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A sua marca é de confiança?

As Selecções do Reader’s Digest divulgaram os resultados do Estudo “Marcas de Confiança 2008”. As conclusões resultam do estudo “Marcas de Confiança na Europa 2008”, das Selecções do Reader’s Digest, […]

Maria João Lima

A sua marca é de confiança?

As Selecções do Reader’s Digest divulgaram os resultados do Estudo “Marcas de Confiança 2008”. As conclusões resultam do estudo “Marcas de Confiança na Europa 2008”, das Selecções do Reader’s Digest, […]

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Maria João Lima
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logo-marcas-2008.jpgAs Selecções do Reader’s Digest divulgaram os resultados do Estudo “Marcas de Confiança 2008”. As conclusões resultam do estudo “Marcas de Confiança na Europa 2008”, das Selecções do Reader’s Digest, que avalia os níveis de confiança dos consumidores através de 37 categorias de produtos (20 de âmbito global, analisadas em 16 países europeus, e 17 de carácter local, estudadas apenas em Portugal). Nesta edição foram incluídas duas novas categorias: alimentos congelados e produtos para emagrecimento/excesso de peso. Em Portugal, este estudo foi realizado através de questionário postal a assinantes da revista Selecções do Reader’s Digest, num total de 1012 respostas. As marcas de confiança são apuradas através de questionário escrito, de forma espontânea e sem qualquer sugestão de marca. Conheça os vencedores de cada categoria de produto.

Categoria – Marca (percentagem de respostas)
Automóveis – Mercedes-Benz (18)
Grandes Electrodomésticos – Míele (20)
Computadores Pessoais – Hewlett Packard (25)
Telefones Móveis – Nokia (78)
Operador de Telecomunicações Móveis – TMN (49)
Máquinas Fotográficas – Canon (31)
Agências de Viagens – Abreu (55)
Banca- Caixa Geral de Depósitos (31)
Cartão de Crédito – Visa (56)
Companhias de Seguro – Fidelidade Mundial (24)
Serviço de Internet – Sapo (46)
Gasolineiras – Galp (61)
Vitamanias – Centrum (68)
Analgésicos – Ben-U-Ron (33)
Med. p/ Tosse e Constipação – Bisolvon (38)
Cuidados com o Cabelo – Pantene (35)
Cosmética – Nivea (29)
Cuidados com a Pele – Nivea (35)
Detergentes para a Roupa – Skip (67)
Cereais de Pequeno-Almoço – Nestlé (44)
Chocolates – Nestlé (59)
Cafés – Delta (57)
Cremes para Barrar – Becel (42)
Óleos Alimentares – Fula (74)
Alimentos Congelados – Iglo (60)
Cervejas – Sagres (45)
Alimentos para Animais – Friskies (29)
Gel de Banho – Dove (30)
Coloração de Cabelo – L´Oréal (45)
Creme de Trat. p/ Problemas de Pele – Halibut (31)
Produto p/ Emagrecimento – Fit Form (19)
Laxantes – Dulcolax (55)
Med. p/ Dores de Garganta – Mebocaina (46)
Seguros de Saúde – Multicare (43)
Hiper/Supermercado – Continente (33)
Correios, Encomendas e Expresso – CTT Correios (87)
Canal de Televisão – RTP 1 (42)

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Cristiano Ronaldo Jr. apresenta novo equipamento do Sporting em campanha da VML (com vídeo)

O filho mais velho de Cristiano Ronaldo (na foto) aparece na última cena do anúncio, a usar a camisola do novo equipamento do Sporting, que homenageia o pai. A campanha, com planeamento de meios da Media Gate, está presente em digital e nas redes sociais do clube

O filho mais velho de Cristiano Ronaldo é o protagonista da campanha de apresentação do terceiro equipamento do Sporting Clube de Portugal, para a época 2024/25, que será estreado no encontro frente ao Moreirense FC, a 5 de dezembro. O filme de apresentação do novo equipamento é da VML, com produção da Garage Films.

O Sporting decide trazer o número sete para a frente da nova camisola, estilizado num tom dourado, em homenagem a Cristiano Ronaldo e às cinco Bolas de Ouro que já conquistou. “Sabemos que a sorte se veste de esforço, dedicação e devoção e que há números que deixam um legado porque, por trás deles, estão pessoas que o constroem dia após dia. Assim, o Sporting CP desafia os sportinguistas a vestir a camisola sete”, refere o clube, em comunicado de imprensa.

A campanha, com planeamento de meios da Media Gate, está presente em digital e nas redes sociais do Sporting CP. O filme do novo equipamento presta homenagem ao número sete, em alusão ao legado de Cristiano Ronaldo, mostrando elementos visuais e várias pessoas em diferentes situações, que se apresentam com o número do futebolista. Cristiano Ronaldo Jr. aparece na última cena do filme, a usar a camisola do novo equipamento do Sporting.

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Black Friday 2024 bate recordes nacionais de vendas

A Wise Pirates garante ter gerado cerca de €50 milhões em vendas das marcas que trabalha, durante a temporada da Black Friday, com um crescimento de 19% em relação a 2023. A SIBS Analytics, por seu lado, aponta um aumento de 27% do valor gasto em compras pelos portugueses neste dia

A Wise Pirates, agência de marketing de performance, garante ter gerado cerca de €50 milhões em vendas das marcas que trabalha, durante a temporada da Black Friday, reportando um crescimento de 19% em relação a 2023. A SIBS Analytics aponta, por seu lado, que o valor gasto em compras pelos portugueses neste dia aumenta 27% face ao período homólogo, em que regista um aumento de 20%.

O desempenho reflete a aceleração do comércio electrónico em Portugal, com os dados da Wise Pirates a indicarem um aumento de 11% no volume de vendas online nesta época. Com uma gestão de mais de €2 milhões em investimentos publicitários, durante a Black Friday, para cerca de 40 marcas, incluindo NOS, Sonae MC, EDP, Perfumes & Companhia, MG e Decenio, a Wise Pirates recorreu à combinação de estratégias baseadas em dados e inteligência artificial para gerar os resultados apresentados.

“O sucesso desta temporada de Black Friday mostra que as marcas que investem de forma consistente em digital performance e na integração entre canais conseguem superar as expectativas, mesmo num mercado altamente competitivo”, salienta Pedro Barbosa, CEO da Wise Pirates, citado em comunicado de imprensa.

O aproveitamento das vendas foi impulsionado pela integração de canais de venda físicos e digitais, com destaque para o sucesso dos ‘marketplaces’  nacionais, que de acordo com a agência, registaram um crescimento superior ao das marcas isoladas e bateram recordes. “A estratégia de diversificação de descontos e a oferta de produtos relevantes permitiram às marcas portuguesas crescerem 12% acima daquelas que apenas competem pelo preço”, refere a Wise Pirates, em comunicado de imprensa.

A agência prevê que até 50% das compras de Natal, em categorias de presentes, sejam realizadas nas últimas duas semanas, enfatizando a relevância de estratégias direcionadas para este período. A importância de preparar campanhas com antecedência e alinhar a comunicação entre marcas e consumidores são particularmente relevantes nas áreas de tecnologia e moda, onde os ganhos de vendas superaram 15% no período da Black Friday.

Dados fornecidos pela SIBS Analytics mostram, por sua vez, que o valor gasto pelos portugueses em compras online na Black Friday aumenta 67% em comparação com o mesmo período em 2023. Em compras físicas, os consumidores gastaram mais 17% do que no período homólogo. A quantia gasta em média neste dia foi de €49, um aumento de €4 face à média diária gasta nos restantes dias do mês de novembro. Em comparação a novembro de 2023, o valor aumenta cerca de €8.

A análise da SIBS Analytics revela que o MB Way lidera como a forma preferida de pagamento dos portugueses que optam pelo comércio online, com um aumento de 85% no seu uso durante a Black Friday, face a 2023. No que diz respeito às compras em loja, o pagamento por MB Way aumentou 42% nesta época.

Quanto à tipologia de produtos e serviços adquiridos na Black Friday, os maiores crescimentos no número de compras face à média diária do mês de novembro verificam-se nas categorias de Moda e Acessórios, com um aumento de 191%, Beleza, Cosméticos e Perfumes (+180%) e Material Desportivo e Recreativo (+113%). A Black Week também demonstra variações positivas no consumo. De acordo com a SIBS Analytics, o valor total gasto aumenta 18%, com as compras online a registarem um crescimento de 58% face a 2023, e as físicas um crescimento de 9%.

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Campanha da Intellias revela lado humano da indústria tecnológica (com vídeos)

Veiculada no digital e redes sociais, a campanha ‘Real Not Perfect’ (na foto), da agência criativa ucraniana Beans Agency, é feita com os conteúdos de câmaras descartáveis, gerados por colaboradores da empresa que protagonizam a campanha, mostrando o seu dia a dia

A nova campanha institucional da Intellias, empresa ucraniana de engenharia de software, intitulada ‘Real Not Perfect’, mostra o dia a dia e a realidade de algumas pessoas do setor tecnológico, através de câmaras descartáveis e respetivos conteúdos gerados por colaboradores da empresa, que são os protagonistas da campanha.

O vídeo da campanha é criado pela agência criativa ucraniana Beans Agency. “O conceito criativo, os ‘insights’ da vida real dos nossos colaboradores e a autenticidade dos visuais ajudaram-nos a realizar uma campanha que alcançou 4 milhões de visualizações, quase 6 milhões de impressões e 2,6 milhões de utilizadores alcançados”, refere a Intellias em comunicado de imprensa.

A campanha está a ser veiculada no digital e nas redes sociais, por meio de publicações orgânicas e pagas, e através de marketing de influência. A empresa de tecnologia aposta ainda numa campanha de ativação, na qual está a cooperar com comunidades nacionais de tecnologia como Ladies that UX Lisbon, Porto Tech Hub, Teamlyzer e IT Association, entre outras.

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OpenAI quer integrar anúncios no ChatGPT

A ‘startup’ de IA está a ponderar sobre quando e onde vão ser implementados os anúncios, mas não assume um envolvimento ativo, uma vez que necessita de obter financiamento suficiente para desenvolver e melhorar os produtos

A OpenAI está a considerar a introdução de anúncios no conjunto de produtos de IA, incluindo o ChatGPT, à medida que procura diversificar as fontes de rendimento, no âmbito da transição para uma estrutura com fins lucrativos.

Sarah Friar, diretora financeira da OpenAI, aborda a viabilidade da medida, em entrevista ao Financial Times, revelando que a “empresa está a ponderar sobre quando e onde vão ser implementados os anúncios”.

A diretora financeira da OpenAI refere, contudo, que “embora a empresa esteja aberta a explorar novas fontes de rendimento no futuro, incluindo a publicidade, não temos planos ativos para prosseguir com a exploração de anúncios”.

Sarah Friar acrescenta que os modelos de publicidade têm inconvenientes, nomeadamente “o facto de serem sensíveis às oscilações do ciclo económico e de desviarem o foco de uma empresa do agrado dos seus utilizadores para o agrado dos anunciantes”.

As receitas da OpenAI devem atingir cerca de 4 mil milhões de dólares (€3,8 mil milhões) em 2024, impulsionadas pelo sucesso do ChatGPT, que conta agora com mais de 250 milhões de utilizadores ativos semanais. No entanto, a ‘startup’ liderada por Sam Altman está a caminho de gastar mais de 5 mil milhões de dólares (€4,7 mil milhões), por ano, devido aos elevados custos de formação e desenvolvimento de modelos de IA de última geração. Isto aumenta a pressão sob a OpenAI para entrar no mercado publicitário, tendo em conta que a ‘startup’ necessita de obter financiamento suficiente para desenvolver e melhorar os seus produtos.

Embora negue um envolvimento ativo no que diz respeito à exploração de anúncios, a OpenAI contratou recentemente Shivakumar Venkataraman, ex-vice-presidente da equipa de publicidade de pesquisa da Google, para o cargo de vice-presidente.

Kevin Weil, o diretor de produto da OpenAI, também tem uma vasta experiência na criação de produtos suportados por anúncios no Instagram e no X. A potencial introdução de publicidade pela OpenAI segue uma tendência do setor, com concorrentes mais pequenos, como a Perplexity, a integrarem anúncios nas suas plataformas.

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Rachel Muller é a nova diretora-geral da Nestlé Portugal

Com uma carreira iniciada em 2007, no McCann Worldgroup, Rachel Muller (na foto) sucede a Anna Lenz, que passa a desempenhar o cargo de responsável mundial de recursos humanos do grupo e membro da direção executiva da Nestlé

Rachel Muller é a nova diretora-geral da Nestlé Portugal, a partir de 1 de fevereiro de 2025. A atual vice-presidente de operações da Nestlé na América do Sul sucede a Anna Lenz, que é nomeada como responsável mundial de recursos humanos do grupo e membro da direção executiva da Nestlé.

Licenciada em odontologia e com uma pós-graduação em comunicação e marketing, Rachel Muller começa a carreira em 2007 no McCann Worldgroup. A gestora entra para a Nestlé México em 2010, como gestora de marketing de produtos lácteos. Em 2014, é nomeada gestora de marketing executiva de laticínios na Nestlé Brasil, sendo promovida, em 2018, a diretora executiva de negócio de cafés, com responsabilidade pelas marcas Nescafé, Nescafé Dolce Gusto e Starbucks. Em 2023, assume a vice-presidência de operações da Nestlé na América do Sul, cargo que ocupa até agora.

“O meu compromisso é manter o legado de excelência e inovação que foi estabelecido, procurando incessantemente novas oportunidades de crescimento e de criação e partilha de valor económico, social e ambiental no país. Com uma equipa talentosa e dedicada ao meu lado, estamos prontos para enfrentar os desafios do mercado português, reforçar a excelente relação com os nossos parceiros no retalho e no HORECA e superar as expectativas dos nossos consumidores”, enfatiza Rachel Muller, citada em comunicado de imprensa.

Como nova responsável mundial de recursos humanos do grupo e membro da direção executiva da Nestlé, Anna Lenz, por seu lado, fica a tratar da orientação estratégica das iniciativas de recursos humanos em toda a empresa. Além de ter sido a primeira mulher a liderar a Nestlé Portugal, Anna Lenz tem experiência em várias áreas funcionais, negócios e geografias da Nestlé, devido ao percurso internacional ao longo de duas décadas na empresa.

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68,8% dos orçamentos de marketing estão focados no desempenho de curto prazo

Os profissionais de marketing estão a investir mais dos seus orçamentos em métricas de desempenho e a afastar-se da construção da marca, apesar de acreditarem que uma abordagem de investimento mais equilibrada é o ideal, de acordo com o relatório ‘The CMO Survey 2024’ da Deloitte

68,8% dos orçamentos de marketing são atribuídos a métricas de desempenho de curto prazo, tais como os cliques e o custo por conversão, em comparação com 59,9% em 2023, de acordo com o relatório ‘The CMO Survey 2024’ da Deloitte, em conjunto com a Fuqua School of Business da Duke University e a American Marketing Association.

A análise revela que os profissionais de marketing estão a investir mais dos seus orçamentos em métricas de desempenho e a afastar-se da construção da marca, apesar de acreditarem que uma abordagem de investimento mais equilibrada é o ideal.

O relatório, que tem por base inquéritos a 260 executivos de marketing dos Estados Unidos, questiona se a procura de oportunidades de marketing digital tem desviado a atenção dos princípios fundamentais de uma estratégia de marketing. Em resposta a esta pergunta, 24,7% dos inquiridos concordam, face aos 75,3% que discordam.

Os inquiridos indicam ainda que um rácio de 50:50 constitui o modelo ideal de investimento, o que indica que as suas ações não correspondem ao que defendem. De acordo com a análise, isto acontece devido ao facto de os marketers quererem demonstrar o impacto do seu trabalho a curto prazo.

O relatório conclui que ao confiarem frequentemente nas métricas de desempenho, que estão mais facilmente disponíveis, os marketers estão a negligenciar o trabalho mais complexo de medir o impacto da construção da marca. Como resultado, torna-se mais difícil justificar os gastos com a imagem e notoriedade da marca, apesar do seu papel fundamental como motor de crescimento.

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“O entusiasmo dos portugueses causa desconforto”

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, João Santos explica a razão por que trocou Lisboa por Helsingborg, na Suécia, onde é consultor de comunicação corporativa do Ingka Group, desde 2021. Responsável pelas relações com os media, acompanha 31 países. Portugal é um deles

Envolvido no maior encontro de pessoas vestidas com pijamas de duas peças, que reuniu cerca de 2000 pessoas em Älmhult e colocou a Ikea no Guinness World Records, João Santos emigrou para a Suécia para apoiar a promoção da mulher, Helena Gouveia. Hoje, é consultor de comunicação corporativa da equipa global de relações públicas e relações com os media do Ingka Group, maior franqueado do Ikea, sendo também responsável pelos relatórios de ‘earned media’ que as equipas globais do grupo recebem.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou houve uma circunstância que determinou a saída?

Foi uma história de amor. Era um dos dois codiretores de operações do YoungNetwork Group, onde trabalhei durante 15 anos. Um dia, a minha mulher, que era diretora de marketing da Ikea em Portugal, falou-me da possibilidade de poder liderar a marca no país de origem, como gestora de marketing da Ikea Retail Sweden. Apoiei-a e decidimos mudar de país, considerando que era benéfico para o nosso desenvolvimento profissional e para o dos nossos filhos.

Abandonou o cargo de codiretor de operações do YoungNetwork Group sem ter garantia de emprego na Suécia?

Sim, não tinha problemas em reinventar-me nem em fazer o que fosse necessário. Já na Suécia, candidatei-me a posições diferentes na Ikea, fiz várias entrevistas e, após seis meses, consegui um emprego temporário, como consultor de comunicação corporativa na equipa global de relações públicas e relações com os media do Ingka Group. O grupo é o maior franqueado da Ikea, representando cerca de 90% das vendas a retalho da Ikea, em 31 países, incluindo Portugal. Seis meses depois, recebi uma proposta para ficar na equipa como efetivo.

Em termos profissionais, quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e na Suécia?

A principal diferença é haver, aqui, um equilíbrio maior em termos de vida pessoal e profissional. Não é mito que a sociedade e o trabalho na Suécia são mais organizados. Chega-se ao mesmo destino em ambos os países, a forma como se chega lá é que é diferente. Todos os portugueses que conheço adaptaram-se e começaram rapidamente a dar cartas, sobretudo como excelentes solucionadores de problemas complexos que somos enquanto povo.

Quais são as mais-valias que o ser português tem no seu trabalho?

Trazer a paixão, a mentalidade de que tudo é possível e aquele espírito audaz de trabalho de equipa e de resolução de problemas, que levou este pequeno povo do canto da Europa, em navios frágeis de madeira, a explorar os oceanos e a descobrir o mundo. Além disso, os portugueses tendem a ser muito calorosos e a criar proximidade rapidamente com todos.

Quais são os obstáculos à nacionalidade portuguesa?

Nunca encontrei qualquer obstáculo por parte da empresa ou da sociedade ao facto de ser português. Trabalho num ambiente global. Só a minha equipa tem dez pessoas de oito nacionalidades. Os obstáculos residem mais no nosso modo de ser. Não notamos isto em Portugal, mas, regra geral, quanto mais entusiasmados estamos, mais alto falamos e tendemos a ficar emocionais, tanto de forma positiva como negativa, o que pode fazer com que os outros se sintam desconfortáveis. O entusiasmo dos portugueses causa desconforto.

Como é que lida com isso?

Procurando o meio-termo. Os portugueses adoram ter discussões acesas sobre qualquer tema. Os suecos são mais equilibrados, materializando aquilo que aqui se chama ‘lagom’, uma palavra que define um conceito que faz a apologia do equilíbrio, defendendo as coisas na quantidade certa, nem muito nem pouco.

Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?

Gerir, com um colega, a sala de imprensa global do Ingka Group, que elabora relatórios de ‘earned media’ para equipas globais e para os nossos mercados. Trato também das relações com os media, com a Belén Frau, diretora de comunicações do grupo, e integro o piquete de media. Com regularidade, durante uma semana, sou responsável por responder a jornalistas de todo o mundo sobre temas relacionados com o Ingka Group.

As funções limitam-se à comunicação?

Tenho outros papéis em diferentes equipas para desenvolver a comunicação do Ingka Group, assim como projetos e trabalho de alinhamento com o franqueado. O último projeto em que estou envolvido, e que adoro, é o ano dedicado ao sono que a Ikea está a promover, que começou com o recorde mundial do Guinness, que atingimos na nossa cidade-mãe, Älmhult. Temos várias grandes ações a acontecer em todo o mundo, até ao final de agosto de 2025.

Dos projetos em que tem estado envolvido, qual é o que mais destaca?

Marcou-me particularmente a H22, uma exposição de grandes dimensões que aconteceu na cidade onde vivo, Helsingborg, em 2022. Na altura, fui desafiado a gerar notícias sobre a participação da Ikea na mostra, nos media internacionais. Conseguir trazer cá mais de duas dezenas de jornalistas de quase 20 países, incluindo Índia, Austrália, Coreia do Sul e Portugal.

Qual é o momento que o mercado sueco atravessa, em termos de consumo?

Não trabalho apenas para o mercado sueco, mas para os 31 países onde o Ingka Group está presente. Como trabalho para equipas e porta-vozes globais, é-me difícil ter uma opinião muito detalhada. No entanto, vejo que o mercado sueco está a enfrentar os mesmos desafios económicos que a maior parte do mundo enfrenta, em termos de consumo. Os preços aumentaram em vários bens primários, o mercado imobiliário ressentiu-se e as pessoas estão a refletir mais sobre os produtos que compram.

E em termos de comunicação?

Em termos de comunicação, ainda é um mercado mais tradicional no que toca ao uso dos media e aos pontos de venda. Uma coisa incrível é que o uso de cartões e de pagamentos através das aplicações móveis é pleno. Ainda não estive num único sítio que só aceitasse dinheiro.

Qual foi a experiência profissional que mais o marcou?

O recorde mundial do Guinness que acabámos de obter. Confesso que chorei apenas duas vezes em 23 anos a trabalhar em comunicação. A primeira foi com o ‘Avós n@ Net’, um programa que a Alcatel desenvolveu na antiga sede, em Cascais, para ensinar avós a usar a internet. É indescritível a felicidade de ver idosos com mais de 90 anos a falar pela primeira vez através de câmaras digitais, com os netos que estavam a viver do outro lado do mundo.

Bater o recorde mundial do maior encontro de pessoas vestidas em pijamas com duas peças é a experiência que mais marcou João Santos

Eles choraram, a equipa da Alcatel-Lucent chorou, os jornalistas choraram, eu chorei. A segunda vez foi quando vi os mais de dois mil colaboradores da Ikea na Suécia felizes nos seus locais de trabalho, vestidos com os pijamas que criámos, com um padrão de almôndegas vegetarianas. Três tipos audaciosos da equipa de relações públicas tinham iniciado o processo apenas três meses antes e batemos o recorde.

Do que é que tem mais saudades em relação ao mercado português?

Um pouco da nossa loucura para fazer projetos impossíveis. Adoro o equilíbrio que a Suécia oferece, mas às vezes sinto falta de estar naquele modo em que acreditamos que o impossível é possível ou, como diz o nosso CEO, Jesper Brodin, em modo ‘go bananas’. Felizmente, tenho um CEO e toda uma linha de gestão que considera que para a frente é que é o caminho.

Isso permite-me estar envolvido em vários projetos ousados, respeitando o tal equilíbrio, mas sem medo de falhar em grande. Como Ingvar Kamprad, fundador da Ikea, costumava dizer ‘cometer erros é o privilégio dos ativos’. São sempre as pessoas medíocres, que são negativas, que passam o tempo a provar que não estavam erradas.

Pensa regressar a Portugal?

Por agora, não penso em voltar. As condições aqui são muito favoráveis para a fase de vida em que estou. Tanto eu como a minha mulher vemos a progressão e o desenvolvimento dos nossos percursos profissionais. Os nossos filhos, de oito e 12 anos, estão a viver e a aprender uma cultura totalmente diferente, num contexto internacional.

Gostaria de regressar um dia para concretizar dois sonhos. Um deles é ajudar as cidades a comunicar melhor com os seus cidadãos. Fiz isso com os municípios de Odivelas, Abrantes e Coruche durante os últimos anos no YoungNetwork Group. Adoraria fazê-lo no meu local de nascimento, em Cascais, que já tem uma excelente plataforma de comunicação.

Qual é o segundo sonho?

Seria ensinar a nova geração de relações públicas que me vai substituir, passando-lhes os meus conhecimentos e ajudando-os a dar os primeiros passos no mundo profissional. Gostaria de o fazer voltando às minhas origens, a Escola Superior de Comunicação Social, onde estudei e conheci a minha mulher há 23 anos.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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Brisa apela à boa condução em campanha da VML

“As imagens da campanha (na foto) procuram criar um impacto visual marcante no público, conectando de forma subtil os comportamentos perigosos a ações do passado”, diz Maria Inês Leiria, diretora criativa da VML, que recorreu a IA na criação das imagens

A nova campanha da Brisa Autoestradas apela os condutores a respeitarem e a praticarem as boas regras de condução, criando uma cultura de segurança rodoviária, para que todos cheguem em segurança ao seu destino. A campanha ‘Escolha chegar em segurança’ é desenvolvida pela VML, recorrendo a inteligência artificial para a criação das imagens.

“As imagens da campanha procuram criar um impacto visual marcante no público, conectando de forma subtil os comportamentos perigosos a ações do passado”, explica Maria Inês Leiria, diretora criativa da VML, citada em comunicado de imprensa. Nelson Silva e Beatriz Mangerona assumem a direção de arte da campanha, que conta com a redação de Raquel Vieira e a pós-produção de Miguel Ângelo.

Hugo Bento, diretor de marketing do Grupo Brisa, explica que esta é uma campanha de sensibilização ativa, para promover a prática de um comportamento seguro durante a condução. “Queremos chamar a atenção para comportamentos que se tornaram naturais, mas que constituem um perigo para quem viaja nas estradas e autoestradas. Certos comportamentos devem passar à história e ficar emoldurados na nossa memória para não os repetirmos”, refere.

Com o apoio da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e presente em rádio e digital, a campanha tem como objetivo “colaborar para a criação de uma cultura de segurança rodoviária em que, se cada um fizer a sua parte, as estradas vão ser um lugar cada vez mais seguro”.

Nas imagens da campanha, a operadora incentiva à pausa a cada duas horas na condução, evitando o “descanso quando chegar a casa”, porque conduzir cansado é comparável a conduzir sob o efeito de álcool. Em comunicado, a Brisa refere que “na rede de autoestradas da Brisa Concessão Rodoviária já foram registados este ano mais de 2800 acidentes, sendo que 34% destes acidentes foram causados por distração dos condutores ou excesso de velocidade e 5% devido a cansaço e sonolência”.

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Natal na Vodafone aconselha a “viver mais” (com vídeo)

A campanha (na foto) aborda a importância do uso responsável da tecnologia, recorrendo ao exemplo de um jovem que redescobre a importância da relação humana e se reconecta com a vida fora do ecrã, após ficar sem o telemóvel quando vai passar o Natal a casa do avô

Sob o mote ‘Experimenta viver mais’, a campanha de Natal da Vodafone, criada pela VML, aborda a importância do uso responsável da tecnologia, em particular dos dispositivos móveis, recorrendo ao exemplo de um jovem que, através da redescoberta da relação humana próxima e presencial, se reconecta com a vida fora do ecrã, após ficar sem o telemóvel quando vai passar o Natal a casa do avô.

“Na Vodafone acreditamos que a tecnologia é um poderoso aliado para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, das comunidades e da economia. Temos esse propósito no coração e em tudo o que fazemos. Mas também estamos cientes que o uso abusivo da mesma provoca comportamentos aditivos com consequências prejudiciais, para a socialização e para a saúde mental e física. Este fenómeno toca transversalmente todas as gerações, mas é particularmente impactante nos mais jovens. Este Natal sensibilizamos todos para o bom uso da tecnologia”, refere Leonor Dias, diretora de marca da Vodafone Portugal, citada em comunicado de imprensa.

Esta é a primeira vez que uma campanha de Natal da Vodafone, criada e produzida em Portugal, é lançada em simultâneo em outros mercados da Vodafone, como Alemanha e Países Baixos. O filme publicitário é produzido pela Krypton Films, realizado por Augusto Fraga, tem a direção de fotografia de André Szankowski e acompanhamento da Film Brokers. Com o planeamento de meios a cargo da Dentsu/Carat, a campanha está presente em televisão, publicidade exterior, digital e redes sociais.

Através da Fundação Vodafone, a operadora de telecomunicações lançou em Portugal a aplicação Tozi, desenvolvida com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), para ajudar no combate ao cyberbullying e na promoção da segurança online entre crianças e jovens.

A Vodafone vai também lançar, nas próximas semanas, o Digitalmente, ‘videocast’ semanal que visa estimular o debate sobre o papel da tecnologia na sociedade, incluindo a temática do seu uso responsável, e que será transmitido no YouTube, Spotify e Apple Podcasts.

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Nível de risco de um meio é das métricas mais importantes para anunciantes

Meios como a televisão linear e a imprensa em papel, por exemplo, têm uma taxa de variação baixa, representando um investimento de menor risco, face a canais como redes sociais e cinema, segundo o relatório ‘Profit Ability 2’ da Thinkbox

Ao identificarem a melhor combinação de meios para uma campanha, os anunciantes têm de estar cientes não só do retorno sobre o investimento (ROI) em cada canal, mas também da probabilidade desses canais atingirem os resultados definidos, de acordo com o relatório ‘Profit Ability 2’ da Thinkbox, organização de marketing das empresas de televisão do Reino Unido. .

Esta métrica, o ‘channel risk’, corresponde ao nível de risco de um meio de comunicação e é uma das principais métricas a ter em conta para os anunciantes tirarem o máximo partido das campanhas. O relatório salienta que cada canal de comunicação tem um nível diferente de variação, consoante o seu ROI médio, que depende de fatores como a gama de formatos disponíveis e a possibilidade de utilizar uma estratégia criativa adequada.

Meios como a televisão linear e a imprensa em papel, por exemplo, têm uma taxa de variação baixa, pelo que representam um investimento de menor risco. Canais como as redes sociais e o cinema, por outro lado, têm uma maior variação e podem, por isso, ser considerados como um investimento de risco mais elevado.

Apesar de os canais mais imprevisíveis proporcionarem um ROI mais elevado do que os mais previsíveis, quando são bem utilizados, podem proporcionar um retorno muito abaixo da média, se não forem bem utilizados, sendo que a margem de erro para estes meios é mais elevada. A análise sugere que os anunciantes que se deparam com este tipo de contrapartidas devem analisar vários cenários para otimizar o ‘media mix’ em que vão apostar para promover uma campanha.

Um exemplo apresentado no relatório, mostra que uma marca financeira que transfere o orçamento da televisão linear e das plataformas de ‘streaming’ para publicidade em páginas web e redes sociais vê o ROI médio de lucro, a longo prazo, aumentar de €2,50 para €2,75, um aumento de 10% da receita, mas com o mesmo orçamento. O nível de risco neste caso aumenta, no entanto, de 30% para 55%, elevando tanto o potencial positivo (passando o ROI máximo possível de €3,25 para €4,20) como o negativo (reduzindo o ROI mínimo de €1,70 para €1,20).

A análise da Thinkbox conclui que ao compreenderem melhor o impacto das várias soluções no planeamento de meios de uma campanha, os anunciantes podem tomar decisões informadas sobre o que é melhor para as suas marcas.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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