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Jornalistas em risco de esgotamento e exaustão emocional
Segundo o relatório preliminar Inquérito Nacional às Condições de Vida e de Trabalho dos Jornalistas em Portugal, 48% dos inquiridos apresentam níveis elevados de esgotamento, 38% apercebem-se de problemas mentais […]
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Segundo o relatório preliminar Inquérito Nacional às Condições de Vida e de Trabalho dos Jornalistas em Portugal, 48% dos inquiridos apresentam níveis elevados de esgotamento, 38% apercebem-se de problemas mentais decorrentes do próprio trabalho jornalístico e 18% apresentam níveis de exaustão emocional que variam entre muito elevado e extremamente elevado. 1225 euros é a remuneração média líquida dos jornalistas respondentes no ativo.
Promovido pela Associação Portuguesa de Imprensa, pela Casa da Imprensa e pelo Sindicato dos Jornalistas, e com o apoio da Federação Europeia dos Jornalistas, o objetivo do estudo científico, com a participação de investigadores de várias universidades, passa por dar a conhecer as condições de trabalho dos profissionais dos media, avaliar o desgaste rápido da profissão, aferindo indicadores de bem-estar e saúde e propondo a apresentação de propostas que permitam melhorar as condições de trabalho do sector.
De acordo com a informação divulgada pelo Sindicato dos Jornalistas, 93% dos inquiridos declaram ser alvo de assédio moral por parte das chefias e/ou patrões, sendo 7% por colegas; cerca de 50% trabalham mais de 40 horas por semana e aproximadamente metade trabalha mais de dez horas semanais em períodos noturnos.
Um terço considera que há um desequilíbrio ruinoso entre a vida pessoal e a profissional e a média de filhos é de 1,04, abaixo da média nacional de 1,38 filhos por mulher. 36% dão conta de que o salário auferido condiciona na prática profissional e 54% estão inquietos com a precarização da produção jornalística atual.
Ainda de acordo com o estudo, 49% admitem ter vivido situações de censura ou autocensura; 52% foram bloqueados no acesso às fontes por autoridades do Estado, mercado ou sociedade civil e 42% confrontados com problemas éticos por causa do trabalho. Os números apresentados dão conta que 48% sentem-se inseguros com a sua situação precária e 62% não encontram apoio na resolução de questões éticas das rotinas laborais.