Netflix diz adeus aos DVD e mostra-se “satisfeita” com fim da partilha de contas
“Estamos muito satisfeitos com os resultados”. Foi desta forma que a Netflix abordou, na mais recente comunicação aos investidores, a introdução das novas regras relativamente à partilha de contas pagas em quatro países, incluindo Portugal.
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“Estamos muito satisfeitos com os resultados”. Foi desta forma que a Netflix abordou, na mais recente comunicação aos investidores, a introdução das novas regras relativamente à partilha de contas pagas em quatro países, incluindo Portugal. Tal como no Canadá, Nova Zelândia e Espanha, no mercado português passou a ser exigido, desde fevereiro, um pagamento adicional de 3,99 euros por cada utilizador extra. Na apresentação dos resultados do primeiro trimestre, a plataforma de streaming mostrou-se satisfeita, apontando especificamente o caso do Canadá como um dos exemplos daquilo que é agora estabelecido pela empresa como “a abordagem correta”, assegurando ter registado, após o fim da partilha de contas sem custos extra, um aumento quer da receita quer do volume de subscritores.
Segundo os resultados deste primeiro trimestre de 2023 apresentados pela empresa, o Netflix conquistou 1,75 milhões de novos subscritores a nível global, atingindo um total de 232,5 milhões de assinantes ativos. Apesar de não ter sido atingido o objetivo de aumentar o número de subscritores em 2,3 milhões neste primeiro trimestre, os números apresentados traduzem um crescimento de 4,9 por cento na comparação com o período homólogo e antecedem a introdução das novas regras no mercado norte-americano, prevista para o segundo trimestre.
Numa altura em que apresenta os resultados do primeiro trimestre após aquela que se pretende ser uma nova etapa na estratégia da empresa, o Netflix fez também saber que decidiu abandonar definitivamente o negócio que lhe deu origem: o aluguer de DVDs por assinatura, através do correio, que impulsionou o crescimento da empresa há duas décadas e meia. “O nosso objetivo sempre foi fornecer o melhor serviço aos nossos membros, mas, como o negócio continua a decrescer, isso tem-se tornando cada vez mais difícil”, reconhece Ted Sarandos, co-CEO da Netflix. O serviço, que já só se mantinha ativo no mercado norte-americano, chegará ao fim no próximo dia 29 de setembro.