A Ediclube posicionou-se como o principal anunciante no mercado português neste arranque de 2023. Em janeiro, a empresa de televendas foi responsável por uma presença em meios no valor de 39,9 milhões de euros, a preços de tabela, de acordo com dados MediaMonitor. O Continente, que encerrou as contas de 2022 como o maior anunciante do mercado nacional, posição entretanto confirmada pelo fecho oficial dos números da MediaMonitor relativamente ao último ano, ocupa neste primeiro mês de 2023 a segunda posição, com um investimento publicitário na ordem dos 35,3 milhões de euros. A fechar o top 3 encontra-se a NOS, operadora de telecomunicações que se posicionou como o segundo maior anunciante em Portugal no último ano e que soma, em janeiro, um investimento próximo dos 34,6 milhões de euros.

Os postos seguintes dos maiores anunciantes de janeiro são ocupados pela European Home Shopping (aproximadamente 34 milhões de euros), Vodafone (28,9 milhões), Viva Melhor Sempre (28,5 milhões), McDonald’s (27,6 milhões), Unilever FIMA (26,8 milhões), Reckitt Benckiser (26,7 milhões) e Pingo Doce (25,1 milhões).

Entre as agências de meios, a Carat, que encerrou 2022 na liderança, volta a ser aquela que movimentou maior volume de investimento publicitário no arranque deste ano. Segundo os dados MediaMonitor, a agência do grupo Dentsu concentrou o equivalente a 120,1 milhões de euros, a preços de tabela. Neste primeiro mês de 2022, foi seguida de perto pela Arena, do grupo Havas, que obteve 119,8 milhões. No top 5 encontram-se ainda, por ordem decrescente, a OMD (115,2 milhões de euros), a Wavemaker (83,8 milhões) e a Starcom (83 milhões).

O primeiro posto entre as agências criativas permanece nas mãos da Fuel, líder no fecho do ano em 2022, que em janeiro deste ano soma um investimento em publicidade a rondar os 67,7 milhões de euros, a preços de tabela. No segundo posto surge no último mês a agência portuguesa O Escritório, com 51,7 milhões de euros, sendo seguida pela Wunderman Thompson (51,3 milhões de euros), Publicis (42,3 milhoes) e Santa Fé Orange (41,5 milhões).