelos de Alex Origuella e maquilhagem de Inês Aguiar. As primeiras imagens da campanha, com videografia de Madalena Moura, já estão a ser divulgadas em media, em digital e em loja.

A locutora da Mega Hits e apresentadora da RTP, que tem 270 mil seguidores no Instagram e 76,5 mil seguidores no TikTok, foi anunciada como a nova embaixadora da marca em maio de 2024, sucedendo a personalidades como Mafalda Castro, Pedro Teixeira, Sofia Ribeiro, Catarina Gouveia e Rita Pereira.

“Catarina Maia, figura conhecida da rádio, da televisão e das redes sociais, é a escolha ideal para, mais uma vez, representar a marca, numa sintonia de valores que reforça a renovação da imagem da marca e a aproximação a públicos mais jovens”, explica a Seaside em comunicado de imprensa.

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73% dos ‘marketers’ reforçam investimento em embaixadores

As parcerias com celebridades, além de atraírem mais atenções, também geram taxas de aprovação maiores, na opinião de 34% dos inquirido, revela um estudo da agência de marketing Billion Dollar Boy

73% dos ‘marketers’ planeiam reforçar o investimento em embaixadores em 2025, revela um estudo da agência de marketing de influência global Billion Dollar Boy, realizado a partir de um inquérito a 500 diretores de marketing e gestores de marca britânicos e norte-americanos. Nos Estados Unidos, a percentagem chega aos 85%, enquanto que no Reino Unido ronda os 61%.

De acordo com a análise, 61% dos ‘marketers’ aumentaram o investimento em embaixadores em 2024, com 36% dos inquiridos a garantirem que a contratação de figuras públicas para promover marcas, produtos e serviços torna a comunicação com os clientes e com os potenciais consumidores mais autêntica.

“A nossa investigação mostra como as figuras que emprestam a imagem a produtos e serviços estão a ganhar espaço à medida que as marcas reconhecem o seu valor no alcance de comunidades de nicho, através de relações fiáveis ​​e ágeis que permitem que acompanhar a evolução do mercado”, sublinha Thomas Walters, cofundador da Billion Dollar Boy e CEO da filial europeia da agência, nas conclusões do estudo.

Campanhas com embaixadores geram mais envolvimento

As parcerias com celebridades, além de atraírem mais atenções, também geram taxas de aprovação maiores, na opinião de 34% dos inquiridos. Para 32% dos ‘marketers’, as parcerias com as figuras públicas também geram um envolvimento maior com os consumidores.

Segundo o estudo, 31% dos profissionais consideram que o marketing de influência que recorre a embaixadores melhora a comunicação das marcas, com 28% a referirem que ter embaixadores conhecidos torna o custo das campanhas mais eficiente, além de aumentar as taxas de memorização.

“Os embaixadores das marcas sempre foram um pilar do marketing mas a sua popularidade tem oscilado à medida que as campanhas de influenciadores de curta duração passaram a ser priorizadas quando se pretendem resultados rápidos em termos de notoriedade e de objetivos de vendas”, conclui Thomas Walters.

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Rita Patrocínio e Tiago Teotónio Pereira promovem Bioderma

A campanha de apresentação do protetor solar foi desenvolvida internamente pela Bioderma Portugal, conta com a dupla de influenciadores (na foto) e está a ser divulgada no Instagram da marca

Rita Patrocínio e Tiago Teotónio Pereira são os embaixadores nacionais de Bioderma e dão a conhecer o novo fotoprotetor Photoderm XDefense SPF50+. A campanha digital de apresentação do produto foi desenvolvida internamente pela Bioderma Portugal e está a ser divulgada no perfil de Instagram da marca.

“Quisemos mostrar que em cada rotina, há sempre um passo comum: a proteção solar. Acreditamos que isto faz com que o consumidor se identifique e recrie o gesto”, explica ao M&P Beatriz Queiroz, diretora de marketing da Bioderma, marca do grupo Naos.

O anúncio, que mostra momentos do quotidiano de Rita Patrocínio e Tiago Teotónio Pereira, recria um arraial alfacinha nos santos populares, estando também a ser preparado um evento inspirado nas festividades para dar a conhecer a novidade a jornalistas e influenciadores, a 13 de maio, em Lisboa.

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Marcas britânicas reduzem orçamentos de marketing pela primeira vez em quatro anos

Os orçamentos de publicidade no Reino Unido encolheram nos primeiros três meses do ano antevendo uma escalada da guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos, segundo dados do Institute of Practitioners in Advertising

Os anunciantes britânicos estão a reduzir os orçamentos de marketing pela primeira vez em quatro anos de acordo com dados do Institute of Practitioners in Advertising (IPA), antevendo uma escalada da guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos, noticia o Financial Times.

“Com receio do impacto das tarifas de Trump na economia mundial, é compreensível que as empresas no Reino Unido tenham adotado uma abordagem cautelosa de ‘esperar para ver’ relativamente aos gastos com marketing neste trimestre”, considera Paul Bainsfair, diretor-geral do IPA, citado no Financial Times.

Segundo os dados do IPA, os orçamentos de publicidade encolheram nos primeiros três meses do ano. Cerca de um quarto das marcas incluídas na análise do IPA referiram que cortaram nos orçamentos, enquanto que apenas um quinto referiu que haveria um aumento. Isto significa que, pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2021, a maioria das marcas britânicas vai diminuir o investimento em publicidade.

O IPA conclui que marcas britânicas enfrentam um aumento acentuado nos custos de mão de obra, refletido nos orçamentos de 2024. No entanto, vários diretores de marketing ainda esperam que os orçamentos cresçam ao longo do ano. Segundo dados do IPA, cerca de um terço dos inquiridos prevê um aumento dos orçamentos de marketing o dobro dos que preveem uma diminuição.

Os dados revelam ainda que o marketing dirigido aos consumidores foi o que mais aumentou a despesa no primeiro trimestre de 2025, seguido dos eventos e das promoções. Por outro lado, os orçamentos dos canais de marketing de publicidade exterior, áudio e vídeo, foram os mais afetados pelos cortes no investimento.

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Ricardinho é o novo embaixador da Betclic

O desportista (na foto), eleito o melhor jogador de futsal do mundo por seis vezes, protagoniza as próximas campanhas, associando também a imagem a conteúdos exclusivos e a ativações da marca

A Betclic acaba de anunciar Ricardinho, eleito o melhor jogador de futsal do mundo por seis vezes, como o novo embaixador da marca. O ex-desportista, que jogou no SL Benfica (Portugal), no Inter Movistar (Espanha) e no Nagoya Oceans (Japão), protagoniza as próximas campanhas, associando também a imagem aos conteúdos exclusivos e às ativações que a marca tem em preparação.

“Ter como embaixador um ícone do futsal mundial e do desporto português pelo mundo encaixa na perfeição no nosso espírito competitivo, bem como na marca que queremos deixar no desporto nacional”, explica Tiago Simões, gestor nacional da Betclic, citado em comunicado de imprensa.

A primeira campanha omnicanal protagonizada por Ricardinho tira partido da alcunha do antigo desportista, que ficou conhecido como Rei dos Cabritos, pela habilidade de fintar adversários com dribles imprevisíveis, mostrando o ex-atleta numa cozinha a preparar um prato de cabrito.

Com criatividade interna da Betclic e produção da Shot And Cut Films, o filme publicitário é realizado e editado por Filipe Correia dos Santos, com direção de fotografia de Tomás Brice, direção de arte de Camila Fernandes, direção de produção de Sandra de Sousa Melo e produção de Diogo Figueiredo. A edição de cor é assinada pela The Yellow Color e a sonoplastia pelos Salva Studios.

“Juntar-me à Betclic é mais um grande passo da minha carreira, desta vez fora do campo. Estou entusiasmado por me juntar a uma marca que vive o desporto com a mesma paixão do que eu. Será um prazer fazer parte deste projeto e continuar a dar a cara pelo desporto português”, assume Ricardinho, citado no documento.

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Há dois finalistas portugueses no The One Show 2025

Além de ‘Ikea Hidden Tags’ (na foto, à esq.), da Uzina, a lista de finalistas nacionais no festival de criatividade e design inclui ‘Save Us From The USA’ (à dir.), colaboração da Stream and Tough Guy com a Atlantic New York

Há dois finalistas portugueses no The One Show 2025. A campanha ‘Ikea Hidden Tags’, criada e desenvolvida para a Ikea pela Uzina, em colaboração com a Playground e a Mute Sound Design, figura entre os finalistas do festival internacional de criatividade e design, que divulga os vencedores a 15 de maio, na subcategoria Storytelling (Creative Use of Data) e na subcategoria Non-traditional & Guerrilla Marketing (Direct Marketing).

‘Save Us From The USA’, campanha desenvolvida pela Stream and Tough Guy em parceria com a agência criativa nova-iorquina Atlantic New York, cofundada pelo português João Coutinho, consegue duas nomeações. Para além de Integrated/Omnichannel Campaigns for Good (Integrated/Omnichannel), também pode conquistar o prémio da subcategoria Posters – Series (Out of Home).

Entre os finalistas do The One Show 2025 há ainda duas campanhas com mão portuguesa. ‘Magnetic Stories’, criada pela agência nova-iorquina Area 23 para a Siemens Healthineers, e com produção das portuguesas Bro Cinema e Sonido, tem 19 nomeações, nas categorias de Branded Entertainment, Creative Use of Data, Experiential & Immersive’, Music & Sound Craft, Pharmae Radio & Audio-First.

A campanha ‘Motorola Deep Connect’, da Dentsu Creative Gurugram, que envolve a Dentsu Creative Portugal, a Morphedo Technologies, a Noida e a Useful Garbage Creations, é finalista em cinco subcategorias: Technology as a Creative Tool e Experiential – In-person (Creative Use of Technology), Online & Mobile (Health & Wellness), Physical Product & Mobile Integration (Interactive, Online & Mobile) e Innovation – New Ideas in IP & Product Design (IP & Product Design).

A entrega dos prémios do The One Show, festival internacional de criatividade e design criado em 1973, está agendada para 16 de maio, no Cipriani Wall Street, em Nova Iorque.

Das 20 mil candidaturas, oriundas de 49 países, o júri – que conta com a participação de Steve Colmar, diretor criativo do Publicis Groupe Portugal, na categoria Moving Image Craft & Production – apurou 1.654 finalistas.

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