Impresa: procura de acções continua por esclarecer
Analistas asseguram que o exercício se prendeu com uma ordem de compra vinda do exterior.
Elsa Pereira
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O grupo Impresa fechou hoje a sua cotação em bolsa com perdas de 1,85%, o que equivale a um volume transaccionado de 172.294 títulos, fixando um valor de 0,54 euros por acção. No entanto, este cenário confirma uma procura de acções acima do normal. Ontem a holding presidida por Francisco Pinto Balsemão atingiu resultados invulgares no que ao desempenho em bolsa diz respeito: as acções subiram 31%, tendo transaccionado 461.799 títulos que, segundo o Diário Económico, é “um número 20 vezes acima da média diária da empresa, tendo em conta os últimos seis meses”.
Analistas asseguram que o exercício se prendeu com uma ordem de compra vinda do exterior. Contactada pelo M&P, a Impresa disse que não faria qualquer comentário. A Newshold, proprietária do semanário Sol, sediada no Panamá embora o seu nome esteja associado a capitais angolanos, é apontada como uma das potenciais responsáveis pelo disparo em bolsa do grupo de Balsemão, ainda que até agora nada tenha sido comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Porém, só a partir do momento em que se verifique uma participação qualificada, isto é, de uma aquisição acima dos 2% da estrutura accionista de uma empresa, é que passa a existir a obrigatoriedade de informar a CMVM.
Recorde-se que a Newshold tem vindo a reforçar posições accionistas na área da comunicação social portuguesa: em Dezembro passou a deter 15,08% do grupo Cofina. O M&P tentou chegar à fala com a administração da Newshold, mas tal não foi possível em tempo útil.