O grupo New York Times Company registou uma queda de 51,4% de lucros no terceiro trimestre. Segundo o The New York Times, a companhia anunciou que podia vir a cortar os dividendos e que planeia uma revisão em baixa nos activos no New England Media Group, na ordem dos 150 milhões de dólares, cerca de 117 milhões de euros, uma situação contrária ao mesmo período do ano passado, quando o grupo aumentou os seus dividendos. “O conselho de administração está a planear uma revisão da política de dividendos antes do fim do ano, para determinar o que será mais prudente à luz das condições do mercado”, afirmou a chief executive da companhia, Janet L. Robinson. Um aumento na redução de custos é também outra política a ser tomada, uma vez que estava previsto um corte entre 40 e 50 milhões de dólares para este ano, cerca de 31 e 39 milhões de euros, valor que neste momento já atinge os 57 milhões de dólares, cerca de 44 milhões de euros. Também a publicidade nos jornais desceu, registando uma queda de 18,3 por cento neste trimestre, considerado como o mais fraco. A responsável explicou que as maiores quedas vieram de estúdios de filmes, hotéis e companhias tecnológicas. Segundo o New York Times, o investimento em publicidade de bancos e serviços financeiros aumentou. As receitas no online subiram 2,5 por cento no segmento dos jornais, que inclui o The New York Times, The Boston Globe, entre outros e um aumento de 16,1 noutros segmentos online.