Portugueses preferem marcas nacionais apesar de reconhecerem a força das internacionais
O Google, o YouTube e o Ikea são as três marcas que os portugueses consideram mais fortes, mas o Multibanco, a marca Portugal e a Worten continuam a ser as preferidas dos consumidores nacionais.
Sandra Xavier
News Now, novo canal 9 do cabo, arranca no início do verão. Concorre diretamente com CMTV, também da Medialivre
Criatividade ao serviço de um alfabeto em extinção
RTP transmite jogos do UEFA Euro Feminino Sub-17 em direto
Crescer sozinha e em parceria não é uma contradição
Clube da Criatividade apresenta programa do 26º Festival CCP 2024 e da Semana Criativa de Lisboa
Sónia Araújo e Mário Daniel são mecânicos por um dia em campanha da Mercedes (com vídeo)
Perfect Storm produz nova campanha internacional da Coca-Cola (com vídeo)
Carlos Maciel assume direção da Caras e da Caras Decoração. Mariana Correia de Barros convidada a dirigir Activa
APECOM continua a crescer em número de associados
Microagências de comunicação estão a mudar paradigma
O Google, o YouTube e o Ikea são as três marcas que os portugueses consideram mais fortes, mas o Multibanco, a marca Portugal e a Worten continuam a ser as preferidas dos consumidores nacionais. É o que releva a sétima edição do Brand Asset Valuator (BAV), estudo de marcas a nível global apresentado esta manhã pela WPP Portugal.
A pesquisa analisou a força de 947 marcas, ou seja, o seu potencial de inscrição no futuro, mas também o envolvimento dos consumidores e a sua devoção a uma dada insígnia. “Uma das tendências que o estudo mostra é o crescimento de marcas como a Google, o YouTube ou o Ikea. Hoje é notório o domínio, no nosso espaço mental, de verdadeiros colossos globais e não tanto de marcas portuguesas que são ainda mais próximas dos consumidores nacionais”, refere João Maria, head of BAV na WPP Portugal.
“Ao comparar estes dados com os do primeiro BAV realizado em Portugal, torna-se clara a evolução da visão dos consumidores portugueses em relação às marcas”, acrescenta, recordando os resultados de 1996, quando o mesmo estudo colocava entre as marcas mais fortes em Portugal a SIC (1ª), a Olá (4ª) ou a Grande Reportagem (5ª), apesar de algumas marcas internacionais como a Sony (2ª), a Toys “R” Us (3ª) ou a Benetton (6ª) já então merecerem destaque. Na edição deste ano ainda há marcas portuguesas vistas como fortes, mas surgem um pouco mais abaixo no ranking: MBWay (6ª), a marca Portugal (8ª) e o Oceanário de Lisboa (11ª).
Já no que diz respeito ao fator “amor”, ou “brand love”, as marcas nacionais saltam para a frente da tabela, pelo envolvimento e devoção que motivam nos consumidores. O responsável do BAV em Portugal realça: “As marcas que mais amamos são algumas daquelas que estão mais presentes no quotidiano ou, de certa forma, aquelas de que mais dependemos. É curioso um meio de pagamento superar a marca de Portugal, o nosso próprio país, mas diz muito sobre o que os consumidores querem hoje das marcas: pragmatismo, soluções concretas e formas de facilitar o dia-a-dia.”
Quanto às marcas que os consumidores consideram mais progressistas, ou seja, abertas a novas ideias e mais inovadoras, apenas duas portuguesas integram a lista: a Fundação Champalimaud, em 5º lugar, e o MBWay, em 9º. O pódio é ocupado pela Tesla, por Elon Musk e pela Google. Já relativamente ao fator de arrogância, o ranking inclui, por exemplo, a Emel, José Mourinho ou a Assembleia da República.
Para o estudo, foram realizados 12,5 mil questionários, a consumidores de todo o país entre os 18 e os 65 anos, entre agosto e outubro.