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Vale a pena ser marca oficial?

Depois de amanhã, no momento em que uma das duas equipas subir ao topo do mundo,

Pedro Durães
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Vale a pena ser marca oficial?

Depois de amanhã, no momento em que uma das duas equipas subir ao topo do mundo,

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Depois de amanhã, no momento em que uma das duas equipas subir ao topo do mundo, vai haver sempre dois tipos de vencedores no rescaldo deste Campeonato do Mundo da África do Sul. Aqueles que, terminados os duelos, levantam a taça e aqueles que, sendo outsiders, conseguiram surpreender alguns dos favoritos até ficarem pelo caminho. O mesmo acontece no campeonato da notoriedade disputado paralelamente pelas grandes marcas globais. A discussão em torno da eficácia de investir para ser marca oficial do evento voltou a entrar em campo e intensificou-se quando a Nike estreou o seu anúncio Escreve o Futuro e arrebatou o buzz nas redes sociais, chegando a alcançar o dobro do share da rival Adidas, marca desportiva oficial do Mundial FIFA 2010. O mesmo aconteceu no sector das cervejas, com a Carlsberg, que patrocina apenas a selecção britânica de futebol, a levar a melhor sobre a cerveja oficial, a Budweiser, que não foi capaz sequer de entrar no top 10 das marcas com mais referências na internet antes do arranque dos jogos, segundo um estudo da Nielsen. Valerá então a pena investir milhões de euros no patrocínio ao evento quando as marcas não oficiais exploram o potencial viral da internet e as acções de marketing de emboscada, deixando para trás marcas oficiais? Um novo estudo da Nielsen, conduzido a meio do campeonato, mostra que a resposta pode ser simultaneamente sim e não. Tal como no futebol, acabam por ser as marcas oficiais a levar a taça, mas numa fase pré-jogos são as marcas não oficiais, os outsiders, a conseguir surpreender. A comparação entre os dois estudos revela que, se as marcas não oficiais conseguem dominar as referências nas redes sociais e blogues durante o período que antecede o Mundial, são as marcas oficiais que acabam por captar a atenção dos consumidores a partir do momento em que rola a bola.

Duas fases do mesmo campeonato

Os números obtidos pelas duas medições da empresa de estudos de mercado Nielsen (ver quadros) sobre o share de buzz sobre as marcas na internet, analisando blogues, sites e mensagens nas redes sociais, revelam dois momentos distintos no duelo de notoriedade travado entre as marcas oficiais e não oficiais. Num primeiro momento, em que foi analisado o mês pré-Mundial, chegou a colocar-se em questão a pertinência dos patrocínios. O exemplo mais citado era o caso da Nike. Mesmo sem estar associada ao Mundial, a marca avançou com o spot Escreve o Futuro, estreado a nível global no intervalo da final da Liga dos Campeões, e chegou a ser mais associada ao Mundial do que qualquer dos parceiros oficiais. A Nike teve inclusivamente o dobro das referências da marca oficial melhor colocada, a rival Adidas, com uma diferença de 30,2 por cento de share para 14,4 por cento. Em terceiro surgia a Coca-Cola com 11,8 por cento. A Carlsberg, apesar de garantir apenas 3,9 por cento, ficou no sexto posto, conseguiu surgir à frente do único sponsor no top 10, a McDonald’s (2,8 por cento) e da cerveja oficial do campeonato, a Budweiser, que nem chegou às dez marcas mais referidas. A Carlsberg chegou mesmo a ter cinco vezes mais referências do que a cerveja oficial. Outras duas marcas não oficiais, a Pepsi e a Panasonic, surgem também neste top em oitavo e décimo lugar. Ainda assim, apesar do sucesso da “emboscada” da Nike e da Carlsberg, a generalidade das marcas conseguiu manter-se acima dos seus rivais directos, como foi o caso da Coca-Cola, com cinco vezes mais níveis de associação do que a Pepsi, apesar do anúncio Oh Africa protagonizado por estrelas como Lionel Messi, Thierry Henry, Frank Lampard ou Kaká. Já a Visa teve um share 15 vezes superior ao obtido pela MasterCard e a Sony sete vezes mais do que a Panasonic.

Mas numa segunda fase, depois de começarem os jogos, as marcas oficiais que estavam a perder terreno para os rivais directos acabaram por recuperar e dar a volta ao resultado. Um segundo estudo de follow up feito pela NM Incite, empresa do grupo Nielsen, em que foram analisadas as duas primeiras semanas do Campeonato do Mundo, revelou que tanto a Adidas como a Budweiser conseguiram deixar para trás a Nike e a Carlsberg no share de buzz gerado na internet. Durante estas duas semanas, a Adidas ultrapassou a Nike no topo da tabela subindo para os 25,1 por cento de share e tendo a Nike caído para os 19,4 por cento. A Budweiser, que não tinha chegado sequer ao top 10 no mês que antecedeu o Mundial, chegou ao quinto lugar com 4,9 por cento, enquanto a Carlsberg desceu ao décimo posto com apenas 2,4 por cento.

No entanto, embora os números apontem para o facto de que continua a compensar que uma marca invista para se tornar patrocinador oficial de um Campeonato do Mundo, o estudo alerta para o facto de o aumento de buzz nas redes sociais poder estar relacionado com assuntos negativos. A recuperação da Adidas perante a Nike a partir do momento em que os jogos começaram poderá estar relacionada com a polémica discussão em torno da qualidade da Jabulani, a bola oficial do Campeonato do Mundo da África do Sul. Segundo o estudo, a bola terá sido responsável por oito por cento de todas as mensagens relacionadas com o Mundial. Também a Budweiser terá acabado por gerar muitos comentários nas redes sociais com o caso das mulheres que foram presas na sequência de uma acção de marketing de emboscada de uma marca de cerveja holandesa. “O patrocínio continua a ser importante, mas está longe de ser uma garantia de conversação”, refere Pete Blackshaw, vice-presidente executivo de estratégia digital na Nielsen, acrescentando que “para grandes eventos como o Mundial ou os Jogos Olímpicos, podemos esperar sempre um modesto efeito de eco a partir de qualquer investimento em patrocínio, mas isso é apenas o pé na porta. O resto depende realmente de variáveis como o timing, criatividade, controvérsia e uma combinação de agilidade e prontidão da marca”. Facto é que, embora o share da Adidas tenha ultrapassado o da Nike, esta continua a ter maior share que o da Adidas no momento pré-mundial e os números de visualização dos anúncios das duas marcas no YouTube continuam díspares. A Nike regista perto de 19 milhões de visualizações contra as quase quatro milhões da Adidas.

– O futuro foi escrito… e apagado

Antes do arranque do Mundial, o anúncio Escreve o Futuro lançado pela Nike esteve na boca do mundo pelas melhores razões. Os próprios responsáveis da Nike chegaram a considerá-lo o melhor anúncio de futebol de sempre na história da marca. Tudo parecia perfeito, o futuro parecia de facto risonho quando uma marca consegue juntar no mesmo anúncio algumas das principais estrelas da modalidade: Cristiano Ronaldo, Didier Drogba, Wayne Rooney, Frank Ribery e Ronaldinho Gaúcho. Mas, à medida que o campeonato avançava, o spot ganhou fama nas redes sociais por outras razões. Um a um, os protagonistas do anúncio desiludiam. Ronaldinho nem isso. Não chegou a ser convocado para a selecção brasileira. Drogba iniciou a competição lesionado e viu a Costa do Marfim ser eliminada logo na fase de grupos. A acompanhar a selecção africana no regresso prematuro a casa esteva a França de Ribery, uma das grandes desilusões deste Mundial, indo para casa sem vencer um único jogo e envolta em escândalos com a expulsão de um jogador, greves aos treinos e insultos ao seleccionador. Seguiu-se Rooney, cuja Inglaterra foi humilhada nos oitavos de final com uma derrota por 4-1 frente à Alemanha. Restava Ronaldo, mas Portugal sucumbiu à Espanha também nos oitavos de final, com duras críticas ao capitão da selecção nacional, acusado de ficar muito aquém das expectativas que se colocam perante aquele que é considerado um dos melhores jogadores do mundo.

– A batalha a dois nas vendas

Para lá da disputa pela notoriedade e associação ao Mundial de Futebol na internet e na mente dos consumidores, Nike e Adidas competem ainda pela liderança na venda de camisolas e merchandising, sendo este o momento ideal para capitalizar essas vendas. Nesse campeonato, a liderança parece pertencer à Adidas, havendo um factor determinante para a venda de camisolas a favor da marca oficial: a Adidas vestiu 12 selecções neste Mundial contra apenas nove equipas a envergar o símbolo da Nike. Números das primeiras duas semanas depois do primeiro pontapé de saída, a Adidas contava já com 6,5 milhões de camisolas vendidas, o que corresponde a três milhões a mais quando comparado com os números do Mundial de 2006. Isto corresponde a um valor esperado de 1,85 mil milhões de dólares de retorno em vendas.

Sobre o autorPedro Durães

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Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal

Na semana de 29 de abril a 5 de maio, o futebol europeu ocupa a primeira posição do ranking global da programação e o canal da Media Capital mantém a liderança semanal. Nas variações da quota de audiência a RTP1 e a SIC reforçam a quota e a TVI, a Cabo e Outros descem. O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias

Consumo global de TV continua com tendência de crescimento, aumenta mais uma vez esta semana, embora de forma ligeira, subindo cerca de 1 minuto por dia, alcançando agora as 5h34m diárias.

Nas contas da quota semanal, RTP1 e SIC são os canais que reforçam a respectiva quota, ao contrário do que se verifica com TVI, Cabo e Outros, que descem; apesar da subida da SIC e da ligeira quebra que regista, a TVI mantém a liderança da semana.

Desta forma, a RTP1 reforça quota e chega aos 10,4%, o que também acontece com a SIC, que tem agora 14,0% de quota semanal, ao contrário da TVI, que desce uma décima até aos 15,3% de quota.

Cabo e Outros também descem, com a Cabo a registar 42,0% de quota, e Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a quebrar até aos 16,7% de quota semanal.

Na tabela dos mais vistos da cabo, o pódio da semana não regista alterações, continua composto por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições seguintes também se mantêm Hollywood, STAR Channel e TVI Reality, e os restantes lugares do Top 10 são esta semana ocupados por TVI Ficção, Globo, STAR Movies e STAR Life, que regressa ao ranking dos canais mais vistos da semana.

Os jogos das competições europeias continuam a destacar-se na tabela da programação global, mesmo já não havendo equipas portuguesas em prova, e esta semana a transmissão de Liga dos Campeões/Borussia Dortmund X Paris SG, feita pela TVI, ocupa a liderança da tabela.

Nas posições que se seguem estão o reality show Big Brother – Especial e a novela Cacau/Especial, ambos da TVI e a posição seguinte é ocupada pela transmissão de Futebol – Liga Europa/Roma X Bayer Leverkusen, feita pela SIC. A encerrar o top 5 da semana está novamente Big Brother, da TVI.

Os programas desportivos da CMTV que fizeram o acompanhamento do jogo decisivo da jornada ocupam as primeiras posições do ranking da semana, com Duelo Final/Famalicão X Benfica na liderança, seguido por Golos: Primeira Parte/Famalicão X Benfica e Golos: Segunda Parte/Famalicão X Benfica.

Nas restantes posições deste top 5 composto apenas por programas da CMTV estão ainda Notícias CM e o Grande Jornal – Noite.

Data Insights, Havas Media Network

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Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)

Focada na mobilidade elétrica, a série conta com seis episódios e é transmitida no Brands Channel. A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva e o primeiro episódio já está no ar

A Prio acaba de anunciar o lançamento de Ligados à Corrente, série digital focada na mobilidade elétrica feita em colaboração com o Brands Channel. Ao todo, a série será composta por seis episódios lançados mensalmente, com transmissão no canal de YouTube oficial da Brands Community.

Ligados à Corrente surge com o intuito de desmistificar as ideias e inovações ligadas à mobilidade elétrica. Ao longo dos próximos meses, a série vai procurar esclarecer as principais dúvidas que dizem respeito à eletrificação do setor automóvel, um tema importante na transição energética.

“Apesar dos desenvolvimentos no setor automóvel na última década, sentimos que ainda é necessário desmistificar alguns preconceitos e contribuir para melhor informar as pessoas. Ligados à Corrente surge com esse objetivo e num formato digital e diferenciado que acreditamos que vai dar um contributo positivo nesta missão de esclarecer as pessoas”, afirma Ana Pinho, diretora de marketing da Prio.

A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva, o primeiro episódio já está no ar e é dedicado à autonomia das baterias e aos benefícios entre o carregamento elétrico por oposição ao abastecimento tradicional.

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Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL

Lançada a 7 de maio de 2004, a revista informativa da Medialivre chega ao mercado, dia 9, quinta-feira, com um número especial que revisita o passado e antecipa o futuro. No verão, os programas que desenvolve para a CMTV passam a ser exibidos no News Now, o novo canal do grupo

A revista Sábado comemora o 20º aniversário, que se assinala a 7 de maio, com o lançamento de uma edição especial que chega às bancas no dia 9, quinta-feira, com o preço de capa habitual, €4. “Vai ter um formato XL, muito maior do que o habitual. Vai ter 154 páginas em vez das habituais 116. Vamos recordar um pouco aquilo que fomos fazendo ao longo dos últimos 20 anos” revela ao M&P Nuno Tiago Pinto, diretor da revista informativa do grupo Medialivre, cargo que ocupa desde setembro de 2022.

“Foi um prazer revisitar os arquivos e ver as investigações que fizemos e as fotos incríveis de personalidades que reunimos. Temos ministros a jogar basquetebol, a cozinhar e a nadar. Havia coisas de que já nem nos lembrávamos”, desabafa o dirigente. “Vamos ter um dossiê especial de investigação com vários trabalhos e, uma vez que a revista terá um formato maior, a componente visual será muito importante. Temos produções fotográficas feitas especialmente para este número”, revela ainda.

As comemorações do 20º aniversário da Sábado não se esgotam nesta edição especial. “Ao longo do ano, teremos outras iniciativas que iremos divulgado”, anuncia Nuno Tiago Pinto, relembrando que, nas últimas duas décadas, o mundo mudou. “A vida, hoje, é muito diferente do que era há 20 anos. Quando a revista nasceu, o Facebook tinha sido criado há dois meses, em fevereiro de 2004. Não haviam redes sociais. A transmissão de informação era muito lenta”, recorda o jornalista.

“A disponibilização de informação 24 horas por dia era limitada aos canais de televisão. Hoje, temos um site informativo em atualização permanente e continuamos a ter uma publicação semanal que, para se diferenciar, tem de dar profundidade ao leitor, porque quem gasta €4 numa revista é isso que espera”, sublinha Nuno Tiago Pinto. “Temos de continuar a fazer trabalhos diferenciadores, dar notícias exclusivas, ir onde ninguém vai e tratar as coisas como os outros não tratam”, defende.

O futuro imediato da Sábado passa também pela televisão. Depois da CMTV, transfere-se agora para o News Now, o novo canal da Medialivre, em antena antes do verão. “Vamos dar atenção aos problemas sociais. Temos ajudado muita gente a resolver questões que, de outra forma, não teriam sido possíveis. Com o Now, damos um passo em frente e, além do jornalismo de proximidade, vamos também fazer um jornalismo mais aprofundado, chamando à responsabilidade todos os poderes”, avisa.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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O que pode ler na edição 956 do M&P

Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas.

O Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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O que pode ler na edição 956 do M&P

Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas, enquanto o Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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“Os dinamarqueses recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas”

Insatisfeita com a precariedade e a falta de oportunidades laborais em Portugal, Cláudia Vale da Silva emigra para a Dinamarca em 2014, para gerir as redes sociais da Velux. Em sete anos, chega a gestora de produto sénior. Atualmente, é a diretora de comércio eletrónico do Rockwool Group, em Copenhaga. E não tem intenção de regressar

Inicia a carreira a produzir conteúdos para o SAPO Saúde em 2010. Dois anos depois, Cláudia Vale da Silva troca o jornalismo pelo marketing e a Plot Content Agency pela Leroy Merlin. Além de redatora na Avon, foi gestora de conteúdos digitais na Portugal Telecom. Insatisfeita com a precariedade do mercado laboral português, emigra para a Dinamarca, para gerir as redes sociais da Velux. É, desde janeiro de 2022, diretora de comércio eletrónico do Rockwool Group, em Copenhaga, onde reside.

Trabalhar no estrangeiro era uma ambição ou acabou por ser uma circunstância?

Apesar de sempre ter tido imensa curiosidade em experienciar novas culturas, emigrar nunca esteve nos meus planos. Sabia que queria passar uns tempos fora para perceber como é que se vive e se trabalha noutros países, mas seria sempre temporário.

Em 2014, já trabalhava há quase quatro anos, sentia-me desvalorizada e com poucas perspetivas. A oportunidade surgiu numa altura em que o meu contrato de trabalho estava a terminar e não pensei duas vezes.

É muito diferente trabalhar na Dinamarca e em Portugal?

Muito diferente, pela positiva. A minha integração foi fácil, talvez por me identificar muito com os valores escandinavos. A sociedade dinamarquesa assenta na confiança e o sistema está desenhado para nos facilitar a vida. As pessoas, regra geral, confiam nas nossas capacidades. A cultura sul-europeia é totalmente oposta.

Primeiro, desconfia-se e, só depois de mostrarmos o que valemos, é que confiam, o que faz com que se criem barreiras desnecessárias e contraproducentes. Sempre me senti valorizada aqui. As pessoas com mais experiência vinham pedir-me opinião. Além disso, valoriza-se muito o equilíbrio entre a vida laboral e a pessoal.

Os dinamarqueses levam muito a sério o lema ‘Work smart, not hard’. A família é a prioridade. O patrão é uma pessoa igual às outras, não é um ser superior. E o trabalho é para ser feito dentro do horário estipulado. Se trabalhas mais horas, significa que não geres bem o teu tempo ou que é preciso mais uma pessoa para te ajudar.

Cláudia Vale da Silva está na Dinamarca desde 2014

Essa é a única diferença?

Não. É feito muito investimento para melhorar e agilizar processos de trabalho e para manter trabalhadores felizes e atualizados. A maioria das empresas têm orçamentos alocados ao desenvolvimento pessoal, encorajam e suportam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional porque sabem que isso aumenta a produtividade.

O único desafio para mim tem sido o dinamarquês. Como tenho sempre trabalhado em multinacionais, onde a língua oficial é o inglês, não o pratico tanto como deveria.

No seu trabalho, qual é a mais-valia de ser portuguesa?

Talvez a abertura para fazer coisas que estão fora da minha área de expertise e a disponibilidade para fazer horas extraordinárias. Os dinamarqueses, muitas vezes, recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas e têm maior resistência em ficar no trabalho até mais tarde. Como vim de um país com condições de trabalho difíceis, procuro não desiludir.

Está atenta ao que se vai fazendo em Portugal em termos de marketing e comércio eletrónico ou está mais focada na realidade dinamarquesa?

Estou muito atenta ao que se vai fazendo, consumo muitas notícias portuguesas e acompanho de perto a realidade. No entanto, é aqui que adquiro conhecimento. Existem imensos grupos dedicados a áreas específicas onde encontramos e partilhamos conhecimento entre empresas.

Como mata saudades de Portugal no quotidiano?

Para ser sincera, não sinto saudades de Portugal todos os dias. Tenho saudades das pessoas, da comida e do sol, mas apenas pontualmente. Apesar de ter a minha vida e a minha rede de amigos aqui, mantenho contacto diário com a família e os amigos. Vou a Portugal de férias pelo menos duas vezes por ano e, de vez em quando, participo em eventos da associação de portugueses que cá temos, que é bastante dinâmica.

Regressar a Portugal é um objetivo?

Não está nos meus planos, de todo. Pode parecer estranho, chocante ou até arrogante, mas a verdade é que acho difícil encontrar outro lugar que reúna todas as condições sociais, económicas e culturais que a Dinamarca oferece e que eu valorizo. Aqui, sinto-me preenchida, feliz e com uma boa perspetiva de futuro.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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In-Store Media investe €2 milhões na digitalização de pontos de venda

Continente é o primeiro retalhista português com o circuito digital de publicidade da empresa espanhola especializada em retail media e shopper marketing. Heineken, Compal, Lavazza, L’Oréal Paris e Planta são algumas das marcas que já estão a anunciar no circuito de 400 ecrãs, distribuídos por 41 hipermercados e 24 supermercados MC. Anunciar em junho e julho custa entre €10 mil e €15 mil, por duas semanas

Impactar mais de dois milhões de clientes do Continente, no local onde 82% dos consumidores decide os produtos e as marcas que leva para casa, é o propósito do circuito digital de ecrãs de televisão com publicidade da in-Store Media, que esta empresa espanhola, especializada em retail media e shopper marketing, acaba de instalar em 65 pontos de venda da MC, entre 41 hipermercados Continente e 24 supermercados Continente Modelo e Continente Bom Dia.

Estrategicamente posicionados no corredor central das superfícies da grande distribuição, uma área que 90% dos clientes atravessa, os 400 ecrãs verticais exibem anúncios publicitários de produtos à venda nas prateleiras do retalhista ou de marcas que queiram aproveitar a visibilidade que o circuito nacional de suportes visuais lhes dá, de norte a sul do país.

A implementação do sistema integra o pacote de investimentos que a in-Store Media aprovou para os próximos dois anos. Entre 2024 e 2026, a multinacional, que está presente em oito países, pretende investir em Portugal €2 milhões, uma verba semelhante à que despendeu em território nacional no pós-pandemia. “Em 2022, recuperámos a quebra de negócio registada nessa fase e superámos a faturação registada em 2019. Em 2023, crescemos cerca de 15%”, avança ao M&P Jordi Cassani, diretor-geral da in-Store Media Portugal.

“O mercado da publicidade exterior está a evoluir entre 15% a 20% ao ano e nós estamos em linha com esses valores. O ano passado, crescemos cerca de 15%”, refere o responsável da empresa, que gere também a publicidade do ecrã gigante do El Corte Inglés de Lisboa, o maior outdoor digital no centro da capital portuguesa. Para além do novo circuito publicitário, a in-Store Media tem desenvolvido estratégias de digitalização de pontos de venda para a Auchan, Pingo Doce e Fnac.

Campanhas potenciam vendas em 20%

A comercialização do espaço publicitário que integra o circuito digital de live markets é assegurada pela in-Store Media, no âmbito do contrato assinado com a MC, um acordo que também permite à empresa explorar comercialmente, além do corredor central, a zona de entrada e os lineares das superfícies comerciais do retalhista. A percentagem de divisão das receitas nessas três localizações, com filosofias de rentabilização diferentes, varia em função da negociação previamente feita com as marcas.

Os quatro spots de 10 segundos exibidos a cada minuto, que vão sendo substituídos por outros, de duas em duas semanas, são sempre intercalados com duas autopromoções visuais do Continente, para garantir a identidade visual do retalhista e assegurar a uniformidade estética, com os ecrãs horizontais que já existiam nas lojas. Heineken, Compal, Lavazza, L’Oréal Paris e Planta são algumas das marcas que já estão a anunciar no circuito.

Os valores cobrados pela in-Store Media variam em função das campanhas contratualizadas. Para o período do UEFA Euro 2024, que decorre de 14 de junho a 14 de julho, a empresa criou uma tarifa promocional que permite aos anunciantes publicitar no circuito por um valor inferior ao praticado habitualmente. “Estamos a cobrar entre €10 mil e €15 mil neste período, que será de grande consumo”, antevê Jordi Cassani.

Os resultados das campanhas que a in-Store Media angaria e veicula são posteriormente analisados à lupa. “Conseguimos comunicar diretamente com 90% dos consumidores no local onde, minutos depois, eles podem efetivar a compra, algo que a publicidade noutros suportes não consegue. Segundo os dados que temos, a conversão em vendas é, em média, 20% superior nas marcas que publicitam no nosso circuito”, garante o espanhol, que dirige a filial portuguesa da empresa desde outubro de 2023.

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José Pedro Mozos lidera área de assuntos públicos da All Comunicação

Licenciado em jornalismo pela ESCS, o novo responsável de marketing da All Comunicação passou pelas redações da SIC, da Visão e do Observador e pelos gabinetes do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus antes deste novo desafio profissional

José Pedro Mozos é o novo responsável pela área de assuntos públicos da agência de comunicação All Comunicação. Ex-jornalista e ex-adjunto nos dois últimos Governos, licenciou-se em jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) em 2015, completando posteriormente uma pós-graduação em jornalismo multiplataforma pela Universidade Nova de Lisboa (UNL).

José Pedro Mozos foi jornalista entre 2016 e 2019, passando pelas redações da SIC, da Visão e do Observador, nas editorias de política. Posteriormente, integrou a equipa do executivo como adjunto político e para a comunicação do Governo, onde, até mais recentemente, passou pelos gabinetes do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, fazendo parte da coordenação da comunicação política. 

José Aguiar, sócio da All Comunicação, destaca que em José Pedro Mozos “encontrámos o perfil, o conhecimento e o talento para concretizar a ambição que alimentávamos há já algum tempo: robustecer a nossa equipa de assuntos institucionais, para respondermos às necessidades e aos desafios crescentes dos nossos clientes de forma mais robusta e integrada. Hoje, o aconselhamento em assuntos públicos é uma das prioridades das empresas, pelo que entendemos que era chegado o momento de reforçar uma área que, não só está na génese da criação da All Comunicação, como também é parte fundamental dos percursos dos seus sócios fundadores e, por isso, bastante acarinhada por nós”, afirma o responsável.

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Faturação da Meta suplanta investimento publicitário global em televisão linear em 2025, antevê estudo

A empresa criada e presidida por Mark Zuckerberg deverá faturar €144,6 mil milhões este ano e reforçar a faturação no próximo ano, estima o relatório Global Advertising Trends 2024 do World Advertising Research Center. O aumento do investimento chinês é uma das razões apontadas

Em 2025, a faturação da Meta, dona das redes sociais Facebook, Instagram e Threads e da aplicação móvel de comunicações WhatsApp, será superior ao investimento publicitário global em televisão linear, antevê o relatório Global Advertising Trends 2024 do World Advertising Research Center (WARC). “O Facebook e o Instagram cresceram mais de 20% face ao ano anterior no primeiro trimestre de 2024 e a previsão é que a Meta fature €144,6 mil milhões este ano, o que corresponde a 63% do investimento publicitário global”, refere o documento.

“A faturação será alavancada pela atual onda de investimento dos exportadores chineses e pela popularidade das suas ferramentas de inteligência artificial (IA)”, estima a WARC. “Ferramentas como a Advantage+ da Meta, que automatizam algumas ações criativas e de planeamento de media têm vindo a ganhar muita popularidade junto dos anunciantes. No entanto, algumas marcas têm-se queixado da eficiência das campanhas”, sublinha, no entanto, o relatório.

Para o sucesso comercial da Meta têm sido decisivos os formatos inovadores que a empresa tem vindo a desenvolver e a apresentar ao mercado. “No último trimestre de 2024, o número de anúncios nas diferentes plataformas cresceu 19,1%, com muitas das sessões de reels [formato de vídeo] a exibir atualmente sete anúncios ou até mais”, refere o relatório. “As plataformas ambicionam melhorar a eficiência da monetização com novas funcionalidades de pesquisa e com novos formatos de anúncios de compras”, avança ainda a análise da WARC.

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News Now, novo canal 9 do cabo, arranca no início do verão. Concorre diretamente com CMTV, também da Medialivre

Início das emissões está dependente da conclusão das obras de remodelação dos novos estúdios. Os 59 jornalistas contratados já iniciaram a formação. António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e Américo Aguiar estão confirmados como comentadores

O News Now, novo canal informativo da Medialivre, que vai ocupar a posição 9 na grelha dos serviços de subscrição televisiva da Meo, da Nos e da Vodafone, explorará sinergias com outros títulos do grupo, como o Negócios, a Sábado, a Máxima e a Record. Irá rivalizar com a CMTV, o primeiro canal de televisão lançado pela Cofina, antes da venda da empresa aos novos donos. “Vão ser concorrentes. São destinados a públicos distintos e diferenciados”, assume ao M&P Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre à margem da apresentação do News Now, a 3 de maio.

“Vamos ter uma proposta diferenciadora ao nível das notícias, com jornalismo de investigação, e juntar as redações dos vários títulos da Medialivre. Vamos ter uma proposta diferenciadora também ao nível da opinião, apostando em protagonistas e especialistas. Vamos fugir aos ‘tudólogos’, comentadores que falam sobre tudo, um conceito que está cada vez mais degradado nas televisões”, revela Carlos Rodrigues, avançando que o News Now pretende recuperar também o conceito da hora certa, com informação exata e noticiários à hora certa. “É raro isto acontecer hoje em televisão”, lamenta.

O arranque das emissões está dependente da conclusão das obras de transformação da antiga área de design em estúdios tecnologicamente avançados. “Tão depressa quanto possível arrancaremos”, afirma Carlos Rodrigues, sem todavia se comprometer com uma data. “Espero que avance antes do verão”, assume durante a intervenção na apresentação do canal. Paulo Oliveira Lima, diretor executivo do News Now, também não arrisca uma previsão. “Nas próximas semanas vamos implementar revoluções tecnológicas, que vão fazer a diferença ao nível da operação e da imagem”, anuncia.

“Depois disso, serão necessários os respetivos ensaios para levar até ao espetador um produto diferenciador, de qualidade, bem feito, que acrescenta valor. Há sempre uma forma diferente de fazer as coisas. O segredo é a alma do negócio, mas podem ter a certeza que não vamos fazer como os outros”, assegura o responsável ao M&P. Os 59 jornalistas contratados iniciaram a formação a 2 de maio, véspera da apresentação do novo canal. Os políticos António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e o bispo Américo Aguiar estão confirmados como comentadores do novo canal informativo.

O logotipo do News Now, uma opção sóbria em branco e azul, foi desenvolvido internamente pelo departamento gráfico do grupo. “Desenganem-se os que acham que vamos ser um canal cinzento e institucional. Seremos o contrário disso”, garante Carlos Rodrigues. “Temos muita vocação para fazer televisão e já o provámos com a CMTV”, sublinha Luís Santana, CEO da Medialivre. “Este projeto foi pensado para um público que não se revê na atual oferta televisiva e para uma larga faixa, que há muito abandonou esta forma de se manter informado”, refere ainda o gestor do grupo de media.

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