8 tendências no mobile para 2018
Aumento das compras em mobile, avanços na pesquisa por voz, aumento da utilização de chatbots, mais realidade aumentada ou personalização avançada são algumas das tendências mobile para 2018 apontadas por Daniel Pereira, director executivo da MindSEO
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Num smartphone já é possível realizar quase tudo, desde compras a transacções bancárias. Deste modo, são poucas as pessoas que não possuem um dispositivo móvel. A área do mobile está em constante actualização. Mudou, e continua a mudar, a forma como vivemos. A MindSEO identifica, em seguida, algumas previsões de tendências no mobile para este ano.
1. Aumento das compras em mobile. As aplicações e os websites de comércio electrónico estão cada vez mais preparadas para os dispositivos móveis. E aliás, a tendência é, cada vez mais, uma abordagem mobile first. A excelente usabilidade e a comodidade que estes oferecem, tornam os dispositivos móveis num óptimo meio para e-commerce. No Brasil, por exemplo, 19% das compras através da internet já são realizadas através de um dispositivo móvel.
2. Avanços na pesquisa por voz. O aperfeiçoamento de novas tecnologias centradas na voz, e a criação das aplicações de assistentes pessoais nos dispositivos móveis (Siri, Cortana, Google Assistant), têm permitido a diminuição da necessidade em usar as mãos e os olhos na navegação, substituindo pela voz. Em 2014, 55% dos adolescentes e 41% dos adultos usavam a pesquisa por voz, na aplicação do Google, mais de uma vez por dia. Em 2016, 20% das pesquisas online foram realizadas através da voz. De acordo com Behshad Behzadi do Google, a pesquisa por voz está a crescer mais rápido do que a procura através da escrita. A comScore prevê que, em 2020, 50% das pesquisas serão através da voz e, segundo Gartner, 30% das sessões de navegação na web serão realizadas sem um ecrã. As pesquisas por voz serão feitas com palavras mais específicas, e menos genéricas, exibindo conteúdos de cauda longa.
3. Google classificará páginas com base na versão móvel. Está para breve o lançamento do primeiro índice mobile-first, por parte do Google. Neste momento, o Google avalia a relevância de um website com base na versão desktop. No entanto, como as pesquisas através de dispositivos móveis representam mais de 60% das pesquisas totais, a classificação passará a basear-se na versão móvel da página.
4. Autenticação biométrica, através do reconhecimento facial. A biometria não é uma tecnologia nova, no entanto de há uns tempos para cá tem sido bastante usada para fins de autenticação, substituindo o login tradicional. No ano passado, a tendência foi a autenticação através de impressões digitais, a qual foi implementada em vários dispositivos móveis. No entanto, este ano a Face ID, que surgiu com o iPhone X, começará a substituir a identificação com o toque. Esta tendência implica, no entanto, alguma evolução, pois neste momento existem ainda algumas questões sobre a facilidade de penetração e quebras de segurança, ao recorrer ao reconhecimento facial.
5. Aumento da utilização de chatbots. Estas ferramentas começaram a ser conhecidas em 2016, e em 2018 continuarão a crescer. Os chatbots e os assistentes inteligentes, quando bem configurados e assentes em tecnologia que integre algoritmos avançados de machine learning, permitem que os utilizadores experimentem uma interacção mais personalizada. A empresa Gartner prevê que, até 2020, a média das pessoas terá mais conversas com estes robôs do que com a própria esposa.
6. Navegação passo a passo. Os utilizadores cada vez mais querem uma experiência de navegação simples nos dispositivos móveis, e a navegação linear ou passo a passo vem colmatar este desejo. Este tipo de navegação permite que cada passo seguinte tenha uma continuação lógica do anterior, ajudando os utilizadores que têm objectivos para atingir. Funciona especialmente bem em aplicações orientadas para objectivos (Uber) e websites de e-commerce (Amazon).
7. Mais realidade aumentada. A realidade aumentada já não é uma novidade para o mundo digital. No entanto, prevê-se um aumento da sua utilização este ano. Em 2017, o Google lançou o Google Lens, uma aplicação de realidade aumentada disponível no Google Assistente, nos telemóveis Pixel e Pixel2. Esta aplicação permite que os utilizadores apontem a câmara do telemóvel a tudo o que queiram obter informações, as quais aparecerão no ecrã depois de tirar uma fotografia. No que diz respeito à área do turismo, a realidade aumentada tem um grande potencial. Imagine só apontar o smartphone à Torre dos Clérigos ou ao Mosteiros dos Jerónimos e obter informações sobre os monumentos, desde a história, sugestões de edifícios com a mesma arquitectura, etc.
8. Personalização avançada. Uma experiência do utilizador personalizada sempre foi uma mais-valia. No entanto, cada vez mais os utilizadores gostam de se sentir únicos e que os conteúdos sejam personalizados para eles. Deste modo, esta será uma grande aposta por parte das aplicações, de modo a melhorar a experiência do utilizador. Um exemplo é a utilização da localização do utilizador para fornecer conteúdo relevante e em tempo real, sendo já recorrente o pedido de permissão da geolocalização para a filtragem de resultados em um mapa, ou então, ofertas personalizadas como a entrega de uma mensagem, sobre a promoção num café próximo. A personalização também deverá ser usada para adaptar o layout de uma aplicação aos utilizadores, através de informações fornecidas pelos utilizadores, ou por sensores da aplicação. Desta forma, é possível as aplicações determinarem o melhor tamanho da fonte, alterem os formatos da interface gráfica, ou até ajustar o volume dos vídeos, por exemplo.
Artigo assinado por Daniel Pereira, director executivo da MindSEO