Bareme Imprensa: JN volta a subir e Jornal Económico lidera nos diários de informação económica
Apesar de não se poder dizer que a imprensa generalista no seu todo consegiu finalmente estancar a erosão da audiência que tem sofrido nos últimos anos, há sinais positivos na primeira vaga do Bareme Imprensa em 2018.

Pedro Durães
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Apesar de não se poder dizer que a imprensa generalista no seu todo conseguiu finalmente estancar a erosão da audiência que tem sofrido nos últimos anos, há sinais positivos na primeira vaga do Bareme Imprensa em 2018. O destaque entre os generalistas vai para o Jornal de Notícias que, depois de ter sido o único título do top 5 a escapar às quebras na última vaga de 2017, volta agora a registar crescimento, sendo mesmo o único generalista a ver a sua audiência subir quer face à última vaga quer face à vaga homóloga. O jornal detido pelo Global Media Group regista agora uma audiência média de 10%, uma subida de seis décimas quando comparada com os 9,4% que apresentava no mesmo período do último ano e de quatro décimas relativamente aos 9,6% da vaga anterior.
Apesar de este crescimento do JN permitir uma aproximação ao líder, os dados agora divulgados pelo estudo da Marktest continuam a apresentar o Correio da Manhã com o estatuto de título mas lido do país com uma audiência média de 11,3%. Embora este valor represente uma quebra face aos 11,8% registados na vaga homóloga, o generalista da Cofina Media consegue pôr travões à erosão da sua audiência já que os 11,3% agora registados igualam o valor da vaga anterior. O terceiro lugar continua a pertencer também ao Expresso mas o semanário da Impresa não tem grandes motivos para sorrir já que vê a sua audiência média descer dos 5,7% na vaga homóloga e 5,1% da vaga anterior para os 4,9%.
Situação ainda menos positiva atendendo à aproximação do Público, que além do JN e juntamente com o Diário de Notícias e Sol, é um dos quatro títulos generalistas com subidas face à última vaga do Bareme Imprensa. O título da Sonaecom está agora a apenas uma décima do Expresso, apresentando uma audiência média de 4,8%, valor que, apesar de traduzir uma descida de duas décimas face aos 5% alcançados na vaga homóloga em 2017, representa um crescimento de sete décimas em relação à vaga anterior quando estava nos 4,1%. Também o Diário de Notícias, com 3,4%, sofre uma quebra em relação aos 3,9% da vaga homóloga mas regista uma ligeira subida em comparação com os 3,2% registados na vaga anterior. O semanário Sol sobe também duas décimas face à vaga anterior (1,2%/1%) e passa a ser o sexto generalista em audiência, ultrapassando o companheiro de grupo na Newsplex já que o jornal I desce uma décima para se situar agora em 1% de audiência média.
Entre as newsmagazines, a Visão mantém a liderança, com 3,9% contra 2,9% da Sábado. As duas publicações registam quebras na audiência, com a descida a ser mais acentuada na revista que passou das mãos da Impresa para a nova editora Trust in News. A Visão desce cinco décimas face aos 4,4% registados na vaga anterior e oito décimas em comparação com os 4,7% alcançados no mesmo período de 2017. Já a revista detida pela Cofina vê a sua audiência descer três décimas em relação aos 3,2% da vaga anterior mas apenas uma relativamente à vaga homóloga.
No segmento económico há um novo líder, com O Jornal Económico a registar uma ligeira subida de uma décima face à vaga anterior e duas em relação à vaga homóloga para os 2,1%, ultrapassando o Jornal de Negócios, título da Cofina que desce para os 1,9%, menos duas décimas do que na vaga anterior e menos três face aos 2,2% da registados na vaga homóloga. Já a Exame, que na última vaga tinha sido pela primeira vez ultrapassada pelo Negócios, está agora empatada com o título da Cofina ao descer para os mesmos 1,9% (2% na vaga anterior e 2,3% na vaga homóloga). Se na análise se incluir os suplementos, o segmento é liderado pelo Dinheiro Vivo, com 3,8% (2,9% na vaga homóloga e 3,4% na anterior).
No campeonato dos desportivos, A Bola segura a posição como título desportivo mais lido do país, com a audiência média de 7,7% a representar uma subida em relação aos 7,5% da vaga anterior, embora traduza também uma quebra face aos 8,1% da vaga homóloga. Seguem-se o Record com 7,4% (tinha 7% na última vaga de 2017 e os mesmos 7,4% na vaga homóloga) e O Jogo com 5,6% (5% na vaga anterior e 5,8% na vaga homóloga).