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Destaque M&P Exclusivo

“Quando os jornais são úteis aos seus leitores têm futuro”

Para assinalar o sétimo aniversário, o Jornal Económico entra numa nova fase com um novo grafismo e uma edição diária digital, numa lógica de “less is more”, além da edição […]

Sónia Ramalho
Destaque M&P Exclusivo

“Quando os jornais são úteis aos seus leitores têm futuro”

Para assinalar o sétimo aniversário, o Jornal Económico entra numa nova fase com um novo grafismo e uma edição diária digital, numa lógica de “less is more”, além da edição […]

Sónia Ramalho
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Para assinalar o sétimo aniversário, o Jornal Económico entra numa nova fase com um novo grafismo e uma edição diária digital, numa lógica de “less is more”, além da edição semanal. Estivemos à conversa com Filipe Alves, diretor do JE, que revela o que está por detrás destas alterações, porque já não guardam as notícias para o papel apostando numa lógica de “digital first” e os eventos que estão a preparar para a rentrée, a partir de setembro.

 

Anunciaram que o Jornal Económico (JE) está a entrar numa nova fase. O que podemos esperar do JE?

Este ano fizemos grandes alterações e essas mudanças ocorrem num novo enquadramento no Grupo Media N9ve, no qual o JE está inserido desde o final de 2022. A entrada no Grupo deu-nos várias vantagens. Por um lado, temos um acionista com uma perspetiva mais cosmopolita e internacional. Atualmente, o JE posiciona-se como um jornal lusófono, ou seja, os nossos leitores estão em todos os países onde se fala português, o que obrigou a um ajuste na estratégia para ter conteúdos para esses leitores.

Por outro lado, este ano tivemos a oportunidade de fazer um investimento em várias áreas decisivas para o futuro, como o novo site, que arrancou em soft launch em maio, e que está a ter muito bons resultados. Conseguimos aumentar a audiência em cerca de 40 a 50% nas diferentes métricas e vamos fechar o primeiro mês do novo site acima dos 2 milhões de page views.

A que se deve esse aumento?

No último ano tivemos grandes problemas de cibersegurança. Fomos alvo de um ataque que afetou o nosso posicionamento no Google e tivemos de criar uma nova plataforma. Por outro lado, melhorámos os conteúdos, reforçámos a equipa e estamos a passar para um modelo de “digital first”, ou seja, já não guardamos notícias para a edição semanal. Apostamos diariamente em ter notícias e isso é muito importante porque, apesar desse “digital first”, não estamos a deixar de investir na edição semanal. Pelo contrário, lançámos um novo grafismo, com novos conteúdos e o caminho é cada vez mais de excelência. Antes, o nosso foco podia estar mais concentrado na edição semanal, em ter um bom produto à sexta-feira, e neste momento queremos ter um bom produto todos os dias.

Esta aposta no “digital first” não prejudica a edição semanal?

Não, pois o que mudámos foi a forma de trabalhar. A edição semanal continua a ser o nosso espaço premium, com conteúdos de grande qualidade. Com a reformulação gráfica, os artigos analíticos ganharam mais espaço. Ou seja, vamos apostar mais nesse tipo de trabalhos e não guardar notícias exclusivas para sexta-feira. Vamos ter sempre histórias exclusivas na edição semanal, mas o jornal vai ser mais analítico, vai ter mais contributos de novos colonistas, novas parcerias com universidades e outras instituições. O que é notícia e o que é urgente vai sair no momento.

Há outra vertente: a edição diária digital. Na prática, vamos ser um jornal diário, vamos ter um produto premium todos os dias para assinantes, embora não em papel, mas é um jornal condensado com os grandes acontecimentos do dia e a sua análise.

De que forma a edição diária, exclusiva para assinantes, é diferente dos conteúdos no disponíveis no site?

A edição diária vai arrancar com um período experimental em que vai estar acessível a todos. Queremos dar a conhecer o produto para que os leitores possam experimentar. A diferença face ao site é que vamos ter conteúdos com mais profundidade, mais tempo de edição, mais aprofundados e notícias exclusivas todos os dias. O JE tem-se distinguido desde o início por ser capaz de dar notícias que marcam a agenda e vamos continuar nesse caminho. A edição diária é mais uma plataforma para o fazer. Vamos ter um produto que nasce com o objetivo de dar o essencial que um leitor de economia precisa todos os dias, ou seja, eliminando o ruído, a espuma dos dias. Há outros temas que fazem mais sentido no site, como artigos de lifestyle, mas que na edição diária não vão ter tanta expressão, pois é focada no essencial.

Na sua opinião, as pessoas ainda têm paciência para ler artigos mais analíticos, numa altura onde apenas se lê os títulos e pouco mais?

Há muita gente que faz isso, mas considero que há cada vez mais espaço para esse tipo de conteúdos mais analíticos. As pessoas são diariamente bombardeadas com uma informação tão intensa que acaba por ser difícil de acompanhar. Tivemos recentemente o caso da TAP em que bastava perder uma reunião da comissão de inquérito para perder o fio à meada. Mais do que nunca, a quantidade de conteúdos e de informação com que somos bombardeados de manhã à noite é tanta que há necessidade daquela função do jornalista de procurar a informação, selecionar e validar o que é importante.

CURADORIA DE INFORMAÇÃO

Um jornalismo quase como uma curadoria de informação?

Exatamente. Passa por pegar no que é realmente importante. O que quero é que o nosso leitor típico – quadros de empresas, gestores, profissionais liberais, investidores, estudantes, professores universitários – saibam que, de manhã, vão ter um guia essencial para o seu dia e, se não tiverem muito tempo para ler o resto, já ficam por dentro de tudo e isso é um grande desafio. É fácil? Obviamente que não, mas vamos fazer um esforço muito grande para isso.

Como surgiu a necessidade de reformular do JE? Foi uma forma de assinalar os sete anos?

Sim. A reformulação tem por base duas vertentes: gráfica e de conteúdos. Na vertente gráfica havia uma consciência de que o jornal precisava de um refresh. Tinha havido um trabalho anterior de atualização, mas nunca um refresh por circunstâncias relacionadas com o lançamento do jornal. Foi feito num processo acelerado e acabou por não ter a atenção devida. De há um ano para cá que estávamos a pensar fazer isto e pedimos o apoio do Pedro Fernandes, um designer conceituado que, juntamente com a equipa de arte do JE, liderada pelo Mário Malhão, produziu esta nova edição com um grafismo mais clean, moderno, apelativo, sem cortar com o que existia. Percebe-se que há um fio condutor. Nas secções, o leitor frequente do JE identifica-se pois percebe que é uma evolução, não há um corte radical com o passado.

Há mais espaço para análise e alguns temas internacionais vão ter mais profundidade. Depois existem duas alterações no conceito: por um lado, é um produto multimédia e temos conteúdos, como entrevistas, em que é possível aceder em vídeo ou podcast, basta abrir um QR Code. Isto permite dar destaque à entrevista no jornal, mas esta pode não ocupar duas páginas e ter somente o título, parte do texto e, com o QR Code, o leitor pode ter acesso ao conteúdo na íntegra. Dá ao leitor a opção de aceder ao conteúdo no formato que for mais conveniente. Estamos a dar mais opções ao leitor e a ir ao encontro do que são as novas tendências de consumo de conteúdos. Conseguimos ter mais conteúdos no jornal pois não ocupam tanto espaço, o que permite redefinir as secções.

Quais as mudanças que implementaram nas secções?

O antigo JE começava com a secção de economia e política, seguida da secção de empresas e finanças e depois o internacional, lusofonia e universidades. Com a reformulação passámos as empresas para a frente. Não é que os outros temas sejam menos importantes, mas somos um jornal virado para as empresas e muitos leitores compram o jornal para ler essas notícias.

Por outro lado, os conteúdos internacionais e de lusofonia não devem estar acantonados numa secção, uma vez que a economia não tem fronteiras. Significa que, se houver uma notícia sobre eleições no Brasil ou em Angola ou num pais lusófono, pode ser a abertura da secção de política. Ou uma reunião do banco central dos EUA pode abrir a economia. Permite pensar de uma forma mais internacional. Os temas estão apenas divididos em macro (economia) e micro (empresas). Diria que, cada vez mais, o caminho para o JE passa por procurar servir melhor a sua comunidade de leitores.

COMUNIDADE DE LEITORES

Essa comunidade é vital?

Acredito que qualquer projeto, para ser bem-sucedido, tem de ter a sua comunidade e tem de a servir bem. Não podemos estar de costas voltadas para os leitores, anunciantes e parceiros, temos de procurar cumprir os princípios básicos do jornalismo, que é ser independente, para o nosso jornalismo ter valor para as pessoas. É para isso que servimos.

Para serem reconhecidos por isso?

Diria que o ser reconhecido não é um fim em si mesmo, o ser reconhecido como independente, rigoroso e isento é necessário para que o modelo de negócio seja sustentável. Existem muitas pessoas no nosso sector que ainda não compreenderam isso. Pensam que têm de faturar em publicidade, mas esquecem-se que, para atrair publicidade e organizar eventos, é necessário que as marcas sejam reconhecidas como credíveis. A grande vantagem dos media passa por aí: ter a sua comunidade e ir ao encontro do que ela quer e construir uma comunidade à volta disso (leitores, parceiros, anunciantes), além dos stakeholders, que se associam aos eventos, às iniciativas, às pessoas que somos capazes de atrair para os eventos.

O principal é ser fiel aos nossos princípios e não abdicar do essencial porque, se abdicarmos, é o fim. Deixamos de inspirar confiança nos leitores, deixamos de ter valor comercial e deixamos de ser capazes de cumprir a nossa função perante a sociedade.

A IMPORTANCIA DOS EVENTOS

Os eventos e as conferências são uma parte importante no vosso modelo de negócio?

Sempre foram, mas este ano vamos fazer uma aposta maior com a introdução de novos formatos, como conferências à porta fechada, observatórios com stakeholders relevantes e a introduzir uma forte componente lusófona.

No segundo semestre vamos ter um calendário de eventos muito preenchido. Começamos em setembro com a conferência para assinalar o 7º aniversario do JE, onde vamos debater os grandes temas que consideramos mais relevantes para o próximo ano, quase como uma conferência de antevisão para 2024 em matéria de macroeconomia, no setor financeiro, nas empresas, na lusofonia.

Também em setembro vamos ter um grande evento em Lisboa, em parceria com a Forbes: Doing Business Angola. A ideia é criar um fórum, que se pode repetir mais tarde noutras geografias, para discutir as grandes oportunidades para investir em Angola, nomeadamente as privatizações e as mudanças que estão a decorrer em vários setores de atividade.

Além destes dois eventos, e até ao final do ano estão calendarizados o Fórum Banca, um evento anual do setor financeiro, o Fórum Telecomunicações, que vai juntar os players das telecoms para debater o futuro do setor, um grande evento sobre tecnologia na área da saúde e um outro sobre o orçamento do Estado.

A área dos eventos é importante para a faturação do JE?

Sim, é muito importante. Há um mix de receitas, que está dividido em partes iguais entre o digital, os produtos em papel e os eventos.

EDIÇÃO IMPRESSA

Ainda faz sentido ter uma edição impressa?

Sim, ainda faz sentido uma vez que o papel se paga a si mesmo, além de ser um suporte muito do agrado dos nossos leitores. Ao manter o papel estamos a ir ao encontro desses leitores, nos quais me incluo, que gostam de ler em papel. O papel num jornal semanal faz todo o sentido pois é uma forma de posicionamento e de promoção do próprio jornal. Pela nossa experiência, as próprias fontes valorizam muito o papel, que resulta de um trabalho de edição, de escolha do que é relevante. É um espaço finito e as pessoas têm noção de que o que está ali é importante o suficiente. Por isso, acho que o papel vai continuar sempre a fazer sentido. Hoje em dia, a dicotomia entre o papel e o digital não se coloca. A verdadeira dicotomia é entre o que é premium (reservado a assinantes) e o que é livre e a tendência é que cada vez mais produtos com qualidade sejam reservados a assinantes.

E onde se inserem os conteúdos no jornal?

O JE à sexta-feira é um semanário, nos outros dias é um diário, que sai em papel e no digital. Temos mais leitores pagos no digital do que no papel, mas o caminho passa cada vez mais por conteúdos com valor acrescentado para os leitores, para que sintam necessidade de comprar. Neste caso, os económicos têm vantagem face aos generalistas pois é mais fácil dar conteúdos que fazem a diferença e que ajudam os leitores a fazer escolhas informadas e esclarecidas na sua vida profissional, nas suas poupanças, até na vida pessoal (escolher o sítio onde vão morar, a escola dos filhos). Um jornal de economia pode ajudar a tomar essas decisões. Quando os jornais são úteis aos seus leitores têm futuro. Acredito muito nisso. Isto conjugado com outras formas de monetização, como a publicidade e os eventos, acaba por fazer um mix que permite a sustentabilidade de um projeto.

O facto de terem uma área de podcasts e vídeos é uma forma de atrair leitores mais jovens?

É para ir ao encontro das novas tendências de consumo de informação e para proporcionar aos anunciantes outros suportes para a publicidade, nomeadamente o branded content onde o vídeo é muito importante. O facto de termos um produto multimédia, apesar de ser papel, faz com que o leitor possa aceder aos conteúdos multimédia e permite chegar a mais pessoas, com interesses distintos.

Como se convence um jovem adulto a comprar um jornal económico?

De duas formas: por um lado fazendo bom jornalismo. Os jovens são muito mais idealistas, dão mais atenção a temas do interesse coletivo. É uma mudança geracional e até as empresas têm sentido isso. Querem trabalhar em empresas e projetos que partilhem os seus valores, que tenham uma causa em que possam acreditar e se o jornalismo for levado a sério também pode ajudar a mostrar a essa juventude que é possível tentar chegar à verdade. Sermos honestos no nosso trabalho faz toda a diferença. É um ideal, mas acho que nós (jornalistas) temos de tentar ir atrás de um ideal, chegar o mais próximo possível da verdade e, para isso, temos de usar as ferramentas: o contraditório, verificar os factos, cruzar informações, ser honesto, olhar para as histórias sem conflitos de interesse. Em Portugal ainda se dá pouca importância ao conflito de interesses e é um tema que se vai colocar, mais tarde ou mais cedo. Temos de ser procurar ser sérios e chegar à verdade de forma honesta e isso implica seguir os princípios básicos do jornalismo. Só assim temos futuro como setor.

 

Sobre o autorSónia Ramalho

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Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal

Na semana de 29 de abril a 5 de maio, o futebol europeu ocupa a primeira posição do ranking global da programação e o canal da Media Capital mantém a liderança semanal. Nas variações da quota de audiência a RTP1 e a SIC reforçam a quota e a TVI, a Cabo e Outros descem. O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias

Consumo global de TV continua com tendência de crescimento, aumenta mais uma vez esta semana, embora de forma ligeira, subindo cerca de 1 minuto por dia, alcançando agora as 5h34m diárias.

Nas contas da quota semanal, RTP1 e SIC são os canais que reforçam a respectiva quota, ao contrário do que se verifica com TVI, Cabo e Outros, que descem; apesar da subida da SIC e da ligeira quebra que regista, a TVI mantém a liderança da semana.

Desta forma, a RTP1 reforça quota e chega aos 10,4%, o que também acontece com a SIC, que tem agora 14,0% de quota semanal, ao contrário da TVI, que desce uma décima até aos 15,3% de quota.

Cabo e Outros também descem, com a Cabo a registar 42,0% de quota, e Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a quebrar até aos 16,7% de quota semanal.

Na tabela dos mais vistos da cabo, o pódio da semana não regista alterações, continua composto por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições seguintes também se mantêm Hollywood, STAR Channel e TVI Reality, e os restantes lugares do Top 10 são esta semana ocupados por TVI Ficção, Globo, STAR Movies e STAR Life, que regressa ao ranking dos canais mais vistos da semana.

Os jogos das competições europeias continuam a destacar-se na tabela da programação global, mesmo já não havendo equipas portuguesas em prova, e esta semana a transmissão de Liga dos Campeões/Borussia Dortmund X Paris SG, feita pela TVI, ocupa a liderança da tabela.

Nas posições que se seguem estão o reality show Big Brother – Especial e a novela Cacau/Especial, ambos da TVI e a posição seguinte é ocupada pela transmissão de Futebol – Liga Europa/Roma X Bayer Leverkusen, feita pela SIC. A encerrar o top 5 da semana está novamente Big Brother, da TVI.

Os programas desportivos da CMTV que fizeram o acompanhamento do jogo decisivo da jornada ocupam as primeiras posições do ranking da semana, com Duelo Final/Famalicão X Benfica na liderança, seguido por Golos: Primeira Parte/Famalicão X Benfica e Golos: Segunda Parte/Famalicão X Benfica.

Nas restantes posições deste top 5 composto apenas por programas da CMTV estão ainda Notícias CM e o Grande Jornal – Noite.

Data Insights, Havas Media Network

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Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)

Focada na mobilidade elétrica, a série conta com seis episódios e é transmitida no Brands Channel. A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva e o primeiro episódio já está no ar

A Prio acaba de anunciar o lançamento de Ligados à Corrente, série digital focada na mobilidade elétrica feita em colaboração com o Brands Channel. Ao todo, a série será composta por seis episódios lançados mensalmente, com transmissão no canal de YouTube oficial da Brands Community.

Ligados à Corrente surge com o intuito de desmistificar as ideias e inovações ligadas à mobilidade elétrica. Ao longo dos próximos meses, a série vai procurar esclarecer as principais dúvidas que dizem respeito à eletrificação do setor automóvel, um tema importante na transição energética.

“Apesar dos desenvolvimentos no setor automóvel na última década, sentimos que ainda é necessário desmistificar alguns preconceitos e contribuir para melhor informar as pessoas. Ligados à Corrente surge com esse objetivo e num formato digital e diferenciado que acreditamos que vai dar um contributo positivo nesta missão de esclarecer as pessoas”, afirma Ana Pinho, diretora de marketing da Prio.

A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva, o primeiro episódio já está no ar e é dedicado à autonomia das baterias e aos benefícios entre o carregamento elétrico por oposição ao abastecimento tradicional.

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Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL

Lançada a 7 de maio de 2004, a revista informativa da Medialivre chega ao mercado, dia 9, quinta-feira, com um número especial que revisita o passado e antecipa o futuro. No verão, os programas que desenvolve para a CMTV passam a ser exibidos no News Now, o novo canal do grupo

A revista Sábado comemora o 20º aniversário, que se assinala a 7 de maio, com o lançamento de uma edição especial que chega às bancas no dia 9, quinta-feira, com o preço de capa habitual, €4. “Vai ter um formato XL, muito maior do que o habitual. Vai ter 154 páginas em vez das habituais 116. Vamos recordar um pouco aquilo que fomos fazendo ao longo dos últimos 20 anos” revela ao M&P Nuno Tiago Pinto, diretor da revista informativa do grupo Medialivre, cargo que ocupa desde setembro de 2022.

“Foi um prazer revisitar os arquivos e ver as investigações que fizemos e as fotos incríveis de personalidades que reunimos. Temos ministros a jogar basquetebol, a cozinhar e a nadar. Havia coisas de que já nem nos lembrávamos”, desabafa o dirigente. “Vamos ter um dossiê especial de investigação com vários trabalhos e, uma vez que a revista terá um formato maior, a componente visual será muito importante. Temos produções fotográficas feitas especialmente para este número”, revela ainda.

As comemorações do 20º aniversário da Sábado não se esgotam nesta edição especial. “Ao longo do ano, teremos outras iniciativas que iremos divulgado”, anuncia Nuno Tiago Pinto, relembrando que, nas últimas duas décadas, o mundo mudou. “A vida, hoje, é muito diferente do que era há 20 anos. Quando a revista nasceu, o Facebook tinha sido criado há dois meses, em fevereiro de 2004. Não haviam redes sociais. A transmissão de informação era muito lenta”, recorda o jornalista.

“A disponibilização de informação 24 horas por dia era limitada aos canais de televisão. Hoje, temos um site informativo em atualização permanente e continuamos a ter uma publicação semanal que, para se diferenciar, tem de dar profundidade ao leitor, porque quem gasta €4 numa revista é isso que espera”, sublinha Nuno Tiago Pinto. “Temos de continuar a fazer trabalhos diferenciadores, dar notícias exclusivas, ir onde ninguém vai e tratar as coisas como os outros não tratam”, defende.

O futuro imediato da Sábado passa também pela televisão. Depois da CMTV, transfere-se agora para o News Now, o novo canal da Medialivre, em antena antes do verão. “Vamos dar atenção aos problemas sociais. Temos ajudado muita gente a resolver questões que, de outra forma, não teriam sido possíveis. Com o Now, damos um passo em frente e, além do jornalismo de proximidade, vamos também fazer um jornalismo mais aprofundado, chamando à responsabilidade todos os poderes”, avisa.

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O que pode ler na edição 956 do M&P

Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas.

O Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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“Os dinamarqueses recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas”

Insatisfeita com a precariedade e a falta de oportunidades laborais em Portugal, Cláudia Vale da Silva emigra para a Dinamarca em 2014, para gerir as redes sociais da Velux. Em sete anos, chega a gestora de produto sénior. Atualmente, é a diretora de comércio eletrónico do Rockwool Group, em Copenhaga. E não tem intenção de regressar

Inicia a carreira a produzir conteúdos para o SAPO Saúde em 2010. Dois anos depois, Cláudia Vale da Silva troca o jornalismo pelo marketing e a Plot Content Agency pela Leroy Merlin. Além de redatora na Avon, foi gestora de conteúdos digitais na Portugal Telecom. Insatisfeita com a precariedade do mercado laboral português, emigra para a Dinamarca, para gerir as redes sociais da Velux. É, desde janeiro de 2022, diretora de comércio eletrónico do Rockwool Group, em Copenhaga, onde reside.

Trabalhar no estrangeiro era uma ambição ou acabou por ser uma circunstância?

Apesar de sempre ter tido imensa curiosidade em experienciar novas culturas, emigrar nunca esteve nos meus planos. Sabia que queria passar uns tempos fora para perceber como é que se vive e se trabalha noutros países, mas seria sempre temporário.

Em 2014, já trabalhava há quase quatro anos, sentia-me desvalorizada e com poucas perspetivas. A oportunidade surgiu numa altura em que o meu contrato de trabalho estava a terminar e não pensei duas vezes.

É muito diferente trabalhar na Dinamarca e em Portugal?

Muito diferente, pela positiva. A minha integração foi fácil, talvez por me identificar muito com os valores escandinavos. A sociedade dinamarquesa assenta na confiança e o sistema está desenhado para nos facilitar a vida. As pessoas, regra geral, confiam nas nossas capacidades. A cultura sul-europeia é totalmente oposta.

Primeiro, desconfia-se e, só depois de mostrarmos o que valemos, é que confiam, o que faz com que se criem barreiras desnecessárias e contraproducentes. Sempre me senti valorizada aqui. As pessoas com mais experiência vinham pedir-me opinião. Além disso, valoriza-se muito o equilíbrio entre a vida laboral e a pessoal.

Os dinamarqueses levam muito a sério o lema ‘Work smart, not hard’. A família é a prioridade. O patrão é uma pessoa igual às outras, não é um ser superior. E o trabalho é para ser feito dentro do horário estipulado. Se trabalhas mais horas, significa que não geres bem o teu tempo ou que é preciso mais uma pessoa para te ajudar.

Cláudia Vale da Silva está na Dinamarca desde 2014

Essa é a única diferença?

Não. É feito muito investimento para melhorar e agilizar processos de trabalho e para manter trabalhadores felizes e atualizados. A maioria das empresas têm orçamentos alocados ao desenvolvimento pessoal, encorajam e suportam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional porque sabem que isso aumenta a produtividade.

O único desafio para mim tem sido o dinamarquês. Como tenho sempre trabalhado em multinacionais, onde a língua oficial é o inglês, não o pratico tanto como deveria.

No seu trabalho, qual é a mais-valia de ser portuguesa?

Talvez a abertura para fazer coisas que estão fora da minha área de expertise e a disponibilidade para fazer horas extraordinárias. Os dinamarqueses, muitas vezes, recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas e têm maior resistência em ficar no trabalho até mais tarde. Como vim de um país com condições de trabalho difíceis, procuro não desiludir.

Está atenta ao que se vai fazendo em Portugal em termos de marketing e comércio eletrónico ou está mais focada na realidade dinamarquesa?

Estou muito atenta ao que se vai fazendo, consumo muitas notícias portuguesas e acompanho de perto a realidade. No entanto, é aqui que adquiro conhecimento. Existem imensos grupos dedicados a áreas específicas onde encontramos e partilhamos conhecimento entre empresas.

Como mata saudades de Portugal no quotidiano?

Para ser sincera, não sinto saudades de Portugal todos os dias. Tenho saudades das pessoas, da comida e do sol, mas apenas pontualmente. Apesar de ter a minha vida e a minha rede de amigos aqui, mantenho contacto diário com a família e os amigos. Vou a Portugal de férias pelo menos duas vezes por ano e, de vez em quando, participo em eventos da associação de portugueses que cá temos, que é bastante dinâmica.

Regressar a Portugal é um objetivo?

Não está nos meus planos, de todo. Pode parecer estranho, chocante ou até arrogante, mas a verdade é que acho difícil encontrar outro lugar que reúna todas as condições sociais, económicas e culturais que a Dinamarca oferece e que eu valorizo. Aqui, sinto-me preenchida, feliz e com uma boa perspetiva de futuro.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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In-Store Media investe €2 milhões na digitalização de pontos de venda

Continente é o primeiro retalhista português com o circuito digital de publicidade da empresa espanhola especializada em retail media e shopper marketing. Heineken, Compal, Lavazza, L’Oréal Paris e Planta são algumas das marcas que já estão a anunciar no circuito de 400 ecrãs, distribuídos por 41 hipermercados e 24 supermercados MC. Anunciar em junho e julho custa entre €10 mil e €15 mil, por duas semanas

Impactar mais de dois milhões de clientes do Continente, no local onde 82% dos consumidores decide os produtos e as marcas que leva para casa, é o propósito do circuito digital de ecrãs de televisão com publicidade da in-Store Media, que esta empresa espanhola, especializada em retail media e shopper marketing, acaba de instalar em 65 pontos de venda da MC, entre 41 hipermercados Continente e 24 supermercados Continente Modelo e Continente Bom Dia.

Estrategicamente posicionados no corredor central das superfícies da grande distribuição, uma área que 90% dos clientes atravessa, os 400 ecrãs verticais exibem anúncios publicitários de produtos à venda nas prateleiras do retalhista ou de marcas que queiram aproveitar a visibilidade que o circuito nacional de suportes visuais lhes dá, de norte a sul do país.

A implementação do sistema integra o pacote de investimentos que a in-Store Media aprovou para os próximos dois anos. Entre 2024 e 2026, a multinacional, que está presente em oito países, pretende investir em Portugal €2 milhões, uma verba semelhante à que despendeu em território nacional no pós-pandemia. “Em 2022, recuperámos a quebra de negócio registada nessa fase e superámos a faturação registada em 2019. Em 2023, crescemos cerca de 15%”, avança ao M&P Jordi Cassani, diretor-geral da in-Store Media Portugal.

“O mercado da publicidade exterior está a evoluir entre 15% a 20% ao ano e nós estamos em linha com esses valores. O ano passado, crescemos cerca de 15%”, refere o responsável da empresa, que gere também a publicidade do ecrã gigante do El Corte Inglés de Lisboa, o maior outdoor digital no centro da capital portuguesa. Para além do novo circuito publicitário, a in-Store Media tem desenvolvido estratégias de digitalização de pontos de venda para a Auchan, Pingo Doce e Fnac.

Campanhas potenciam vendas em 20%

A comercialização do espaço publicitário que integra o circuito digital de live markets é assegurada pela in-Store Media, no âmbito do contrato assinado com a MC, um acordo que também permite à empresa explorar comercialmente, além do corredor central, a zona de entrada e os lineares das superfícies comerciais do retalhista. A percentagem de divisão das receitas nessas três localizações, com filosofias de rentabilização diferentes, varia em função da negociação previamente feita com as marcas.

Os quatro spots de 10 segundos exibidos a cada minuto, que vão sendo substituídos por outros, de duas em duas semanas, são sempre intercalados com duas autopromoções visuais do Continente, para garantir a identidade visual do retalhista e assegurar a uniformidade estética, com os ecrãs horizontais que já existiam nas lojas. Heineken, Compal, Lavazza, L’Oréal Paris e Planta são algumas das marcas que já estão a anunciar no circuito.

Os valores cobrados pela in-Store Media variam em função das campanhas contratualizadas. Para o período do UEFA Euro 2024, que decorre de 14 de junho a 14 de julho, a empresa criou uma tarifa promocional que permite aos anunciantes publicitar no circuito por um valor inferior ao praticado habitualmente. “Estamos a cobrar entre €10 mil e €15 mil neste período, que será de grande consumo”, antevê Jordi Cassani.

Os resultados das campanhas que a in-Store Media angaria e veicula são posteriormente analisados à lupa. “Conseguimos comunicar diretamente com 90% dos consumidores no local onde, minutos depois, eles podem efetivar a compra, algo que a publicidade noutros suportes não consegue. Segundo os dados que temos, a conversão em vendas é, em média, 20% superior nas marcas que publicitam no nosso circuito”, garante o espanhol, que dirige a filial portuguesa da empresa desde outubro de 2023.

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Comunicação

José Pedro Mozos lidera área de assuntos públicos da All Comunicação

Licenciado em jornalismo pela ESCS, o novo responsável de marketing da All Comunicação passou pelas redações da SIC, da Visão e do Observador e pelos gabinetes do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus antes deste novo desafio profissional

José Pedro Mozos é o novo responsável pela área de assuntos públicos da agência de comunicação All Comunicação. Ex-jornalista e ex-adjunto nos dois últimos Governos, licenciou-se em jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) em 2015, completando posteriormente uma pós-graduação em jornalismo multiplataforma pela Universidade Nova de Lisboa (UNL).

José Pedro Mozos foi jornalista entre 2016 e 2019, passando pelas redações da SIC, da Visão e do Observador, nas editorias de política. Posteriormente, integrou a equipa do executivo como adjunto político e para a comunicação do Governo, onde, até mais recentemente, passou pelos gabinetes do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, fazendo parte da coordenação da comunicação política. 

José Aguiar, sócio da All Comunicação, destaca que em José Pedro Mozos “encontrámos o perfil, o conhecimento e o talento para concretizar a ambição que alimentávamos há já algum tempo: robustecer a nossa equipa de assuntos institucionais, para respondermos às necessidades e aos desafios crescentes dos nossos clientes de forma mais robusta e integrada. Hoje, o aconselhamento em assuntos públicos é uma das prioridades das empresas, pelo que entendemos que era chegado o momento de reforçar uma área que, não só está na génese da criação da All Comunicação, como também é parte fundamental dos percursos dos seus sócios fundadores e, por isso, bastante acarinhada por nós”, afirma o responsável.

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Faturação da Meta suplanta investimento publicitário global em televisão linear em 2025, antevê estudo

A empresa criada e presidida por Mark Zuckerberg deverá faturar €144,6 mil milhões este ano e reforçar a faturação no próximo ano, estima o relatório Global Advertising Trends 2024 do World Advertising Research Center. O aumento do investimento chinês é uma das razões apontadas

Em 2025, a faturação da Meta, dona das redes sociais Facebook, Instagram e Threads e da aplicação móvel de comunicações WhatsApp, será superior ao investimento publicitário global em televisão linear, antevê o relatório Global Advertising Trends 2024 do World Advertising Research Center (WARC). “O Facebook e o Instagram cresceram mais de 20% face ao ano anterior no primeiro trimestre de 2024 e a previsão é que a Meta fature €144,6 mil milhões este ano, o que corresponde a 63% do investimento publicitário global”, refere o documento.

“A faturação será alavancada pela atual onda de investimento dos exportadores chineses e pela popularidade das suas ferramentas de inteligência artificial (IA)”, estima a WARC. “Ferramentas como a Advantage+ da Meta, que automatizam algumas ações criativas e de planeamento de media têm vindo a ganhar muita popularidade junto dos anunciantes. No entanto, algumas marcas têm-se queixado da eficiência das campanhas”, sublinha, no entanto, o relatório.

Para o sucesso comercial da Meta têm sido decisivos os formatos inovadores que a empresa tem vindo a desenvolver e a apresentar ao mercado. “No último trimestre de 2024, o número de anúncios nas diferentes plataformas cresceu 19,1%, com muitas das sessões de reels [formato de vídeo] a exibir atualmente sete anúncios ou até mais”, refere o relatório. “As plataformas ambicionam melhorar a eficiência da monetização com novas funcionalidades de pesquisa e com novos formatos de anúncios de compras”, avança ainda a análise da WARC.

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Media

News Now, novo canal 9 do cabo, arranca no início do verão. Concorre diretamente com CMTV, também da Medialivre

Início das emissões está dependente da conclusão das obras de remodelação dos novos estúdios. Os 59 jornalistas contratados já iniciaram a formação. António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e Américo Aguiar estão confirmados como comentadores

O News Now, novo canal informativo da Medialivre, que vai ocupar a posição 9 na grelha dos serviços de subscrição televisiva da Meo, da Nos e da Vodafone, explorará sinergias com outros títulos do grupo, como o Negócios, a Sábado, a Máxima e a Record. Irá rivalizar com a CMTV, o primeiro canal de televisão lançado pela Cofina, antes da venda da empresa aos novos donos. “Vão ser concorrentes. São destinados a públicos distintos e diferenciados”, assume ao M&P Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre à margem da apresentação do News Now, a 3 de maio.

“Vamos ter uma proposta diferenciadora ao nível das notícias, com jornalismo de investigação, e juntar as redações dos vários títulos da Medialivre. Vamos ter uma proposta diferenciadora também ao nível da opinião, apostando em protagonistas e especialistas. Vamos fugir aos ‘tudólogos’, comentadores que falam sobre tudo, um conceito que está cada vez mais degradado nas televisões”, revela Carlos Rodrigues, avançando que o News Now pretende recuperar também o conceito da hora certa, com informação exata e noticiários à hora certa. “É raro isto acontecer hoje em televisão”, lamenta.

O arranque das emissões está dependente da conclusão das obras de transformação da antiga área de design em estúdios tecnologicamente avançados. “Tão depressa quanto possível arrancaremos”, afirma Carlos Rodrigues, sem todavia se comprometer com uma data. “Espero que avance antes do verão”, assume durante a intervenção na apresentação do canal. Paulo Oliveira Lima, diretor executivo do News Now, também não arrisca uma previsão. “Nas próximas semanas vamos implementar revoluções tecnológicas, que vão fazer a diferença ao nível da operação e da imagem”, anuncia.

“Depois disso, serão necessários os respetivos ensaios para levar até ao espetador um produto diferenciador, de qualidade, bem feito, que acrescenta valor. Há sempre uma forma diferente de fazer as coisas. O segredo é a alma do negócio, mas podem ter a certeza que não vamos fazer como os outros”, assegura o responsável ao M&P. Os 59 jornalistas contratados iniciaram a formação a 2 de maio, véspera da apresentação do novo canal. Os políticos António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e o bispo Américo Aguiar estão confirmados como comentadores do novo canal informativo.

O logotipo do News Now, uma opção sóbria em branco e azul, foi desenvolvido internamente pelo departamento gráfico do grupo. “Desenganem-se os que acham que vamos ser um canal cinzento e institucional. Seremos o contrário disso”, garante Carlos Rodrigues. “Temos muita vocação para fazer televisão e já o provámos com a CMTV”, sublinha Luís Santana, CEO da Medialivre. “Este projeto foi pensado para um público que não se revê na atual oferta televisiva e para uma larga faixa, que há muito abandonou esta forma de se manter informado”, refere ainda o gestor do grupo de media.

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