3 tendências no marketing de influência para 2022
Artigo de opinião de Bruno Salomão, head of strategy & business da SocialPubli para Portugal, França, Reino Unido, Itália e EUA

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1. “The rise of creators”
À medida que as redes sociais amadurecem e a internet avança para a web 3.0, vemos os utilizadores a exigirem transparência e autenticidade, não apenas das plataformas, marcas, mas também “daqueles que influenciam”.
Para manter a influência, os criadores devem fornecer valor além da curadoria de um estilo de vida aspiracional; devem oferecer valor por meio de entretenimento e desenvolvimento de habilidades. Os algoritmos sociais valorizam a partilha e economizam em compromissos passivos, como um mero “gosto”. Portanto, para que o conteúdo seja “interessante” no Instagram e no TikTok, os utilizadores das redes sociais devem flexionar talentos criativos para interromper o scroll-down sem sentido e criar conteúdo de valor para que (as gerações com a atenção cada vez mais dispersa) prestem atenção.
O termo ‘influenciador’ tornou-se desatualizado, com muitos dos intervenientes das redes sociais a preferirem: ‘criador’. Por quê? Os principais criadores não estão apenas a realizar posts simples, conteúdo estético e estático. Eles fazem muito, muito mais. Mas todos conseguem? A resposta é não… Mr. Beast ou o Ibai, não são apenas influenciadores. São autênticos criadores de conteúdo original, criativo e apelativo! São puro entretenimento! Os influenciadores, na nova era, terão essencialmente um papel de media e de amplificação.
2. Paid Media + Conteúdo de Creators/Influencers: o match perfeito
À medida que o marketing de influência se torna cada vez mais profissional, maduro e integrado num mix de marketing mais amplo, as parcerias com influenciadores/criadores estão a começar a misturar-se com outras disciplinas, em particular paid media. Como demonstram as listas de permissões no Instagram e Spark Ads no TikTok, a combinação de paid media com marketing de influência utiliza a relação e recomendação do criador, com funcionalidade estendida da publicidade paga e provavelmente irá tornar-se numa prática comum ao longo do próximo ano.
Whitelisting e Spark Ads, por exemplo, permitem que uma marca amplifique o conteúdo do influenciador/criador através de publicidade paga na respetiva plataforma. O influenciador, ao trabalhar com uma marca, concede ao parceiro (plataforma ou marca) permissões de publicidade nas suas contas das redes sociais. A magia? Excelente e conteúdo autêntico com uma enorme capacidade de segmentação e um potencial de amplificação brutal.
3. A era que os criadores não ficam apenas pelo “digital”
Sentimo-nos sempre mais confortáveis quando vemos uma cara conhecida, certo? Pesquisas demonstram que 70 por cento dos adolescentes confiam mais nos criadores do que nas celebridades tradicionais e as marcas estão a perceber exatamente isso, adaptando as suas abordagens de longo prazo para garantir que os criadores se tornem mais presentes em todos os seus canais de marketing, incluindo OOH, TV e anúncios impressos.
Os criadores não precisam apenas falar com seu público por meio de canais digitais. Trabalhar com content creators para criar conteúdo para canais de publicidade mais tradicionais permitirá aos anunciantes produzir material que ressoe com seu público-alvo e os possa alcançar em todos os lugares em que estiverem. Assim, prevejo que, em 2022, veremos uma oportunidade enorme para que exista uma aposta da presença de influenciadores/criadores em canais que até então nunca, ou raramente, eram vistos.
Mas o caminho certo? A omnicanalidade. Criar uma presença simultânea e adaptada aos diferentes canais e formatos, com influenciadores e criadores será, claramente, um excelente caminho para diversas marcas. Ao final do dia, a extensão da sua “relação”, além do período, também pode passar por aqui. Todos ficam a ganhar!
Artigo de opinião de Bruno Salomão, head of strategy & business da SocialPubli para Portugal, França, Reino Unido, Itália e EUA