“Feels like home”, a nova campanha da Bolt, desenvolvida internamente pela empresa em colaboração com a Snap, criadora do Snapchat, desafia os utilizadores europeus da sua plataforma digital a repensar os aglomerados urbanos onde vivem e se movimentam enquanto extensão dos seus próprios lares, tornando-os mais confortáveis e convidativos.

“O objetivo passa por reforçar a mensagem de que as cidades devem ser desenhadas para as pessoas e não para os automóveis, que ocupam mais de 50% do espaço urbano e passam, em média, 95% do seu tempo útil sem serem usados”, justifica a empresa estónia que desenvolveu a aplicação móvel de mobilidade em comunicado de imprensa.

“Esta poderá ser observada em formatos diferentes, desde espaços exteriores às redes sociais, onde a plataforma estoniana se aliou ao Snapchat para criar uma nova lente que dá a cada pessoa o poder de repensar a sua cidade, visualizando espaços urbanos com menos carros em tempo real, utilizando realidade aumentada”, esclarece o documento.

“Esta tecnologia reconhece os carros estacionados e transforma-os em ambientes construídos para as pessoas, com cafés ao ar livre, ciclovias e espaços verdes. Está disponível para milhões de snapchatters em todo o mundo, incluindo em Portugal”, refere ainda a empresa, a operar em Portugal desde o início de janeiro de 2018.

“Durante décadas, as cidades deram prioridade aos automóveis em detrimento dos peões, das bicicletas e das trotinetas. Isto reflete-se na distribuição do espaço nas cidades, onde mais de 60% das áreas urbanas estão reservadas aos automóveis, em vez dos peões e das infraestruturas para modos de transporte mais ecológicos”, critica Bárbara Costa, diretora de marketing da Bolt em Portugal.

“Muitos municípios já se aperceberam disso e estão a afastar-se de uma mentalidade que privilegia o automóvel, construindo ciclovias, apoiando a micromobilidade e transformando os lugares de estacionamento em pequenos parques. Esta campanha é uma chamada de atenção para o facto de as cidades poderem ser melhoradas através da criação de mais espaços para as pessoas e não para os automóveis”, acrescenta ainda a responsável.