Negócio electrónico valerá perto de 13 mil milhões de euros em Portugal
Negócio electrónico valerá perto de 13 mil milhões de euros em Portugal

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No final de 2010, o negócio electrónico em Portugal deverá valer perto de 13 milhões de euros, segundo estimativas de Alexandre Nilo Fonseca, presidente da Associação de Comérco Electrónico e Publicidade Interactiva. Baseando-se num estudo da organização e da consultora IDC, o responsável lembrou , no evento Portugal Internet Week, que já representa perto de 8,2% do PIB.
O valor não inclui o comércio electrónico realizado através da rede de ATM, o qual constituiu uma fatia importante do negócio realizado por via electrónica. Em 2009, a referidas operações valeram perto de 6,3 mil milhões de euros.
De acordo com dados do estudo, o negócio B2C electrónico evoluiu de mil milhões em 2005, e deverá ascender a três mil milhões no final de 2010 – 2,1% do PIB. Em 2015, perspectiva-se que valha perto de seis mil milhões de euros.
Na actividade de B2B, o negócio ascendeu a 9,5 mil milhões, cinco anos depois de ter atingido o patamar dos cinco milhões de euros. Daqui a meia década a ACEPI e a IDC esperam que chegue aos 13 mil milhões de euros.
O número de empresas a venderem serviços e produtos também terá crescido, pelo menos em percentagem, segundo o estudo: em 2005, 7% tinham comércio electrónico, enquanto este ano o indicador subiu para 15%. Do mesmo modo, a percentagem de empresas a adquirirem bens e serviços pela internet terá chegado aos 18% (12% em 2005).
Como indicador e factor de desenvolvimento do comércio electrónico, Alexandre Nilo assinalou “o peso” das empresas utilizadoras de factura electrónica: 30%, em 2009 depois de um incremento anual da mais de 20%.
Além do aumento da literacia digital, Nilo Fonseca apontou três factores fundamentais para uma evolução positiva do comércio electrónico em Portugal. O desenvolvimento das redes de nova geração – a banda larga promove o comércio electrónico – e o aumento da capacidade de internacionalização das empresas.
João Nóbrega, Computerworld