Comissão da Carteira rejeita recurso dos jornalistas do Diário de Notícias sobre “escutas de Belém”
A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista decidiu por unanimidade julgar improcedente o recurso dos jornalistas do Diário de Notícias a quem tinha sido aplicada uma “sanção de advertência” no caso “escutas de Belém”.

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A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista decidiu por unanimidade julgar improcedente o recurso dos jornalistas do Diário de Notícias a quem tinha sido aplicada uma “sanção de advertência” no caso “escutas de Belém”.
Na página da Internet da Comissão da Carteira Profissional, pode-se ler-se que os membros do plenário “acordam por unanimidade (…) em julgar improcedente o recurso e, em consequência, manter a decisão recorrida”. A sanção de advertência tinha sido aplicada ao director do Diário de Notícias, João Marcelino, aos então directores adjuntos Rui Hortelão e Filomena Martins e ao subdirector, Nuno Saraiva.
Contactado pela Lusa, o director do Diário de Notícias disse que não pretende “fazer nenhuma consideração até ao final das eleições para a Presidência da República”.
Por seu lado, o agora assessor do chefe da Casa Civil de Cavaco Silva, Fernando Lima manifestou à Lusa “o maior agrado sobretudo tendo em conta que a decisão da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas foi tomada por unanimidade”.
O Diário de Notícias avançou a 18 de Setembro de 2009 que o assessor do Presidente da República Fernando Lima foi a fonte do diário Público na sua manchete de Agosto, em pré-campanha eleitoral, segundo a qual já no ano passado Cavaco Silva suspeitava estar a ser espiado pelo Governo liderado por José Sócrates. Nesse dia, o DN publicou uma alegada mensagem de correio electrónico entre dois jornalistas do Público – Luciano Alvarez e o correspondente da Madeira, Tolentino de Nóbrega – com instruções para seguir pistas fornecidas pelo até então assessor de imprensa do Presidente, Fernando Lima, quanto a essa suspeita, supostamente por ordem directa de Cavaco Silva. Fernando Lima foi afastado do cargo de responsável pela assessoria para a Comunicação Social, mas mantém-se na Presidência da República como assessor do chefe da Casa Civil de Cavaco Silva.
A Lusa pediu à Comissão da Carteira Profissional do Jornalista o parecer sobre o tema em causa, mas, até ao momento, o organismo não o enviou.
(Lusa)