Quase seis meses depois, isto de ser nómada digital começou a ficar sério
Embora já tenha começado a vida de viajar e trabalhar, de mochila às costas desde Fevereiro, só desde o dia 1 de Agosto é que a coisa começou. À séria. […]
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Embora já tenha começado a vida de viajar e trabalhar, de mochila às costas desde Fevereiro, só desde o dia 1 de Agosto é que a coisa começou. À séria. Cheguei ao Japão.
Os meus primeiros meses como nómada digital foram, pode-se dizer, uma espécie de estágio. Passei por Espanha, onde vivi cinco anos; por Itália, onde há família e em Portugal, onde há o resto da família e muitos amigos.
Foram meses muito bons.
E também muito previsíveis – digo isto, no bom sentido. Era certo e sabido que não haveria nem espaço, nem tempo para aborrecimentos. Havia muita gente para ver e novos sítios para conhecer. Era sabido que a comida era boa, que as (minhas) pessoas são as melhores e que o idioma não seria um problema, muito menos o acesso à Internet.
O Japão foi o primeiro país escolhido para esta aventura, pela enorme vontade de aqui voltar. Estive aqui de férias há uns quatro anos e fui imensamente feliz. O país é lindo, organizado e limpinho. É como viver noutra dimensão, um universo diferente daquilo a que estou acostumada. Tudo aqui foi claramente pensado, todos os detalhes importam e só observar é um prazer. Assim sendo, até Outubro fico por aqui.
Depois do Japão, segue-se o Vietname.
E depois disso, ainda não sei. Ultimamente, os meus planos de viagem parecem mudar muito rapidamente.
Por exemplo, depois do Japão, o plano original era a Coreia do Sul e passar um mês em Seul. Contudo os preços altos e a chegada do Inverno, fizeram-me ponderar outros destinos. Foi aí que me apaixonei pela ideia de ir à China. Tinha encontrado o sítio perfeito: numas montanhas lindas e com bons acessos a Macau e a Hong Kong, que seriam destinos ideais para uma escapadinha de fim-de-semana.
Quando já estava a procurar alojamento, fez-se luz! E a internet? Ah pois, nómadas digitais têm mesmo que pensar nestas coisas. Há internet na China, mas o Facebook e o Google estão banidos. Sendo estas duas das minhas principais ferramentas de trabalho, fui obrigada a deixar a China de parte – com muita pena minha! Ainda pesquisei a possibilidade de usar uma boa VPN na China, mas não há nada que me dê os 120% de garantia que eu preciso – que são os que eu, neste momento, preciso para continuar a viajar e a trabalhar.
Artigo de Sofia Macedo (Sofiamacedo.com). Sofia Macedo partilha, todos os meses, a sua experiência como nómada digital.