Super Bowl esgota espaço publicitário com breaks de 30 segundos a 5,5 milhões
A final da liga norte-americana de futebol (NFL) continua a ser um dos eventos desportivos com maior audiência mundial e, mesmo num ano marcado pela pandemia de covid-19, os breaks publicitários mais caros do mundo esgotaram.
Pedro Durães
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A final da liga norte-americana de futebol (NFL) continua a ser um dos eventos desportivos com maior audiência mundial e, mesmo num ano marcado pela pandemia de covid-19, os breaks publicitários mais caros do mundo esgotaram. O Super Bowl, que será disputado no próximo dia 7 de Fevereiro, terá transmissão este ano a cargo da CBS e, de acordo com um porta-voz da Viacom em declarações à Advertising Age, a estação está “virtualmente” sem espaço comercial para aquele que é o intervalo mais caro do mundo.
Segundo o mesmo responsável, os breaks de 30 segundos foram este ano negociados com valores entre os 5,5 e os 5,6 milhões de dólares. Verba que supera a da última edição transmitida pela CBS, em 2019, com o espaço comercial vendido entre os 5,1 e os 5,3 milhões de dólares.
Com as cervejas, refrigerantes, fabricantes de automóveis e tecnológicas habitualmente entre as categorias de produto mais fortes, a edição deste ano conta com ausências de peso. Budweiser, Hyundai, Pepsi ou Coca-Cola, presença assídua no intervalo do Super Bowl, estão entre os anunciantes que decidiram não investir este ano. A Pepsi irá, no entanto, manter o patrocínio ao Halftime Show, espectáculo musical que tem lugar no intervalo do jogo e que este ano será assegurado por Weeknd.
Também os estúdios de Hollywood, habitualmente presentes, reduziram significativamente o seu investimento devido ao impacto da pandemia, que levou ao adiamento de várias estreias. A situação abriu espaço à estreia de marcas que nunca tinham marcado presença, com o sector financeiro, dos bancos às seguradoras, entre os mais fortes na edição deste ano, segundo a Advertising Age.
Em Portugal, a transmissão do Super Bowl será assegurada pela Eleven, que detém os direitos da liga norte-americana de futebol (NFL) desde a sua entrada no mercado português. No último ano, recorde-se, a TVI transmitiu pela primeira vez o Super Bowl em sinal aberto na sequência de um acordo entre a estação de Queluz e o canal desportivo premium.