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Especial Agências de meios digitais – Um oásis no deserto

O digital já representa 26 por cento do nosso negócio mas tem de representar no mínimo um terço.”

Pedro Durães
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Especial Agências de meios digitais – Um oásis no deserto

O digital já representa 26 por cento do nosso negócio mas tem de representar no mínimo um terço.”

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O digital já representa 26 por cento do nosso negócio mas tem de representar no mínimo um terço.” A afirmação foi feita há não muito tempo por Martin Sorrell, CEO do grupo WPP, e testemunha em poucas palavras não só o crescimento que os meios digitais têm registado no domínio dos investimentos em media mas também o potencial que ainda tem para continuar a crescer, sendo apontado como o caminho a seguir por vários dos principais players do sector, com os grandes grupos mundiais como o WPP ou Interpublic a reforçarem a sua estrutura com a aquisição de agências digitais locais. O próprio Sorrell chegou a defender, numa conferência em Lisboa no passado mês de Abril, que esta “é uma direcção clara do mercado” que todos os players do sector deveriam seguir se querem fugir às quebras no investimento publicitário. “Neste momento, os clientes gastam apenas 12 a 13 por cento dos orçamentos em new media quando sabemos que as pessoas passam 20 por cento do tempo online. Há um desfasamento que tem de mudar. O orçamento para esta área tem de subir pelo menos até aos 20 por cento no curto prazo”, referiu, deixando perceber que, apesar dos números optimistas, este é um sector que carece ainda de uma aposta mais significativa para prosperar.

Na última edição do M&P dava-se conta das previsões de investimento publicitário da Nova Expressão, MPG e OMG para o mercado português, que não revelam uma tendência de quebra mas limitam o crescimento a um intervalo entre os zero e os 2,5 por cento. Ainda assim, surge uma vez mais o digital como último reduto dos crescimentos de dois dígitos. Segundo dados da OMG, com base numa estimativa feita em Maio de 2010, a internet deverá ter um aumento de 19,5 por cento no investimento relativamente ao último ano, quase o dobro do crescimento verificado de 2008 para 2009 (10 por cento), sendo que a previsão para 2011 aponta para os 13,1 por cento. Uma outra previsão mais recente, divulgada esta semana pela Carat, é mais optimista ao antecipar um crescimento de 4,9 por cento para o mercado publicitário nacional este ano. Também aqui, o digital surge como figura de proa: segundo a agência de meios, a internet é o meio que mais cresce percentualmente, com 25 por cento. O segundo meio a registar maior crescimento é a televisão, que surge com apenas 5,1 por cento nesta previsão. No entanto, apesar de continuar a surgir nas previsões como o único meio a crescer na ordem dos dois dígitos, os players contactados pelo M&P refreiam o entusiasmo, lembrando que a crise não olha a meios.

“É um facto que o digital continua a crescer, cresceu em 2009 e cresce em 2010, mas a crise afecta todos os meios”, lembra Bruno Saraiva, director da Mediacom Interaction, garantindo no entanto que “o sector continua em desenvolvimento, visto que não só os investimentos continuam em crescimento como também continuam a aparecer novas plataformas de comunicação às quais os anunciantes já dão a devida importância”. Segundo Jorge Laranjinha, director-geral da Creative Partner, “a compra de espaço na internet tem vindo sempre a crescer. Este ano, e até final de Maio, estamos com um crescimento de cerca de 25 por cento, sendo este o meio que mais cresce”. O responsável da agência de meios digitais independente alerta, contudo, para o facto de ser necessário “ter em consideração que o ano de 2010 não pode ser considerado um ano normal devido não só ao facto de o ano de 2009 ter tido uma queda acentuada no investimento global mas também por este ano termos tido o Mundial, que potenciou algum crescimento no investimento no primeiro semestre de 2010”. Já Bernardo Rodo, managing director da OMG Digital, chama a atenção para outra questão: “Por ser um meio cada vez mais relevante para as marcas, com investimentos cada vez mais regulares e significativos que nada têm a ver com os investimentos ‘experimentais’ a que assistimos no passado, é natural que uma quebra de investimento afecte também o digital, mesmo que em menor escala”. “Seja como for, e pelas características do próprio meio, que tem uma relação mais próxima e mensurável entre o investimento e a sua eficácia pelas métricas associadas ao custo por contacto e à conversão, o digital acaba por ser um meio ‘seguro’ para as marcas que procuram manter estes investimentos”, considera.

Agora que está fechado o primeiro semestre do ano, qual está a ser o desempenho real do sector das agências de meios digitais? Continua este a ser o oásis no deserto da actual conjuntura do investimento publicitário? Bruno Saraiva adianta que “a Mediacom Interaction apresenta neste primeiro semestre um crescimento de 16 por cento, valor considerável na nossa perspectiva já que na nossa carteira de clientes representa um investimento sustentado ao longo dos últimos anos”. “Diria que o digital tem vindo a crescer aos dois dígitos por ano” e há uma “tendência de continuidade para 2010 e crescimento superior para 2011”, aponta o responsável. “Se consideramos uma média de investimento por anunciante, assistimos a crescimentos na ordem dos 10 por cento”, refere Bernardo Rodo, justificando que “as marcas que já investiam uma fatia significativa dos seus orçamentos mostram crescimentos menores, as que agora começam a perceber a importância dos meios digitais, e são muitas, mostram crescimentos significativos”. Já Jorge Laranjinha prefere não adiantar números já que “neste momento não existe uma entidade que valide os investimentos online, mas posso dizer que somos das principais, senão a principal, agência de meios digitais em Portugal considerando o volume de investimento no meio online dos nossos clientes”. O director-geral da Creative Partner afirma ter chegado a “ter anos em que crescíamos mais de 100 por cento”. “Neste momento isso não é possível devido ao facto de o mercado já estar a trabalhar com volumes muito elevados e estar mais maduro. Mesmo assim, nos últimos anos temos conseguido crescer mais de dois dígitos”, revela.

Digital: presente ou futuro?

Em Portugal, o digital é já uma realidade instalada cuja importância é reconhecida pelas marcas ou estamos ainda perante um longo caminho a percorrer? As agências de meios digitais já assumem um papel preponderante na definição das estratégias de comunicação das marcas? “Portugal é um dos países da União Europeia onde o split de investimento para o meio online é mais baixo (cerca de quatro por cento). Temos conseguido aumentar todos os anos esse split mas ainda temos uma margem grande para crescer quando comparados com os outros países”, considera Jorge Laranjinha, referindo, ainda assim, já ter “alguns clientes cujo meio principal do mix de meios é o digital e pensamos que cada vez mais anunciantes vão aumentar o seu split a favor deste meio”. Opinião partilhada por Bernardo Rodo. O managing director da OMG Digital frisa que “alguns anunciantes investem mais de 25 por cento em digital, outros menos de dois por cento. De qualquer forma, o digital representa hoje cerca de 4,5 por cento do investimento publicitário em Portugal”. “O digital, por ser um meio agregador de meios, é também o meio preferencial de contacto com o novo consumidor e acaba por absorver grande parte desses investimentos, sejam investimentos de continuidade das marcas que já investiam e querem manter resultados, sejam investimentos das marcas que começam agora a investir”, considera. Bruno Saraiva, director da Mediacom Interaction, afirma que “o meio vale por si. Permite, em muitos casos, uma relação one-to-one entre anunciante e marca, criando e fortalecendo relações”, o que do digital “um terreno muito seguro para muitos decisores de marketing e que por isso têm continuado a apostar no meio”. Bernardo Rodo sublinha que o digital deve começar a ser trabalhado logo na componente criativa e de conteúdo, isto porque “muitas vezes o digital não precisa de ser o centro da estratégia mas sim a ‘cola’ que a segura. Seja qual for o meio de comunicação utilizado, o digital permite um contacto mais próximo e em maior escala com o consumidor, medir as suas reacções e ajustar as mensagens em conformidade”.

A febre das redes sociais

A crescente importância e influência que as redes sociais desempenham na vida quotidiana das pessoas (ver caixas) é hoje um aspecto ao qual as marcas não podem virar as costas. Redes como o Facebook ou o Twitter são uma oportunidade de ouro para as marcas estabelecerem relações de maior proximidade com os seus consumidores. Conscientes dessa importância para as marcas, as próprias plataformas procuram desenvolver modelos de rentabilização publicitária dessas redes, como tem acontecido com o Twitter. Até que ponto é que estas mudanças estão a levar a uma readaptação das estratégias digitais das marcas e das agências de meios em função das redes sociais? “Se as pessoas passam horas ligadas a estas redes, e muitas participam em mais do que uma rede, será pelas redes sociais que temos de alcançá-las”, considera Bruno Saraiva. Menos entusiasta, Jorge Laranjinha refere que “os anunciantes devem estar onde estão os seus consumidores, se eles passam de um suporte para o outro temos que ir atrás deles e, por isso, estar nas redes sociais neste momento pode ser importante”. No entanto, adverte para o facto de que “devido às suas particularidades e à exposição positiva ou negativa que as marcas passam a ter, a sua presença só deve ser feita depois de bem avaliada. A marca não tem que estar na rede social com um perfil só porque os outros estão, deve sim avaliar os prós e contras de cada presença e só depois decidir como avançar”, defende. A mesma cautela está patente nas palavras de Bernardo Rodo, que acredita que se está ainda numa fase embrionária neste aspecto: “O investimento em redes sociais tem crescido mas ainda é reduzido, em parte porque as marcas estão a tentar perceber a melhor forma de investir, mas também porque a presença em redes sociais requer que estejam preparadas para explorar a proximidade com o utilizador, ouvir opiniões, destacar os mais entusiastas e promover condições para que interajam entre si”, aponta, prevendo que “este investimento deverá crescer à medida que as marcas decidam sobre a melhor forma de estar presente neste meio, democrático por excelência, desprovidas de poder absoluto sobre os conteúdos”. Para Bruno Saraiva é precisamente nesta falta de controlo que está a mudança a que as marcas têm de se adaptar. “O paradigma de comunicação mudou. As marcas já não se constroem a si próprias, são as pessoas que fazem delas estrelas… ou não. Julgo não ser uma escolha estar ou não estar”, diz. No entanto, alerta Bernardo Rodo, “a participação das marcas nestas redes deve ser acompanhada de uma reflexão estratégica, saber se a marca está preparada para ter uma relação honesta, relevante e interessada com o consumidor”. “O investimento nas redes sociais deve ser acompanhado de métricas, criação de conteúdos, mecânicas de fidelização, não deve ser uma espécie de ‘fórmula mágica’ que resolve a distância entre a marca e o consumidor”, salienta o managing director da OMG. Bruno Saraiva lembra que hoje “comunicar já não se trata apenas de dizer às pessoas quais os benefícios inerentes à compra de um produto. Trata-se de interpretar o que as pessoas pensam de nós, de lhes dar resposta, de as fazer sentir-se participativas no caminho do produto e torná-las ’embaixadoras’ da marca”. Perante todas estas alterações, Bernardo Rodo considera que as agências de meios digitais assumem um papel preponderante já que “devem assegurar o equilíbrio entre a expectativa do consumidor, o nível de maturidade da plataforma, o perfil do anunciante e a relevância do conteúdo. O paradigma da comunicação digital assenta na capacidade de detectar no consumidor aquilo que lhe interessa e confundir produto com entretenimento”, sublinha.

A chegada do Messias

As novas plataformas tecnológicas que vão surgindo criam picos de euforia no sector perante novas possibilidades de comunicação. Mas nenhuma tem gerado tanta como o iPad, ao ponto de mesmo o magnata da comunicação Rupert Murdoch ter declarado que esta pode ser a salvação da imprensa. Mas terá o gadget da Apple capacidade para mudar a forma como olhamos a comunicação digital, trazendo novas possibilidades ao nível da publicidade e abrindo um novo leque de oportunidades para os anunciantes? “Encaramos as novas plataformas com curiosidade e sentido crítico. Naturalmente que constituem uma oportunidade de comunicação mas que não se adequa a todas as marcas ou a qualquer conteúdo”, alerta Bernardo Rodo, refreando o entusiasmo. “O nosso papel enquanto consultores, na componente estratégica, e prescritores, na componente de compra, é o de assegurar o equilíbrio entre a oportunidade, o conteúdo e o timing certo para aproveitá-la”, defende. Já Bruno Saraiva, da Mediacom Interaction, mais entusiasta, acredita que as “possibilidades são múltiplas. O desafio encontra-se em conseguir transmitir via novas plataformas mensagens que impliquem uma reacção desejada vs objectivos traçados. Qualquer nova plataforma se pode considerar desde que seja efectiva em chegar ao público-alvo”, considera. Mais céptico, Jorge Laranjinha afirma que “o iPad não passa de mais um dispositivo que permite aceder à internet, tal como o telefone, a televisão, um portátil, um desktop, uma consola…”. “A agência de meios deve usar todas as potencialidades dos meios para atingir os objectivos dos clientes independentemente do dispositivo de acesso à internet que ele usa. As características de cada um dos dispositivos é diferente e assim, por vezes, a produção exige especificações diferentes conforme o dispositivo”, aponta, ao mesmo tempo que minimiza o impacto desta nova plataforma: “Mas isso já acontece nos outros meios.” Quanto ao futuro, Jorge Laranjinha diz apenas que “a comunicação digital é o meio mais dinâmico, tudo está em evolução constante. Neste momento são as redes sociais, amanhã irão surgir outros meios que irão substituir este destaque que actualmente está a ser dado às mesmas, como aconteceu com outros no passado. O que será no futuro, para já ninguém sabe”.

– Os números das redes sociais em análise

No domínio do meios digitais e da aposta das marcas em new media, é hoje inegável a importância de uma estratégia de marketing para as redes sociais. É quase diário o ritmo a que se assiste à entrada de novas marcas no universo de redes como o Facebook, Twitter, YouTube ou até, mais recentemente, da rede baseada na geolocalização Foursquare. Conscientes dessa importância, as empresas de estudos de mercado como a Nielsen ou Marktest têm vindo a apresentar estudos que ajudam as marcas e os marketeers a tirar partido do seu potencial e a compreender o espaço que as redes sociais ocupam hoje na vida das pessoas, bem como os resultados que se podem alcançar com uma presença eficaz das marcas neste universo.

– Portugal demonstra potencial para o online

O mercado publicitário português tem razões para estar optimista relativamente ao potencial do investimento na área digital. Os portugueses estão entre os europeus que mais utilizam a internet. A conclusão é do European Media Scope, que revela que os portugueses passam 13,7 horas por semana na internet, enquanto a média europeia se fica pelas 11,8 horas. A taxa de penetração da banda larga em Portugal é uma das mais elevadas da Europa, cobrindo cerca de 93 por cento dos 4,6 milhões de utilizadores portugueses com mais de 16 anos de idade, sendo que 42 por cento destes indivíduos confessa não conseguir viver sem internet. No que diz respeito à capacidade de influência da internet na decisão de compra dos portugueses, os dados revelam que 59 por cento das pessoas muda de opinião em relação à compra quando faz pesquisas na internet, um número que ultrapassa em quatro pontos percentuais a média europeia.

– O que esperar do segundo semestre e de 2011?

“Depois de um período atribulado, com festivais de música e Mundial, esperamos retomar o ciclo de comunicação das marcas, com as suas promoções, lançamentos e sazonalidade. A nossa expectativa é retomar o trabalho regular com as marcas, apresentar propostas inovadoras, explorar novas oportunidades e assegurar investimento digital para manter, ou mesmo aumentar, aquele que se verificou no ano anterior”, Bernardo Rodo

“A tendência é de continuidade para 2010 e de crescimento superior, face a este ano, para 2011”, Bruno Saraiva

“As expectativas são de continuação de crescimento, embora pense que este segundo semestre vá ter um crescimento mais reduzido por causa do efeito Mundial no primeiro semestre. Ainda assim, a tendência será sempre uma subida. No final deste ano podemos estar com um crescimento entre os 20 e os 30 por cento no meio online. Para o próximo ano, ainda é cedo fazer grandes previsões, mas serão certamente de novo crescimento porque o mercado ainda tem espaço para crescer no online”, Jorge Laranjinha

A Netsonda, que tinha já lançado o estudo Redes Sociais em Portugal, divulgou recentemente os resultados de um novo estudo mais específico, Face to Facebook, que incidiu sobre a rede social que conta já com mais de dois milhões de utilizadores em Portugal. Este estudo revela a importância deste tipo de redes para a estratégia das marcas já que 90 por cento dos inquiridos diz considerar credíveis as páginas das marcas na rede social e afirmam consultá-las regularmente. Mais de um terço dos entrevistados admite que a opinião/impressão sobre essas marcas melhorou depois de seguirem as suas páginas no Facebook, rede social que apresenta um nível de top of mind de 70 por cento e de notoriedade espontânea de 96 por cento. O estudo conclui ainda que “cerca de metade dos inquiridos está sempre ligado ou liga-se várias vezes por dia ao Facebook, através do computador e até mesmo telemóvel”, sendo que as mulheres são quem dedica mais horas por dia a esta rede, com duas a três horas em contraste com a média de uma hora referida pela generalidade dos inquiridos.

Também a Marktest está a divulgar um estudo sobre redes sociais, produzido com base no Netpanel, painel de acesso doméstico à internet. Segundo este estudo, as redes sociais corresponderam a um quarto (24,7 por cento) de toda a navegação feita na internet durante o primeiro semestre de 2010, com cerca de 4,7 mil milhões de páginas visitadas, tendo ocupado 47 milhões de horas, 23,9 por cento do tempo total despendido pelos portugueses na internet no mesmo período. Os números apresentados pela Marktest dão conta da crescente influência das redes sociais junto dos utilizadores portugueses, já que o número de utilizadores únicos destes sites terá aumentado 6,7 por cento neste semestre comparativamente ao período homólogo em 2009, sendo que o número de páginas visitadas cresceu 36,9 por cento e o tempo dedicado às redes sociais apresenta um crescimento de 122,3 por cento.

Sobre o autorPedro Durães

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RTP transmite jogos do UEFA Euro Feminino Sub-17 em direto

As provas do Campeonato da Europa de Futebol Sub-17 Feminino da UEFA, competição desportiva em que a seleção portuguesa participa, são exibidas entre 5 a 18 de maio na RTP1, na RTP2 e na RTP Play. A final do torneio acontece a 18 de maio, na Suécia

De 5 a 18 de maio, os jogos do UEFA Euro Feminino Sub-17 podem ser visto em direto nos canais RTP1 e na RTP2 e na plataforma digital na RTP Play. “O pontapé de saída da seleção nacional acontece na segunda, dia 6, frente à seleção de Espanha. O jogo tem início às 17h30, em direto na RTP2. No dia 9, a equipa das quinas volta a entrar em campo para defrontar a seleção da Bélgica num jogo que poderá ser seguido a partir das 12h00, na RTP2”, informa a RTP em comunicado.

“No dia 12, Portugal tem pela frente o jogo com a seleção da Polónia, às 14h30, na RTP1”, refere ainda o documento. Se a equipa portuguesa passar para a fase seguinte, volta a jogar nas meias-finais do Campeonato da Europa de Futebol Sub-17 Feminino, agendadas para 15 de maio, às 14h30 e às 17h30. A final da prova, que também será transmitida em direto, acontece a 18 de maio, às 16h, quatro horas depois da penúltima partida do torneio, que se realiza na Suécia.

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Crescer sozinha e em parceria não é uma contradição

Ao fim de um ano a operar sozinha com a Strategic Time, Sofia Jardim junta-se a Gonçalo Freitas e João Silva, que operam a partir do Dubai, para fundarem a Partners 4 Communication. Nova empresa integra os serviços de assessoria de imprensa e de relações públicas da Strategic Time e as valências de comunicação e marketing digital da Digital Connection, detida pelos outros dois sócios. As estruturas das duas empresas-mãe mantêm-se autónomas

A parceria com uma empresa de comunicação e marketing digital é o próximo caminho a seguir por Sofia Jardim, que desde abril de 2023 trabalha a solo, através da Strategic Time. Esta é a agência de relações públicas e assessoria de imprensa que cria, quando sai dos hotéis Sublime, ao perceber a procura por profissionais nesta área que entreguem um serviço personalizado e com um único interlocutor, em detrimento das agências de comunicação clássicas, em que o cliente interage menos com o líder da empresa.

O objetivo imediato da união da Strategic Time com a Digital Conection não é abandonar este posicionamento. É antes disponibilizar aos clientes de cada uma delas os serviços uma da outra numa perspetiva integrada de partilha de clientes, através da Partners 4 Communication.

Esta nova empresa é detida por Sofia Jardim e dois sócios no Dubai, Gonçalo Freitas e João Silva, licenciados em engenharia multimédia e em relações públicas e comunicação empresarial, respetivamente, e proprietários da Digital Connection, que tem clientes em Portugal, nos Emirados Árabes Unidos e em África.

Diana Abecassis, gestora de clientes, integra também a estrutura da nova empresa, que exigiu um investimento mínimo, uma vez que é suportada pelas estruturas da Strategic Time e da Digital Connection.

Um dos primeiros projetos em comum é o Hotel Baía, em Cascais, que a Digital Connection trabalha em termos da nova identidade corporativa, imagem e site, passando para a Strategic Time as áreas de comunicação, assessoria de imprensa e relações públicas. A Swimrun Portugal Series, uma espécie de Iron Man sem a prova em bicicleta, é outro dos clientes.

Para já, a Partners 4 agrega a comunicação e o marketing digital da Digital Connection, e a assessoria de imprensa e relações públicas da Strategic Time e estas duas empresas-mãe mantêm-se no mercado de forma autónoma e com clientes próprios, partilhados na nova empresa quando necessário.

Até chegar a esta parceria, Sofia Jardim faz um caminho longo. Primeiro como gestora de marketing em meios de comunicação, na antiga editora de revistas Abril Controjornal, entretanto integrada no Grupo Impresa, e no grupo hoteleiro CS (atualmente Nau).

Transita para a área da assessoria de imprensa e relações públicas, no regresso de um MBA em marketing, na National University, em San Diego, nos Estados Unidos, entrando ao serviço da Tempus (distribuição de relógios e lojas Boutique dos Relógios), de onde passa, 11 anos depois, para a comunicação e relações públicas dos hotéis Sublime, em Lisboa e na Comporta, onde trabalha durante cerca de um ano.

“Quando saí da Tempus, percebi que havia espaço no mercado para trabalhar individualmente em outsourcing, não fazendo parte dos quadros das empresas dos clientes, mas como uma extensão externa e fazendo um trabalho personalizado, à imagem do cliente”, explica Sofia Jardim, proprietária da Strategic Time e sócia da Partners 4.

É nesta lógica que fica responsável pela assessoria de imprensa e relações públicas do Club7, em Lisboa, desenvolvendo também parcerias entre o clube de fitness, bem-estar e lazer no Parque Eduardo VII e marcas, nomeadamente na área da beleza, como a iS Clinical e a Foreo, por exemplo.

O grupo Tempus e alguns clientes pontuais, como a Meo, são outros dos projetos da Strategic Time, aos quais se soma agora o lançamento da marca Bolky Swimwear. Dirigidos a um segmento mais alto e a mulheres com mais de 40 anos, os biquinis e fatos de banho Bolky são produzidos em Portugal com licras do Brasil e de Itália, destacando-se pelos acessórios e aplicações com pedras nos acabamentos.

Com a apresentadora Pimpinha Jardim como embaixadora, a marca está à venda online e, numa primeira fase e em exclusivo, nas lojas Ali-Jo (Príncipe Real, em Lisboa, e na Foz, no Porto), com um preço médio acima dos €150.

“Tenho trabalhado no segmento alto, sigo um estilo de vida saudável e faço desporto. As marcas com as quais trabalho têm de se identificar com os meus valores, para que haja um alinhamento, como acontece com o Club7 e com a Bolky, por exemplo”, salienta Sofia Jardim, referindo-se aos mercados para os quais aponta.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

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Clube da Criatividade apresenta programa do 26º Festival CCP 2024 e da Semana Criativa de Lisboa

Ao longo da semana criativa que arranca a 17 de maio, o CCP apresenta uma programação com exposições, conferências, iniciativas e tertúlias, terminando com a gala da entrega de prémios e a festa de encerramento, a 24 de maio

O Festival CCP 2024 está de regresso à Fábrica do Pão do Bento Innovation District para a 26ª edição, de 17 a 24 de maio, para destacar a criatividade da comunicação comercial nacional nas categorias de Publicidade, Design, Digital, Criatividade em Meios, Craft em Publicidade, Experiências de Marca e Integração & Inovação.

O arranque da semana criativa é dado a 17 de maio com as conferências ‘Presidentes ao Palco’, com os presidentes de júri do festival a falar sobre design e publicidade. No mesmo dia é inaugurada a exposição dos trabalhos finalistas do Festival CCP, a exibição dos vencedores de ouro da 32ª edição dos ADCE Awards e a ‘Julgar um mercado pela capa’, que assinala a 20ª edição da Superbrands em Portugal.

O Dia Aberto CCP Empresas acontece a 21 de maio, com 12 empresas ligadas à criatividade a abrirem as portas a estudantes, profissionais e curiosos. No mesmo dia acontece a Tertúlia APAP Trabalho e Conhaque, para debater ‘O custo da invisibilidade’, seguida por um jantar no restaurante Praça. O dia 22 de maio é dedicado aos jovens criativos, com o regresso das iniciativas Ilustra 33, Portfolio Doctor, Alta Voz e Hora Feliz. Já o dia 23 de maio é dedicado às Conferências CCP “Crias ou Queres?”, com cinco conferências a decorrerem durante o dia.

A 11ª Semana Criativa de Lisboa termina no dia 24 de maio com a gala de revelação e entrega de prémios aos vencedores do Festival CCP, nas sete categorias, bem como os vencedores do Grande Prémio para o Bem, do Grande Prémio Jornalistas e do Grande Prémio CCP 2024. O programa completo está disponível online na página do Festival.

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Sónia Araújo e Mário Daniel são mecânicos por um dia em campanha da Mercedes (com vídeo)

O vídeo da campanha “Exceder os limites” mostra Sónia Araújo e Mário Daniel a chegarem à oficina e a equiparem-se para iniciar o dia de trabalho, em que fazem o diagnóstico e a intervenção mecânica nos automóveis, com alguns truques de ‘magia’ de Mário Daniel

Enquanto embaixadores da C. Santos, a apresentadora de televisão Sónia Araújo e o mágico Mário Daniel foram mecânicos por um dia da Mercedes-Benz, para protagonizarem uma campanha publicitária que promove o desconto em manutenções programadas em viaturas com mais de quatro anos.

O vídeo da campanha “Exceder os limites” mostra Sónia Araújo e Mário Daniel a chegarem à oficina e a equiparem-se para iniciar o dia de trabalho, em que fazem o diagnóstico e a intervenção mecânica nos automóveis, com alguns truques de ‘magia’ de Mário Daniel. A assinatura da campanha ‘Exceder os limites’ remete para a ideia de superação da C. Santos, em termos do desconto pós-venda de €150 e €180 destinado a viaturas com mais de quatro e oito anos, respetivamente, válido até 31 de julho.

O filme e fotografias desta campanha foram realizadas nas instalações da Sociedade Comercial C. Santos, na Maia, com produção do departamento de marketing e comunicação da empresa. “Esta campanha foi mais um desafio aceite pelos nossos embaixadores, neste caso de atuarem como mecânicos, excedendo os seus limites. Foi estrategicamente criada pelo departamento de marketing da Sociedade Comercial C. Santos, num trabalho de equipa com o departamento de ‘customer services’”, refere a diretora de marketing da empresa, Ana Bolina.

 

 

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Perfect Storm produz nova campanha internacional da Coca-Cola (com vídeo)

A estrela do filme publicitário produzido por estúdio português e realizado por André Valenti Gaspar é o Coke SoundZ, instrumento desenvolvido com IA que reproduz o som de uma carica a ser retirada da garrafa quando surgem as primeiras bolhas de Coca-Cola. A DaHouse Audio e o produtor musical Fred Pinto Ferreira colaboram na campanha

O estúdio de produção criativa português Perfect Storm, sediado em Lisboa e com delegações na Alemanha e nos Estados Unidos, assina a nova campanha publicitária global da Coca-Cola. O filme publicitário que a integra, realizado por André Valenti Gaspar, produtor executivo e sócio da produtora, com direção de arte de Renato Marques, explora a experiência sensorial que o som da abertura das garrafas do refrigerante despertam nos consumidores, reproduzindo esse efeito no cérebro.

A partir de um trabalho de investigação da neurocientista norte-americana Katherine Lewis, a Perfect Storm desenvolveu o spot do Coke SoundZ, em colaboração com a DaHouse Audio e o produtor musical Fred Pinto Ferreira. O instrumento, criado pela AKQA e a WPP Open X, não só reproduz o som que se ouve quando é retirada a carica e surgem as primeiras bolhas como permite depois usar os fragmentos sonoros identificados para, com recurso a inteligência artificial (IA), fazer misturas musicais.

Psst! Fizz… Clink! Glug… e Ahh! foram os cinco sons identificados pela neurocientista. Depois de isolados, foram reproduzidos com o auxílio da IA e incorporados no sistema de algoritmos usado no Coke SoundZ. O instrumento está a ser distribuído a produtores musicais e DJ, para que incorporem os sons da marca nas misturas musicais que fazem. A versão digital, também disponível, pode ser descarregada gratuitamente na App Store e no Google Play na Europa e nos Estados Unidos.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Carlos Maciel assume direção da Caras e da Caras Decoração. Mariana Correia de Barros convidada a dirigir Activa

O novo diretor da Caras e da Caras Decoração deixa a TV Mais. Rita Santos, até aqui jornalista da revista de televisão, é promovida a diretora-adjunta. Natalina de Almeida, que assumia a direção das três publicações, abandonou a Trust in News no final de março

Carlos Maciel é o novo diretor das revistas Caras e Caras Decoração. Após a saída de Natalina de Almeida, que acumulava a direção dos dois títulos com a direção da revista feminina Activa, no final de março, a direção interina das três publicações foi temporariamente entregue a Ana Oliveira, Teresa Mafalda e Cíntia Sakellarides, enquanto a administração da Trust in News (TIN), dona dos títulos, procurava uma solução interna para a substituição. A escolha recaiu sobre o diretor-adjunto da TV Mais, que vai ter Rita Santos, até aqui jornalista da publicação televisiva, como diretora-adjunta.

“Já serão eles a fazer as revistas a partir da semana que vem”, confirmou ao M&P Luís Delgado, proprietário da empresa. Embora a decisão da administração da TIN tenha sido chumbada pelo conselho de redação das publicações, que levantou reservas quanto à promoção de Rita Santos, a intenção de apostar na dupla foi levada avante, uma vez que o parecer daquele órgão não é vinculativo.

Mariana Correia de Barros, diretora da revista Prima desde o início do ano, foi convidada a assumir a direção da revista Activa, mas ainda não chegou a acordo com a administração da TIN para acumular os dois cargos. “Está em curso um processo de reestruturação interna, que está a andar bem”, garante Luís Delgado. “Estas mudanças vão potenciar uma maior sinergia interna no grupo, em particular nas revistas femininas, em tudo o que tem a ver com as equipas gráficas e os repórteres fotográficos”, refere.

“Não faz sentido irem dois fotógrafos de duas publicações a um evento quando um pode tirar fotografias para essas duas revistas”, exemplifica. “No trabalho de escrita jornalística, não, mas em tudo o que forem trabalhos que se possam usar, essa sinergia será feita e é importante que seja feita”, defende Luís Delgado, que continua expectante em relação à evolução do mercado publicitário em Portugal.

“Em janeiro, fevereiro e março, não sentimos melhoria nenhuma. Tradicionalmente, janeiro e fevereiro são meses péssimos mas, em março, o mercado começava a mexer. Este ano, não mexeu. Só começou a mexer em abril”, desabafa, sem desanimar. “Em breve, entraremos no período da boa sazonalidade, que acontece em julho, agosto e uma parte de setembro, altura em que as pessoas estão de férias e têm mais tempo para ler”, justifica o empresário.

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APECOM continua a crescer em número de associados

No ano em que faz 35 anos, a Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação recupera o dinamismo de outrora. O reposicionamento iniciado em 2021 tem vindo a atrair novas agências. A autorregulação setorial é um dos desafios que a APECOM tem em mãos

O GCIMedia Group, que integra as agências de comunicação GCI e Media Consulting, é um dos três novos associados da Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM), desde os primeiros meses de 2024. É também a 13ª empresa a aderir à organização presidida por Maria Domingas Carvalhosa no espaço de três anos, no âmbito da nova estratégia de abertura e crescimento que tem vindo a ser implementada.

“Quando esta direção foi eleita em 2021, entre os principais objetivos assumidos pelo novo executivo estavam a redefinição e o reposicionamento da APECOM, que deveria ser mais abrangente e incluir entre os seus associados mais empresas, de diferentes dimensões, que integrassem não só os serviços tradicionais de consultoria de comunicação e assessoria de imprensa como outros que, atualmente, também são determinantes para responder às necessidades dos clientes, nomeadamente a representação legítima de interesses, vulgo lobbying, a comunicação digital, o marketing de influência e a ativação de marca. São tudo disciplinas que integram as relações públicas e que deveriam ser chamadas a integrar esta área”, justifica ao M&P Maria Domingas Carvalhosa, presidente da APECOM.

O apelo feito ao setor não demorou tempo a surtir efeito. Entre agosto de 2021 e dezembro de 2022, entraram sete novos associados e, de lá para cá, aderiram mais seis, de dimensões distintas. “Acredito que começámos a ser ouvidos e que a estratégia foi compreendida. Todas estas adesões vieram reforçar a família da APECOM e empoderar ainda mais a associação que defende, em Portugal, os interesses do setor da comunicação e dos public affairs”, refere a responsável.

32 agências representam 60% do mercado

Fundada em 1989, a associação empresarial integra atualmente 32 agências e consultoras, que são responsáveis por cerca de 60% do volume de negócios e 60% da taxa de emprego do setor, segundo um estudo da Informa DB para a APECOM, referente a 2021 e baseado num universo de 121 empresas.

Para beneficiarem das iniciativas de defesa e promoção de interesses, de representação e de apoio ao desenvolvimento sustentado do negócio que a APECOM promove, os associados pagam uma quota anual que não é igual para todos. “É determinada de acordo com a sua dimensão”, esclarece Maria Domingas Carvalhosa, sem adiantar valores médios nem percentagens usadas para o cálculo dos valores que garantem aos associados as vantagens competitivas que a APECOM oferece.

“Temos estabelecido parcerias e protocolos com academias e entidades que os beneficiam, nomeadamente com o Instituto Superior de Gestão (ISG), a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e a FLAG, só para referir algumas. A APECOM é igualmente membro ativo da International Communications Consultancy Organisation (ICCO), organização mundial representativa do setor, que agrupa um milhar de consultoras em 30 países. O facto de pertencermos ao conselho de administração dessa estrutura traz vantagens acrescidas aos nossos associados em todas as ações de formação, workshops e eventos que a ICCO organiza anualmente”, esclarece a responsável.

Para além de formação especializada, os associados têm também acesso privilegiado a estudos setoriais, protocolos de estágios com universidades, oportunidades de comunicação em conferências e descontos em eventos de comunicação e nas candidaturas a prémios do setor.

Para satisfazer os interesses de todos os associados, independentemente da dimensão e de necessidades que podem ser distintas, a APECOM desenvolveu uma estratégia que não deixa nenhum de fora.

“Como todos temos a aprender com todos, vamos criando grupos de trabalho por temas consoante a atualidade. Temos atualmente em funcionamento um de lobbying, estamos a criar um de sustentabilidade e vamos criar um de marketing de influência”, anuncia Maria Domingas Carvalhosa.

“Acho que o grupo de trabalho de lobbying fez um belíssimo trabalho na dinamização da discussão pública do tema e, depois, ao avançar para a autorregulação, que está disponível, desde 1 de março, no site que criámos para o efeito. A boa notícia é que já aderiram 34 consultoras de comunicação”, informa a dirigente.

Necessidade de regulação une setor

A Team Lewis Portugal é uma das três empresas a adeir à APECOM nos primeiros meses de 2024. “Sendo a maior e mais relevante associação de empresas de comunicação em Portugal, fazia todo o sentido integrá-la. Esta adesão permite-nos colaborar em diversas frentes e enfrentarmos juntos as questões que têm importância para nós e que nos impactam enquanto setor”, justifica Inês Barbosa, diretora da agência de comunicação.

Quando assumiu a direção da Team Lewis Portugal, o ano passado, aderir à APECOM tornou-se logo ponto assente. “Um dos meus objetivos passa por fazer crescer a nossa presença em eventos e por colaborar mais com os nossos pares”, refere ainda.

Apesar de estar no mercado há mais de três décadas, só no início deste ano é que a UPPartner tomou a decisão de integrar a associação empresarial. “Consideramos crucial que exista uma união do setor em torno de questões que são transversais a todas as agências de comunicação e profissionais da área. Há temas, como o lobbying, em que é de extrema importância que falemos todos a uma só voz”, defende Hélio Soares, diretor-executivo da agência de comunicação.

Essa é também a visão do GCIMedia Group, que a 11 de abril também adere à APECOM e ao Código de Conduta de Assuntos Públicos para a Representação Legítima de Interesses, um documento que materializa a missão da organização.

“Reconhecemos que a criação de sinergias é crucial para o nosso futuro enquanto grupo e para a própria resiliência do setor da consultoria de comunicação. A representatividade através da APECOM espelha o sentido de cooperação entre as empresas e a riqueza que daí advém é crucial ao progresso”, considera André Gerson, diretor-geral do GCIMedia Group desde o início do ano.

Para a BloomCast Consulting, uma das três agências que se juntaram à APECOM em 2023, a possibilidade de ter uma voz mais ativa no setor foi um dos argumentos decisivos. “A divulgação do papel fulcral dos órgãos de comunicação social é essencial para a criação de uma democracia saudável e de uma sociedade melhor e informada”, defende Rodolfo Oliveira, sócio-gerente da consultora de comunicação. “A APECOM tem também pugnado por princípios de transparência e regulação, com os quais nos identificamos, que são pilares fundamentais do setor”, justifica ainda o responsável.

Após um afastamento de vários anos, a Porto de Ideias, liderada por Carlos Furtado em parceria com Isabel Côrte-Real, voltou a preencher a ficha de inscrição, regressando à APECOM em 2023.

“Acreditamos que a nossa atividade deve ser defendida e o nosso trabalho reconhecido perante todos os intervenientes profissionais do ecossistema em que atuamos. Essa defesa é mais bem conseguida debaixo de um chapéu associativo e a uma só voz. Por outro lado, tem havido uma proliferação de agências e, por isso, sermos associados desta organização é um fator distintivo que nos favorece enquanto profissionais de referência”, realça Carlos Furtado, diretor executivo da consultora de comunicação.

“No passado, já tínhamos sido associados, mas como sentíamos que estavam a ser cumpridos os desígnios que pressupunha a nossa participação, resolvemos sair”, justifica Carlos Furtado. A estratégia adotada por Maria Domingas Carvalhosa fê-lo mudar de ideias.

“Uma das vantagens de sermos associados é poder beneficiar da partilha de conhecimento e da participação em projetos comuns, como tem sido a criação do código de conduta do lobbying. Também é uma mais-valia podermos apresentar-nos aos nossos clientes e ao mercado com uma imagem de qualidade e confiança que se rege por códigos de ética internacionais”, refere ainda o responsável.

Novas adesões em perspetiva

Apesar de a APECOM estar a atrair mais associados, são muitas as agências que ainda não aderiram à associação empresarial. “Não tenho uma resposta concreta para isso. Como dizia a Mafalda do Quino, o que é urgente não deixa espaço para o que é importante, mas tenho de me debruçar sobre o assunto”, assume Liana Pinto, fundadora da YOLO.

“É algo a considerar seriamente num futuro próximo”, afirma também Pedro Salazar, sócio-gerente da Pedro Salazar PR. Beatriz Almeida, diretora da 17.Com, também não exclui a hipótese de vir a aderir à APECOM.

Os requisitos exigidos pela APECOM

Para poderem ser aceites na APECOM, as empresas interessadas têm de ter, além da consultoria em comunicação e relações públicas como atividade principal, “pelo menos três anos de atividade permanente efetiva, um volume mínimo de negócios anual igual ou superior a €200 mil, um número mínimo de colaboradores com funções executivas a tempo inteiro (no quadro) de quatro”, estabelece a associação.

“Serão também admitidas as empresas candidatas com menos de três anos de atividade permanente efetiva, mas com sócios de reconhecida e comprovada experiência no setor, incluindo empresas internacionais membros de associações filiadas na ICCO quando proposta por dois sócios efetivos”, esclarece a APECOM. Terem sido constituídas no quadro da legislação portuguesa em vigor e com instalações permanentes em território português é outro dos requisitos.

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Microagências de comunicação estão a mudar paradigma

Há cada vez mais marcas nacionais e internacionais a trocar agências de comunicação de média e grande dimensão por estruturas mais pequenas, que já representam 86% do mercado. São também responsáveis por 45% do volume de negócios do setor e empregam 53% dos consultores. Ainda faturam menos de €2 milhões, mas o negócio não para de crescer

Carlota Morais Pires iniciou a carreira como jornalista. Em 2017, sai da Vogue Portugal para trabalhar numa agência de comunicação. É nessa altura que começa a equacionar a possibilidade de se lançar sozinha num setor, até aí, dominado por agências de média e grande dimensão.

“Ser freelancer foi um passo natural. Tinha aprendido na revista a ser exigente com o texto e com a imagem, a compreender a relevância dos temas e a fazer uma curadoria. Sabia também como é que a imprensa precisava de receber a informação e também já tinha alguns contactos interessantes”, explica a fundadora e diretora de comunicações da The Communication Studio, uma das pequenas agências de comunicação que, nos últimos anos, surgem no mercado, disponibilizando serviços mais personalizados.

Numa fase inicial, Carlota Morais Pires trabalha com marcas portuguesas, que a vão recomendando a outras. “De um momento para o outro, já fazia sentido criar uma empresa e uma identidade e ter uma estratégia e uma carteira de clientes mais sólida”, recorda a empresária, que criou a The Communication Studio, sozinha, em 2021.

A maioria das microagências que hoje opera no mercado arrancou com uma ou duas pessoas. Pedro Salazar, sócio-gerente da Pedro Salazar PR, foi um dos primeiros a antecipar a tendência. “Quando fundei a agência em 2010, após passar pelo jornalismo e por três agências de comunicação e relações públicas, duas delas líderes de mercado na época, pareceu-me que havia espaço e oportunidade para desenvolver um modelo de negócio mais próximo, exclusivo e focado nos clientes e no potencial mediático das suas histórias. O modelo de agência boutique era, na altura, uma novidade”, recorda o empreendedor.

Bang & Olufsen, Volvo, Breitling, Lego, Air France, Toys ‘R’ Us, KLM, Lazartigue, Jack & Jones e Logitech são apenas algumas das muitas marcas internacionais que, em Portugal, em vez de recrutarem uma grande agência, preferem entregar a comunicação a organizações com estruturas mais reduzidas. “A opção por uma empresa muito pequena garante um serviço quase exclusivo e quase totalmente dedicado”, reconhece Maria Domingas Carvalhosa, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM).

“Parece-me difícil que, no geral, clientes muito grandes possam ter toda a sua comunicação assegurada apenas pelos recursos de uma empresa muito pequena. No entanto, isso tem de ser visto caso a caso, de acordo com as necessidades dos clientes”, opina a também diretora-geral da Wisdom, consultora especializada em comunicação e public affairs.

De acordo com um estudo realizado pela Informa DB para a APECOM em 2023, análise que tem por base dados financeiros referentes a 2021, em Portugal só 14% das agências de comunicação fatura entre €2 milhões e €10 milhões. As restantes 86% faturam menos de €2 milhões, apesar de serem responsáveis por 45% do volume de negócios do setor e empregarem 53% dos consultores.

Empatia favorece escolha

Num país onde 55% do volume de negócios do setor está nas mãos de agências de média e grande dimensão, com mais meios e recursos, investir numa microagência de comunicação é uma decisão arriscada. Apesar de estarem cientes desse facto, os que o fazem nunca duvidaram da recetividade do mercado.

“Há uma enorme vantagem em trabalhar com as agências mais pequenas no que respeita o serviço ao cliente. Posso afirmá-lo por ter trabalhado vários anos numa das maiores agências de comunicação do país. Era normal termos muitos clientes e não conseguirmos dispensar tempo de qualidade para eles e para nós. Agora, procuramos dar a mesma atenção a todos os clientes, com uma oferta de serviços idêntica às das grandes agências”, assegura Beatriz Almeida, diretora da 17.Com, agência que funda, em 2016, após deixar a GCI, onde trabalhou durante 15 anos. Arranca sozinha com três clientes. Hoje, tem sete avençados permanentes e já emprega cinco pessoas.

Inicialmente, a intenção de Beatriz Almeida ao investir numa estrutura pequena era ter mais tempo para dedicar aos filhos pequenos. Mas há quem se aventure neste negócio pela vontade de explorar outras áreas. “O meu intuito não era propriamente criar uma agência, queria abraçar outro tipo de projetos, nomeadamente na área da comunicação e produção de espetáculos, algo que não tinha a possibilidade de fazer na agência onde então trabalhava. A partir daí, fui desenvolvendo o conceito da Suit PR, o de termos tudo à medida de cada cliente como se fossemos alfaiates de comunicação. Sejam marcas grandes ou pequenas, temos esta liberdade de poder apresentar propostas à medida das necessidades, objetivos e orçamentos de cada cliente”, ressalva Paula Carvalho, fundadora e diretora de clientes da Suit PR.

Abre a empresa, sozinha, em 2013 com três clientes. Hoje, tem 18 e está a recrutar o sexto colaborador. “Acima de tudo, penso que as grandes marcas internacionais investem em agências mais pequenas por uma questão de empatia. Por detrás das insígnias estão pessoas e essas pessoas querem encontrar alguém que compreenda a sua marca e que a comunique com paixão e propósito. Há empresas que preferem a estrutura de uma grande agência, mas outras preferem o conforto que as mais pequenas proporcionam”, assegura a empreendedora.

A cobrança de valores inferiores é, muitas vezes, apontada como uma das causas que tem favorecido o crescimento das microagências. Uma opinião que não é unânime. “Os haters dirão que é uma questão de preço. Acho que já não o é e até me questiono se algum dia o foi”, confidencia Maria Saldanha Daun, fundadora da agência com o mesmo nome, que continua a ter a dona como única colaboradora desde que é criada, em 2015.

“O rácio custo do serviço versus o retorno do investimento é relevante. Porém, especialmente em clientes com grande notoriedade, tanto nacionais como internacionais, os motivos para esta escolha vão desde a perceção entre resultados prometidos e obtidos e a flexibilidade e capacidade de resposta da agência às necessidades do cliente, até à proximidade entre o consultor e o cliente”, considera Pedro Salazar.

O fator humano é crucial. Nisso estão todos de acordo. “A agência, por muito próxima que seja, é sempre uma organização constituída por diferentes pessoas. O cliente confia na identidade de renome, mas nem sempre sabe ao certo com quem vai trabalhar no dia a dia e não escolhe os interlocutores. Com um freelancer ou com as agências pequenas, escolhe uma determinada pessoa, com uma determinada experiência e um determinado perfil. A somar a tudo isto, há também uma disponibilidade diferente e uma relação muito mais próxima. Na grande maioria dos meus clientes, sou parte integrante da estrutura de marketing ou da direção, participando em todas as decisões desde a ideia até à concretização. Isto requer tempo e disponibilidade, que eu atribuo a cada cliente de acordo com as necessidades e não com uma bolsa de horas contratualizada”, revela Maria Saldanha Daun. “Tenho clientes em Espanha há mais de dois anos que nunca vi pessoalmente, mas que considero amigos”, revela ainda.

Decisores procuram identificação

Ter uma boa rede de contactos é sempre imprescindível para o sucesso do negócio, mas na fase de arranque é crucial. Liana Pinto, cofundadora e diretora de comunicação da You Only Live Once, mais conhecida no mercado pela sigla YOLO, sempre o soube.

“Sou de instinto e de impulso, acreditei que conseguia criar a minha própria agência de comunicação e, em 2019, avancei, seguindo o exemplo de outras ex-colegas. Tinha os contactos, a experiência e a vontade e acreditava, como ainda hoje acredito, que há espaço para todos. As marcas não se esgotam e, como tal, a comunicação também não. O que muda é a forma de a fazer”, garante a ex-diretora de contas da GCI.

“Nesta atividade, é preciso ser um bom relações públicas, porque as marcas seguem as pessoas. Se eu saio de uma agência e crio uma, mesmo que pequena, a probabilidade do cliente ir comigo é muito elevada, visto que, na maioria das vezes, eu era o único interlocutor”, refere Liana Pinto.

A ex-colega Paula Carvalho é exemplo disso. Quando decidiu sair da GCI, a Lego, um dos seus primeiros clientes, acompanhou-a, até hoje. “Não sei se o aparecimento destas microagências é uma tendência, acho que tal sucede porque acaba por haver uma maior identificação dos decisores das marcas com a nossa visão da comunicação”, afirma a fundadora e diretora de clientes da Suit PR.

“Temos os mesmos picos de trabalho que as grandes agências, depende dos clientes, da época do ano e da agenda mediática. Temos a vantagem de poder escolher os projetos em que acreditamos e que realmente nos apaixonam. A principal desvantagem, que diria que com o tempo está a desvanecer, é a importância que as marcas atribuem às estruturas das grandes agências. Talvez por isso é que se nota uma maior flutuação de marcas grandes a transitar para agências mais pequenas”, afirma ainda Paula Carvalho. “Com tantas pequenas agências a dar provas de qualidade nos tempos que correm, o mercado começa a reconhecê-las e a dar-lhes espaço”, sublinha a empresária.

Marcas valorizam proximidade e personalização

Nas últimas semanas, a Toys ‘R’ Us trocou a ADBD Communicare, uma agência no mercado há 24 anos, pela 17.Com, a microagência fundada por Beatriz Almeida em 2016. “Fizemo-lo pela relação de proximidade, e até de uma certa intimidade, que se criou e que me permite sentir que conhecem realmente a minha empresa e que estamos a trabalhar verdadeiramente em equipa. Há uma maior rapidez de resposta com modelos e soluções que estão bem enquadrados nos nossos objetivos e com melhores níveis de eficácia”, assegura Susana Setúbal, diretora de marketing da Toys ‘R’ Us Portugal.

As marcas que têm trocado agências de comunicação maiores por microagências justificam a decisão com a maior proximidade e personalização que conseguem ter. “Procurávamos uma pessoa polivalente, capaz de se adaptar às nossas necessidades a cada momento, que tivesse flexibilidade e espírito de serviço ao cliente e que nos garantisse um acompanhamento personalizado e de confiança. Encontrámo-la na Pedro Salazar PR, que é a nossa agência em Portugal desde 2017”, explica ao M&P fonte da Air France-KLM.

A TK Elevators, antiga Thyssenkrupp, é outra das marcas a aperceber-se do potencial das microagências. “Houve uma ligação imediata com a YOLO. Procurávamos um parceiro que pudesse ser a extensão do nosso departamento interno, porém sem uma grande estrutura associada e sem que isso comprometesse a qualidade do trabalho. Confiámos na nossa intuição e estamos muito satisfeitos com a escolha que fizemos, há já quase cinco anos”, assume Helena Calado, diretora de comunicação, de marketing e de ambiente, social e governança corporativa da TK Elevators Portugal.

A transportadora norte-americana UPS também prefere a Suit PR a uma agência maior. “Escolhemo-la pela sua ligação à rede de meios e jornalistas portugueses e comprovada criatividade”, explica Natacha Montenegro, diretora de comunicações sénior da empresa na Europa, Médio Oriente, África e Índia.

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Oliveira da Serra explica importância de renovar, reciclar e reaproveitar com ajuda da McCann Lisboa (com vídeo)

A nova campanha, Juntos Podemos Fazer O Bem Pela Terra, dá seguimento à campanha O Bom, Pela Terra, lançada há um ano. O filme publicitário que a integra, realizado por Gonçalo Morais Leitão com produção da More Maria, foi recuperado. Os múpis são novos

A Oliveira da Serra está a dar seguimento à campanha O Bom, Pela Terra, lançada há um ano, com a campanha multimeios Juntos Podemos Fazer O Bem Pela Terra. A nova comunicação promocional, que inclui novos múpis com fotografia de Nuno Correia, explica importância de renovar, reciclar e reaproveitar, recuperando o filme publicitário da campanha anterior, com criatividade da McCann Lisboa e produção da More Maria, realizado por Gonçalo Morais Leitão, com direção de fotografia de Bruno Grilo, produção executiva de Alexandra Dias e direção de arte de Artur Pinheiro, com consultoria ambiental de Dörte Schneider.

Com planeamento de meios da Mindshare, a nova campanha está a ser divulgada em televisão, imprensa digital, múpis e pontos de venda, além das redes sociais. Ao longo dos próximos meses, a mensagem ecológica será amplificada através de ações de marketing de influência. “A campanha também inclui parcerias e colaborações com influenciadores que irão contribuir com conteúdos para as nossas redes sociais”, informa a Oliveira da Serra em comunicado de imprensa.

“Esta nova campanha reflete, uma vez mais, o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. Queremos inspirar os nossos consumidores a fazerem escolhas que beneficiem o planeta, enquanto destacamos algumas das ações que praticamos com esse mesmo objetivo”, refere Loara Costa, diretora de marketing e trade marketing da Sovena, que detém a marca. Além de usar embalagens 100% recicláveis feitas com plástico reciclado e utilizar eletricidade 100% verde, a Oliveira da Serra transforma caroços de azeitonas em energia no Lagar do Marmelo, em Ferreira do Alentejo.

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Audiências: TVI reforça liderança e pay TV atinge valor mais elevado do ano em abril

No quarto mês de 2024, o futebol volta a figurar entre os programas de televisão mais vistos, ocupando as três primeiras posições da tabela. O sucesso do reality show Big Brother, exibido pela TVI, também impulsionou o crescimento do canal de cabo TVI Reality

A análise de audiências de televisão da agência de meios Initative, que integra o grupo Mediabrands, revela que, em abril, o consumo televisivo em Portugal, em termos de audiência média, verificou uma diminuição de 5% face ao mês de março. Entre os canais FTA, a TVI, com um share de 15.4% (+0.5 p.p. vs. março 2024), reforça a liderança. A SIC ficou na 2a posição, com um share de 14.3% (-0.4 p.p. vs. março 2024). Em 3o, ficou a RTP1, que, apesar de ter o programa mais visto do mês, a 2a mão das meias-finais da Taça de Portugal entre o Benfica e o Sporting, registou um share de 10.3% (-0.2 p.p. vs. mês anterior).

Depois de, em março, terem registado o share mais elevado desde que há registo, em abril, os canais que integram a tipologia Outros verificaram uma diminuição de 0.5 p.p. vs. março. Em sentido contrário, encontra-se a tipologia de pay TV, que, com um crescimento de 0.5 p.p. atinge o valor mais elevado do ano.

No mês de abril, a pay TV registou um crescimento de 0.5 p.p. vs. março de 2024, com o TVI Reality (+0.4 p.p. vs. março) e a SIC Mulher (+0.2 p.p. vs. março) a serem os canais que assinalaram o maior aumento. Com o aproximar do fim do campeonato nacional de futebol, as últimas jornadas despertam um maior interesse junto dos portugueses. O mês de abril fica marcado por dois decisivos jogos na luta pelo título de campeão nacional (Sporting x Benfica) e (Porto x Sporting), que provocaram um crescimento dos canais Sport TV+ (+0.2 p.p.) e Sport TV1 (+0.1 p.p.) face ao último mês.

Em abril, o top 3 dos programas mais vistos voltou a ser novamente composto por jogos de futebol. A segunda mão da meia-final da Taça de Portugal Placard entre o Benfica e o Sporting, transmitido pela RTP1, foi o programa mais visto do mês. O jogo alcançou uma audiência média de 2 milhões e 229 mil telespetadores, o que representou um share de 42.1%. Os jogos dos quartos de final da Liga Europa, transmitidos pela SIC, entre o Benfica e o Marselha, ficaram na 2a posição. Os dois jogos contaram com uma audiência média de 1 milhão e 872 mil telespetadores e um share de 37.6%.

A completar o pódio surgem os jogos da Liga dos Campeões, transmitidos pela TVI. O Manchester City x Real Madrid e o PSG x Barcelona registaram uma audiência média de 1 milhão e 165 mil telespetadores, o que representou um share de 24.3%. Se retirarmos os jogos de futebol, podemos verificar que o Big Brother ocupa as quatro primeiras posições, com o programa Big Brother – Os Grupos a ser o programa mais visto com uma audiência média de 1 milhão de telespetadores e um share de 25.7%.

No que toca às audiências por período horário, durante o mês de abril, a SIC manteve a liderança durante o período do almoço e no primeiro prime-time com um share de 21.1% e 17.1%. A TVI, em contrapartida, mantém a liderança no segundo prime-time (22h30-24h) e no late night (00h-02h30) com um share de 17.2% e 16.6%, respetivamente. Em abril, a TVI consegue roubar a liderança à RTP1 no período da manhã (13.5% vs. 13.2% da RTP1) e no pré-prime (15.2% vs. 13.8% da RTP1). Consegue também ultrapassar a SIC no período da tarde (13.9% vs. 13% da SIC).

Fonte: Initiative

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