Massificação da 5G, mobile-first design e IA vão levar mobile e-commerce a faturar 2,7 mil milhões de euros já em 2025
Mais de um terço dos utilizadores de internet já recorreu ao telemóvel para fazer, pelo menos, uma compra online e, nos próximos dois anos, existirão ainda mais consumidores em todo […]
Luis Batista Gonçalves
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Mais de um terço dos utilizadores de internet já recorreu ao telemóvel para fazer, pelo menos, uma compra online e, nos próximos dois anos, existirão ainda mais consumidores em todo o mundo a adquirir esse hábito, garante um estudo da empresa tecnológica Softtek que apresenta as principais tendências globais de e-commerce até 2025.
Segundo o documento, as transações comerciais feitas com recurso as estes dispositivos eletrónicos, que já equivalem a 60% das vendas digitais mundiais, representavam um volume de negócios de 2,16 mil milhões de dólares, cerca de 1,97 mil milhões de euros em 2023.
Daqui por dois anos, esse valor deverá atingir os 2,97 mil milhões de dólares, mais de 2,71 mil milhões de euros. Além da massificação do 5G, que melhorará a experiência de utilização e possibilitará a exibição de mais conteúdos em vídeo, será potenciado pelo mobile-first design, que dotará os interfaces comerciais de uma estética exclusivamente desenvolvida para os smartphones, tornando o processo de compra mais funcional e intuitivo. O aparecimento de mais progressive web apps (PWA) e de novas soluções de pagamentos móveis também favorecerá o(s) negócio(s).
O recurso à inteligência artificial (IA) para apresentar soluções de personalização que aproximem os consumidores dos bens e serviços que supostamente lhes interessam mais e para desenvolver mecanismos que possam prevenir eventuais fraudes é outro dos instrumentos de que as empresas dispõem para atrair mais compradores. A verificação biométrica, com reconhecimento facial e vocal, também ganhará maior expressão, tal como a tecnologia blockchain, que permitirá às empresas aumentar a sua produtividade e reduzir o número de intermediários, poupando tempo e dinheiro.
A utilização de tecnologias de análise preditiva para antecipar o consumo, de ferramentas de identificação do comportamento dos compradores em tempo real e de sistemas automáticos de gestão de inventários são outras das tendências identificadas pelo estudo que prometem revolucionar o comércio eletrónico B2C. Este não será, no entanto, o único a faturar mais. “Segundo as estimativas globais, o e-commerce B2B crescerá a um ritmo anual a rondar os 18% até 2030, atingindo valores na ordem dos 11,6 mil milhões de dólares [10,5 mil milhões de euros] em 2025”, vaticina ainda a Softtek.