Como ser nómada digital?
Uma das perguntas que mais vou ouvindo é o “como ser um nómada digital?”. Por um lado, parece haver a ideia de que este estilo de vida é só para […]
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Uma das perguntas que mais vou ouvindo é o “como ser um nómada digital?”. Por um lado, parece haver a ideia de que este estilo de vida é só para profissionais como programadores ou gente que trabalha em marketing digital ou design. Por outro lado, é como se fosse algo apenas para gente jovem e sem família.
Ambas as ideias estão erradas.
Professores, psicólogos, assistentes, designers, etc. também podem ser nómadas digitais. Pense naquilo que faz: será que poderia fazê-lo remotamente, através da Internet? Substitua as reuniões por calls e as trocas de ideias junto à máquina de café por conversas via chat e verá como, facilmente, o seu trabalho se pode converter num ofício que pode fazer remotamente, graças à Internet.
Obviamente que há trabalhos excepcionais: um médico dificilmente pode fazer uma operação online (lá chegará o tempo), nem um funcionário das finanças atender um contribuinte a milhas de distância (possivelmente também lá chegaremos). Contudo, muitos outros trabalhos podem, sim, ser feitos remotamente. Hoje em dia, graças à tecnologia é possível não só continuar a comunicar (seja via Skype, Google Hangouts, email, etc.), como também monitorizar e acompanhar o trabalho que é feito, através de ferramentas como o Trello, Toggl, etc.
Também é errado achar que ser nómada digital é coisa para gente jovem. Existem muitas pessoas com 30, 40 ou 50 anos (e mais velhas) que o fazem. Inclusive gente com família e que, muitas vezes, adopta o sistema de home school. Se tem filhos, outra opção será viajar apenas durante as férias escolares ou aproveitar ao máximo, enquanto os miúdos não entram na escola.
Enfim, não há uma forma de ser nómada digital, já que este é um conceito que facilmente se adapta ao estilo e projecto de vida de cada um.
Além disso, se o que quer é viajar mais, ser nómada digital não é a única opção. Pode também optar por tirar um ano sabático ou fazer um gap year. Outra opção, caso a sua empresa seja internacional, é pedir para trabalhar uma temporada noutro dos escritórios da empresa.
Uma coisa é certa, para se ser nómada digital, há que fazer por isso. Ou seja, se não procurar alternativas de trabalho, se não pedir ao seu chefe, se não se arriscar, se…., dificilmente a oportunidade vai cair no seu colo.
Até hoje, não conheci nenhum nómada digital que não tenha planeado bem os prós e os contras e agido nesse sentido. Há quem venda à casa, outros mudam de país para ter uma melhor oferta fiscal e há até quem se despeça e mude de profissão só para atingir esse objectivo. Como em muita coisa da vida, em querendo, é possível!
Artigo de Sofia Macedo (Sofiamacedo.com). Sofia Macedo tem partilhado com os leitores do M&P a sua experiência como nómada digital.
É errado achar que ser nómada digital é coisa para gente jovem. Existem muitas pessoas com 30, 40 ou 50 anos (e mais velhas) que o fazem