O impacto da rádio de Rangel e da Vodafone FM
Os participantes do Conselho de Notáveis do M&P estão divididos sobre a rádio de informação de Emídio Rangel.
Ana Marcela
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Os participantes do Conselho de Notáveis do M&P estão divididos sobre a rádio de informação de Emídio Rangel. Quarenta e sete por cento dos participantes deste inquérito, realizado pelo M&P junto de um painel de responsáveis da área de media e comunicação e publicado na última edição em papel, consideram que há espaço para uma nova rádio de informação no mercado, enquanto que outros 47% consideram que não. Cerca de 6% não responde.
Já a possibilidade de outras marcas seguirem o exemplo da Vodafone na criação de uma estação colhe positivamente junto a 44,11% dos inquiridos, enquanto 26,47% acredita que não. Cerca de 27% responde “talvez” e 2,94% não responde.
Na mesma edição, o M&P ouviu o mercado sobre estes dois projectos. Quanto à estação de Emídio Rangel, com base na frequência da Europa Lisboa, Paulo Baldaia, director da TSF, comenta: “Se vier a nascer, espero que daqui a cinco anos estejamos cá todos. É sinal de que há mercado”. José Luís Ramos Pinheiro, administrador do R/com, que detém a Rádio Renascença, comenta, por seu turno, que “o mercado das rádios de informação existe, mas tem limites”.
Já a possibilidade de novos projectos radiofónicos associados a marcas, à semelhança da Vodafone FM, surgirem no mercado colhe uma maior unanimidade junto dos operadores. José Faustino, presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), mostra-se particularmente entusiasmado. “Só me admira o facto de não ter surgido antes. Só perde pela demora. Há muitos grupos que só têm a ganhar com isso”, diz o responsável. Rui Pêgo, director das estações da RTP, contudo, questiona-se sobre as virtudes destas iniciativas e lança uma “pista de reflexão”: “A minha dúvida é se os produtores de conteúdos devem alienar o seu brand”, diz. “Se alienar as minhas marcas estou a alienar boa capacidade de impor os meus conteúdos”, considera.
António Carriço (Vodafone), Cristina Mendonça (MPG), José Luís Ramos Pinheiro (R/com), José Faustino (APR), Luís Cabral (MCR), Maria Carvalho (Starcom MediaVest), Nuno Inácio (ARIC), Paulo Baldaia (TSF) e Rui Pêgo (RTP) foram os responsáveis ouvidos pelo M&P no artigo sobre o estado da rádio em Portugal disponível apenas na versão em papel.