Os problemas da editora Abril no Brasil
Com uma dívida de 363 milhões de euros e prejuízos de 75 milhões de euros em 2017, a brasileira editora Abril acaba de requerer junto do tribunal a não execução […]
Rui Oliveira Marques
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Com uma dívida de 363 milhões de euros e prejuízos de 75 milhões de euros em 2017, a brasileira editora Abril acaba de requerer junto do tribunal a não execução de dívidas, enquanto está a decorrer a negociação com credores. De acordo com a empresa, este pedido de recuperação “se deve à necessidade do grupo em buscar protecção judicial para a repactuação de seu passivo junto a bancos e fornecedores e, dessa forma, garantir sua continuidade operacional”.
A editora dona das marcas Veja, Exame e Claudia, fechou na semana passada títulos como Elle ou Cosmopolitan, despedindo 800 pessoas. A consultora Alvarez & Marsal foi contratada para conduzir o processo de reestruturação. Continuam a trabalhar no grupo editorial cerca de três mil pessoas.
Marcos Haaland, presidente do grupo Abril, comentou à revista Exame Brasil que “há uma mudança tecnológica que está afectando o sector como um todo, que trouxe uma crise e uma necessidade de pensar como é produzido e distribuído um conteúdo de qualidade”, acrescentando que “há alguns que começaram mais cedo a se mover já estão mais adaptados, caso do jornal americano The New York Times. A Abril está buscando essa adequação e um novo modelo para se revigorar. Vamos sair da recuperação judicial, quanto antes, com a empresa novamente saneada e em condições de ter um longo futuro digital”.