Deco lança campanha digital que alerta para rótulos “eco” e “sustentável” que enganam consumidores (com vídeo)
“Não se pintem de verde! Contem as coisas como elas são” é nome da campanha que a Associação de Defesa do Consumidor (Deco) lançou nas redes sociais e no site […]

Sandra Xavier
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“Não se pintem de verde! Contem as coisas como elas são” é nome da campanha que a Associação de Defesa do Consumidor (Deco) lançou nas redes sociais e no site para alertar para rótulos “eco” e “sustentável”, que enganam consumidores e ao mesmo tempo capacitá-los para a escolha de produtos mais sustentáveis.
Segundo a agência Lusa, a Deco procura “evitar que os consumidores gastem o seu dinheiro em escolhas branqueadas de falsas alegações, potenciando o seu conhecimento sobre as escolhas verdadeiramente sustentáveis”.
A associação afirma que, na União Europeia, mais de metade, 57%, dos consumidores está recetiva a alegações ambientais no momento de comprar, pelo que, há empresas a fazer “ecobranqueamento”, ou “greenwashing”, uma técnica de marketing de acordo com a qual afirmam cumprir determinadas metas de proteção ambiental, não o fazendo na verdade.
“Ecológico, biodegradável, amigo do ambiente… o que têm de comum estas expressões? Talvez muito pouco! Na verdade, são argumentos publicitários que procuram a atrair a atenção do consumidor, sobretudo daquele que tem maiores preocupações ambientais, na hora de fazer as suas compras, mas que não apresentam nenhuma prova ou evidência sobre a sustentabilidade do produto ou da empresa em questão”, diz a Deco na sua página na internet.
Fonte da associação, citada pela agência Lusa, disse que a campanha deve ser reforçada em fevereiro e em março. A campanha, com o apoio da Direção-Geral das Atividades Económicas, é dirigida a todos os consumidores, incluindo as crianças e segundo a fonte decorre também com formação em escolas.
A Deco quer também chegar a empresas. “A ideia é agir em todas as frentes, explicar que nem tudo o que é verde é efetivamente amigo do ambiente”, disse a fonte.
A associação alerta que a proliferação de alegações de “verde”, sendo uma “elevada percentagem” não fundamentada, conduz “a uma situação confusa em que a maioria dos consumidores tem dificuldade em compreender quais os produtos que são verdadeiramente amigos do ambiente”.