GfK: Medição de audiências de televisão “obedece a critérios de total rigor”
A GfK declara estar a colaborar com as autoridades, a propósito buscas nas suas instalações por suspeita de adulteração das audiências em favor de um operador de televisão. A empresa […]
Rui Oliveira Marques
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A GfK declara estar a colaborar com as autoridades, a propósito buscas nas suas instalações por suspeita de adulteração das audiências em favor de um operador de televisão. A empresa garante querer “repor a verdade, reiterando que cumpre, e sempre cumpriu, com total rigor, transparência e idoneidade os serviços de medição de audiências televisivas”.
Em comunicado, a empresa de estudos de mercado assegura que “repudia e lamenta a tentativa, infundada e injusta, de descredibilização do sistema de medição de audiências televisivas, cujo propósito será certamente apurado”. Além disso, a GfK destaca que a metodologia de medição de audiências “obedece a critérios de total rigor, em conformidade com os procedimentos de controle de qualidade para serviços de medição de audiências e de acordo com as regras estabelecidas para a elaboração de estudos de mercado e com as diretrizes das associações de pesquisa de mercado e sociais”.
A GfK assegura os serviços de audimetria desde 2012, tendo saído vencedora no final de 2020 do processo de consulta internacional lançado pela CAEM (Comissão de Análise de Estudos de Meios) para a medição de audiências de televisão em Portugal. O concurso foi disputado, além da incumbente, pela Marktest, Nielsen e Kantar Media. Desta forma, o contrato foi renovado a 1 de Janeiro de 2021, por cinco anos. Na CAEM têm assento os anunciantes, meios e agências de publicidade e de meios.
Em junho do ano passado a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou à Lusa que tinha recebido uma denúncia sobre a alegada adulteração de audiências televisivas, que foi remetida ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), “onde deu origem a um inquérito”.
Nessa altura, garantia o jornal Tal & Qual, o DIAP estaria a investigar uma alegada “adulteração de audiências televisivas a favor da SIC”. A Impresa negou a acusação.