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Ricardo Tomé, director coordenador da Media Capital Digital e docente na Católica Lisbon School of Business and Economics

Marketing

Como o Fediverso e o ActivityPub podem mudar o marketing digital. E não só…

A web deveria ser sempre aberta, descentralizada, respeitando princípios de interoperabilidade e passível de dar ao utilizador o controlo sobre a sua identidade e presença digital. Idem a uma marca. […]

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Como o Fediverso e o ActivityPub podem mudar o marketing digital. E não só…

A web deveria ser sempre aberta, descentralizada, respeitando princípios de interoperabilidade e passível de dar ao utilizador o controlo sobre a sua identidade e presença digital. Idem a uma marca. […]

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A web deveria ser sempre aberta, descentralizada, respeitando princípios de interoperabilidade e passível de dar ao utilizador o controlo sobre a sua identidade e presença digital. Idem a uma marca. Mas nem sempre é tecnicamente possível ou nem sempre o desígnio económico das empresas que definem a web pende para esses princípios.

Estando nós em plena Web3, parecemos caminhar de novo para uma web de protocolos e não de plataformas. Com a comunidade internacional W3C ativamente a desenvolver o ActivityPub, e, com isso, o Fediverso, muito poderá mudar nos próximos anos e como as marcas vão decidir e implementar as suas estratégias de marketing digital.

Os princípios da web descentralizada e interoperável

Para os mais vividos, isto não será nada senão uma memória nostálgica, mas convém lembrar aos mais novos que outrora, em muitos países, não se podiam trocar mensagens de texto entre operadores de telecomunicações diferentes. E quando criávamos um serviço de e-mail no Yahoo! não podíamos trocar e-mails com utilizadores que usavam o AOL ou vice-versa (apesar dos protocolos POP, IMAP e SMTP o permitirem).

Mas finalmente vieram as mensagens trocadas entre operadores, a portabilidade do número de telefone (ainda se lembram dos tempos de gerir o saldo de telemóvel para chamadas e mensagens consoante se era 91, 96 ou 93?) e os e-mails passaram também a permitir formatar o texto, anexar ficheiros e comunicarem entre si, não importando se era AOL, Yahoo! ou Hotmail.

Parece noutra vida, mas também hoje, se quiser seguir aquele amigo de quem gosta, tem de criar conta no Facebook, ou se quiser ver os vídeos daquele influencer tem de criar conta no Instagram, ou no TikTok, e tem de criar tantas contas quantas assim precise. Além disso, não consegue que o seu vídeo no YouTube seja visto por alguém que só tem conta no Twitter.

E, se quiser receber comentários ao seu post no LinkedIn pelos seus colegas que o seguem já no Threads, também não consegue e terá de ir postar o mesmo post no Threads. Pois bem, tudo isso pode vir a mudar…

Fediverso e ActivityPub

O consórcio internacional W3C é uma comunidade que reúne, a tempo inteiro e parcial, investigadores e desenvolvedores dos protocolos que permitem que vários sistemas e dispositivos na web funcionem entre si. Desde o HTTP, o HTML, as CSS, o XML… muitos dos protocolos que permitem coisas tão simples como qualquer browser de internet poder abrir um website são ali desenvolvidos. O consórcio é independente, mas tem contributos das big tech como a Amazon, a IBM ou a Google.

Um dos mais recentes projetos é o protocolo ActivityPub. Com este protocolo pretende-se voltar aos princípios de uma web descentralizada e interoperável, coisa que não funcionou lá muito bem no caso das redes sociais na Web 2.0. Mas, então, em que medida isto traz algo de novo? Tudo, ou quase tudo. Exemplos:

– Seguir pessoas

Hoje, se quiser seguir alguém, tem de criar uma conta nessa rede social. Mas não precisava ser assim. Poderia escolher criar conta no Facebook e, a partir dali, seguir e receber as atualizações dos seus amigos que usam o X/Twitter, o Instagram, o TikTok ou o LinkedIn. Diremos que estas plataformas pretendem criar os seus silos e walled gardens e não têm interesse nisto, mas a Threads, rede social da Meta, é já uma das grandes que irá aderir ao protocolo.

Porquê? Porque se alguém tiver o melhor browser e o melhor serviço de email, que permita esta interoperabilidade, conseguirá ser melhor e mais depressa e, por isso, tendo mais uso e mais utilizadores. Além disso, a pressão regulatória em partir a hegemonia dos walled gardens e das big tech em particular pode também ser um incentivo adicional – ou mudas por ti, ou obrigo-te eu, num dia destes, a mudar à minha maneira.

– Gerir as relações sociais

Das coisas mais importantes nas nossas vidas. As pessoas que seguimos e com quem interagimos têm um papel fulcral na nossa vida social e são, inclusive, um dos dois eixos que mais influem para a felicidade humana. Porque não podemos então gerir as nossas relações digitais como se fossem… nossas? Porque pertencem elas às plataformas?

Se o Instagram amanhã fechar, porque não posso levar comigo as pessoas que sigo para outra rede social? Enquanto marca, porque corro o risco, após 10 anos e 1M de seguidores depois, de perder tudo só porque a rede social fecha? Ora uma das ideias por detrás deste protocolo é precisamente que tal situação tenha uma saída e o controlo saia das plataformas e passe para o utilizador.

– Conteúdo e algoritmos

E se pudesse publicar onde quisesse e o meu conteúdo ser visto sem a obrigatoriedade de todos usarem a mesma plataforma, e ainda por cima pudesse sair da rede social e transportar os conteúdos feitos, comigo? Além disso, todos olhamos para o nosso feed com as recomendações do algoritmo da plataforma, podendo não estar satisfeitos (também já recebeu o inquérito do Instagram, não já?)…

Mas imagine que usa o Instagram e poderia ativar um feed cujo algoritmo seria da CNN, e que as contas e posts desse feed seriam mostrados com base numa curadoria de um algoritmo feito pela equipa da CNN. Ou imagine que, durante um evento desportivo, poderia ativar um feed extra, criado e gerido pela Red Bull que patrocina o evento e seleciona as contas e posts que pode ver?

Ou num festival de música ativar um feed criado pela marca de telecomunicações e habilitar-se a encontrar os melhores posts dos artistas que lá vão atuar e ainda ganhar prémios? Com isto, poderíamos inclusive resolver os problemas de controlo e moderação que hoje afetam acontecimentos como umas eleições, onde deixa de ser possível haver a influência sobre um feed, mas onde cada utilizador tem a opção de ativar o feed das marcas e das contas em que confia.

A ideia de base é esta, de que a Web3 traga soluções finalmente também para as redes sociais, passando a permitir a mesma interoperabilidade que, por exemplo, já se trabalha para os Metaversos, para que os itens que compra no Fortnite possa levar para o Horizon ou Spatial e vice-versa, sem estar bloqueado à plataformas A ou B. E isto nem é novo. Basta regressarmos aos anos 80 às BBS e aos newsgroups como base conceptual.

Certamente com eleições americanas no horizonte em 2024, contínuas audições no congresso norte-americano sobre a hegemonia das big tech a continuarem a decorrer, regulamentação europeia em torno da inteligência artificial (IA) e a criação da identidade digital, tudo isto e não só, fará deste tema igualmente incontornável a surgir cada vez mais em 2024 para prepararmos uma presença digital em grande parte muito, mas muito diferente.

No resto nada muda

Continuaremos a querer privacidade e a poder comunicar com quem mais gostamos, saber da vida uns dos outros, receber novidades sobre os temas do setor onde trabalhamos, inspiração em redor dos nossos hobbies e paixões, etc. Mas que, pelo menos, o passemos a fazer menos agrilhoados ao que uma empresa sozinha determinou e, sim, com opções mais livres e seguras.

Fogo fátuo?

“É uma boa ideia, mas ninguém a vai adotar”, dirão os mais céticos. Sim, é verdade que, para já, as maiores plataformas nesta área, como o Mastodon, são ainda difíceis de usar e não vão além de 10M de utilizadores. A Meta está a dar passos tímidos na Threads e pouco mais. Mas imagine que a Google decide algo tão simples como a integração destes protocolos no…. Gmail.

Imagine que, além das tabs onde recebe os emails e newsletters, tem uma tab de social onde pode seguir contas da marca A na rede social A e da pessoa B na rede social B, tudo junto num feed sem ter de andar a abrir e instalar quatro apps de quatro redes sociais, fazendo tudo partindo da app do Gmail: gostos, comentários, etc?

Mais uma vez, um dos princípios da economia digital emergidos na Web 2.0 vem à tona: os agregadores vencem. Neste caso, vencerá um dos maiores e aquele que, silenciosamente, pouco tem falado sobre este tema, mas dos que mais tem a ganhar e a Meta mais a perder. Os dados estão lançados.

Artigo de opinião assinado por Ricardo Tomé, diretor coordenador da Media Capital Digital e docente na Católica Lisbon School of Business and Economics

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Num mundo onde a concorrência é agressiva em praticamente todos os setores, as marcas procuram constantemente formas de se destacar e captar a atenção do seu público-alvo. Uma das maneiras […]

Num mundo onde a concorrência é agressiva em praticamente todos os setores, as marcas procuram constantemente formas de se destacar e captar a atenção do seu público-alvo. Uma das maneiras mais populares de anunciar é usando anúncios que desafiam as regras e às vezes chocam o público. Vamos explorar como essa abordagem tem sido adotada por marcas em diversos setores, incluindo as que apenas marcam presença no digital.

A Estratégia de Chocar para Captar Atenção

Empresas como a Benetton e a Diesel são conhecidas por suas campanhas publicitárias que frequentemente incorporam temas sociais provocativos e imagens chocantes. Essas campanhas visam não apenas atrair atenção rapidamente, mas também iniciar conversas e debates, posicionando as marcas como líderes de pensamento audaciosos. Este método pode ser particularmente eficaz numa era de grande quantidade de dados, onde captar a atenção do consumidor se tornou um grande desafio. A eficácia dessa abordagem reside na sua capacidade de gerar publicidade gratuita via redes sociais e cobertura da imprensa, ampliando o alcance da campanha original sem custos adicionais significativos. No entanto, há riscos associados, como possíveis reações negativas que podem afetar a perceção da marca a longo prazo.

Mais recentemente, marcas que à primeira vista não se relacionam, criaram uma parceria – Crocs e Pringles. Se o produto final funciona? No mínimo gera Buzz entre os consumidores e, por vezes, isso é o suficiente.

Aplicação no Setor de entretenimento online como os jogos

No setor de jogos online e apostas desportivas, a inovação na publicidade é crucial devido à intensa concorrência e à necessidade de se destacar num mercado saturado. Essas plataformas frequentemente empregam táticas semelhantes às da publicidade provocativa para chamar a atenção dos jogadores, desde campanhas publicitárias com celebridades até promessas de grandes recompensas.

Publicidade Visual e Temática Ousada: Jogos e plataformas de apostas como as apostas desportivas Betway tendem a usar gráficos vibrantes e temáticas audaciosas para atrair utilizadores. Essa estratégia não só capta a atenção rapidamente como também cria uma imagem de marca memorável que pode atrair repetidamente os jogadores.

Controvérsias Planeadas: Alguns jogos introduzem elementos controversos deliberadamente para gerar debates e atrair cobertura dos meios sociais. Este método pode aumentar significativamente o engajamento do utilizador e o tempo de permanência na plataforma.

Marketing de Influência: Utilizar influenciadores para promover jogos online e apostas pode ser uma forma de alcançar mais público. A associação com personalidades notáveis pode gerar buzz e conferir credibilidade à plataforma.

Considerações Éticas e Impacto a Longo Prazo

Embora a publicidade que choca possa ser eficaz a curto prazo, é crucial considerar os impactos a longo prazo na imagem da marca. Campanhas que dependem apenas deste fator  podem esquecer-se de segmentos do público ou tornar-se menos eficazes ao longo do.

Encontrar um equilíbrio na comunicação da marca é fundamental para captar e fidelizar o público-alvo.

Em resumo, enquanto a estratégia de utilizar publicidade que choca pode ser uma ferramenta poderosa para captar a atenção num mercado saturado, o seu uso deve ser equilibrado com considerações éticas e uma avaliação cuidadosa dos impactos a longo prazo na perceção da marca. No setor online, onde a inovação é constante, adaptar e temperar essa estratégia com responsabilidade pode ser a chave para o sucesso sustentável.

 

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Nova Expressão renova conta de media de €1,2 milhões com a Opticalia

A agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas

Catarina Nunes

A Opticalia volta a entregar à Nova Expressão a conta de media, com um valor anual de €1,2 milhões e por um período de três anos, na sequência de uma consulta de mercado na qual participaram também as multinacionais Havas Media e Mediabrands.

“A Opticalia é uma marca espanhola e desde que veio para Portugal, em 2012, que trabalhamos com a Nova Expressão porque era parceira da agência com a qual trabalhamos em Espanha”, refere em declarações ao M&P Joana Correia, diretora de marketing e comunicação da Opticalia, justificando a opção pela Nova Expressão.

Um porta-voz da Nova Expressão avança ao M&P que a agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas.

Com uma rede de 261 lojas no continente e nas ilhas dos Açores e da Madeira, a Opticalia opera em Portugal desde 2012 com uma comunicação disruptiva e promovendo os óculos como um acessório de moda. A Nova Expressão, por seu lado, é uma agência de meios a operar no mercado português desde 1994, independente de grupos de media ou de plataformas tecnológicas globais.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Filipa Alves é a nova diretora criativa da Happy Brands

A publicitária vai liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”. Filipa Alves começou a carreira profissional na Sumo Publicidade e, mais recentemente, desempenhou funções como diretora criativa na Winicio

Filipa Alves acaba de assumir a direção criativa da agência de branding e design Happy Brands. A profissional fica responsável por liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”, adianta a agência em comunicado de imprensa.

Licenciada em design de comunicação pelo IADE, Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, Filipa Alves começou a sua carreira profissional na Sumo Publicidade. Posteriormente colaborou durante vários anos como supervisora criativa na Havas Design+, e mais recentemente desempenhou funções como diretora criativa na Winicio.

“É uma oportunidade de trazer a minha experiência e paixão pelo design para um projeto no qual me identifico. Quero arriscar e elevar ainda mais a criatividade da agência. Quero inspirar e ser inspirada pela equipa”, adianta Filipa Alves em comunicado de imprensa.

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Receitas publicitárias da Meta crescem 26,8%

No primeiro trimestre do ano, Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) fatura mais 57,4% e aumenta em 20% as impressões de anúncios, enquanto o Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) continua a dar prejuízo

Catarina Nunes

A Meta teve lucros de 12,36 mil milhões de dólares (€11,54 mil milhões) no primeiro trimestre de 2024, mais 117% do que no mesmo período em 2023. As receitas totais subiram 27% para 36,45 mil milhões de dólares (€34 mil milhões), em que a esmagadora maioria (35,63 mil milhões de dólares/€33,24 mil milhões) diz respeito à venda de espaço publicitário, que cresce 26,8% nos primeiros três meses do ano, segundo os dados divulgados pela Meta.

Em termos de resultados por segmentos, a Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) aumentou as receitas em 27,2%, para 36 mil milhões de dólares (€33,6 mil milhões) e as impressões de anúncios em 20%, enquanto a Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) faturou 440 milhões de dólares (€410 milhões), mais 23% face ao período homólogo em 2023.

Em relação ao lucro gerado por cada uma destas operações, na Família de Apps sobe 57,44% e ascende a 17,66 mil milhões de dólares (€16,48 mil milhões), enquanto o Reality Labs deu um prejuízo de 3,84 mil milhões de dólares (€3,59 mil milhões), abaixo, no entanto, dos 3,99 mil milhões de dólares perdidos no primeiro trimestre de 2023. Em comunicado, a empresa de Mark Zuckerberg refere que “para a Reality Lab, continuamos a esperar que os prejuízos operacionais aumentem significativamente, devido aos nossos esforços em desenvolvimento de produto e aos investimentos para escalar mais o nosso ecossistema”.

Para o total do ano, a Meta prevê despesas a rondar os 96 e os 99 mil milhões de dólares, acima das previsões anteriores, “devido a custos superiores de infraestrutura”, refere a Meta em comunicado, que prevê igualmente um aumento das despesas de capital para entre 35 e 40 mil milhões de dólares, em relação à previsão anterior que se situava em torno dos 30 e dos 37 mil milhões de dólares. O motivo? Os investimentos em infraestrutura de suporte à inteligência artificial, em termos de pesquisa e desenvolvimento de produtos, que a Meta tem de continuar a fazer.

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Filomena Spranger Jorge assume direção de marketing do Burger King Portugal

A profissional licenciada em publicidade e marketing tem agora a responsabilidade de impulsionar o crescimento da Burger King em Portugal. O percurso de Filomena Spranger Jorge começa no McCann Worldgroup, em planeamento de media, passando, posteriormente, pela Publicis, Zenith e Media Markt Iberia

Filomena Spranger Jorge acaba de ser nomeada a nova diretora de marketing do Burger King Portugal. A profissional tem cerca de 20 anos de experiência no setor e terá a responsabilidade de impulsionar o crescimento da marca em Portugal, integrando a equipa da Restaurant Brands Iberia.

Licenciada em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação, Filomena Spranger Jorge iniciou a carreira no McCann Worldgroup em planeamento de media e, posteriormente, passou por empresas como a Publicis, a Zenith e a Media Markt Iberia. Mais recentemente exerceu funções de consultoria de marketing e comunicação na Thinkwide.

“É um privilégio poder continuar a dedicar-me ao mais importante em qualquer sector do retalho, os clientes, e trabalhar lado a lado com uma equipa super talentosa que partilha a visão de tornar o Burger King na marca favorita no nosso sector em Portugal”, afirma Filomena Spranger Jorge numa publicação na sua página de LinkedIn.

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Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)

Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha publicitária, que internacionalmente conta com a participação de nomes como Zinedine Zidane, Jenna Ortega e Anitta, entre outros, foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti, e realizada por Vincent Haycock

Rafael Leão, futebolista português a jogar no AC Milan, é o protagonista da adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas, intitulada 1000 Back. O desportista, um dos embaixadores nacionais da marca, surge nas fotografias promocionais, que já estão a ser divulgadas nas redes sociais e nas lojas da insígnia, a usar um par de Adidas Originals Samba, um dos três modelos de calçado desportivo que a etiqueta alemã está a publicitar, a par do Adidas Originals Gazelle e do Adidas Originals Spezial.

Realizado por Vincent Haycock e protagonizado globalmente por Carlisle Aikens, skater profissional que integra a equipa Adidas Skate Team, o filme publicitário que integra a campanha revisita a história da marca alemã. “Para além do vídeo e das imagens da campanha, recordamos o espírito das três silhuetas clássicas e das pessoas que as influenciaram, com um espaço digital que será preenchido com conteúdos gerados pelos utilizadores”, informa a Adidas em comunicado de imprensa.

“Os fãs dos modelos são convidados a apresentar os seus looks usando os hashtags #adidasSamba, #adidasGazelle e #adidasSpezial”, refere o documento. Zinedine Zidane, Jenna Ortega, Pusha T, Anitta, Hoyeon Jung, David Beckham, Serge Gnabry, Jella Hasse e Stormzy são outros dos embaixadores internacionais da marca que promovem os novos modelos da marca. Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti. A direção de fotografia é de Evan Prosofsky.

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Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)

Conheça os protagonistas da 14ª edição dos Prémios de Marketing M&P, evento que decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot

‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano. Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas.

A entrega de prémios decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing. Conheça os protagonistas e reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23.

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Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)

A campanha conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal e está presente em televisão, digital e ponto de venda. Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo

Com o campeonato europeu de futebol à vista, a Sagres lança a mais recente campanha multimeios “Há sempre espaço para acreditar”, de apoio à seleção nacional no Euro 2024. A campanha, que conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal, está presente em televisão, digital e ponto de venda, e é lançada com um passatempo que leva 20 adeptos ao Euro 2024.

Sob o mote “Ganha Viagens para apoiar a Seleção”, a Sagres vai oferecer 10 viagens duplas à Alemanha, que inclui a estadia em Dusseldorf, o ‘pack adepto’ e um jantar, entre dia 21 e 23 de junho. Os vencedores têm ainda acesso a uma recepção no dia 22 de junho na zona de fãs do estádio Signal Iduna Park no pré-jogo.Todos os portugueses com mais de 18 anos e residentes em Portugal que queiram concorrer, podem inscrever-se no Clube Sagres.

Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo, e que já se encontram disponíveis em supermercados e hipermercados de norte a sul do país.

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Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)

Realizada por Fred Oliveira, com direção de fotografia de Sergi Gallard e acompanhamento da Film Brokers, a nova campanha publicitária multimeios da Vodafone tem criatividade da VML, produção da Krypton Films e planeamento de meios da Carat

Com criatividade da VML, produção da Krypton Films, realização de Fred Oliveira, direção de fotografia de Sergi Gallard, acompanhamento da Film Brokers e planeamento de meios da Carat, a nova campanha publicitária da Vodafone, É Fibra de Campeão, volta a juntar o futebolista Bernardo Silva e o ator Diogo Valsassina, desta vez para promover o novo serviço de internet fixa da operadora, com uma velocidade 10 vezes mais rápida do que a solução atualmente comercializada.

Para além da televisão, a campanha multimeios está a ser divulgada em digital e redes sociais. “Com este lançamento, a Vodafone reforça o seu compromisso de estar na vanguarda da tecnologia, oferecendo produtos e serviços inovadores que respondam aos hábitos de consumo do presente e, sobretudo, que antecipem as necessidades do futuro da conectividade”, informa a operadora em comunicado de imprensa.

“É esta permanente modernização da nossa infraestrutura que nos permite tirar partido do melhor da tecnologia avançada para oferecer soluções de conectividade inovadoras, que correspondam às necessidades atuais e futuras dos nossos clientes, como esta nova oferta de internet fixa através de fibra ótica, que garante níveis de velocidade elevados”, justifica Luís Lopes, CEO da Vodafone Portugal. O novo serviço recorre à tecnologia XGS-PON.

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APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma

Com design e supervisão criativa de Hugo Dias, a ação de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima revisita a iconografia dos cravos, símbolo da revolução, em mensagens que apelam à liberdade para todas as pessoas

“Democracia é liberdade para todas as pessoas” é o mote da campanha de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) que assinala os 50 anos da revolução do 25 de Abril de 1974. Desenvolvida pela Solid Dogma, com design e supervisão criativa de Hugo Dias, “assinala um marco do passado, celebra o presente e abre as portas a um futuro com liberdade para todas as pessoas”, explica em comunicado de imprensa a agência criativa fundada por Pedro Pires e Alexandre Farto, em 2015.

“O 25 de Abril é liberdade para todas as pessoas”, “O presente é liberdade para todas as pessoas” e “O futuro é liberdade para todas as pessoas” são as frases que, associadas às palavas Futuro, Liberdade e Democracia, se evidenciam, em verde e vermelho, num fundo cor de rosa. “Porque quando uma pessoa é vítima de crime ou violência, vê a sua liberdade ser tolhida, a APAV trabalha diariamente para apoiar e proteger os direitos das vítimas de crime e violência em Portugal”, refere ainda o documento.

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