Consumidores querem prolongar a relação com as marcas após a compra
Os consumidores exigem cada vez mais das marcas, garante a edição especial do Edelman Trust Barometer 2023, um estudo levado a cabo pela Edelman, empresa de comunicação que tem como […]

Luis Batista Gonçalves
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Os consumidores exigem cada vez mais das marcas, garante a edição especial do Edelman Trust Barometer 2023, um estudo levado a cabo pela Edelman, empresa de comunicação que tem como afiliada portuguesa a EDC. Segundo o inquérito que lhe serve de base, os clientes querem prolongar a relação com as insígnias após o processo de compra, valorizando as que “procuram melhorar o acesso aos cuidados de saúde, travar as mudanças climáticas e/ou combater o racismo”.
“A compra incentiva o consumidor a olhar mais a fundo. 79% dos consumidores só descobre algo que os une a uma marca e cria uma relação de confiança após a primeira compra. A compra transformou-se, assim, num ciclo interminável de interação entre marca e consumidor”, esclarece a Edelman em comunicado de imprensa.
“Mais de dois terços dos consumidores descobre, através da interação com as marcas, se classificam a marca como competente e 51% se a marca cumpre os seus padrões éticos e se a marca se adapta ao seu estilo de vida e identidade”, refere ainda o documento.
“O comportamento de compra atual é demasiado dinâmico. A compra já não é o ponto final, mas o início de uma relação contínua com o consumidor”, sublinha também Richard Edelman, CEO da Edelman. De acordo com o relatório que sintetiza as conclusões do estudo, a geração Z é a que valoriza mais a confiança. “79% diz que, atualmente, é mais importante confiar nas marcas que escolhem ou usam em relação ao ano anterior”, assegura.
“É o valor mais alto em comparação com outras gerações e essa geração influencia o resto de gerações. 68% dos entrevistados afirma que são influenciados pela população jovem sobre onde e como eles compram, o que representa um aumento de 7% em relação ao ano passado. Espera-se que esta necessidade urgente de confiança continue a crescer ao longo das gerações”, adverte a Edelman.
“As expetativas das marcas mudaram. Uma das razões são as crises dos últimos anos, que levaram os consumidores a procurar segurança e a basear a sua escolha no seu sistema de valores pessoais. Para que a confiança cresça, quem gere as marcas deve estar consciente dos desafios e preocupações dos consumidores e responder-lhes especificamente, comunicar as atividades sociais de forma credível e acompanhar as suas palavras com ações”, recomenda ainda.