Novas ferramentas e políticas no YouTube protegem utilizadores e artistas das simulações da IA
Em meados de outubro, a TVI e a CNN Portugal exibiram uma reportagem que chocou Manuel Luís Goucha. Com recurso à inteligência artificial (IA), o jornalista Caetano Xavier conseguiu replicar […]
Luis Batista Gonçalves
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Em meados de outubro, a TVI e a CNN Portugal exibiram uma reportagem que chocou Manuel Luís Goucha. Com recurso à inteligência artificial (IA), o jornalista Caetano Xavier conseguiu replicar e substituir o apresentador de televisão, confundindo os espetadores. Até aqui, se o vídeo divulgado fosse publicado no YouTube, seria mais difícil e moroso removê-lo. A partir de agora, as novas ferramentas e políticas que a plataforma digital está a implementar agilizam o processo.
“Todo o conteúdo carregado está sujeito às nossas regras da comunidade, independentemente de como é gerado, mas também sabemos que a IA vai trazer novos riscos e exigir novas abordagens. Como tal, o YouTube acaba de anunciar novos detalhes sobre os requisitos de divulgação e as novas etiquetas para o conteúdo gerado por IA generativa, nomeadamente o reforço do compromisso do desenvolvimento de produtos de IA de forma responsável”, informa a Google, dona da plataforma, em comunicado.
As novas medidas também os “novos fluxos de trabalho para utilizadores e artistas solicitarem a remoção de conteúdo gerado por IA generativa que simule o seu rosto ou voz”, refere o documento. “A IA generativa tem o potencial de desbloquear a criatividade no YouTube e transformar a experiência para os espetadores e criadores na nossa plataforma. Também muito importante é o facto destas oportunidades terem de ser equilibradas com a nossa responsabilidade de proteger a comunidade do YouTube”, defende a empresa.