SEO entra em Angola com a Touch and Talk e está interessada na Europa e na América Latina
A agência portuguesa de marketing e vendas online Sales Engine Online (SEO) já estabeleceu a sua presença através de franchise no mercado angolano, através da Touch and Talk.

Pedro Durães
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A agência portuguesa de marketing e vendas online Sales Engine Online (SEO) já estabeleceu a sua presença através de franchise no mercado angolano, através da Touch and Talk. A empresa angolana actua na área do marketing e publicidade que, explica, em nota de imprensa, David Pinheiro, administrador da agência portuguesa, “é um parceiro de excelência que encontrámos na campanha que fizemos e acreditamos que este ano teremos vários clientes nas áreas financeiras, telecomunicações, entre outros”.
Recentemente, o responsável havia já adiantado em entrevista ao M&P a entrada neste mercado. “Acreditamos que o mercado angolano conhecerá um grande desenvolvimento da internet e do performance marketing no curto prazo e que este vai ser um verdadeiro caso de sucesso”, assegurava, na altura, confiante, David Pinheiro, adiantando ter fechado o primeiro acordo de franchising para avançar para o mercado angolano. África do Sul é outro mercado em vista no continente africano, sendo que a agência tem também debaixo de olho vários mercados na Europa e na América Latina. “O mercado internacional já representa 25 a 30 por cento do nosso volume de negócios e, no final do ano, deverá representar cerca de 50 por cento. No próximo ano a nossa expectativa é que chegue aos 65 a 70 por cento”, aponta. No próximo ano, a facturação poderá chegar aos sete milhões.
Meios & Publicidade (M&P): Para Espanha e Brasil avançaram com uma expansão normal, através da abertura de novos escritórios. Quais os motivos para uma abordagem diferente noutros mercados?
David Pinheiro (DP): O processo de internacionalização em Espanha e no Brasil foi mais lento e exige outro tipo de recursos. Temos participação nas empresas, com sócios locais, e exige um grande acompanhamento por parte da gestão. Ou seja, ambos os escritórios e headcounts fazem parte da estrutura da SEO. Com o modelo de franchising podemos na mesma implementarmo-nos em novos mercados, de forma mais célere, e mais flexível, não estando tão dependentes do investimento directo. Em boa verdade, já identificamos parceiros interessantes em vários mercados, e podemos desde já adiantar que concluímos o nosso primeiro acordo no mercado angolano. Tivemos muitos interessados e de grande potencial, mas decidimos apostar numa estrutura nova mas composta por quadros altamente qualificados. Apesar da aposta no franchising, a SEO irá continuar também a abrir escritórios noutros mercados de forma directa, estando prevista, até ao final do ano, a abertura em mais um país da América Latina e outro de África.
M&P: Referem que as prioridades passam pela Europa, África e América Latina. Dentro destes continentes há mercados específicos em que coloquem mais prioridades?
DP: Sim. Na Europa, França, Itália e Rússia são mercados que nos interessam, mas também alguns mercados do centro da Europa. Em África, Angola, com quem já concluímos o primeiro contrato de franchising, e África do Sul. Na América Latina, Colômbia, México e Argentina são países em que apostamos muito no futuro. Ainda é cedo para avaliar, mas acreditamos que, para além de Angola, até ao final do ano iremos conseguir mais 3 ou 4 novos mercados.
M&P: Como funcionará o negócio? Que responsabilidades ficam do lado do franchisado e quais as áreas que continuará a ser a SEO a assegurar?
DP: O franchisado fica com a responsabilidade de assegurar toda a vertente comercial e de gestão da empresa. A SEO assegura todo o trabalho técnico (webdesign, programação, implementação, gestão das campanhas, etc.) de todos os trabalhos angariados. Desta forma, asseguramos ao nosso parceiro uma estrutura de custos fixos mais leve, uma vez que não tem de ter a preocupação de estar a recrutar recursos humanos especializados, e o acesso ao centro de competências da SEO. O fee mensal recebido pela SEO apenas tem lugar caso exista negócio por parte do nosso parceiro, ou seja, também aqui inovámos e criámos um franchising em que só temos receitas caso o nosso parceiro também consiga ter rentabilidade.