Público volta atrás com lay-off e propõe cortes salariais para todos
Para Victor Ferreira, da Comissão de Trabalhadores, este “é um bom ponto de partida para chegar a um acordo que sirva os interesses da empresa, que são também os dos trabalhadores”.
Elsa Pereira
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A administração do jornal Público retirou a proposta de lay-off que apresentara. Porém, se as medidas expostas numa primeira fase passavam também por reduções salariais aos funcionários que auferissem mais de 1600 euros, o que está agora em cima da mesa é que estes cortes sejam extensíveis a todos os trabalhadores e durante um prazo de 18 meses, e não de 12 como se equacionara antes. Tratar-se-ão de reduções com aumentos marginais, o que implica que “quem ganha mais faça um esforço maior”, elucida Victor Ferreira, da Comissão de Trabalhadores do título detido pela Sonaecom. As percentagens dos cortes não foram avançadas.
Para o profissional, este “é um bom ponto de partida para chegar a um acordo que sirva os interesses da empresa, que são também os dos trabalhadores”. Contudo, e tendo em conta a exigência de unanimidade na aceitação da proposta, corre-se o risco de que os funcionários cujos ordenados sejam mais baixos, e perante “o ano de forte austeridade que aí vem, poderem estar impedidos de a aceitar”, refere, em declarações ao M&P, Victor Ferreira.
Os funcionários do Público estiveram hoje reunidos em plenário, sendo que, num total de 148 votos, houve apenas um contra e duas abstenções quanto à solução aprovada, a qual a Comissão de Trabalhadores irá apresentar à administração.
A reunião está marcada para a manhã deste sábado. “Não temos mais propostas do que aquelas que já apresentámos”, assinala Victor Ferreira, frisando, no entanto, que acredita existir “margem para negociar”.