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A futura Lei da Rádio

No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para […]

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A futura Lei da Rádio

No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para […]

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No próximo ano o governo vai rever a Lei da Rádio. A medida fazia parte do Programa de Governo e está inscrita no Orçamento de Estado de 2008. Altura para ouvir as expectativas dos operadores sobre a lei que regula o sector e fazer o balanço da última alteração introduzida no diploma: as quotas de música portuguesa

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Uma lei para acabar de vez com a instabilidade legislativa do sector. É este o desejo de José Luís Ramos Pinheiro, administrador do Grupo Renascença, quando questionado sobre as expectativas do grupo que reúne as emissoras RFM, Renascença e Mega FM, relativamente à futura Lei da Rádio, projecto cuja revisão o governo coloca na proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2008. “A minha preocupação é que a próxima Lei da Rádio termine com a instabilidade legislativa que o sector atravessa desde 2001”, refere José Luís Ramos Pinheiro, relembrando as sucessivas propostas de revisão de que o diploma já foi objecto tanto nos governos PSD como PS. “Queremos uma Lei da Rádio que seja estratégica para o sector e com perspectivas de futuro”, sintetiza o responsável do grupo Renascença, que detém as duas estações líderes de audiências segundo o Bareme Rádio.

No grupo Media Capital a perspectiva da revisão do diploma que regula o sector também é encarado com alguma expectativa. “A revisão da Lei da Rádio é uma questão já com muitos anos de discussão e de tempo perdido, num sector em que pode ser decisiva para a sua revitalização”, começa por relembrar Jordi Jordà, director-geral da MCR, quando questionado sobre quais as alterações que gostaria de ver reflectidas no futuro diploma que regula o sector. “Talvez o aspecto mais importante a realçar seja a necessidade de flexibilizar as limitações a que as rádios estão sujeitas para que se possam preparar para os desafios que enfrentam: investimento publicitário estagnado, evolução para um futuro digital e optimização dos recursos disponíveis (incluindo frequências) para melhorar a oferta de rádio em Portugal para os ouvintes”, descreve o responsável do braço radiofónico da Media Capital, grupo que detém o Rádio Clube, Rádio Comercial, Best Rock, Rádio Cidade, Romântica FM e M80.

A questão do digital e a necessidade de preparar a lei que regula o sector para essa cada vez mais presente realidade é igualmente realçada por José Luís Ramos Pinheiro. O novo diploma deverá responder aos “desafios e definir o acesso ao digital”, diz o responsável do grupo Renascença. “Se não o fizer acaba por ser uma lei provisória. Daqui a um par de anos tem de voltar a ser revista. Tem de ser um diploma que reflicta essas preocupações”, considera. “Não vale a pena fazer nenhuma reforma [no diploma] se não for profunda”, afirma peremptório Ramos Pinheiro.

José Faustino é igualmente afirmativo quanto à necessidade de imprimir mudanças de fundo ao actual diploma. Quando questionado sobre as mudanças que, no entender da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), deveriam ser imprimidas na futura proposta de alteração da Lei da Rádio, é contundente. “Devia-se alterar tudo”, começa por dizer o presidente da APR. Instado a precisar as reformas em concreto, o responsável adianta que “é sempre muito difícil, pois são um conjunto de pequenas coisas que acabam por ser muito importantes” na actividade dos operadores. “A Lei deve ser adaptada à realidade e devem-se retirar, se calhar, mais de 20 alíneas que só criam constrangimentos aos operadores de radiodifusão”, diz o presidente da APR. José Faustino concretiza dando como exemplo desse conjunto de alíneas excessivas as colocadas na questão da programação com o objectivo para impedir a transmissão em cadeia. “Não era mais fácil simplesmente proibir a transmissão em cadeia?”, questiona. O responsável associativo interroga ainda o porquê do impedimento das estações de rádio poderem receber donativos directos das edilidades, como terrenos para a instalação de uma rádio, o que, no seu entender, coloca o meio numa situação de desigualdade face a outros sectores de actividade. O facto dos proprietários das estações terem de exercer a 100% esta actividade também levanta algumas questões, já que, relembra, muitos dos promotores tradicionais de rádios locais ou regionais – associações de bombeiros ou culturais – não cumprem com esses requisitos. A obrigação das rádios terem jornalistas profissionais nos seus quadros, a percentagem de horas de emissão exigidas “e que não são suportadas pelos mercados publicitários locais”, a questão da propriedade e dos alvarás – “uma entidade que tenha dois ou três alvarás não pode fazer uma venda individualizada, mas sim em conjunto” – e, por fim, das quotas de música portuguesa (ver caixa) são algumas das alíneas que José Faustino gostaria que sofressem reformulações.

Uma questão de propriedade

A questão da propriedade, mais concretamente dos seus limites, a avaliar pelos operadores ouvidos pelo M&P, é algo que toca fundo a todos, independentemente da sua dimensão. Na Media Capital Rádios a eliminação do limite de propriedade das estações é uma reivindicação antiga. “Este é de facto um dos mais importantes aspectos que, em nossa opinião, faz sentido rever”, diz Jordi Jordà. “A flexibilização dos limites à propriedade de estações de rádio e de frequências constitui de facto um verdadeiro “nó górdio' no sector, uma vez que impede o desenvolvimento de rádios de cariz verdadeiramente nacional, leva a uma afectação ineficiente de recursos e desincentiva e trava o investimento no sector”, justifica o director-geral da MCR. “Temos hoje centenas de rádios em Portugal que mal conseguem subsistir e com uma programação em muitos casos débil e até artesanal, quando temos também projectos com potencial para liderarem o sector em termos de inovação e de impacto no público, que para conseguirem uma cobertura minimamente eficaz e cumprirem a Lei têm de desenvolver complexas teias de acordos de retransmissão e de arcar com estruturas de custos duplicadas e desnecessárias”, argumenta.

Uma temática que vem inserir-se na discussão em torno da Lei que Promove o Pluralismo, a Independência Perante o Poder Político e Económico, a Transparência e a Não Concentração da Titularidade nos Meios de Comunicação Social, um diploma em fase de recolha dos pareceres dos parceiros sociais. A última versão do projecto-lei é “inaceitável” no que ao sector radiofónico diz respeito, considera José Luís Ramos Pinheiro. “Uma empresa ter 50% das audiências totais de rádio implica que, por parte da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), seja levantado um processo”, explica o administrador do grupo Renascença. Fora desse processo estariam as rádios estatais, as locais e regionais, o que significa, que objecto dessa análise “ficariam apenas a Renascença, a RFM e a Rádio Comercial” as únicas nacionais remanescentes. “Todos os trimestres a ERC teria de abrir sucessivos processos, o que revela falta de adequação da lei à realidade do sector”, conclui José Luís Ramos Pinheiro.

José Faustino também questiona alguns dos aspectos da Lei da Titularidade. “Não havia necessidade desta lei, basta regular sector a sector”, começa por frisar o presidente da APR. “Regular o mercado por estudos de sondagem é complicado. A Lei prejudica quem tem mais audiência e nada está regulamentado para as rádios locais”, sintetiza o responsável associativo.

O responsável do grupo Renascença resume as expectativas do mercado face à futura nova lei. “Que seja um diploma que apresente soluções que permita atrair investimento para a rádio. Não só em termos publicitários, mas também de outros operadores com capacidade de investimento.”

Ana Marcela

Rádios prontas a cumprir quotas

Embora a forma como a fiscalização para o cumprimento das quotas de música portuguesa nas rádios levante várias críticas por parte dos operadores, estes mostram-se disponíveis para colaborar com a ERC e não têm grandes dúvidas de que vão cumprir os mínimos exigidos pela Lei da Rádio

No início de Novembro arranca o processo de fiscalização para o cumprimento das quotas de música nas rádios nacionais. O processo de verificação iniciou-se no mês de Outubro, mas numa lógica experimental de implementação do sistema. O objectivo é que este mês todos os instrumentos estejam a operar e as rádios já “estejam sujeitas ao regime de sanção”, explicou ao M&P Estela Lino, coordenadora da unidade de fiscalização da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), responsável pelo processo.

O sistema de fiscalização “começou a ser implementado nas rádios nacionais, pertencentes aos grandes grupos, e será progressivamente alargado às rádios mais pequenas”, explicou José Faustino, presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR).

De acordo com a medida introduzida na Lei da Rádio, o incumprimento das quotas vai implicar o pagamento de coimas entre os 3 e os 15 mil euros para as estações locais e entre 30 e 50 mil euros nas estações nacionais.

José Faustino acredita, contudo, que não serão aplicadas multas, uma vez que “a ERC deve ter uma atitude mais pedagógica do que repressiva”, para além de que as rádios nacionais “sempre cumpriram as quotas”, garante. Tendo em conta pelo menos as declarações dos responsáveis por rádios ouvidos pelo M&P, as estações nacionais já estarão a cumprir o mínimo estabelecido pela Lei da Rádio (variável entre os 25 e os 40%, que pode elevar-se para os 60% no que diz respeito ao serviço público de rádio), findo o prazo estipulado de três semestres (18 meses) para a adaptação progressiva das rádios aos mínimos.

Fiscalização levanta problemas

Sobre a fiscalização iniciada no início de Outubro, José Faustino reitera a posição que tem vindo a manifestar, afirmando que a “maior dificuldade para as rádios será provar que cumprem as quotas”, garantindo que a “fiscalização será difícil de implementar” e que o processo, até tudo estar operacional, “terá de ser gradual”. Ainda assim, o responsável assegura que “as rádios estão disponíveis para colaborar, porque têm interesse em mostrar que cumprem”.

De resto, o modelo de fiscalização, que implica o envio informático de listas das músicas emitidas por cada estação à ERC, é também alvo de críticas por parte dos operadores de rádio ouvidos pelo M&P. O objectivo é que este envio se processe de forma automática, sendo o sistema de automação da própria rádio a enviar o ficheiro para a base de dados da ERC, que estará disponível no portal. As emissoras poderão ir consultando, ao longo do mês, como se encontra a sua percentagem e adaptar a sua escolha musical, sendo que a contabilização é feita no final de cada mês.

Pedro Ribeiro, director da Rádio Comercial, garante que a estação da Media Capital Rádios está tranquila porque, segundo adianta, “já respeitamos a quota há vários meses”. Contudo, faz notar que “quem fez a lei deveria ter mecanismos para fiscalizar”, argumentando que o sistema adoptado leva a que sejam as “estações a fiscalizar-se a si próprias”. José Luís Ramos Pinheiro, administrador do grupo Renascença, opina no mesmo sentido ao referir que “o legislador não pode fazer a lei sem saber quais serão as consequências”, adiantando que o processo de fiscalização será “moroso e complicado”. De qualquer forma, também Ramos Pinheiro garantiu ao M&P que as rádios do grupo “há muito que cumprem as quotas” e pretendem continuar a cumprir a lei “tanto quanto possível”. Assegurando que estão a colaborar com o sistema de fiscalização da ERC, faz lembrar que, apesar das rádios não terem encargos financeiros com o sistema adoptado, há um recurso que as rádios inevitavelmente terão de aplicar – o tempo.

Também o director da TSF, José Fragoso, embora refira que a música não tem um papel tão relevante na rádio que dirige, garante que sempre andaram “por cima” da quota de música portuguesa obrigatória. Em termos de fiscalização, Fragoso não se junta às críticas e garante que tudo está a correr sobre rodas. Adiantando que a TSF se encontra desde Maio dentro de um grupo piloto de seis rádios que tem contribuído para testar o funcionamento do processo, refere que a rádio não tem qualquer acréscimo de trabalho. “Entregamos todos os meses a listagem das músicas que passamos” uma informação que tinham disponível de qualquer forma. “No caso da TSF não temos qualquer problema”, garante.

No que diz respeito aos custos, embora uma das premissas presentes na lei fosse de que as rádios não seriam prejudicadas, José Faustino critica ainda o facto de conhecer casos em que “os operadores do software estão a querer cobrar dinheiro” às rádios onde instalam os sistemas, que não têm ainda indicação sobre quem vai fazer o pagamento.

Críticas mantêm-se

O início da fiscalização não fez calar as muitas críticas feitas por parte dos operadores de rádio em relação à imposição das quotas de música portuguesa.

José Faustino reafirma-se totalmente contrário à lei, acusando-a de ser “uma medida proteccionista da indústria fonográfica”. Para o presidente da APR, as rádios têm neste contexto o papel de “bode expiatório”, e adianta que a medida é desnecessária, uma vez que as rádios portuguesas sempre cumpriram as quotas, “à excepção da RFM e da Rádio Comercial”, de resto duas das rádios com mais audiência em todo o país.

A opinião é partilhada por Pedro Ribeiro, que é “contra qualquer fixação de quotas em qualquer meio”. O director de programação da Rádio Comercial afirma que “o legislador não teve em conta a realidade em que nos encontramos”, garantindo não existir em Portugal produção musical que justifique a percentagem exigida.

Ramos Pinheiro aponta no mesmo sentido, ao afirmar que a lei parte de “um equívoco de base, que tem a ver com a própria dimensão cultural do país”, ao mesmo tempo que assegura que as emissoras do Grupo Renascença sempre fizeram um trabalho de divulgação de música portuguesa e que “não se pode esperar que as rádios só por si resolvam o problema de défice de produção musical”. Finalmente, também José Fragoso defende que “deve ser salvaguardado o direito a programar pela rádio”.

Maria João Morais

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TikTok, Meta e LinkedIn apresentam novos formatos publicitários no NewFronts 2025

O TikTok, a Meta e, pela primeira vez, o LinkedIn marcam presença em Nova Iorque, com novidades que reforçam a centralidade do vídeo, a valorização de conteúdos de influenciadores e a integração com contextos culturais e ‘premium’

Num cenário marcado por incertezas, o IAB NewFronts volta a reunir plataformas digitais, anunciantes e empresas de tecnologia publicitária para a apresentação de propostas comerciais e novos formatos. O TikTok, a Meta e, pela primeira vez, o LinkedIn marcam presença em Nova Iorque, com novidades que reforçam a centralidade do vídeo, a valorização de conteúdos de influenciadores e a integração com contextos culturais e ‘premium’.

Khartoon Weiss, vice-presidente de soluções de negócios globais do TikTok, começa a apresentação da rede social com uma promessa. “O TikTok está aqui, estamos aqui”, declara. É o segundo ano consecutivo em que o TikTok se depara com a necessidade de tranquilizar os anunciantes no meio de uma longa batalha jurídica sobre o seu futuro nos Estados Unidos.

Em termos de novidades, o TikTok reforça a ligação entre conteúdo de marca e tendências culturais. A plataforma chinesa apresenta a Sponsorship Solutions, uma funcionalidade que permite inserir anúncios nos resultados de pesquisa associados a conteúdos em destaque, e amplia a oferta de ferramentas Pulse.

O Pulse Core garante agora um posicionamento junto a vídeos de utilizadores em categorias como desporto e beleza, entre outras, ao passo que o Pulse Premiere, que garante anúncios junto a conteúdos de parceiros de media, tem agora novas parcerias com a Fórmula 1, a Red Bull Media e a Warner Bros. Discovery.

Meta e LinkedIn reforçam aposta no vídeo

A Meta centra a apresentação na evolução dos formatos em vídeo e na colaboração com criadores de conteúdo. Para o Instagram, a empresa liderada por Mark Zuckerberg apresenta os Reels Trending Ads, que integram publicidade nos vídeos curtos mais vistos, e a funcionalidade Trends no Creator Marketplace, que permite às marcas aceder a ‘insights’ culturais em tempo real.

A gigante tecnológica lança ainda novos formatos de anúncios no Facebook e no Instagram, como os Partnership Ads e os Facebook Live Partnership Ads, bem como anúncios em vídeo no Threads, permitindo que as marcas expandam a presença publicitária no ecossistema da empresa.

O LinkedIn, que participa pela primeira vez no NewFronts, destaca o crescimento do vídeo na plataforma. A rede social, que pertence à Microsoft, indica que o tempo de visualização de vídeos aumenta 36% face a 2024 e que estes conteúdos geram 1,4 vezes mais interações. Nesse sentido, o LinkedIn apresenta os First Impression Ads, que garantem que o anúncio em vídeo seja o primeiro a surgir no feed do público-alvo, e reforça as opções de ‘connected TV’.

A plataforma destaca também os novos BrandLink Ads, que associam campanhas a conteúdos de editores e criadores de conteúdo verificados, e as novidades introduzidas nos Event Ads, que passam a permitir novas opções de promoção, prolongando a visibilidade e o impacto dos eventos organizados dentro da rede social dedicada a profissionais.

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Miguel Baumgartner reforça internacionalização do GCIMedia Group

O especialista em marketing, representação diplomática, relações institucionais e desenvolvimento de negócios internacionais assume o cargo de consultor sénior de diplomacia económica e internacionalização

O GCIMedia Group anuncia a contratação de Miguel Baumgartner (na foto) como consultor sénior de diplomacia económica e internacionalização. Especialista em representação consular e diplomática, relações institucionais, gestão pública, desenvolvimento de negócios internacionais, marketing e gestão de projetos e contratos internacionais, reforça a internacionalização do grupo em ‘public affairs’.

“A integração sublinha o nosso crescimento estratégico na área da comunicação institucional, ‘public affairs’ e relação com os ‘stakeholders’ em Portugal e além-fronteiras. Contamos com uma sólida carteira de clientes internacionais e a visão estratégica, o pensamento crítico e a capacidade de análise política e económica internacional que o Miguel Baumgartner tem são cruciais para esses projetos”, explica André Gerson, CEO do GCIMedia Group, citado em comunicado de imprensa.

O grupo de comunicação, que detém a GCI, a Media Consulting, a WMK, a Sonomage e a Sustainable Society Initiative (SSI) em Portugal, além da Meraki, em Angola, continua a expandir a atividade internacional “com novas áreas de negócio e com a contratação de uma equipa reconhecida, com créditos firmados”, salienta ainda o responsável.

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Google teria de deslocar até dois mil funcionários para cumprir plano de sanções

Os argumentos finais do julgamento da Google sobre a pesquisa serão ouvidos a 29 e 30 de maio, estando a decisão do juiz prevista para agosto

A Google precisaria de desviar entre mil e dois mil funcionários, cerca de 20% da equipa de pesquisa da empresa, para implementar algumas das medidas propostas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, declara Liz Reid, diretora de pesquisa da Google, em tribunal, noticia a CNBC.

O testemunho surge nos últimos dias do julgamento que determina as sanções a aplicar à Google após um juiz ter determinado, em agosto de 2024, que a empresa violou as leis da concorrência ao construir um monopólio ilegal no domínio da pesquisa na internet.

Os argumentos finais do julgamento sobre a pesquisa serão ouvidos a 29 e 30 de maio, estando a decisão do juiz prevista para agosto. O Departamento de Justiça pede ao juiz que obrigue a Google a partilhar os dados utilizados para gerar resultados de pesquisa, tais como dados de cliques. Exige também à empresa que ponha fim à prática de fazer acordos com empresas para garantir que o Google continue a ser a escolha padrão nos navegadores e nos smartphones, sugerindo ainda que a empresa seja forçada a vender o Chrome.

Liz Reid afirma que a base de dados Knowledge Graph da Google, que utiliza para obter resultados de pesquisa, contém mais de 500 mil milhões de factos e que a Google investiu mais de 20 mil milhões de dólares (€18 mil milhões) em custos de engenharia e aquisição de conteúdos ao longo de mais de uma década. “As pessoas fazem perguntas ao Google que não fariam a mais ninguém”, argumenta a diretora de pesquisa da Google em tribunal, reforçando o argumento de que a partilha dos seus dados criaria riscos de privacidade.

Dependendo da decisão do juiz, estas restrições podem reduzir as receitas de pesquisa da empresa. É claro que, ao fim de vários anos de recurso da decisão, o negócio e pesquisa da Google poderá ser muito diferente, devido à concorrência do ChatGPT e de outros ‘chatbots’ de inteligência artificial.

Brian Wieser, analista de publicidade da consultora Madison and Wall, considera que, mesmo que a quota da Google no mercado de pesquisa caísse para 50% das pesquisas, “a empresa manteria provavelmente 80% a 90% de todo o investimento publicitário em pesquisa”, diz, citado no The Information

Brian Wieser parte do princípio de que o resto do mercado de pesquisa seria fragmentado entre vários motores de busca. Nesse caso, a maioria dos anunciantes consideraria mais fácil ficar com a Google do que gerir anúncios comprados em outros serviços. Contudo, se a quota de mercado de pesquisa da Google cair para metade, é muito provável que a publicidade proveniente da pesquisa acabe por diminuir, à semelhança do que acontece com a televisão linear. A questão que se coloca é saber quanto tempo demoraria.

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DJ assina rebranding da Carmo Wood

A mudança de imagem ocorre numa altura em que a empresa de soluções de madeira tratada estreia uma nova assinatura e reorganiza a estrutura com a criação da CW Farm e da CW Form (na foto)

Diogo Anahory e João Pacheco, cofundadores da agência criativa DJ, são a dupla responsável pelo desenvolvimento do conceito, da identidade e da ‘storytelling’ da CW Farm e da CW Form, as novas marcas da Carmo Wood. A inspiração para o rebranding vem da própria natureza da madeira, um material que resiste à passagem do tempo.

“O logótipo foi pensado para ter flexibilidade, permitindo a sua adaptação a diferentes contextos e áreas de negócio, enquanto as cores vão buscar inspiração às tonalidades da madeira e da natureza”, explica a Carmo Wood em comunicado de imprensa.

Fundada em 1980, a empresa reorganiza-se em duas áreas de negócio, com a ambição de reforçar o alinhamento entre a estrutura empresarial, o posicionamento no mercado e os valores que a definem. “A Carmo Wood é uma empresa com uma capacidade de adaptação notável. Esta reorganização permite-nos afirmar com mais clareza dois negócios complementares, mas distintos, cada um com identidade própria”, sublinha Diogo Lino, presidente da Carmo Wood, citado no documento.

Para além da nova assinatura, ‘Wood We Are’, as duas novas marcas endossadas apresentam logótipos, cores e identidades visuais próprias, que refletem as especificidades de cada área de atuação, sem perder a ligação à marca mãe.

Enquanto que a CW Form foca a atividade em grandes obras de engenharia em madeira, habitação modular, fachadas em madeira, camping, glamping, mobiliário de exterior e madeiras para construção, a CW Farm disponibiliza soluções de madeira tratada para vinhas, olivais e fruticultura, comercializando postes, aramações e estruturas de proteção.

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(Wedding Dreamz/Unsplash)
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Como financiar o seu casamento ou evento especial com um crédito pessoal

Um casamento ou evento especial, como uma grande festa de aniversário, é um daqueles momentos da vida em que queremos que tudo fique perfeito. Infelizmente, estas ocasiões vêm quase sempre acompanhadas de muitos custos.

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Se está a planear o seu grande dia e precisa de um apoio financeiro para tirar os planos do papel, um crédito pessoal pode ser exatamente aquilo por que procura.

Neste artigo, explicamos como utilizar um crédito pessoal para financiar o seu casamento ou evento importante, com dicas práticas para manter tudo dentro do seu orçamento… e dos seus sonhos!

Vantagens de optar por um crédito pessoal para financiar o seu casamento

Recorrer a um crédito pessoal para financiar o seu casamento pode ser uma solução mais simples e prática do que parece. Eis porquê:

  • Liberdade total de escolha: pode utilizar o valor do crédito como bem entender, seja no catering, no vestido, no fotógrafo ou até na viagem de lua de mel. Sem explicações, nem limitações;
  • Montantes e prazos flexíveis: o crédito adapta-se a si, ou seja, pode escolher o valor de que precisa e o prazo que melhor encaixar no seu orçamento. Assim, paga em prestações mensais confortáveis e sem surpresas desagradáveis;
  • Sem garantias exigidas: ao contrário de outras formas de financiamento, um crédito pessoal normalmente não exige nem hipotecas, nem fiador, o que torna tudo mais simples;
  • Processo rápido e cómodo: pode simular e pedir o crédito online, sem sair de casa, com resposta rápida e condições transparentes.

Se está a preparar um evento que exige um investimento extra, esta pode ser a ajuda ideal para não abdicar de nada do que sonhou.

Como calcular o valor que pode pedir de crédito pessoal para um casamento

Antes de decidir o valor a pedir, convém fazer contas. E não estamos a falar só de multiplicar orçamentos.

É importante perceber o que realmente precisa, o que pode pagar e como quer gerir os seus pagamentos nos meses seguintes. Aqui vão algumas dicas práticas:

  1. Comece por fazer uma lista de tudo o que quer incluir: espaço, catering, decoração, música, roupa, maquilhagem, lua de mel… tudo conta;
  2. Atribua um valor estimado a cada item: pode basear-se em orçamentos reais ou em médias do mercado;
  3. Analise a sua capacidade financeira: veja quanto consegue pagar por mês sem desequilibrar o seu orçamento familiar;
  4. Utilize um simulador de crédito pessoal online: tal ajudá-lo a perceber que valor pode pedir e qual será a respetiva prestação mensal.

A ideia é simples: peça só aquilo de que realmente precisa e certifique-se de que vai conseguir pagar o crédito com tranquilidade.

Outras opções de financiamento além do crédito pessoal para casamentos

O crédito pessoal é uma excelente ferramenta, mas não é a única. Dependendo da sua situação, pode considerar outras alternativas:

  • Poupar com antecedência: se ainda falta algum tempo para o casamento, pode criar um plano de poupança mensal;
  • Contribuições de família: é comum os pais ou familiares mais próximos quererem ajudar com uma parte das despesas;
  • Utilizar o 13.º mês ou prémios: pode reservar estes rendimentos extraordinários para cobrir alguns custos sem recorrer a financiamento;
  • Utilizar o cartão de crédito com moderação: útil para pequenas despesas ou imprevistos, mas com cuidado, para evitar juros altos.

Mesmo assim, nenhuma destas opções oferece o equilíbrio entre liberdade, rapidez e flexibilidade como um bom crédito pessoal.

Dicas para controlar as despesas do seu evento com um crédito pessoal

O segredo está no equilíbrio. O principal objetivo é ter um dia memorável e não começar a vida a dois com dores de cabeça financeiras.

Aqui ficam alguns conselhos úteis para manter tudo sob controlo:

  • Estabeleça um teto máximo de gastos e não o ultrapasse: a disciplina aqui faz toda a diferença;
  • Defina prioridades: o que é mesmo essencial e o que pode ser adaptado? Talvez não precise da banda ao vivo e do DJ…;
  • Negoceie com os fornecedores: peça vários orçamentos e esteja disposto a comparar. Muitas vezes, há espaço para ajustar preços;
  • Evite “gastos invisíveis”: aqueles pequenos extras que parecem inofensivos, mas, somados, fazem mossa no orçamento;
  • Planeie com tempo: quanto mais cedo começar, mais hipóteses terá de conseguir melhores preços e condições.

Com um bom planeamento e algum controlo, é possível organizar um evento inesquecível, sem perder o rumo das suas finanças.

Celebre sem comprometer o seu futuro

O seu casamento ou evento especial deve ser um momento de celebração, e não de preocupação.

E se precisa de um empurrão financeiro para que tudo corra lindamente, um crédito pessoal pode ser a solução mais prática e eficaz.

O segredo está em planear bem, fazer escolhas conscientes e aproveitar cada momento ao máximo. Afinal, há dias que não se repetem

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Frederico Morais é o novo embaixador da DCK

A marca portuguesa de fatos de banho, conhecida pela inovação no desenvolvimento de produtos, fala numa parceria que une “performance, identidade e lifestyle”.

O surfista profissional Frederico Morais é o novo embaixador e colaborador da marca portuguesa de fatos de banho DCK. Em comunicado, a marca fala numa parceria que une “performance, identidade e lifestyle”.

A sustentabilidade é um pilar fundamental para a DCK. A nova coleção primavera/verão 2025, segundo a empresa, aposta em “materiais ecológicos e tecnologias inovadoras para garantir que os produtos não só atendem aos mais altos padrões de qualidade, mas também contribuem para a preservação ambiental”.

A nova coleção divide-se em três universos: ‘Sand’, inspirado na costa alentejana, ‘Sea’, que traduz a força do mar e da performance e ‘Sun’,  que celebra os dias longos e luminosos, e aposta em matérias-primas ecológicas como o cânhamo, uma planta que requer três vezes menos água para crescer em comparação com o algodão tradicional, e em tecnologias inovadoras, destaca a marca.

A DCK tem mais de 150 padrões exclusivos por estação e está no mercado com duas lojas permanentes, uma no Chiado, em Lisboa, e uma em Bali, inaugurada no final de 2024. Adicionalmente, comercializa as suas coleções através do seu ‘e-commerce’.

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Tequila de George Clooney alvo de queixa-crime

A Diageo, que distribui a marca Casamigos, está a ser processada por dois empresários e um restaurante. Os queixosos exigem €4,6 milhões. Em causa estão os ingredientes usados no fabrico da bebida

A qualidade da Casamigos, marca de tequila lançada pelo ator George Clooney (na foto) em parceria com os empresários Rande Gerber e Ric Edelman, vendida à Diageo por 700 milhões de dólares (€629,6 milhões) em 2017, está a ser posta em causa pelos empreendedores Avi Pusateri e Chaim Mishulovin e pelo restaurante Sushi Tokyo.

Os queixosos, que entregaram a acusação no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o distrito leste de Nova Iorque, na semana passada, acusam a Diageo North America de estar a cobrar “preços de um produto super premium por um produto de qualidade inferior”.

Avi Pusateri, Chaim Mishulovin e o Sushi Tokyo exigem cinco milhões de dólares (€4,6 milhões) à empresa pela alegada utilização de uma grande percentagem de açúcar de cana em vez de ser integralmente produzida com xarope de agave, como refere o rótulo. 

“A Diageo promove as suas tequilas Casamigos e a Don Julio como marcas de luxo e super premium e vende-as a preços que refletem esse posicionamento. Sendo a Diageo uma das maiores empresas da indústria, não pode estar acima da lei, devendo pagar um preço por defraudar os consumidores”, alega o Hagens Berman, o escritório de advogados que representa os queixosos, citado no New York Post.

A acusação recorre a testes laboratoriais para acusar a distribuidora de bebidas de estar a recorrer a açúcar integral, um ingrediente mais barato, para aumentar os lucros com a venda da Casamigos, que segundo dados oficiais da organização International Wine and Spirits Record (IWSR), foi a quarta tequila mais vendida no mundo em 2023.

“As acusações de adulteração são escandalosas e categoricamente falsas. As tequilas Don Julio e Casamigos são 100% produzidas com agave-azul, respeitando os standards oficiais da produção da bebida”, garante fonte oficial da Diageo, citada no New York Post.

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Marca portuguesa veste elenco de série da Netflix

Fundada em 2022 pelas irmãs Rita Rugeroni e Madalena Rugeroni, a Favorite People (na foto) reforça a expansão espanhola na produção inspirada no livro ‘Toda la Verdad de Mis Mentiras’

A marca de moda portuguesa Favorite People, fundada em 2022 pelas irmãs e empresárias Rita Rugeroni e Madalena Rugeroni, veste o elenco da nova série espanhola da Netflix. As personagens da produção, que é inspirada no livro ‘Toda la Verdad de Mis Mentiras’, da escritora espanhola Elísabet Benavent, vão usar peças da coleção ‘Wow’, a linha de primavera/verão da marca, inspirada na estética da década de 1990.

A colaboração com a série espanhola acontece numa altura em que a Favorite People reforça a aposta na internacionalização, aproveitando a colaboração com a Netflix para aumentar as vendas em Espanha, um dos 20 países que já comercializa a roupa para mulher e criança da marca.

Em 2024, o crescimento no mercado internacional esteve na origem do aumento de 228% nas vendas registado pela Favorite People. A empresa, que produz a roupa que comercializa em Portugal, viu o volume de faturação atingir €1,2 milhões e o número de clientes crescer 130%. Além da rede de parceiros físicos, a marca está disponível na loja online da Favorite People e no marketplace Smallable, sediado em França.

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Adclick Group chega a Madrid com novos projetos em curso

“Ter uma equipa em Madrid permite-nos estar mais próximos das marcas e do ecossistema local, criando valor de forma mais relevante e contextualizada”, diz Bruno Salomão (na foto), CEO do Adclick

O Adclick Group, grupo português especializado em soluções de marketing digital, anuncia a abertura oficial da operação em Madrid, com equipa local e clientes já em atividade, de forma a consolidar a estratégia de crescimento internacional.

A entrada no mercado espanhol representa um novo capítulo na trajetória do grupo, que atua em áreas como marketing de influência, performance e conteúdo, e reforça a proximidade com marcas e parceiros ibéricos.

“Acreditamos em relações de longo prazo baseadas em resultados, criatividade e compromisso. Ter uma equipa em Madrid permite-nos estar mais próximos das marcas e do ecossistema local, criando valor de forma mais relevante e contextualizada”, afirma Bruno Salomão, CEO do Adclick Group.

A nova operação conta com vários projetos em curso e, ao longo dos próximos meses, o grupo irá promover iniciativas presenciais, eventos de networking e novos formatos de colaboração com marcas e ‘stakeholders’ em território espanhol.

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Agências norte-americanas repensam Cannes devido às políticas de Trump

Há publicitários nascidos fora dos Estados Unidos que decidiram não ir ao festival Cannes Lions, por receio de serem detidos no aeroporto e de lhes ser negada a reentrada no país

As agências de publicidade norte-americanas estão a reavaliar os planos de viagem para o Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, que se realiza no próximo mês em França, devido aos receios quanto à reentrada de residentes permanentes, portadores de vistos H-1B e até de cidadãos naturalizados, noticia a Ad Age.

Vários publicitários estão a evitar viajar para o estrangeiro por receio de serem detidos no aeroporto e de lhes ser negada a reentrada nos Estados Unidos, no contexto da política de vistos e de imigração da Administração Trump.

Segundo revelações de uma agência internacional à Ad Age, os executivos nascidos no estrangeiro, que já estiveram várias vezes em Cannes, decidiram não participar no evento. Outros membros da agência e colegas do setor que tencionam viajar para Cannes estão apreensivos em relação à viagem, segundo a mesma fonte.

Inúmeras agências já emitiram diretrizes para os empregados que se deslocam a Cannes para o festival, que decorrerá entre 16 e 20 de junho, segundo avança a Ad Age.

No que se refere às ‘holdings’, um porta-voz do WPP revela à Ad Age que o grupo “fornece orientações de viagem abrangentes para os funcionários, incluindo recursos específicos para os membros da equipa que são titulares de vistos ou autorizações de residência estabelecidas nos Estados Unidos”.

Em algumas agências, os diretores dizem abertamente aos empregados que não têm de viajar se não quiserem, não só para Cannes, mas também para outros eventos ou reuniões com clientes. A agência criativa independente Mischief @ No Fixed Address, por exemplo, informa os funcionários de que, se não quiserem viajar, não haverá problema, segundo Kerry McKibbin, presidente e sócia da agência.

“Compreendemos que as viagens podem ser stressantes para muitas pessoas neste momento, especialmente para as que estão nos Estados Unidos com autorização de residência permanente ou com vistos”, afirma Kerry McKibbin, acrescentando que a agência está “a trabalhar com o conselho de administração para se antecipar às mudanças e aos riscos previstos”.

Por seu lado, a organização do festival não emite diretrizes próprias de viagem, tendo um representante do festival confirmado à Ad Age que “todos os delegados com preocupações de viagem devem contactar as autoridades competentes para obter informações”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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