A Intervoz realizou um estudo que permite caracterizar os ouvintes das rádios nacionais

Com o pretexto de dar a conhecer o perfil dos ouvintes das estações de rádio nacionais, a Intervoz Contacto acaba de divulgar um estudo que dá algumas pistas sobre as principais características daqueles que sintonizam as rádios nacionais. Tendo como ponto de partida a comparação entre o perfil da população de idade igual ou superior a 15 anos e um universo de 6,294 milhões de ouvintes diários de rádio, a Intervoz Contacto analisou alguns dados que caracterizam o perfil dos ouvintes nacionais e, por consequência, os potenciais alvos preferenciais da publicidade radiofónica. De acordo com esta análise, os homens são, com 51,2%, os maiores ouvintes de rádio em Portugal, enquanto o sexo feminino representa 48,8%. Em termos de estrutura social, a maior fatia de consumidores de rádio situa-se nas classes C2 e C1, com 30,8% e 28,9%, respectivamente. A classe A, representativa de maior poder de compra, não ultrapassa 6%. Em pormenor, e se tivermos em conta estes números e a análise dos grupos ocupacionais, a maior percentagem de ouvintes – 20,8% – são reformados, pensionistas ou desempregados. No segundo patamar encontram-se os trabalhadores qualificados/especializados, com 18,5%. Mais uma vez, a faixa com maior poder de compra, neste caso os quadros médios e superiores, é a menos aficcionada das ondas hertzianas, atingindo apenas 8,5%. Em termos geográficos, destaque para o Interior Norte, que, com 22,3%, é a região de Portugal que representa a maior percentagem de ouvintes. Nos grandes centros urbanos, os números não ultrapassam 22%: a região da Grande Lisboa atinge 21,3% e o Grande Porto 11,3%. No que diz respeito á faixa etária, são os indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos de idade que mais ouvem rádio, representando 19,8% do universo de ouvintes.