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Nichos de oportunidade na imprensa

O mercado português de imprensa tem uma oferta “abrangente” e encontra-se numa fase de “maturidade avançada”. No entanto, as oportunidades de negócio existem, ainda que centradas em sectores específicos Numa […]

Hugo Real
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Nichos de oportunidade na imprensa

O mercado português de imprensa tem uma oferta “abrangente” e encontra-se numa fase de “maturidade avançada”. No entanto, as oportunidades de negócio existem, ainda que centradas em sectores específicos Numa […]

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O mercado português de imprensa tem uma oferta “abrangente” e encontra-se numa fase de “maturidade avançada”. No entanto, as oportunidades de negócio existem, ainda que centradas em sectores específicos

Numa altura em que as vendas dos principais títulos estão em queda e em que alguns dos maiores players deixam transparecer que o mercado de imprensa “é muito exíguo” o M&P ouviu alguns ‘observadores’ para tentar perceber quais são as perspectivas para a imprensa nacional.

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A entrada de um novo semanário, que veio agitar as águas, deu azo a discussões sobre o espaço existente nesse segmento para dois jornais fortes, mas olhando de uma forma global para a oferta de títulos na nossa praça, que conclusões podemos tirar? É, de facto, um mercado saturado ou, pelo contrário, as oportunidades de negócio ainda existem? Na opinião de Francisco Pereira, director de research da agência de meios Carat, o mercado nacional de imprensa é “suficientemente abrangente” em todos os segmentos, apesar de alguns terem “títulos em excesso”, o que conduz “a uma saturação de circulação e a uma maior dificuldade na escolha por parte do leitor”. “Em estado de maturidade avançada”, assim define Edite Botas, managing director da PHD, agência de meios do Omnicom Media Group, a fase em que se encontra o mercado de imprensa nacional. Para esta responsável “as necessidades de procura” dos leitores “estão já satisfeitas”, uma vez que “estamos inseridos num mercado estagnado, onde constantemente se buscam novas necessidades, novos segmentos e áreas de negócio, e se inventam e reinventam abordagens, mas onde o poder de compra não aumenta”.

Já Manuela Botelho, secretária-geral da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), pensa que o mercado “evoluiu bastante nos últimos cinco anos, assente na segmentação e, dentro do mesmo segmento, surgiram vários títulos dirigidos a diferentes grupos-alvo”. Para esta responsável o resultado desta evolução é confirmado “pelo crescimento de 55% nos valores dos investimentos publicitários (a preços de tabela) nos últimos cinco anos”. Por seu turno João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), considera que ainda existem oportunidades na área da imprensa, até porque falamos de “um mercado que é muito dinâmico e, sobretudo, em grande valorização”, apontando campos como o “das publicações digitais e da internet”, como áreas com boas possibilidades de negócio. Apesar de recordar a existência de “bastantes publicações para os segmentos actuais”, Francisco Pereira também partilha da opinião de que “haverá sempre oportunidade para a imprensa escrita”, desde que esta seja de “qualidade” e que apresente “projectos sólidos”. “Qualquer projecto devidamente apoiado do ponto de vista editorial e comercial é um projecto válido no mercado”, afirma.

Um tom mais pessimista é dado por Manuela Botelho que, apesar de recordar que quando comparado “com outros mercados europeus” verifica-se “que existem oportunidades a explorar no nosso”, pensa que “esta indústria tem um problema a montante, á qual é alheia, mas que impacta o modelo de negócio e que é o nível de literacia no nosso país”. Ainda assim, “no contexto da fragmentação dos media, associado ao desenvolvimento das novas tecnologias e da dispersão das pessoas por diversos pontos de contacto onde podem ter acesso a toda a informação, torna-se cada vez mais difícil encontrar novos espaços. No entanto, parece-me que o lazer e o entretenimento são áreas onde poderá haver ainda algum espaço”, refere.

Neste contexto, “as publicações de nicho e especificamente as que ajudem a construir opinião, mais do que apenas informação”, são, na opinião de Manuela Botelho, as que encontram o maior campo de evolução.

A mesma opinião é subscrita pelos responsáveis da PHD e da Carat, com a primeira a revelar que a oportunidade de negócio poderá estar “nas publicações de nicho”, mais concretamente se dirigidas ás “crianças na fase escolar de primeiro e inicio de segundo ciclos”. “Penso que aqui pode haver algum interesse, pois as novas gerações de pais, activos, com algum poder de compra e com uma postura educacional mais rica e alargada, incutem já nos filhos a vontade da leitura e da informação. As próprias crianças, que por excelência absorvem facilmente tudo o que lhes chega através dos mais diversos veículos e, devido ao actual movimento constante de recepção de informação, agradeceriam que houvesse um título alargado e actualizado ás diversas áreas dos seus interesses”, explica Edita Botas.

Edite Botas acrescenta que “o segmento infantil representa o futuro do consumo e, nesta perspectiva, quase todos os segmentos terão interesse na abordagem deste alvo, para a criação e sustentação de relações, em momentos chave, de curto, médio ou longo prazo, tendo em conta as características e estratégias de cada produto”.

Também Francisco Pereira refere que “sem dúvida” as oportunidades estão nas “publicações de nicho”, já que o generalista, apesar de ocupar “um espaço importante”, não pode oferecer o mesmo tipo de conteúdos. “Para falar de temas como viagens, informática, automóveis, música, hotelaria, entre outros, necessitamos de publicações especializadas. Contudo, este responsável refere que “a exploração nem passa tanto pelos segmentos, mas pelas próprias publicações”. O que significa que hoje em dia um jornal ou uma revista “não se pode restringir a sua área de actuação ao papel, mas explorando outros meios e suportes”. Desta forma, Francisco Pereira considera que campos como “internet, telemóveis, dispositivos portáteis (PDA), podcasts, conteúdos pagos, televisão digital, teletexto…”, são fundamentais para o desenvolvimento dos produtos. “O contacto com a informação por parte dos diferentes grupos-alvo efectua-se de uma maneira diferente, grupos mais jovens procuram na internet as suas áreas de interesse, um alvo mais velho poderá ter mais dificuldade em fazê-lo, recorrendo ao tradicional jornal ou revista. Cabe ás publicações adaptarem-se e divulgarem os seus conteúdos nas diversas plataformas”, adianta.

Saturação ou oportunidades

Referindo que “é indispensável que os editores conheçam as tendências do mercado para poderem antecipar as oportunidades”, o que implica a existência de “uma área de research & monitoring” dentro das empresas de media, João Palmeiro ressalva que “uma coisa é o conteúdo, outra coisa é saber se esse conteúdo deve ser difundido em publicações mais generalistas ou em edições próprias, naturalmente mais limitadas em espaço, periodicidade e mercado publicitário”. Desta forma, considera que a aposta entre uma publicação de nicho e uma generalista é uma decisão que resulta das “políticas de desenvolvimento das relações com os leitores de cada empresa e dos próprios estatutos editoriais de cada publicação”. Neste sentido, o responsável da API considera que não “existem mercados saturados”, avançando com o exemplo do das “‘modas e bordados’, a quem já foram passadas várias certidões de óbito, mas que continua a desenvolver-se, substituindo suportes mais antiquados, por suportes mais modernos e que permitem uma informação mais completa e ampla”.

Também Edite Botas refere que “não se pode falar em segmentos saturados, porque os títulos que existem em cada um dos segmentos têm audiência”. Na opinião da managing director da PHD, o que “existe é uma dispersão de consumidores pelos vários títulos, que os compram tendo em conta as mais diversas variáveis, tais como, artigos de capa, merchandising, entre outros, que não correspondem propriamente a uma fidelização de leitores”, avança. Assim, e com esta diversidade de oferta, o leitor tem acesso a um “maior leque de opções, nomeadamente no preço, que nos últimos tempos, quer queiramos quer não, tem ‘ditado tendências'”. No entanto, este facto conduz a que seja “pouco provável que haja duplicação de compras”.

Já Manuela Botelho é peremptória ao afirmar que, por exemplo, o segmento de publicações sobre o “social” se encontra saturado, referindo também que o “investimento na diferenciação, através da análise e da investigação” deve ser o caminho a seguir pelas editoras de forma a entrarem noutros segmentos onde se encontram oportunidades de negócio.

“Parcerias fortes, quer com grupos editoriais ou publicações estrangeiras conceituadas, ou explorando temas e áreas onde teremos uma palavra a dizer”, é a solução encontrada por Francisco Pereira para se rentabilizar novas áreas editoriais. “A hotelaria e o turismo são um caso”, refere. “Quando se fala em turismo em Portugal, fala-se normalmente no Algarve. Dar a conhecer áreas e regiões promovendo interna e externamente é uma vantagem. O recorrer a revistas da especialidade é uma das formas. Isso já acontece presentemente, mas é um dos exemplos a seguir”, avança o director de research da Carat.

Mas a existência destas oportunidades não impede que na actualidade existam áreas saturadas, como “as revistas femininas, de culinária, de decoração e de veículos motorizados”. “Nestes segmentos poderá haver um excesso de oferta de publicações. Poderá até nem ser pelo número, mas pela forma, pois em alguns encontramos ‘mais do mesmo'”, afirma.

E esta oferta “excessiva”, tal “como aconteceu no passado” pode conduzir a que “no futuro” mais títulos sejam descontinuados. No entanto, Francisco Pereira encara este facto como um “processo normal de reconversão, de actualização do mercado”. “Surgem títulos novos e desaparecem outros. Contudo, o aparecimento de títulos gratuitos levará a uma maior erosão nos segmentos para onde estes apontam, ou seja diários generalistas, de economia, de sociedade e talvez desportivos”, vaticina. “Qualquer título pode ser descontinuado se perder de vista os interesses dos seus leitores, se se afastar dos princípios éticos estabelecidos no seu estatuto editorial ou se fizer investimentos que estejam para além das suas capacidades financeiras ou totalmente desajustados das oportunidades e da estrutura do mercado”, menciona João Palmeiro, acrescentando que “nesta matéria a saúde das publicações depende da capacidade dos seus gestores e do interesse dos seus leitores. Sem uns e sem outros, qualquer publicação pode desaparecer”.

Apesar de “recentemente se ter verificado o descontinuamento de alguns títulos”, Edite Botas refere que “isso poderá não se aplicar em escala no futuro, pois de uma forma geral a imprensa está suportada por grandes grupos económicos a quem interessa manter essa área, nem que seja pela manutenção do seu posicionamento”.

Em suma, os responsáveis ouvidos pelo M&P estão de acordo quanto ás perspectivas de oportunidades de negócio no mercado de imprensa. Ou seja, apesar de este ter títulos em excesso em determinados segmentos ainda existem várias áreas com possibilidades de exploração. Infanto-juvenil, turismo, lazer e entretenimento e novas tecnologias são alguns dos segmentos nos quais parece valer a pena investir.

Espaço para internacionais

No sentido de saber que títulos internacionais poderiam ser importados para Portugal constituindo-se como uma mais-valia para o nosso mercado, o M&P questionou estes responsáveis sobre que publicações desejariam ver no nosso país. Enquanto Manuela Botelho avançou com o Times e Edite Botas com Brand Republic, Francisco Pereira explicou que “os grandes títulos internacionais já se encontram á venda em Portugal em determinados pontos de venda”. Neste sentido, o responsável da Carat “gostaria era de ver esses projectos adaptados á realidade portuguesa, ou pelo menos com conteúdos portugueses”. Como exemplo, e influenciado por ser “um fã do Ipod” e de recentemente ter descoberto “a revista Brasileira ipodmania”, questiona-se com o “porquê” de “não se avançar com um projecto português sobre este maravilhoso aparelho…”. Já João Palmeiro considera que “os títulos que se publicam noutras sociedades dizem respeito a essas sociedades e, portanto, não são só por si transitáveis para Portugal”. No entanto, confessa que “o conceito da revista Llife” lhe “deixa muitas saudades”.

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Netflix é a plataforma de streaming com maior quota de mercado em Portugal

Segundo o ranking da JustWatch, referente ao primeiro trimestre de 2024, o serviço de subscrição de video on demand (SVoD) Prime Video, que tem uma parceria estratégia com a Media Capital, está, no entanto, apenas a um ponto percentual de distância do líder

Netflix é a plataforma de streaming com maior quota de mercado em Portugal. De acordo com o ranking do guia de streaming internacional JustWatch, referente ao primeiro trimestre de 2024, o serviço de subscrição de video on demand (SVoD) alcançou 23% dos subscritores, mais 1% do que a Prime Video, que figura em segundo lugar, com 22%. Em terceiro lugar, surge o Disney+, com 18%, a perder um ponto percentual face ao trimestre anterior. A quarta posição é ocupada pelo HBO Max, com uma quota de mercado de 7%, à frente da SkyShowtime, em quinto lugar na tabela com 6%.

“O gigante do streaming Netflix continua com a sua coroa, seguida de perto pelo Prime Video, com uma diferença de 1%. O Disney+, entretanto, continua a ser um forte concorrente, posicionado em terceiro lugar com o triplo do tamanho das quotas do Apple TV+”, refere o relatório da JustWatch, a que o M&P teve acesso. “As plataformas de streaming Apple TV+ e Netflix registam uma melhoria nos primeiros meses de 2024, com um aumento significativo de 1%. Porém, o Disney+ regista um declínio de 1% até março”, refere o documento. Os cálculos têm por base os 190.000 utilizadores mensais do guia.

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Shamir Optical renova parceria com Comité Olímpico e leva novo modelo de óculos a Paris

A assinatura do novo acordo dá continuidade a uma colaboração iniciada há mais de uma década. A prova internacional será aproveitada para promover os óculos Okiatto by Shamir. Produzidos artesanalmente em território nacional, vão ser usados pelos atletas

A menos de três meses para o início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a Shamir Optical anuncia a renovação da parceria com o Comité Olímpico de Portugal (COP), dando continuidade a uma colaboração iniciada há mais de uma década. A ocasião será aproveitada para promover os óculos Okiatto by Shamir, produzidos artesanalmente em território nacional com armações em acetato italiano da marca italiana Mazzucchelli. A nova criação será usada por todos os atletas portugueses presentes na competição desportiva.

“Ao longo dos anos, temos mantido um compromisso inabalável com o desporto em Portugal e com os atletas que representam o nosso país em competições internacionais. Estamos emocionados por ver os óculos da Okiatto by Shamir a complementar os trajes oficiais dos nossos atletas e esperamos que os inspire a alcançar grandes feitos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024”, afirma Luís Feijó, diretor-executivo da Shamir Portugal. Além do site do COP, a nova criação também será comercializada nas óticas aderentes.

Os óculos da Okiatto by Shamir são um dos complementos dos trajes nacionais dos desportistas, que serão apresentados no aeroporto internacional de Lisboa, no próximo dia 7 de maio, terça-feira. Criados e produzidos pela Decenio e pela Joma, etiquetas que também têm parcerias com o COP, os figurinos dos atletas serão fotografados no dia seguinte em Paris, em França. As imagens promocionais, que serão divulgadas durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, têm a Torre Eiffel, o Trocadero e o rio Sena como cenário.

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Bastarda cria e produz campanha que anuncia abertura do Time Out Market Porto (com vídeo)

Para promover a inauguração do novo espaço de restauração, que entra em funcionamento na ala sul da estação ferroviária de São Bento a 3 de maio, a agência criativa realizou um casting para encontrar portuenses que personificam o espírito da cidade

Localizado na ala sul da estação ferroviária de São Bento, o Time Out Market Porto abre portas a 3 de maio. Para promover a inauguração, a Bastarda idealizou e produziu a campanha multimeios que anuncia o novo espaço de restauração. “Para os verdadeiros, o melhor da cidade debaixo do mesmo teto” é o mote na génese da ação de comunicação multimeios, que está a ser veiculada em televisão, plataformas digitais e publicidade exterior, além de estações de metro e múpis digitais distribuídos pela cidade.

“Dizem que nós, portuenses, não temos papas na língua e que levamos tudo à frente, mas vivemos de braços abertos para quem nos visita. Isto é ser o verdadeiro portuense e são características de que nos orgulhamos”, explica Edgar Sprecher, diretor de arte da Bastarda. Os protagonistas da campanha são habitantes locais, selecionados “através de um casting público que trouxesse as pessoas reais que esta cidade viu crescer e que, de certa forma, também são homenageadas por uma verdadeira portuense, que elogia a sua cidade, a Capicua”, esclarece ainda.

“Este desafio chegou-nos com uma só premissa, a de criarmos uma campanha que nos orgulhe enquanto portuenses. O Time Out Market é uma grande referência cultural e gastronómica mundial e termos a oportunidade de o trabalhar na nossa cidade é um grande privilégio”, refere David Beijoco, diretor-executivo da Bastarda. O Time Out Market Porto arranca com 16 espaços gastronómicos e experiências culturais. O Fava Tonka, a Okra Pizzaria, a Casa Inês, a Meia-Nau, o Brusco Burguer e a Tábua Rasa são algumas das insígnias confirmadas.

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ERC apela a maior transparência no uso de IA

A recomendação surge na sequência de uma queixa recebida pela Comissão Nacional de Eleições e reencaminhada para o regulador dos media, relativa à rubrica Pulsómetro, integrada no programa Decisão 24, exibido pela CNN Portugal

O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) pronunciou-se, pela primeira vez, sobre a produção e utilização de conteúdos gerados por inteligência artificial (IA) enquadrados em programas de informação televisivos, apelando a uma maior transparência. “Os órgãos de comunicação social que utilizem IA devem seguir códigos de boas práticas e tornar explícito para o público se estes sistemas são utilizados apenas como adjuvantes em tarefas ou se substituem o trabalho jornalístico na produção de conteúdos”, defende o regulador dos media em comunicado de imprensa.

A tomada de posição vem no seguimento de uma queixa recebida após o processo eleitoral de março. “Na Deliberação ERC/2024/178 (OUT-TV), que resulta da apreciação de uma exposição reencaminhada pela Comissão Nacional de Eleições relativa à rubrica Pulsómetro integrada no programa Decisão 24, a ERC afirma a necessidade da CNN Portugal elaborar e publicar uma carta de princípios sobre a utilização de IA na sua redação, caso prossiga a produção de conteúdos de programas de informação jornalística com recurso a ferramentas de IA”, refere o documento.

“Esta medida visa garantir a integridade, quer dos conteúdos decorrentes dessa tecnologia, quer das prerrogativas inerentes à atividade jornalística, e tornar transparentes perante os espetadores o tipo de tarefas que são executadas por estes sistemas, editoriais e/ou não editoriais”, esclarece ainda a ERC, relembrando os 10 princípios gerais que constam da Carta de Paris sobre Jornalismo e IA. “Devem orientar a utilização destas ferramentas na prática jornalística, designadamente a necessidade de respeito pelos preceitos éticos fundadores do jornalismo”, recomenda também a deliberação da ERC.

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Lift adere à IPREX para alavancar negócio internacional

Com presença em mais de uma centena de mercados, a rede global de agências de comunicação e relações públicas independentes, que está avaliada em €473,6 milhões, junta mais de um milhar de profissionais e 62 agências de 63 países

A Lift acaba de anunciar a integração na IPREX, uma das maiores redes globais de agências de comunicação e
relações públicas independentes do mundo, com presença em mais de uma centena de mercados. A entrada na organização, que junta mais de um milhar de profissionais e 62 agências de 63 países e está avaliada em 508 milhões de dólares, cerca de €473,6 milhões, permite à agência portuguesa reforçar a presença e a capacidade competitiva a nível internacional e beneficiar de sinergias decisivas para o crescimento da faturação.

“Esta afiliação representa um conjunto de vantagens estratégicas e operacionais muitíssimo interessantes para a Lift, na medida em que abre portas a novas oportunidades de negócio em mercados estratégicos e em áreas e clientes anteriormente pouco explorados. Possibilita um alinhamento com as melhores práticas internacionais e o acesso a mais conhecimento e expertise, o que enriquece a nossa abordagem e nos permite ter um portefólio de serviços cada vez mais diversificado e atrativo para os clientes”, justifica Salvador da Cunha, CEO da Lift.

“Este é um importante marco na nossa trajetória, pois materializa a aposta contínua da empresa em levar o melhor conhecimento e um serviço de valor acrescentado aos clientes com necessidades de comunicação à escala global ou dos parceiros da IPREX com necessidades de comunicação no mercado português. É também uma mais-valia para as nossas equipas internas, que passam a beneficiar de novas formas de colaboração, de partilha de conhecimento, enriquecimento profissional e, acredito, também pessoal”, refere ainda o responsável.

Em 2022, a IPREX foi considerada o 10º maior grupo de comunicação do mundo no The Holmes Report, relatório da PRovoke Media. “O mercado vibrante de Portugal é parte integrante da nossa missão de promover uma rede global de comunicações verdadeiramente interligada. Ao darmos as boas-vindas à Lift, com o seu profundo conhecimento do mercado e a sua abordagem inovadora, melhoramos não apenas a nossa experiência coletiva como alargamos também o nosso alcance”, afirma Alexandra Mayhew, diretora executiva da IPREX.

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Worten evolui comunicação com Ricardo Araújo Pereira em campanha da Fuel (com vídeos)

Apesar de mudar o conceito criativo, a Worten mantém a assinatura anterior ‘Tem tudo e mais não sei o quê’, nas imagens estáticas da nova campanha, adotando o “Tudo como tu queres” em voz off nos três novos vídeos, que contam com a produção da Take it Easy, realização de Tiago Guedes e consultoria de produção da Pro(u)d

Catarina Nunes

‘Na Worten é tudo como tu queres’ é o conceito criativo para 2024 da marca de retalho da Sonae, que pretende mostrar que a Worten tem tudo para satisfazer até o cliente mais exigente. Para materializar esta ideia, recorre ao humor de Ricardo Araújo Pereira, mais uma vez, que dá corpo a três personagens que querem tudo à sua maneira, numa campanha publicitária criada pela Fuel, que estreia hoje, 30 de abril, com dois dos três vídeos previstos.

Apesar de mudar o conceito criativo, a Worten mantém a assinatura anterior ‘Tem tudo e mais não sei o quê’, nas imagens estáticas da nova campanha, adotando o “É tudo como tu queres” em voz off nos três novos vídeos. “Com esta nova linha de comunicação queremos dar um passo à frente, porque não só continuamos a ter ‘Tudo e mais não sei o quê’, como mostramos que temos a solução que é mais conveniente para cada cliente, mesmo os mais exigentes, não importa a variedade de escolha que tenham à sua disposição. Mostramos que, na Worten, os clientes têm tudo e podem tê-lo como e quando querem”, explica António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Worten, em declarações ao M&P, salientando o nível de conveniência da Worten, como as entregas em casa em duas horas e o levantamento gratuito nas lojas em 15 minutos, por exemplo, passando por necessidades urgentes como serviço de canalizador.

Numa segunda fase desta campanha multimeios, Ricardo Araújo Pereira é acompanhado por Inês Aires Pereira, que já tem sido a escolha em anteriores anúncios da Worten. Além da criatividade da Fuel, a nova campanha conta com a produção da Take it Easy, realização de Tiago Guedes e consultoria de produção da Pro(u)d. Inclui televisão, rádio, múpis, digital, lojas, app e site da Worten, bem como histórias específicas para rádio, em formato de programa de entretenimento.

Ricardo Araújo Pereira interpreta três personagens extremamente insatisfeitas, em três diferentes cenários de programas de televisão (Paulo numa competição culinária, Tozé num reality show e Antunes num concurso), que têm em comum serem concorrentes em formatos de entretenimento e contarem com a Worten na resposta às suas necessidades mais urgentes e exigentes. “Estamos a dar continuidade a uma aposta no humor e na figura do Ricardo Araújo Pereira, que se tem verificado uma fórmula de sucesso nos últimos quatro anos, tanto a nível de proximidade com os consumidores como de engagement. Pode dizer-se que o Ricardo já faz parte da Worten, não só pela estreita relação que tem com a marca, como pela confiança que verificamos que os portugueses depositam nele”, refere António Fuzeta da Ponte, escusando-se, no entanto, a revelar o montante investido na campanha.

A nova linha da comunicação, ‘Na Worten é tudo como tu queres’, terá ativações na app da marca, no verão, e durante o Euro 2024, que ainda não são divulgáveis. “Vamos ter também uma oferta de IA bastante forte, mas o foco da campanha são as mensagens de conveniência. Se calhar, lá para setembro, poderemos ter mais surpresas”, revela ao M&P António Fuzeta da Ponte. O diretor de marca e comunicação da Worten recorda que o digital assume, desde há vários anos, o foco de desenvolvimento de negócio na Worten, com a diversificação e aumento da oferta online, desde 2018, com produtos e serviços que vão além da eletrónica de consumo e dos eletrodomésticos.

“A ambição da Worten é ser a one-stop shop omnicanal dos portugueses e, para isso, temos vindo a crescer em novas categorias, apostámos no marketplace e nos serviços, aperfeiçoámos a complementaridade entre o físico e o digital, proporcionando uma maior conveniência e comodidade aos consumidores”, sustenta António Fuzeta da Ponte, distinguido a 17 de abril como Marketeer do Ano, nos Prémios de Marketing M&P’23. Um troféu que considera refletir uma empresa que “acredita na marca como ativo económico” e uma equipa que “todos os dias aceita o desafio de ser ‘best in class’”.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Consumo global de TV mantém tendência de crescimento

Nas variações da quota de audiência, RTP1, Cabo e Outros reforçam o share semanal, embora a diferentes níveis; SIC e TVI decrescem, com a SIC a descer de forma mais acentuada, o que faz aumentar a vantagem da TVI sobre a SIC na liderança semanal. O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias

O consumo global de TV mantém a tendência de crescimento, sobe mais uma vez esta semana, aumentando cerca de 21 minutos por dia, e ficando assim pelas 5h33m diárias.

Nas variações da quota de audiência, RTP1, Cabo e Outros reforçam o share semanal, embora a diferentes níveis; SIC e TVI decrescem, com a SIC a descer de forma mais acentuada, o que faz aumentar a vantagem da TVI sobre a SIC na liderança semanal.

Assim, a RTP1 aumenta pela margem mínima de uma décima e tem esta semana 9,9% de quota, ao contrário do que se verifica quer com a SIC, que desce de forma significativa até aos 13% de share semanal, quer com a TVI, que também desce, embora de forma mais ligeira, tem esta semana 15,4% de share. Cabo e Outros reforçam, com a cabo a chegar aos 42,3% de quota, e o “Outros” (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a atingir os 17,7% de share semanal.

O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições que se seguem estão esta semana Hollywood, STAR Channel, TVI Reality, STAR Movies, TVI Ficção e Globo, que está esta semana de regresso ao ranking dos mais vistos da cabo. A fechar o Top 10 está a SIC Mulher.

A liderança da tabela da programação global é ocupada pelo reality show da TVI, com Big Brother – Especial, a que se seguem Isto é Gozar com Quem Trabalha da SIC, e um episódio da novela da TVI Cacau/Especial. Nas posições restantes estão o Jornal da Noite da SIC e novamente Big Brother, da TVI.

O desportivo da CMTV Duelo Final/FC Porto X Sporting, dedicado ao clássico da jornada, lidera o ranking dos programas mais vistos da oferta cabo, a que se seguem mais dois desportivos dedicados ao mesmo encontro: Golos: Primeira Parte/FC Porto X Sporting e Golos: Segunda Parte/FC Porto X Sporting. Nas últimas duas posições deste top 5, dominado como habitualmente por programas da CMTV, estão ainda o Grande Jornal – Noite e Liga d’Ouro.

Data Insights, Havas Media Network

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Eurosport 2 transmite prova de ciclismo feminino espanhola em direto

O segundo canal da Eurosport exibe as oito etapas de transmissão de La Vuelta Feminina by Carrefour.es, seis delas em direto, entre os dias 28 de abril a 5 de maio. Skoda, Tissot, Yamaha, ElPozo, ScrubDesigns e Telefónica também patrocinam a competição

A Eurosport assegurou os direitos de transmissão de La Vuelta Feminina by Carrefour.es. A prova de ciclismo feminino espanhola, que se realiza entre 28 de abril a 5 de maio, arrancou em Valência com um contrarrelógio por equipas e termina em Valdesquí, nos arredores de Madrid. “Pelo meio, enfrenta algumas tiradas de media e de alta montanha que atravessam oito províncias espanholas”, informa o canal desportivo em comunicado.

“Entre as equipas participantes encontram-se 12 equipas do UCI WorldTour Feminino. A grande ausente é a tricampeã em título, a neerlandesa Annemiek van Vleuten, que se retirou devido a uma lesão. Demi Vollering, Katarzyna Niewiadoma, Elisa Longo Borghini, Juliette, Labous Charlotte Kool, Grace Brown, Ashleigh Moolman, Gaia Realini, Olivia Baril, Évita Muzic ou Liane Lippert são as principais estrelas desta edição”, refere o documento.

À exceção das duas últimas etapas da prova feminina, agendadas para 4 e 5 de mais, que serão exibidas em diferido na Eurosport 2 a partir das 16h45, todas as provas de La Vuelta Feminina by Carrefour.es serão transmitidas em direto. Entre 30 de abril e 3 de maio, o segundo canal da emissora mostra as ciclistas em ação a partir das 14h30. Skoda, Tissot, Yamaha, ElPozo, ScrubDesigns, Telefónica, Iryo, Transaher e Finisher também patrocinam a prova.

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Agência Feedback põe clientes e colaboradores a protagonizar campanha do 10º aniversário da Brico Depôt (com vídeo)

O plano de meios, desenvolvido pela Spark Publicis, integra um filme promocional que está a ser divulgado, ao longo de quatro semanas, em canais de cabo e em plataformas digitais. Até ao final do ano, estão também previstos descontos e promoções

Protagonizada por clientes e colaboradores da Brico Depôt, a campanha publicitária, que assinala o 10º aniversário da marca, foi idealizada e produzida pela agência criativa Feedback e tem planeamento de meios da Spark Publicis. O filme publicitário está a ser divulgado, ao longo de quatro semanas, em televisão, nos canais de cabo CNN, CMTV, SIC Notícias, Star Channel, Star Life, Star Movies e TVI Reality, além das plataformas digitais Opto, Rakuten, RTP Play, TVI Player e Samsung TV.

Agradecer aos clientes é o propósito da campanha, que acompanha uma estratégia de promoções, com descontos que podem chegar aos 45%. “A Brico Depôt irá lançar todos os dias 10 de cada mês, até ao final do ano, ofertas especiais para os clientes que façam parte do Brico Club e Brico Club Pro, mas também para os que se tornem novos membros, o que evidencia o compromisso da marca em oferecer valor e reconhecer a fidelidade dos seus clientes ao longo dos anos”, esclarece o retalhista.

“É um grande orgulho para nós celebrar este aniversário ao lado dos nossos clientes, que nos últimos 10 anos nos têm escolhido como loja de eleição. Desde sempre trabalhamos com o objetivo de apresentar a melhor oferta de produtos aos melhores preços e esta campanha reflete precisamente esse lema, uma celebração do compromisso e agradecimento que temos para com os nossos clientes, com oferta de preços exclusivos”, refere Marta Miguel, diretora de marketing da Brico Depôt.

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Betclic renova patrocínio às ligas masculina e feminina de basquetebol

A continuação do apoio da Betclic até 2027 foi anunciada durante a 3a edição dos Liga Betclic Awards, no domingo, 28 de abril, que premiou os melhores perfis da época 2023/2024 da Liga Betclic masculina e feminina

A Betclic reforçou o investimento em basquetebol, ao renovar por mais três anos o patrocínio às ligas masculina e feminina. O anúncio foi feito durante a 3a edição dos Liga Betclic Awards, no domingo, 28 de abril, que premiou os melhores perfis da época 2023/2024 da Liga Betclic masculina e feminina.

Para Ricardo Domingues, diretor de mercados internacionais da Betclic, “é um orgulho enorme poder continuar a contribuir ativamente para a promoção do basquetebol em Portugal – principalmente da forma que o fazemos, assegurando investimento igual para ambas as ligas masculina e feminina. Agradecemos profundamente a confiança da Federação Portuguesa de Basquetebol, com quem iremos continuar a trabalhar ativamente para dar a esta modalidade a excelência que merece”, refere em comunicado de imprensa.

Manuel Fernandes, presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, realça, por seu lado, que “é muito gratificante poder continuar a contar com o apoio da Betclic na missão de elevar o basquetebol nacional. É um privilégio poder anunciar esta renovação de confiança da Federação Portuguesa de Basquetebol na Betclic neste evento tão importante que são os Liga Betclic Awards, onde estão reunidos todos os aqueles que dignificam a modalidade. O compromisso da Betclic com o basquetebol tem sido extraordinário e continuaremos a trabalhar juntos para alcançar cada vez mais objetivos”.

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