Workshop de produção com Manuel Faria. Foto Ana Viotti/MIL
Como o MIL está a ajudar a internacionalizar a música portuguesa
Termina esta sexta-feira a terceira edição do MIL, festival que tem como objectivo transformar o Cais Sodré (Lisboa) num ponto de encontro de agentes musicais de vários países. Desde quarta-feira […]
Rui Oliveira Marques
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Termina esta sexta-feira a terceira edição do MIL, festival que tem como objectivo transformar o Cais Sodré (Lisboa) num ponto de encontro de agentes musicais de vários países. Desde quarta-feira até esta sexta, cerca de 70 artistas, como Blaya, Rubel, Cave Story, Conan Osiris, Conjunto Corona ou Filho da Mãe, ocuparam os palcos. A par destes showcases em vários locais, só o programa Pro, dirigido a profissionais e estudantes do sector da música, contou com mais de 30 debates, keynotes, masterclasses e oportunidades de formação e networking. Na área profissional, o MIL contabilizou cerca de 600 delegados, dos quais mais de metade eram estrangeiros.
“O MIL é uma ferramenta de networking e de formação que funciona com o objectivo de internacionalizar a música portuguesa e a nova música dos países de língua portuguesa. Como Portugal é um país pequeno, se juntamos o Brasil, conseguimos chegar a mercados maiores”, comenta ao M&P Gonçalo Riscado, co-fundador e director-geral da CTL, entidade criadora do MIL e que detém os espaços Musicbox e Povo no Cais do Sodré. A CTL é também a responsável pelo festival Jameson Urban Routes.
Os nomes da música que conseguiram saltar a fronteira em termos de internacionalização, nas últimas décadas, limitam-se aos Madredeus, Buraka Som Sistema, alguns fadistas e grupos de nicho pouco conhecidos do grande público. “A questão da internacionalização sempre esteve num nível secundário para os artistas porque implica investimento e os resultados são difíceis de obter. É muito pequena a percentagem de artistas que conseguem dar esse salto”, refere Gonçalo Riscado, que destaca que os artistas e agentes devem estar conscientes de que os “resultados só chegam a médio-longo prazo”. O festival apresenta um orçamento, maioritariamente suportado em financiamento público, de 180 mil euros.
O MIL é inspirado em eventos como o holandês Eurosonic ou no MAMA, de Paris. Em Guimarães existe também, desde 2014, o Westway LAB que segue o mesmo conceito.