O regresso da bolinha vermelha
O diário A Capital passou a matutino e recuperou o seu logotipo tradicional. Novas aventuras do jornal de Lisboa O diário A Capital abandonou a sua condição de vespertino e […]

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O diário A Capital passou a matutino e recuperou o seu logotipo
tradicional. Novas aventuras do jornal de Lisboa
O diário A Capital abandonou a sua condição de vespertino e adoptou um novo grafismo, retomando o cabeçalho anterior, onde pontua a carismática bola vermelha por detrás das letras.
Além da repescagem da imagem de marca que o acompanhou durante décadas, o jornal apresenta outras novidades: a página é agora broadsheet e os conteúdos demonstram uma intensificação do interesse pelas temáticas respeitantes á Grande Lisboa (tome-se como exemplo as entrevistas de fundo aos candidatos á Câmara Municipal da capital, ao longo desta semana).
A linha editorial contempla também uma maior presença de opinião, quer na palavra de colunistas regulares, quer em textos assinados pelas editorias.
O jornal, fundado por Manuel Guimarães, nasceu em 1910, meses antes da Implantação da República, e durou até 1926, sendo o título posteriormente recuperado por Norberto Lopes e Mário Neves, iniciando a sua segunda série a 21 de Fevereiro de 1968.
A capa ostentava um editorial onde se podia ler: «O pregão que hoje volta a ouvir-se nas ruas de Lisboa (…) é o de um velho e prestigioso jornal que foi escola de jornalistas e onde se afirmaram alguns dos mais altos valores do jornalismo português.»
Em 1988 dá-se um acontecimento decisivo para o jornal; a aquisição por parte de Francisco Pinto Balsemão. Recentemente, em 1999,
o jornal é alvo de uma consultoria, que resulta numa reestruturação completa cujo novo visual é divulgado em Junho.
Mas, ainda antes do final desse ano, A Capital passa para as mãos da Impreopa, empresa que integra o próprio director, António Matos. O ano de 2001 fica, para já, associado á entrada de capital espanhol, pela mão da Prensa Ibérica, e por esta remodelação. Será, no mínimo, curioso recordar algumas palavras do editorial de Pinto Balsemão, a 28 de Junho de 1999: «Queremos fazer um jornal onde, á hora do almoço ou á saída do emprego, as pessoas encontrem a actualização e o desenvolvimento das notícias que, na véspera, viram na televisão e, de manhã cedo, ouviram rapidamente na rádio».
Opções que os leitores julgarão.