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O sprint das marcas de televisão

Ano de Campeonato do Mundo ou de Europeu de Futebol é, para milhares de pessoas, ano de trocar de televisor.

Pedro Durães
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Ano de Campeonato do Mundo ou de Europeu de Futebol é, para milhares de pessoas, ano de trocar de televisor.

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Ano de Campeonato do Mundo ou de Europeu de Futebol é, para milhares de pessoas, ano de trocar de televisor. Maior, com alta definição e possibilidade de emitir um som próximo do de uma sala de cinema ou com as mais recentes tecnologias multimédia são alguns dos argumentos apresentados. Ou, então a última novidade: colocar uns óculos e quase entrar em campo com a tecnologia 3D. Em ano de Mundial, a febre do futebol contagia os consumidores e junta-se à febre dos equipamentos e aparelhos de entretenimento. Resultado: nos meses que antecedem o apito inicial os consumidores lançam-se numa corrida às prateleiras para transformar a sua sala naquilo que de mais parecido haja com um estádio de futebol. As marcas deste segmento de mercado alinham estratégias para chegar à final com um aumento significativo do volume de vendas e facturação, graças a estratégias que contemplam o lançamento de novos produtos e o planeamento de marketing e comunicação, com as marcas a fazerem um esforço de comunicação extra e a aproveitar para apresentar novos posicionamentos de mercado e acções promocionais. “O Mundial de Futebol é dos eventos desportivos mais consumidos e que melhores conteúdos televisivos gera. É, por isso, natural que o consumo de televisores cresça antes e durante a prova e que as marcas que os comercializam aproveitem o momento para promover as suas soluções de oferta”, afirma Pedro Gândara, corporate marketing manager da Samsung, uma das marcas que tem apostado na comunicação associada ao Campeonato do Mundo, fruto do seu estatuto de patrocinador oficial da selecção nacional. Para além do impacto no segmento das televisões, começa a surgir também uma nova tendência no mercado. Para a Toshiba, marca que até agora estava focada no mercado informático e que entrou recentemente no mercado dos televisores, a crescente produção e transmissão de conteúdos online ajuda a que a venda de produtos informáticos portáteis seja alavancada em período de Mundial. “É sabido e é um facto comprovado que a apetência por televisores cresce exponencialmente em alturas de grandes competições desportivas, como sejam os Jogos Olímpicos ou os campeonatos de futebol”, refere Jorge Borges, director de marketing da Toshiba, acrescentando que “por outro lado, a explosão de conteúdos disponibilizados online, até mesmo das transmissões televisivas, permitiu também que os equipamentos portáteis se tornassem dispositivos apetecíveis para estas situações, porque permitem o acesso em qualquer lado e a qualquer momento. Esta é a razão pela qual a Toshiba, como fabricante de televisores e de computadores portáteis, decidiu apostar fortemente no Mundial”. “O Mundial 2010 é um momento muito importante por representar um vínculo emocional extremamente forte e transversal a todas as classes sócio-económicas e etárias, que aproxima todos os segmentos de mercado”, considera também Frederico Paiva, director de marketing da LG Portugal. “Pretendemos aproveitar, obviamente, este momento de grandes emoções para interagir ainda mais com os nossos públicos”, continua o responsável de comunicação da empresa, apontando como exemplo disso mesmo “a iniciativa que desenvolvemos em parceria com a Zon e a TVI para a visualização dos jogos de preparação da selecção nacional, em diversos pontos de demonstração das lojas Zon num autêntico cenário 3D. Queremos levar esta tecnologia junto de todos e por isso cedemos vários equipamentos preparados para o 3D que permitem tornar esta experiência numa realidade”.

É preciso estar onde estão os adeptos

Sendo este um momento particularmente estimulante para as vendas de equipamento electrónico e audiovisual, com destaque para os aparelhos de televisão, as marcas fazem um sprint extra para fintar e ultrapassar os adversários. É o caso da Samsung, Toshiba e LG, bem como de outro dos maiores fabricantes, a Sony, que é parceira da FIFA, junto de quem não foi possível obter comentários. No caso da Samsung, a aposta da marca em comunicação associada ao Mundial tem como elemento distintivo o patrocínio directo à selecção portuguesa. A marca tem no ar a campanha Inspira a Selecção, uma campanha multimeios com criatividade da Action4 Ativism, com presença em televisão com cinco spots, em rádio e várias acções de marketing em superfícies comerciais, bem como uma presença nas redes sociais. “Pretendemos reforçar a comunicação dos nossos valores de marca enquanto patrocinadores da selecção nacional, promovendo uma campanha de inspiração à selecção, onde os portugueses podem mostrar, sob várias formas, o seu apoio”, justifica Pedro Gândara, admitindo que se trata de uma oportunidade para “aproveitar o normal incremento da procura de televisores que resulta de um acontecimento desportivo como o Mundial para promover a nossa liderança tecnológica, sendo os primeiros a lançar soluções de televisão 3D LED no mercado nacional, e com isto proporcionar aos consumidores a união de duas tecnologias de vanguarda e garantir que usufruem dos jogos da nossa selecção nas melhores condições possíveis”. No caso da Samsung, a rampa de lançamento que o evento proporciona para a subida de vendas estende-se a produtos como câmaras fotográficas e de filmar, com a campanha de inspiração que desafia os adeptos a enviar fotografias e vídeos. “Usamos ainda o tema Mundial para comunicar as nossas câmaras fotográficas e de vídeo, oferecendo brindes de inspiração à selecção e televisores LED”, acrescenta o responsável de marketing da Samsung. Apesar de não ser patrocinadora da selecção ou do Mundial, a Toshiba também não quis desperdiçar esta oportunidade já que, como referiu recentemente ao M&P Jorge Borges, este é “um período que corresponde a um pico de vendas em Portugal, ainda mais acentuado nas vendas de televisões, como aconteceu há dois anos com o Europeu”. Nesse sentido, a marca lançou uma campanha promocional para os televisores e portáteis de gama média/alta cujo valor será reembolsado caso a selecção nacional volte para Portugal com a taça nas mãos. Segundo adiantou o responsável de marketing da Toshiba, “esperamos com isto aumentar a notoriedade da marca, sobretudo na área dos televisores onde esse notoriedade, mais associada aos portáteis no nosso caso, ainda não é tão forte, e crescer em vendas. Queremos seguramente vender mais dez mil unidades do que num período normal”. A estratégia, explica Jorge Borges, passa por, além da aposta numa campanha que corresponde a um investimento em meios “muito para lá da fasquia do milhão de euros a preços de tabela”, “disponibilizar uma gama de televisores e portáteis com uma relação qualidade/preço equilibrada”. E é justamente na oferta de novos produtos a coincidir com o Mundial que assenta a estratégia da LG Portugal, que não está a colocar em marcha nenhuma campanha de associação ao evento. “No caso do Mundial temos uma nova série de televisores, a Infinia, perfeitamente adequada para esta ocasião, já que são equipamentos com tecnologia avançada e uma extraordinária qualidade de imagem que vão permitir ao consumidor assistir aos jogos do campeonato com toda a comodidade e qualidade”, aponta Frederico Paiva. Questionados sobre a definição prévia de estratégias de comunicação mediante cenários de resultados da selecção, apenas Pedro Gândara, da Samsung, assumiu que “existe uma estratégia de reacção aos vários resultados possíveis da selecção, jogo a jogo, mas que para já não vamos divulgar”.

Futebol tridimensional

Além de novas linhas de produtos, as marcas que comercializam televisores quiseram ter a tempo do Mundial a oferta de soluções com a nova tecnologia 3D, televisores com capacidade para emissão tridimensional mediante a utilização de óculos. LG, Samsung, Toshiba e Sony são actualmente os fabricantes no mercado que disponibilizam esta oferta. A LG, por exemplo, fez coincidir o lançamento das suas soluções 3D com o período pré-Mundial. “Temos o primeiro modelo 3D, o LX9500, que proporcionará experiências incríveis e revolucionará a forma como vemos futebol. É essa a nossa aposta, fazer com que o consumidor viva momentos positivos e inesquecíveis através dos nossos produtos”, refere Frederico Paiva. “O 3D fará também parte da oferta da Toshiba, no entanto não é a tecnologia mais estratégica para nós uma vez que, em nosso entender, não é também a mais revolucionária”, ressalva no entanto Jorge Borges. Do lado da Samsung, Pedro Gândara lembra que “fomos a primeira marca a colocar televisores 3D LED no mercado e quisemos comunicar isso mesmo aos consumidores portugueses através de uma forte campanha multimeios, que começou em Março aquando da colocação dos primeiros 3D LED no mercado, e que terá continuidade até ao final do Mundial, num reforço que começou agora”. Na opinião do corporate marketing manager da Samsung, “o 3D como advento tecnológico para televisão teria sempre uma implementação célere no mercado português, já que a pressão das marcas e da distribuição, aliada a uma permeabilidade positiva do nosso consumidor àquilo que é novo, conduziram a uma rápida penetração das últimas novidade tecnológicas. Foi assim com o 16:9, LCD, Full HD ou LED, seria assim com o 3D, independentemente do efeito Mundial”, acredita. Contudo, aponta, “o Mundial irá servir de alavanca ao criar a necessidade de compra de um novo televisor”.

– Ir ao cinema ver o Mundial em 3D

As operadoras de televisão estão também a aproveitar este momento desportivo para divulgar a oferta de emissão de conteúdos 3D, com Zon e Meo a abraçar iniciativas para emitir os jogos em 3D em vários locais. No caso do Meo, vão ser emitidos oito jogos do Mundial em True 3D. Os jogos de Portugal-Brasil, os quartos-de-final, as meias-finais e a final serão transmitidos no Campo Pequeno, nas salas de cinema da UCI, no Arrábida Shopping, no Porto, numa parceria com a Live it Well, Sagres, UCI e RTP. Os bilhetes custam um euro.

Também a Zon, numa parceria com a TVI e a LG, transmitiu os jogos de preparação da selecção nacional para o Mundial em dez salas de cinema da Zon Lusomundo (Braga Parque, Marshopping, NorteShopping, GaiaShopping, Glicínias, Figueira da Foz, Vasco da Gama, Colombo, Fórum Almada e Tavira). No âmbito da campanha de publicidade da marca para o período do Mundial, a Zon vai contar com acções de activação em várias cidades em todo o país, onde serão montados mini-estádios para transmissão em ecrã gigante dos jogos do Campeonato do Mundo.

– Brasil: Explosão no país que respira Copa do Mundo

A obsessão do povo brasileiro com o futebol, em especial com a Copa do Mundo, é conhecida nos quatro cantos do planeta. E este é, por essa razão, um dos melhores mercados para se perceber o impacto do Mundial sobre o volume de venda de televisores. Num momento em que faltava pouco mais de um mês para o arranque da competição, o jornal Gazeta do Povo avançava já que os retalhistas começavam a sentir um aumento na ordem dos dois dígitos e tinham já projecções de crescimento a rondar os 50 por cento até ao início da prova. A título de exemplo estão os números da rede Ponto Frio, do grupo Pão de Açúcar, e do Carrefour, que registaram uma explosão de vendas de televisores LCD com aumentos de 110 e 60 por cento, respectivamente, em relação ao período homólogo em 2009. Os retalhistas perspectivam a comercialização de cerca de 3,12 milhões de unidades de LCD. Segundo um vendedor da rede Ponto Frio, citado pela Gazeta do Povo, “uma televisão grande, de LCD ou LED, é já o sonho de consumo de muita gente. O campeonato é só mais um impulso”.

Também de acordo com um estudo conduzido pela GfK, 20 por cento dos 1000 brasileiros entrevistados manifesta intenção de comprar uma nova televisão para ver o Mundial, uma vontade particularmente acentuada entre os consumidores das classes C e D.

– Reino Unido: Mundial dá empurrão ao 3D

Um em cada quatro lares britânicos vai ter uma televisão 3D até 2015. A conclusão é de um estudo levado a cabo pelo Centre for Economics and Business Research a pedido do site de comparação de compras Kelkoo, que dá também conta do impulso dado pelo Campeonato do Mundo à venda de televisores dotados das tecnologias HD e 3D. Segundo o estudo, o volume de vendas deste tipo específico de produtos deverá ter um incremento de cerca de cinco por cento, o equivalente a 118 milhões de libras, com o hype que envolve o Mundial da África do Sul. “As vendas de televisões HD atingiram o natural ponto de saturação e o Mundial vai proporcionar um incremento de vendas bem-vindo para os retalhistas e fabricantes. Historicamente, os grandes eventos desportivos conseguem um impacto significativo no volume de vendas de produtos electrónicos e a chegada dos televisores preparados para o 3D a tempo do Mundial não é uma coincidência”, comenta Bruce Fair, managing director da Kelkoo, que aponta os Jogos Olímpicos de 2014, que decorrerão em Londres, como outro momento decisivo para o sector.

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Nova Expressão renova conta de media de €1,2 milhões com a Opticalia

A agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas

Catarina Nunes

A Opticalia volta a entregar à Nova Expressão a conta de media, com um valor anual de €1,2 milhões e por um período de três anos, na sequência de uma consulta de mercado na qual participaram também as multinacionais Havas Media e Mediabrands.

“A Opticalia é uma marca espanhola e desde que veio para Portugal, em 2012, que trabalhamos com a Nova Expressão porque era parceira da agência com a qual trabalhamos em Espanha”, refere em declarações ao M&P Joana Correia, diretora de marketing e comunicação da Opticalia, justificando a opção pela Nova Expressão.

Um porta-voz da Nova Expressão avança ao M&P que a agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas.

Com uma rede de 261 lojas no continente e nas ilhas dos Açores e da Madeira, a Opticalia opera em Portugal desde 2012 com uma comunicação disruptiva e promovendo os óculos como um acessório de moda. A Nova Expressão, por seu lado, é uma agência de meios a operar no mercado português desde 1994, independente de grupos de media ou de plataformas tecnológicas globais.

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Filipa Alves é a nova diretora criativa da Happy Brands

A publicitária vai liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”. Filipa Alves começou a carreira profissional na Sumo Publicidade e, mais recentemente, desempenhou funções como diretora criativa na Winicio

Filipa Alves acaba de assumir a direção criativa da agência de branding e design Happy Brands. A profissional fica responsável por liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”, adianta a agência em comunicado de imprensa.

Licenciada em design de comunicação pelo IADE, Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, Filipa Alves começou a sua carreira profissional na Sumo Publicidade. Posteriormente colaborou durante vários anos como supervisora criativa na Havas Design+, e mais recentemente desempenhou funções como diretora criativa na Winicio.

“É uma oportunidade de trazer a minha experiência e paixão pelo design para um projeto no qual me identifico. Quero arriscar e elevar ainda mais a criatividade da agência. Quero inspirar e ser inspirada pela equipa”, adianta Filipa Alves em comunicado de imprensa.

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Receitas publicitárias da Meta crescem 26,8%

No primeiro trimestre do ano, Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) fatura mais 57,4% e aumenta em 20% as impressões de anúncios, enquanto o Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) continua a dar prejuízo

Catarina Nunes

A Meta teve lucros de 12,36 mil milhões de dólares (€11,54 mil milhões) no primeiro trimestre de 2024, mais 117% do que no mesmo período em 2023. As receitas totais subiram 27% para 36,45 mil milhões de dólares (€34 mil milhões), em que a esmagadora maioria (35,63 mil milhões de dólares/€33,24 mil milhões) diz respeito à venda de espaço publicitário, que cresce 26,8% nos primeiros três meses do ano, segundo os dados divulgados pela Meta.

Em termos de resultados por segmentos, a Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) aumentou as receitas em 27,2%, para 36 mil milhões de dólares (€33,6 mil milhões) e as impressões de anúncios em 20%, enquanto a Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) faturou 440 milhões de dólares (€410 milhões), mais 23% face ao período homólogo em 2023.

Em relação ao lucro gerado por cada uma destas operações, na Família de Apps sobe 57,44% e ascende a 17,66 mil milhões de dólares (€16,48 mil milhões), enquanto o Reality Labs deu um prejuízo de 3,84 mil milhões de dólares (€3,59 mil milhões), abaixo, no entanto, dos 3,99 mil milhões de dólares perdidos no primeiro trimestre de 2023. Em comunicado, a empresa de Mark Zuckerberg refere que “para a Reality Lab, continuamos a esperar que os prejuízos operacionais aumentem significativamente, devido aos nossos esforços em desenvolvimento de produto e aos investimentos para escalar mais o nosso ecossistema”.

Para o total do ano, a Meta prevê despesas a rondar os 96 e os 99 mil milhões de dólares, acima das previsões anteriores, “devido a custos superiores de infraestrutura”, refere a Meta em comunicado, que prevê igualmente um aumento das despesas de capital para entre 35 e 40 mil milhões de dólares, em relação à previsão anterior que se situava em torno dos 30 e dos 37 mil milhões de dólares. O motivo? Os investimentos em infraestrutura de suporte à inteligência artificial, em termos de pesquisa e desenvolvimento de produtos, que a Meta tem de continuar a fazer.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Concurso europeu apoia novas tecnologias aplicadas aos media em Portugal

Podem candidatar-se ao Media Open Call Innovation Program, até 5 de maio, as empresas de media que procurem tecnologias de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G

As empresas que quiserem ter uma nova tecnologia aplicada a meios de comunicação social, seja um jornal ou uma plataforma de entretenimento, podem concorrer, até 5 de maio, ao Media Open Call Innovation Program, promovido pelo consórcio Test Bed Aveiro Media Competence Center (AVCC), com a dotação de €2,5 milhões.

Test bed é o jargão para uma infraestrutura com capacidade tecnológica que permite às start-up e às PME’s testar tecnologias que, sem este suporte, não teriam capacidade para o fazer. No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi criada uma rede nacional de test beds, para servir diferentes sectores de atividade.

O Parque Ciência e Inovação da Região de Aveiro (PCI) candidatou-se a este projeto europeu e lidera a criação em Portugal do único test bed dirigido especificamente às tecnologias de media. Além do PCI, a NOS, a Google e o Aveiro Media Competence Center fazem igualmente parte do consórcio.

Este concurso pretende apoiar projetos tecnológicos piloto para “ajudá-los a superar o já famoso ‘vale da morte’, uma fase entre a prototipagem e a entrada no mercado que é critica de ultrapassar, para permitir a sobrevivência de novos projetos tecnológicos”, explica João Moraes Palmeiro, responsável pelo projeto.

O concurso é dirigido a todas as empresas que queiram experimentar tecnologias nas áreas de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G, aplicadas aos media. Segundo João Moraes Palmeiro, “é não só uma oportunidade única para testar novas tecnologias desenvolvidas especificamente para esta área, como também uma oportunidade excelente para testar, na área dos media, tecnologias que foram desenvolvidas para outras aplicações”.

Este test bed de media é o único existente a nível europeu nesta área e permitirá aos participantes o acesso a serviços e infraestruturas a preços mais baixos do que no mercado, o acesso a uma rede de parceiros e a serviços de aceleração de negócio e de produto. O apoio pode ser prestado ainda na fase de desenvolvimento tecnológico, na fase de pré-industrialização ou pré-comercialização, ou mesmo no desenvolvimento de estratégias de promoção. O que é pretendido é que as tecnologias apresentadas, através do acesso a esta infraestrutura, consigam dar o salto para o mercado.

Segundo João Moraes Palmeiro “há vantagens significativas em participar”. Os projetos terão à disposição uma infraestrutura multidisciplinar e serão financiados até 90%. Em acréscimo, poderão testar os seus pilotos junto de um importante conjunto de parceiros, como a Agência Lusa, Media Capital, Associação Portuguesa de Imprensa, bem como publicações como o Público, Observador e A Bola, entre outros.

O Aveiro Media Competence Center, do qual João Moraes Palmeiro é responsável, foi constituído em 2021 e é uma entidade participada pela Universidade de Aveiro, pelo Parque Tecnológico de Aveiro (PCI- Creative Science Park) e pela Associação Portuguesa de Imprensa.

A associação tem como objetivo agregar estruturas e conhecimento numa só plataforma, de modo a contribuir ativamente para a transição digital dos media na Europa. Por esta razão, para além da participação em projetos como o Media Open Call Innovation Program, de apoio à transição digital, a plataforma sediada em Aveiro desenvolveu também um repositório de informação sobre todos os apoios que existem para este propósito, a nível global.

Segundo João Moraes Palmeiro, o “objetivo é proporcionar informação e conhecimento, de modo que os media consigam fazer esta transição digital com sucesso”. E acrescenta: “Se existisse mais conhecimento nesta área no início do milénio, teria sido mais fácil para os media enfrentarem a transição digital”.

A associação, que pretende evoluir para uma figura de fundação, não tem dotação própria, funcionando com base no financiamento de projetos específicos por entidades públicas ou privadas. A União Europeia, a Google e a Meta atribuíram fundos aos projetos em curso. Para além deste projeto, o Aveiro Media Competence Center é parceiro do projeto YO-MEDIA, através de outro consórcio que inclui a italiana Università Cattolica del Sacro Cuore e a espanhola Catalâ Universitat de Vic – Central de Catalunya.

Tendo em consideração o contexto de sucessivas crises e guerras, este consórcio tem como objetivo trabalhar estratégias de gamificação, para ampliar a literacia mediática dos jovens. Mais informação sobre a AMCC e todos estes projetos aqui.

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Filomena Spranger Jorge assume direção de marketing do Burger King Portugal

A profissional licenciada em publicidade e marketing tem agora a responsabilidade de impulsionar o crescimento da Burger King em Portugal. O percurso de Filomena Spranger Jorge começa no McCann Worldgroup, em planeamento de media, passando, posteriormente, pela Publicis, Zenith e Media Markt Iberia

Filomena Spranger Jorge acaba de ser nomeada a nova diretora de marketing do Burger King Portugal. A profissional tem cerca de 20 anos de experiência no setor e terá a responsabilidade de impulsionar o crescimento da marca em Portugal, integrando a equipa da Restaurant Brands Iberia.

Licenciada em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação, Filomena Spranger Jorge iniciou a carreira no McCann Worldgroup em planeamento de media e, posteriormente, passou por empresas como a Publicis, a Zenith e a Media Markt Iberia. Mais recentemente exerceu funções de consultoria de marketing e comunicação na Thinkwide.

“É um privilégio poder continuar a dedicar-me ao mais importante em qualquer sector do retalho, os clientes, e trabalhar lado a lado com uma equipa super talentosa que partilha a visão de tornar o Burger King na marca favorita no nosso sector em Portugal”, afirma Filomena Spranger Jorge numa publicação na sua página de LinkedIn.

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Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)

Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha publicitária, que internacionalmente conta com a participação de nomes como Zinedine Zidane, Jenna Ortega e Anitta, entre outros, foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti, e realizada por Vincent Haycock

Rafael Leão, futebolista português a jogar no AC Milan, é o protagonista da adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas, intitulada 1000 Back. O desportista, um dos embaixadores nacionais da marca, surge nas fotografias promocionais, que já estão a ser divulgadas nas redes sociais e nas lojas da insígnia, a usar um par de Adidas Originals Samba, um dos três modelos de calçado desportivo que a etiqueta alemã está a publicitar, a par do Adidas Originals Gazelle e do Adidas Originals Spezial.

Realizado por Vincent Haycock e protagonizado globalmente por Carlisle Aikens, skater profissional que integra a equipa Adidas Skate Team, o filme publicitário que integra a campanha revisita a história da marca alemã. “Para além do vídeo e das imagens da campanha, recordamos o espírito das três silhuetas clássicas e das pessoas que as influenciaram, com um espaço digital que será preenchido com conteúdos gerados pelos utilizadores”, informa a Adidas em comunicado de imprensa.

“Os fãs dos modelos são convidados a apresentar os seus looks usando os hashtags #adidasSamba, #adidasGazelle e #adidasSpezial”, refere o documento. Zinedine Zidane, Jenna Ortega, Pusha T, Anitta, Hoyeon Jung, David Beckham, Serge Gnabry, Jella Hasse e Stormzy são outros dos embaixadores internacionais da marca que promovem os novos modelos da marca. Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti. A direção de fotografia é de Evan Prosofsky.

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Marketing

Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)

Conheça os protagonistas da 14ª edição dos Prémios de Marketing M&P, evento que decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot

‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano. Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas.

A entrega de prémios decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing. Conheça os protagonistas e reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23.

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ThePitch arrisca em duas frentes

Auxiliar líderes e marcas nos grandes momentos de comunicação de apresentações e lançamentos é o objetivo da nova agência de comunicação corporativa, que aposta na criação de narrativas com apoio do design de comunicação. E também vai dar treino a líderes

ThePitch foi o nome escolhido para a nova agência de comunicação especializada que a Plot Content Agency apresenta a 8 de abril. Marta Cordeiro, até agora diretora de clientes da empresa, vai dirigir a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos desta empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece a responsável.

“Pretendemos atuar num mercado específico, o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro. Atualmente, o foco está muito na parte visual criativa e o que nos vai distinguir vai ser a junção da parte da construção da narrativa a essa parte visual”, explica a diretora-geral da agência, em declarações ao M&P.

Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, sempre em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não é mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva Marta Cordeiro. “Temos serviços partilhados, mas também nos vamos socorrer de outros profissionais do mercado, profissionais especializados.

Estamos muito focados em ter talento bom e sénior, porque o nosso posicionamento é mesmo de topo, direcionado para as lideranças e para as grandes marcas”, assume a responsável.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação. Este trabalho acaba, muitas vezes, por estar disperso por várias empresas ou departamentos.

Agora, queremos autonomizar-nos e especializar-nos nesta área, com a promessa de elevar a comunicação dos líderes e das marcas, pensando o slide telling na lógica de contar uma história, aplicando na prática o storytelling à apresentação. São muito estas duas vertentes que vamos desenvolver, tirando partido do legado que temos”, esclarece Nuno Alexandre Silva.

Nas últimas semanas, a dupla de dirigentes da thePitch já reuniu com potenciais clientes para apresentar a agência, mas não revela o número de contratos que já assinou. “Os muitos projetos que desenvolvemos com a Plot têm sido um bom cartão de visita. Muitas das apresentações que fizemos até agora foram com clientes que já trabalhavam connosco”, revela o responsável.

A data para o arranque oficial da nova estrutura, 8 de abril, não foi escolhida ao acaso. “Achámos que era um bom dia. Vai haver uma grande lua nessa noite e quem é especialista nestas coisas diz que dá sorte”, justifica Marta Cordeiro.

Os outros negócios da Plot Content Agency

Apresenta-se como uma agência de marketing chave na mão, que desenvolve “experiências digitais que compreendem as pessoas”. Criada em maio de 2011, a Plot Content Agency resulta da fusão da editora de revistas Entusiasmo Media com a agência de custom publishing White Rabbit. Em 2014, diversifica a atividade e lança a Plot Live, uma empresa de eventos para marcas e organizações que não vinga.

Em 2017, com a criação da House of Words (HOW), encerrada o mês passado, o negócio editorial volta a ser separado do promocional, com a agência a reforçar a aposta no branded content e no marketing comportamental e a dar os primeiros passos na consultoria e integração de sistemas e no desenvolvimento de aplicações móveis e de estratégias de experiência de utilizador.

Nas últimas semanas, a empresa liderada por Rui Borges, idealizou e produziu o novo anúncio publicitário da Tranquilidade. Atualmente, além da agência de marketing que dá nome ao grupo, a Plot Content Agency integra também a empresa tecnológica Share e a nova agência corporativa thePitch.

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Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade

Quatro Range Rover vão assegurar as deslocações dos clientes do JNcQuoi, entre Lisboa e Comporta. Parceria é parte da estratégia de reposicionamento da marca britânica, que em 2023 duplica as vendas em Portugal

Catarina Nunes

Quatro modelos Range Rover, com um preço médio de €185 mil, vão fazer as deslocações entre os dois eixos dos projetos do JNcQuoi, avenida da Liberdade e Comporta, no âmbito de uma parceria entre as duas marcas de luxo, que não pressupõe contrapartidas financeiras e que poderá vir a ser alargada com a disponibilização de mais veículos.

Esta é a primeira parceria da Range Rover nestes moldes, em Portugal, e enquadra-se na estratégia do grupo Jaguar Land Rover (JLR) de se posicionar para um mercado crescente. “Em Portugal, como em Espanha, há um boom de estrangeiros com muito dinheiro, a comprar propriedades. São pessoas que não vivem todo o ano nestes destinos, vêm dos Estados Unidos para a Comporta para ficarem três meses, e precisam de uma solução de mobilidade durante esse tempo. É o que estamos a oferecer”, explica ao Meios & Publicidade Luis Antonio Ruiz, presidente e CEO da JLR Ibéria.

A esta aposta não é alheia a procura da Range Rover, que em 2023 vendeu 927 carros novos em Portugal, mais de dois terços do total das 1.175 matrículas novas da Land Rover, que agrega ainda a Defender e a Discovery, com vendas menos significativas. Face a 2022, ano em que a Range Rover vendeu 460 unidades, o crescimento em 2023 foi de 100%, de acordo com os dados fornecidos pela JLR, que indicam ainda 136 Range Rover matriculados só em janeiro e fevereiro de 2024.

O novo Range Rover 100% elétrico, por seu lado, está também a fazer este caminho, ainda antes de ser lançado. “Nunca tivemos tanta procura por um elétrico e a lista de espera é maior em Portugal do que em Espanha”, avança Francisco Nunes, coordenador da JLR para o mercado português, referindo-se ao modelo que chegará ao mercado nacional em 2025 que tem uma lista de espera de 143 pessoas em Portugal, mais 63 do que as 80 que aguardam em Espanha.

A divisão de marcas é parte de um processo de reestruturação na JLR, iniciado há três anos, em que Jaguar e Land Rover são separadas, ficando esta última como ‘chapéu’ das marcas Range Rover (luxo), Defender (capacidade) e Discovery (versatilidade). É parte de um plano global a cinco anos, o Reimagine, em que o grupo automóvel britânico está a investir 15 mil milhões de libras (€17,5 mil milhões), em desenvolvimento de produtos e fabrico.

O objetivo é reposicionar a JLR como um fabricante de automóveis elétricos de luxo moderno, antes de 2030. “O luxo moderno é uma filosofia de design, fabricação, posicionamento, marketing e definição de marca. Os nossos carros são muito simples, definem-se com quatro traços. Isso é o luxo moderno, algo que perdura no tempo como moderno, porque tem um design muito simples”, diz Luis Antonio Ruiz, salientando a importância da simplicidade do luxo a par com as experiências únicas proporcionadas aos clientes.

É neste âmbito que surge a ligação ao JNcQuoi, a marca da Amorim Luxury dedicada ao estilo de vida de luxo, que junta restauração, hotelaria, moda e um clube privado, em Lisboa e na Comporta. “O mercado-alvo é o mesmo e vamos acrescentar valor no hub em Lisboa e no novo hub na Comporta, onde estamos a construir o destino, com novos projetos. Para fazer a ligação entre os dois hubs precisamos de transporte”, explica Miguel Guedes de Sousa, presidente da Amorim Luxury, justificando a necessidade da frota de quatro Range Rover.

Já em julho, o JNcQuoi adiciona mais uma unidade ao seu portefólio, com a abertura de um hotel na avenida da Liberdade. O acesso ao serviço de transporte entre Lisboa e a Comporta com os carros Range Rover é feito por marcação, incluindo reserva de lugar de estacionamento na praia do Pego, onde o JNcQuoi tem um clube de praia.

“Na Península Ibérica, está a acontecer o ‘efeito Florida’, o que aconteceu na Florida, nos Estados Unidos, há alguns anos. Estamos a atrair muitos estrangeiros que querem viver aqui de forma permanente ou temporária, por causa do clima, da comida, da tranquilidade e segurança que os dois países proporcionam, e isto está a gerar muitos negócios em ambos os países”, salienta o presidente e CEO da JLR, justificando a relevância desta ligação ao JNcQuoi.

Apesar de esta ser a primeira iniciativa em Portugal, Luis Antonio Ruiz garante que não vai ficar por aqui, tendo já em vista uma união ao Club del Deportista, um serviço de concierge para jogadores de futebol em Espanha, ao qual a Range Rover já disponibiliza carros, e que virá para Portugal. 2Em Espanha, estamos com a construtora e promotora imobiliária Sotogrande, para um conceito igual ao do JNcQuoi, que ainda não está concluído nem assinado e por isso não posso referir o nome. É um conceito de moradias, que rondam os €10, €15 milhões, para pessoas que não vivem lá todo o ano, e será a primeira parceria em Espanha como a que temos com o JNcQuoi”, revela Luis Antonio Ruiz.

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Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)

A campanha conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal e está presente em televisão, digital e ponto de venda. Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo

Com o campeonato europeu de futebol à vista, a Sagres lança a mais recente campanha multimeios “Há sempre espaço para acreditar”, de apoio à seleção nacional no Euro 2024. A campanha, que conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal, está presente em televisão, digital e ponto de venda, e é lançada com um passatempo que leva 20 adeptos ao Euro 2024.

Sob o mote “Ganha Viagens para apoiar a Seleção”, a Sagres vai oferecer 10 viagens duplas à Alemanha, que inclui a estadia em Dusseldorf, o ‘pack adepto’ e um jantar, entre dia 21 e 23 de junho. Os vencedores têm ainda acesso a uma recepção no dia 22 de junho na zona de fãs do estádio Signal Iduna Park no pré-jogo.Todos os portugueses com mais de 18 anos e residentes em Portugal que queiram concorrer, podem inscrever-se no Clube Sagres.

Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo, e que já se encontram disponíveis em supermercados e hipermercados de norte a sul do país.

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