A dreamMedia deu entrada de uma providência cautelar para suspender a adjudicação da concessão da publicidade exterior de Lisboa à JCDecaux pelo período de 15 anos. O objectivo é impedir a autarquia de assinar o contrato com a JCDecaux. A dreamMedia volta a insistir que na proposta considerada vencedora falta a “assinatura electrónica qualificada em cada um dos documentos da proposta, que obrigam, segundo a lei, à exclusão da JC Decaux”.
“A adjudicação do lote 3, que compreende os lotes 1 e 2 do concurso, à JC Decaux demonstra um claro abuso de poder  da autarquia, na medida em que não foi apenas a dreamMedia a contestar esta decisão: todos os restantes concorrentes a contestaram, o CDS e o PSD ambos contestaram, e mesmo assim o município adjudicou”, sublinha Ricardo Bastos, CEO da dreamMedia
Ricardo Bastos mostra-se “convicto de que o município irá aguardar pela decisão do tribunal, já que accionar qualquer mecanismo extremo que tivesse como intuito derrubar a providência cautelar seria um desplante, e iria demonstrar muito mais do que um proteccionismo à JCDecaux, iria mostrar que existe um verdadeiro interesse em favorecer um operador. Não tenho dúvidas que o município aguardará pela decisão judicial, já que não há qualquer motivo para invocar circunstâncias extraordinárias de urgência, num concurso que espera há três anos para se concretizar e que não prejudica, já que o actual contrato de mobiliário urbano se manterá até à assinatura do novo contrato, conforme se tem mantido desde 2015”, destaca em nota de imprensa.