Procter & Gamble quer cortar mais 400 milhões em agências e custos de produção até 2021
Depois de ter já anunciado uma redução na ordem dos 750 milhões de dólares ao longo dos últimos três anos, a Procter & Gamble terá agora planos para cortar mais 400 milhões nas suas despesas com agências e custos de produção.
Pedro Durães
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Depois de ter já anunciado uma redução na ordem dos 750 milhões de dólares ao longo dos últimos três anos, a Procter & Gamble terá agora planos para cortar mais 400 milhões nas suas despesas com agências e custos de produção. A notícia foi avançada pela Advertising Age, que dá conta de que aquele que é um dos maiores anunciantes mundiais espera concretizar esta diminuição de custos até ao próximo de 2021 através de uma série de medidas, entre as quais a redução do número de agências com as quais trabalha, além de deixar os projectos em aberto para que as agências com que trabalha apresentem propostas para competir por projectos em concreto em vez de ter uma agência principal responsável por determinados projectos à cabeça.
No que diz respeito ao número de agências com as quais trabalha, a P&G reduziu esse lote em 60% desde o início do ano fiscal de 2015, cortando o número de agências com as quais mantém relação das 6 mil para as actuais 2500. Agora, espera, de acordo com a mesma publicação norte-americana, aumentar a percentagem dessa redução para os 80%, o que significará manter apenas cerca de 1200 agências.
As medidas estarão a ser levadas a cabo por motivos estratégicos e não para evitar prejuízos já que o negócio da multinacional está em fase ascendente, com as vendas orgânicas a crescerem 2% no último trimestre de 2017 comparativamente ao período homólogo e com a vendas totais a crescerem 3%. Em contrapartida, o investimento publicitário da Procter & Gamble no último ano desceu 1,7% para o valor mais baixo desde 2006.