“Falta levar a produção televisiva nacional a mais festivais e mercados”
A Turquia é um dos países que devia servir de inspiração para Portugal na área da produção, considera Susana Gato, presidente-executiva da APIT
Rui Oliveira Marques
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A Turquia é um dos países que devia servir de inspiração para Portugal na área da produção, considera Susana Gato, presidente-executiva da APIT (Associação de Produtores Independentes de Televisão) em entrevista ao M&P. “Foi impressionante a forma como cresceram ao nível da ficção e consequente exportação dos seus conteúdos. Há que procurar bons exemplos ao nível da nossa actividade para que possamos replicar. Nada como aprender com os outros”. O 5º Encontro de Produtores Independentes de TV, agendado para 28 de Fevereiro, vai contar com uma representação daquele país.
“Temos muito talento, técnicos, actores e autores fantásticos. Temos é pouco dinheiro. E, em boa verdade, com os nossos orçamentos acabamos por fazer verdadeiros milagres. O que é preciso é continuar a produzir e a apostar na criatividade nacional, quer em formatos de entretenimento, quer em ficção. A aposta na ficção nacional tem sido maior e isso já se começa a reflectir nos mercados e festivais onde os produtores participam”, prossegue Susana Gato.
Na mesma entrevista, Susana Gato aborda a questão da internacionalização da produção televisiva portuguesa: “O MIPCOM é um mercado muito importante, mas falta levar a produção nacional a mais lugares, festivais e mercados. O ICA está a trabalhar nesse sentido, de uma maior participação nacional, mas a APIT decidiu, este ano de 2019, apoiar directamente a ida de produtores seus associados a mercados até mais pequenos, do ponto de vista do número de participantes, mas muito mais importantes para o estabelecimento de contactos e de relações entre países com forte potencial de co-produção entre si. Por exemplo agora em Março, vamos ter uma representação no Series Mania em Lille”.
No encontro da APIT a 28 de Fevereiro haverá painéis sobre os mercados norte-americano, turco e ibero-americano. O programa inclui o debate Audiovisual Nacional Visto pelos Operadores com José Fragoso (RTP), Daniel Oliveira (SIC), Bruno Santos (TVI), João Diogo Ferreira (NOS), Tiago Silva Lopes (Altice) e António Margato (Vodafone).