Myos em campanha para alertar para o estigma da fibromialgia
“Estou bem” é o mote da campanha que a Miligrama Comunicação em Saúde criou para a Myos, a associação nacional contra a fibromialgia e a encefalomielite miálgica/ síndrome da fadiga […]

Sandra Xavier
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“Estou bem” é o mote da campanha que a Miligrama Comunicação em Saúde criou para a Myos, a associação nacional contra a fibromialgia e a encefalomielite miálgica/ síndrome da fadiga crónica (EM/SFC) com o objetivo de aumentar a consciencialização da população para o estigma associado a viver com fibromialgia.
A iniciativa assinala o Dia Mundial da doença, considerada invisível, a 12 de maio e as duas décadas de existência da Associação.
“Apesar de muito ter mudado nos últimos 20 anos em Portugal, relativamente ao reconhecimento da fibromialgia por parte da classe médica e sociedade em geral, ainda assim os doentes são confrontados diariamente com alguma incompreensão. Muitas vezes, quem olha para nós pensa que estamos bem, mas na realidade debatemo-nos diariamente com um conjunto de sintomas reais que nos provocam sofrimento. As doenças podem ser invisíveis, mas o que sentimos é real”, realça Ricardo Jorge Fonseca, presidente da Myos.
A campanha “Estou bem” pretende comunicar a invisibilidade da fibromialgia, enquanto alerta a população de que apesar de uma pessoa “parecer bem” pode estar a vivenciar um conjunto de sintomas geralmente mal compreendidos.
Uma pessoa com fibromialgia sente dor generalizada e difusa, fadiga, rigidez, dificuldade em dormir, formigueiros, dormência, dores de cabeça, confusão mental, dificuldade em concentrar-se, falta de memória, ansiedade e hipersensibilidade, entre outros sintomas.
Estima-se que a fibromialgia afete, mundialmente, cerca de 2% a 5% da população adulta, dos quais, 80% a 90% são mulheres entre os 20 e os 50 anos. A incidência aumenta progressivamente com a idade. Em Portugal, segundo um estudo da EpiReuma, estima-se que afete 1,7% da população, com predomínio nas mulheres acima dos 40 anos.