Como os políticos portugueses vêem o lobbying
Os políticos portugueses consideram insuficientemente regulamentada a actividade de lobbying e reivindicam a necessidade do registo obrigatório dos lobistas

Pedro Durães
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De acordo com um estudo sobre a eficácia do lobbying na Europa conduzido pela Burson-Marsteller, empresa global de relações públicas e consultoria de comunicação de que a Lift Consulting é a afiliada, todos os políticos portugueses inquiridos consideram insuficientemente regulamentada a actividade de lobbying. Outro dado relevante do estudo aponta no sentido de que para 88% dos decisores nacionais inquiridos reivindicam a necessidade do registo obrigatório dos lobistas, percentagem superior à media europeia de 53%.
O estudo mostra também que 9 em cada 10 inquiridos concordam com a ideia de que “o lobbying ético e transparente ajuda no processo de desenvolvimento de políticas”, bem como a ideia de que a maioria dos grupos lobistas é vista como transparente, principalmente as associações de comércio, as associações profissionais, as empresas, os sindicatos e as ONGs.
Entre as conclusões do estudo revela-se também que as Associações de Comércio são consideradas como as lobistas mais eficazes (62%), seguidas pelas organizações profissionais e pelas ONGs. Os órgãos de notícias especializadas, os sites governamentais, os sites científicos e os sites de media tradicional foram considerados os recursos online mais úteis, sendo que os social media tenderam a ser vistos como pouco úteis para assuntos relacionados com trabalho.
Em Portugal foram inquiridos cerca de duas dezenas de políticos a exercerem funções decisórias na Assembleia da Republica e no Governo.