NOS forçada a retirar campanha sobre 5G considerada “enganosa”
Em causa está a campanha “NOS Apresenta – Uma geração sem limites”, onde é promovido um tarifário móvel 5G para como sendo “a 5ª geração de internet móvel”, “sem limites de dados, chamadas e SMS”, situação que originou uma queixa do Meo acusando o concorrente de que a campanha “constitui publicidade enganosa e como tal ilícita”.
Pedro Durães
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Na sequência de uma queixa remetida pelo concorrente Meo, a NOS pode ver-se agora forçada a cancelar uma campanha publicitária sobre um tarifário móvel 5G considerada “prática comercial enganosa”. Em causa está a campanha “NOS Apresenta – Uma geração sem limites”, onde é promovido um tarifário móvel 5G para como sendo “a 5ª geração de internet móvel”, “sem limites de dados, chamadas e SMS”, situação que originou uma queixa do Meo acusando o concorrente de que a campanha “constitui publicidade enganosa e como tal ilícita”.
A Auto Regulação Publicitária vem agora dar razão à queixa, explicando, na decisão a que a Lusa teve acesso, que “a disponibilização da rede 5G tem sido efectivada em outros países, é anunciada em Portugal como iminente, facto que entende este JE [Júri de Ética] ser relevante e que evidencia que o consumidor está à espera da tecnologia, existindo um conhecimento geral da sua iminência, ou seja, de que a tecnologia estará disponível em breve”. “E é neste contexto que o JE não pode deixar de entender que a campanha publicitária da NOS é, efectivamente, susceptível de induzir o consumidor em erro e de o levar a acreditar que a requerida está a anunciar a disponibilização imediata desta rede, associada a um serviço sem limites de velocidade e dados”, justifica o organismo.
Com base nesta análise, a ARP considera que a campanha publicitária representa “uma prática comercial enganosa”, motivo por que, aponta, “a sua divulgação deverá cessar de imediato e não deverá ser reposta, seja em que suporte for”. A campanha foi criada pela Havas Lisboa, com produção da Ministério dos Filmes.