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O que procura o consumidor consciente?

Já não podemos ficar indiferentes às mudanças nos padrões de consumo. Quer seja pelo acesso generalizado de informação pela chegada da internet, ou às recentes crises económicas que o mundo […]

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Já não podemos ficar indiferentes às mudanças nos padrões de consumo. Quer seja pelo acesso generalizado de informação pela chegada da internet, ou às recentes crises económicas que o mundo […]

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Bárbara Leão de Carvalho (IPAM)

Já não podemos ficar indiferentes às mudanças nos padrões de consumo. Quer seja pelo acesso generalizado de informação pela chegada da internet, ou às recentes crises económicas que o mundo tem vindo a sofrer, o que é certo é que um grande número de consumidores se tem vindo a tornar mais consciente dos impactos ambientais e sociais das suas opções de compra. O mercado de produtos sustentáveis tem vindo assim a ganhar terreno e não podemos já enganar-nos e chamar-lhe uma “moda”. Devemos sim, entendê-lo como uma necessidade real de revisão do que é fundamental produzir e consumir enquanto humanidade sendo que a procura se começa a encaminhar agora para o que “faz sentir bem” dentro do triângulo ambiente, sociedade e economia. Estamos a falar de alterações muitas vezes profundas de lifestyle, onde as novas acções de compra são tidas como iniciativas individuais com esperança de impacto positivo e percebidas como fazendo a diferença no mundo.
Neste contexto, o consumidor consciente quer mais. Mais responsabilidade por parte das marcas. Informação mais completa e transparente nos rótulos. Conhece as certificações e passa mais tempo em contacto com o produto no linear antes de o decidir comprar. Exige claims de marca mais verdadeiros. O consumidor consciente não aceita ir às lojas comprar produtos biológicos e encontrar as opções bio envoltas em mais embalagens do que um produto “convencional”. Chegam a ser tão sensíveis do ponto de vista de desperdício de embalagens que levam marcas como a Adidas a “apanhar a onda” e desenvolver produtos criados a partir de lixo recolhido nos oceanos. Prefere comprar um produto local a um biológico importado. Prefere produtos mais simples e menos transformados, mas não quer perder em termos de conveniência. Gosta de promoções como qualquer consumidor, mas sabe que um produto sustentável pode ser mais caro do que um convencional, apenas não aceita especulações de preço e só paga mais pelo que acha apresentar um valor justo. Não substitui nenhuma das suas opções de compra sem antes encontrar uma alternativa viável/semelhante em termos de qualidade, conveniência e preço. É um tipo de consumidor que se envolve mais com a história do produto e procura ligar-se emocionalmente aos projectos e pessoas (e/ou animais) envolvidas em toda a cadeia de valor. Quer ver coerência entre os valores de marca e as listas de ingredientes. É fundamentalista a ponto de boicotar marcas que testem os seus produtos em animais como fez, por exemplo, com inúmeras marcas de cosmética a ponto de algumas corrigirem as suas acções como foi o caso da L’Oreal, e não tolera saber que se continue a usar trabalho infantil.
No fundo, o consumidor consciente é uma pessoa à procura de coerência interna enquanto alinha as suas acções no mundo e faz tudo o que pode para contribuir para uma mudança de paradigma de consumo através do seu próprio exemplo e acredita seriamente que as suas escolhas e procura por sustentabilidade, podem efectivamente, contribuir para um mundo melhor. Vamos assim esperar que as marcas entendam tecnicamente e humanamente estes novos caminhos de consumo e passem a entregar produtos e serviços, verdadeiramente relevantes e alinhados com as necessidades destes novos consumidores conscientes, e no limite, entregar valor também, para todo o nosso ecossistema.

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Artigo de opinião de Bárbara Leão de Carvalho, docente no IPAM

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