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Lei da Concentração “é uma teimosia”

  As quebras de vendas dos jornais em banca, o fenómeno dos gratuitos, o impacto do digital e as incursões legislativas do governo são alguns dos temas abordados por João […]

Ana Marcela
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Lei da Concentração “é uma teimosia”

  As quebras de vendas dos jornais em banca, o fenómeno dos gratuitos, o impacto do digital e as incursões legislativas do governo são alguns dos temas abordados por João […]

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As quebras de vendas dos jornais em banca, o fenómeno dos gratuitos, o impacto do digital e as incursões legislativas do governo são alguns dos temas abordados por João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa.

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Meios&Publicidade (M&P): As vendas em banca dos jornais continuam a diminuir, é um processo inevitável? Há forma de contrariar esta quebra?
João Palmeiro (JP): É verdade que alguns jornais têm vindo a descer, mas outros não. Por exemplo, o Expresso foi objecto o ano passado de um concorrente directo pela primeira vez em dez anos e, se o mercado estivesse tão limitado e fechado, poderia sofrer uma diminuição e não foi isso que aconteceu. Se olharmos para o que os jornais estão a vender hoje, e o que estariam a vender em crescimento normal – há dez anos os jornais começaram a fazer campanhas de produtos associados – veríamos que hoje se vendem em Portugal mais 20 a 25% de jornais do que se vendiam nessa altura. Quando as campanhas entram em alguma rotina, há uma acomodação no público já conquistado. Em Portugal, os jornais conquistaram 25% (de leitores) dos últimos dez anos, isto se contarmos apenas com os jornais vendidos, se juntarmos os jornais distribuídos, então, o crescimento foi enorme.

M&P: Há quem aponte aos gratuitos exactamente o efeito perverso de afectar as vendas dos títulos em banca. Partilha dessa análise?
JP: Residualmente. É verdade que os jornais gratuitos levaram a que uma pessoa que, por qualquer razão, não comprou em banca no primeiro momento, se no momento seguinte encontrou um gratuito provavelmente satisfez-se. Não acredito é que, no que é o cumprimento das funções dos jornais, os gratuitos tenham substituído os jornais. Os gratuitos vieram preencher uma lacuna que existe desde sempre em Portugal que são os jornais de leitura rápida e fácil. Houve uma tentativa com o 24horas, mas foi apenas uma tentativa.

M&P: Mas este fenómeno de quebra não é exclusivamente português, inclusive, as receitas de produtos associados têm vindo a sofrer quebras de monta afectando os resultados dos grupos.
JP: Porque perderam o efeito de surpresa e, do meu ponto de vista, ainda bem. Significa que quem compra quer comprar o jornal. Nunca fui crítico desse tipo de produtos associados, mas têm o valor que têm: num determinado momento agitarem o mercado, levarem produtos a serem consumidos por pessoas que antes não os consumiam e depois fidelizarem parte desses novos consumidores. A questão é se o mercado que existe ainda pode ir mais longe. O mercado só pode crescer se houver mais população idosa a ler jornais, temos uma mais jovem que não é leitora. A população mais idosa à medida que vai tendo limitações, financeiras ou até físicas, uma das primeiras coisas que substitui é o jornal. Há que pensar se ainda há alguma coisa a fazer para ir mais longe. Enquanto não tivermos sistemas de distribuição em casa e não formos mais proactivos na compreensão de como se vendem jornais, continuarei a achar que há qualquer coisa a fazer.

M&P: Os gratuitos provaram que é possível formas alternativas à distribuição em banca. Porque é que jornais não conseguem chegar à casa das pessoas?
JP: As empresas esbarram com normas que foram feitas para proteger o correio pessoal e não para facilitar a entrega de jornais e revistas. Há bem mais de cinco, seis anos que fazemos parte de uma comissão que reúne para estudar como podem ser alteradas as caixas de correio. Este é um processo muito complexo. Por um lado, para os correios não é muito interessante porque já têm uma parte substancial da imprensa não diária em termos de distribuição e para estes títulos, se não estiverem de manhã no correio, é um pouco indiferente. Contrariamente ao que se pensava, as revistas são um produto perfeitamente adaptável. Porque é que não são leitores de jornais? O grau de exigência de assinatura do jornal é igual ao das revistas, se a revista não chega a horas as pessoas protestam, o jornal, com as condições que temos actualmente, acabaria por ter de montar um sistema de reclamações que não parava mais.

O modelo de venda exclusivamente de papel tem de evoluir no sentido de ser complementado com a internet e no sentido das pessoas poderem escolher o jornal à medida. As pessoas tendem, sobretudo os mais jovens, a ter uma utilização do jornal muito selectiva e esse trabalho obriga-nos a um pensamento industrial na produção do jornal muito novo.

M&P: No que toca ao digital, parece que os títulos encaram-no mais como uma ameaça, do que propriamente uma oportunidade. Concorda?
JP: No fim dos anos 90 houve muitas publicações que passaram para a internet dizendo esse é o nosso futuro e depois afinal não era. Por uma razão simples, porque as pessoas não estavam prontas então, como não estão hoje, a prescindir da leitura do papel. A internet é importante porque nos permite não ter de guardar papel, seleccionar e estabelecer o nosso próprio menu de leitura. Há dez anos, nem os motores de busca, nem os programas que os sustentam estavam tão preparados quanto hoje. Foi um passo maior do que a perna.

M&P: Não era já altura dos media olharem para este meio de uma outra forma?
JP: A maioria dos jornais diários portugueses, os semanários já têm não só edições na internet como já usam benefícios da tecnologia impensáveis há dez anos, como a passagem de videoclips.

M&P: O modelo de negócio é que não parece estar tão definido.
JP: O modelo de negócio tem a ver o pagamento do acesso a quem usa a informação e a inclusão de informação comercial. No que toca ao pagamento do acesso à informação, o cabo nos últimos dez anos teve um tal desenvolvimento em Portugal que as pessoas se habituaram a ter esse acesso. Todos os estudos que fizemos mostram que os jovens estão dispostos a pagar assinaturas na internet, desde que essas tenham determinadas características que têm a ver com armazenar, procurar e utilizar a informação, não como ela vem no jornal, mas como é necessária para quem utiliza na internet. Usamos um ecrã para ver imagens animadas, quando olhamos para um jornal, que é estático, no ecrã estamos a olhar para algo que para nós é contra-natura. A fase em que estamos em que no meio de um jornal surge uma janela e essa tem um videoclip torna essa informação normal porque ai a notícia é para ser vista e ouvida.

M&P: O digital está então na fase em que deixou de ser um inimigo para ser um amigo da imprensa?
JP: Um amigo ainda não porque ainda não se conseguiu resolver um problema que é o que é que eu quero no videoclip. Quero ter publicidade como se fosse uma televisão que está a emitir? Ou quero ter publicidade que está atrelada à publicidade que tenho no jornal? O problema do modelo de negócio está muito aí. Se tiver publicidade no videoclip atrelada à publicidade que tenho no jornal estou a transformar aquele meu canal de comunicação num canal que parece televisão, mas se é isso, entro noutra competição porque passo a ter um negócio que não é o meu negócio de base e esse tem regras em termos de estabelecimento de preços e de impacto no consumidor que são medidas de forma diferente e me são desfavoráveis. Estamos num momento de mudança, mas a pouco e pouco a maior parte dos editores vai percebendo que os modelos de negócio passam segura e necessariamente por uma consideração mais activa do digital.

M&P: A API fez às empresas de clipping uma proposta, no que consiste ao certo?
JP: É uma proposta de uma licença. O clipping quando começou era o recorte, a aplicação aos recortes de meios de reprodução trouxe dois problemas: um, basta ter um jornal para fazer tantas reproduções quantas quero. Dois, ao estar a usar meios de reprodução, estou a fazer uma cópia. A nossa proposta reconhece que estamos perante um meio de reprodução por meios electrónicos e entregamos uma argumentação jurídica em que dizemos que face a isso a vossa actividade necessita de uma licença.

M&P: E qual vai ser o próximo passo?
JP: O da negociação do valor da licença.

M&P: A avaliar pelas reacções à proposta, em que foi dito que esta inviabilizava o negócio das empresas de clipping…
JP: Para dizer isso era preciso que se tivessem falado de valores e nós nunca falámos em valores. Houve algumas notícias que remetiam para o exemplo espanhol onde aí já há valores.

M&P: E já está em funcionamento…
JP: O funcionamento em Espanha tem a ver com o pagamento de direitos de autor aos jornalistas. Aqui falamos de direitos de reprodução. Quando compra hoje em dia uma disquete paga uma percentagem pela possibilidade de utilizar essa disquete para reproduzir, qualquer entidade que compre uma máquina de fotocopiar paga a um fundo que está no Ministério da Cultura.

M&P: Recentemente foi alterado o regime de porte-pago. Como é que avalia o actual momento que a imprensa regional está a viver?
JP: É grave em termos de porte-pago para o estrangeiro, em termos de negócio nem tanto. Os assinantes no estrangeiro não são um negócio para os editores, à excepção de dois ou três editores que têm o seu negócio dirigido para aí. Tirando isso, os assinantes no estrangeiro são fonte de prestígio, de reconhecimento, de cumprimento de serviço público, de divulgação de laços entre comunidades, não são negócio. Se vivessem só desse negócio há muito que tinham fechado a porta. Estamos numa luta para encontrar soluções alternativas que permitam aos editores manter o nível de cobertura no estrangeiro, mas o porte-pago para o estrangeiro não vai fazer com que nenhum jornal regional tenha que pensar se quer continuar com a sua actividade.

M&P: O negócio core dos títulos não foi impactado?
JP: O negócio não é afectado, mas o negócio também tem uma grande componente pessoal e para esses editores foi uma facada no coração. A relação com as comunidades no estrangeiro traz um reconhecimento que a relação em Portugal não traz. Mas se me perguntar o que é que isso trazia de negócio puro, não trazia nada.

M&P: O Bareme Imprensa Regional foi descontinuado, que comentário lhe suscita esse facto?
JP: Quando nos dois primeiros anos na associação tivemos um subsídio do Estado para pagar à Marktest esse estudo, disse muitas vezes que tínhamos que encontrar uma fórmula de “desmamar” mais tarde algo que foi dado e que, se essa fórmula não for encontrada, daqui a dois ou três anos, todo o esforço e o dinheiro que o Estado investiu pode não ter servido para muito mais do que, num determinado momento da história, conhecermos mais profundamente o sector. Infelizmente, pela aprovação de uma regra europeia que impediu que voltássemos a receber o subsídio do Estado para esse fim, o plano que tinha de três anos de apoio e a partir daí começar a diminuir não se verificou.

M&P: Os operadores não reagiram então a este estudo.
JP: Reagiram alguns, poucos.

M&P: Não considera que há uma excessiva dependência da imprensa regional dos apoios? Olhando para os projectos parece, por vezes, que não há uma grande profissionalização dos mesmos.
JP: Quando deixar o lugar que ocupo, publicarei a investigação que fiz para a minha tese de doutoramento, porque a mim também me provoca alguma curiosidade perceber como as coisas se passam. Se olhar para as reivindicações que esta Associação fazia nos anos 60 em relação aos correios e ao Estado verificará que o que se reivindicava era condições de negócio. Depois houve um momento em que o Estado disse 'vocês são todos uns coitadinhos e se não forem ajudados não cumprem a vossa missão', depois há uma outra fase em que o Estado diz que afinal é preciso condições de negócio. O problema é que há um hiato de 20 anos completamente irrecuperável em termos de mentalidade, dos dois lados: dos correios em geral e dos empresários.

M&P: A Confederação de Meios tem manifestado a sua preocupação com as iniciativas legislativas do governo, classificando-as nas palavras de um antigo dirigente, como a “maior frente de ataque” nos últimos tempos. Concorda com esta análise?
JP: Absolutamente, mas não é só em Portugal é também na Europa.

M&P: Recentes decisões dos tribunais parecem não dar sinais igualmente positivos. O direito de honra parece estar a impor-se ao informativo.
JP: E estamos ainda no princípio. Vejo um cenário ainda pior em termos de ataque à liberdade de expressão e da imprensa tal como a nós a concebemos. Se me disser isso já é uma coisa do século XX, que já não existe, que o que existe é outra coisa, então vamos lá discutir a outra coisa. Agora, não tenho é abertura para perceber porque é que as leis vão sendo mudadas mas o nosso papel e obrigações na sociedade continua o mesmo.

M&P: Em Portugal já há demasiada concentração dos media?
JP: Esta confusão, que é histórica… Não sou capaz de falar de concentração pelo número de empresas que são proprietárias, sou capaz de falar em concentração se em determinados segmentos só existir uma publicação que até pode ser a única de uma empresa. A concentração neste negócio só pode ser vista como impedidora do pluralismo e da diversidade e isso é verdade se existir uma publicação que abarca um segmento e mais ninguém poder fazer publicações neste segmento. Isso pode ser preocupante porque deixa de nesse segmento permitir que se estabeleça primeiro concorrência e depois diversidade e pluralismo no sentido dos conteúdos. Isso em Portugal não acontece de forma relevante.

M&P: Como é que vê então a Lei da Titularidade e Concentração?
JP: É uma teimosia. Pior do que isso, estão a ser feitos estudos, neste momento está a ser lançado um estudo internacional, sobre modelos de concentração da propriedade em todos os membros da União, com resultados previsíveis para o primeiro trimestre do ano que vem. E depois o que vamos ter?

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O jogo que pode decidir o campeão nacional está na origem dos dois anúncios da nova vaga comunicacional da operadora, protagonizados por Pote, Geovany Quenda, Fredrik Aursnes, Vangelis Pavlidis e Júlio Isidro

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A segunda vaga da nova campanha da Nos, ‘Liga Tudo A Que Ligas’ (na foto), tira partido do dérbi que opõe o SL Benfica ao Sporting CP a 10 de maio, apresentando dois filmes publicitários, um para cada equipa. Com criatividade da agência O Escritório, produção de Estela Rocha e da Krypton Films, realização de Augusto Fraga e estratégia de meios da Arena Media, os filmes contam com a participação dos futebolistas Pote, Geovany Quenda, Fredrik Aursnes e Vangelis Pavlidis e do apresentador de televisão Júlio Isidro.

“Reforçando o propósito da campanha, continuamos a apostar em ligar as pessoas às suas paixões, e, se há algo que apaixona os portugueses, é o futebol. A poucos dias do dérbi que poderá decidir quem será o próximo campeão nacional, lançamos novos spots que vêm reafirmar a sua relação com o futebol e a parceria com os dois clubes”, explica a Nos em comunicado de imprensa.

Divulgados em televisão e digital desde 8 de maio, os anúncios amplificam a campanha, que terá mais momentos relacionados com a final do campeonato de futebol nacional e com a celebração do título. Os próximos anúncios são revelados antes do fim do mês. “Todos estes spots estão alinhados com o objetivo da marca se tornar mais relevante para os portugueses, mais atual e capaz de acompanhar as conversas do momento”, salienta o documento.

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SAPO e APENO firmam parceria estratégica para impulsionar o enoturismo com a Wine Tourism TV

A partir de agora, toda a gestão comercial da Wine Tourism TV será assegurada pelo SAPO, garantindo uma abordagem profissional, estruturada e com grande alcance no mercado digital português

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O portal SAPO estabeleceu uma nova parceria com a APENO – Associação Portuguesa de Enoturismo – para integrar a Wine Tourism TV na oferta de conteúdos. A colaboração visa promover Portugal como destino de excelência para enófilos e viajantes, através do primeiro canal de televisão do mundo dedicado exclusivamente ao enoturismo.
Com esta parceria, a programação da Wine Tourism TV passa a estar disponível em exclusivo no SAPO, reforçando a presença do canal junto de milhões de utilizadores. Entrevistas, reportagens, documentários e formatos originais que exploram as regiões vitivinícolas, os produtores, as castas, as experiências enoturísticas e a cultura do vinho portuguesa, estarão agora acessíveis a uma audiência mais ampla.
“Estamos muito felizes com esta parceria. A Wine Tourism TV foi lançada em outubro do ano passado com uma programação diversificada que inclui um noticiário semanal, dois programas temáticos e inúmeros vídeos dos nossos parceiros e entidades ligadas ao vinho e ao turismo em Portugal. A nossa audiência crescia todos os dias, mas agora, com a projeção que o SAPO nos oferece, vamos chegar muito mais longe. O mundo do vinho e do enoturismo só tem a ganhar com esta união”, afirma Maria João de Almeida, presidente da APENO, em comunicado de imprensa.
Para Gil Moreira, Diretor-Geral do SAPO, “a ligação a um parceiro com a inovação e o nível de especialização da APENO através da Wine Tourism TV, permite ao SAPO disponibilizar aos seus leitores e utilizadores conteúdos diferenciadores e representativos da capacidade de desenvolvimento das marcas do país além fronteiras”.
A presença da Wine Tourism TV no SAPO representa uma plataforma estratégica para alavancar a visibilidade do setor do enoturismo no panorama mediático nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento regional e criando novas oportunidades de negócio para os profissionais do setor. A partir de agora, toda a gestão comercial da Wine Tourism TV será assegurada pelo SAPO, garantindo uma abordagem profissional, estruturada e com grande alcance no mercado digital português.
O SAPO continua a destacar-se como o portal mais visitado em Portugal. Em 2024, o site registou uma média mensal superior a três milhões de utilizadores e ultrapassou os 120 milhões de ‘pageviews’ por mês.
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Miguel Giménez de Castro dirige assuntos corporativos e ‘engagement’ da L’Oréal

“Vivemos um momento em que a reputação corporativa deixou de ser apenas um valor intangível para se tornar uma alavanca estratégica, que influencia a capacidade de exercer influência, atrair talento e garantir a sustentabilidade a longo prazo”, diz Miguel Giménez de Castro (na foto)

O L’Oréal Groupe escolhe Miguel Giménez de Castro para diretor de assuntos corporativos e ‘engagement’ para Portugal e Espanha, com início de funções a 1 de maio.

“Encaro esta nova etapa com entusiasmo e compromisso. É um privilégio poder liderar uma área que desempenha um papel essencial na articulação do posicionamento, do impacto e das relações com os grupos de interesse de uma empresa global como o L’Oréal Groupe. Vivemos um momento em que a reputação corporativa deixou de ser apenas um valor intangível para se tornar uma alavanca estratégica, que influencia a capacidade de exercer influência, atrair talento e garantir a sustentabilidade a longo prazo”, refere Miguel Giménez de
Castro, citado em comunicado de imprensa.

Miguel Giménez de Castro irá liderar as áreas de comunicação externa e interna, estratégia de assuntos públicos, gestão de crise, ‘engagement’ de colaboradores e construção da marca corporativa. “Nesta nova função, vai integrar de forma estratégica as funções de comunicação corporativa e assuntos públicos, com o objetivo de maximizar o impacto do grupo entre os seus ‘stakeholders’ chave e fortalecer o seu posicionamento como ator empresarial responsável por um ambiente regulatório e dinâmico”, avança a L’Oréal em comunicado de imprensa.

Com um percurso internacional, Miguel Giménez de Castro conta com 20 anos de experiência em comunicação corporativa, relações institucionais e gestão de ‘stakeholders’, em setores altamente regulamentados como a energia, o aço, a automação e a tecnologia. Inicia a carreira na Repsol, em 2006, onde assume funções na área de comunicação e assuntos públicos, incluindo a direção destas áreas para a Argélia e outros mercados internacionais.

Posteriormente, ingressa na ArcelorMittal e na ThyssenKrupp, onde funda e lidera o departamento de comunicação e assuntos governamentais, para 72 países – como a Turquia – no Médio Oriente e África. No âmbito da automação, desempenha o cargo de diretor de comunicação, parcerias e liderança na Jannarelly Automotive, antes de se juntar à IBM, em 2021, como líder de comunicação, marca e liderança social para Espanha, Portugal, Grécia e Israel. Desde 2024 tem liderado a comunicação para a região de EMEA, englobando meios, marcas, crises, comunicação executiva e empresarial.

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SaTG amplifica campanha espanhola da Uber Eats com lançamento de restaurantes virtuais

Os ex-futebolistas Gerard Piqué (na foto, à esq.) e Iker Casillas (à dta.) retomam picardias antigas, num projeto que “requereu muita coordenação e resiliência”, revela ao M&P João Ribeiro, sócio-gerente da agência Stream and Tough Guy

O jogo do campeonato espanhol que opõe o FC Barcelona ao Real Madrid CF, no próximo dia 11, está na origem da nova fase da campanha que a Stream and Tough Guy (SaTG) desenvolveu para a Uber Eats.

Entre os dias 9 e 11, a plataforma digital de restauração recupera a rivalidade entre os dois clubes através de três anúncios que mostram os ex-futebolistas Gerard Piqué e Iker Casillas a retomar picardias antigas para promover as bolachas Manitas de Piqué e os palmiers Orejonas de Casillas.

“O maior desafio neste projeto foi conseguir ‘cozinhar’ a opinião de todos os intervenientes nesta receita (SaTG, Uber Eats, La Liga, Gerard Piqué e Iker Casillas) acerca de todos os ingredientes da campanha, a tempo de sair do forno antes do jogo, que é já no próximo domingo. Foi um projeto que requereu muita coordenação e resiliência”, assume ao M&P João Ribeiro, cofundador e sócio-gerente da agência.

As Manitas de Piqué e as Orejonas de Casillas, as duas especialidades gastronómicas comercializadas nos dois restaurantes virtuais que os ex-futebolistas anunciam nos filmes publicitários, criados para televisão e digital, são comercializadas pela Uber Eats em exclusivo, em Madrid e Barcelona.

“Isto reforça a nossa estratégia de querer fazer trabalho a partir de Portugal para qualquer parte do mundo. Além de Espanha, já fizemos trabalhos para países como o Paquistão e os Estados Unidos, entre outros. Temos mais ideias no forno à espera de saírem para outros mercados muito em breve”, desvenda João Ribeiro.

Depois de reacenderem as picardias futebolísticas na última campanha publicitária conjunta, na qual o antigo defesa catalão e o ex-guarda-redes madrileno trocavam piadas sobre ‘manitas’ e ‘orejonas’, a Uber Eats transforma esses símbolos do futebol em produtos reais que os adeptos poderão encomendar em exclusivo, para saborearem nos dias que antecedem o clássico.

“As Manitas de Piqué são bolachas em forma de mão, inspiradas no mítico gesto do catalão após a vitória por 5-0 do FC Barcelona frente ao Real Madrid CF, em 2010. Já as Orejonas de Casillas são comercializadas numa caixa com 15 palmiers, um por cada troféu da Liga dos Campeões conquistado pelo Real Madrid CF”, explica a SaTG em comunicado de imprensa.

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8ª Avenida junta-se a Camaleaooo para recriar a Liga dos Campeões

O centro comercial, gerido e comercializado pela CBRE, junta-se ao conhecido criador de conteúdos nas redes sociais para consolidar a estratégia digital e de fidelização

O 8ª Avenida, centro comercial gerido e comercializado pela CBRE, dá mais um passo na consolidação da estratégia digital e de fidelização com o lançamento de um sistema de recompensas, a ‘Liga dos Pontos’.

Para dar a conhecer esta novidade, o 8ª Avenida junta-se ao conhecido criador de conteúdos nas redes sociais, Camaleaooo, para uma recriação da Liga dos Campeões.

A campanha do 8ª Avenida pretende transformar o clube de fidelização numa autêntica liga em que cada compra e cada visita ao centro comercial se tornam jogadas decisivas para acumular pontos e chegar ao topo das vantagens.

Esta nova funcionalidade é a materialização da estratégia global da Castellana Properties, que aposta numa transformação digital centrada na experiência do cliente e na criação de valor a longo prazo.

Este novo sistema vem reforçar a ligação entre o 8ª Avenida e os clientes, premiando a interação com benefícios reais e personalizados, através de uma experiência ‘gamificada’ que torna o processo de fidelização mais interativo. Através da APP, os utilizadores podem acumular pontos com ações simples do dia-a-dia — dentro ou fora do centro — e trocá-los por prémios, descontos, vantagens exclusivas ou participação em passatempos.

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Vendas da Temu e Shein caem com tarifas de Trump

As vendas nos Estados Unidos caíram drasticamente com o aumento de tarifas alfandegárias decretadas por Trump, no início de abril. A Shein regista uma queda de 23% e a Temu de 17%

As vendas da Temu e a Shein estão a cair drasticamente após o aumento das tarifas alfandegárias decretadas por Donald Trump. Na semana de 25 de abril a 1 de maio, as vendas da Shein caíram 23% e as da Temu 17%, de acordo com a análise de dados da Bloomberg Second Measure.

As duas gigantes ‘low cost’ da moda optaram por refletir os novos impostos no preço final dos produtos. Como consequência, o preço médio dos produtos da Shein, por exemplo, subiu entre 30% e 50%. Já os itens de beleza e saúde tiveram um aumento superior a 100%.

Recorde-se que Donald Trump assinou uma ordem executiva que eliminou a isenção “de minimis”, a partir de 2 de maio, para produtos oriundos da China e de Hong Kong, pondo fim ao procedimento que permite o envio de encomendas até 800 dólares (€709) sem cobrar taxas. A Europa também tem este modelo, mas aplicado a um teto de até €150.

Tarifas empurram investimento para a Europa

Com o futuro incerto nos Estados Unidos, a Shein e a Temu reduziram o investimento publicitário nos Estados Unidos e redirecionaram-no para a Europa, especialmente para o Reino Unido e França — embora essa estratégia possa durar pouco tempo, visto que os dois países estão a considerar aplicar medidas repressivas contra as importações ‘de minimis’.

Dados da plataforma económica Sensor Tower, divulgados pela agência Reuters, indicam que, em apenas um mês, a Shein reforçou o investimento publicitário em 35% no Reino Unido e França. Já a Temu aumentou as campanhas em França, em 40%, e no Reino Unido, em 20%.

A mesma plataforma indica que o investimento da Shein em redes como Facebook e Instagram nos Estados Unidos caiu 19%, entre 31 de março e 13 de abril, em comparação com dados do mês anterior. Já a Temu fez um corte ainda maior, reduzindo em 31% o investimento publicitário.
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Rebeca Venâncio assume comunicação e ‘public affairs’ do Grupo Brisa

“Era um objetivo profissional integrar uma grande organização nacional já consolidada, mas em contínua expansão, que tivesse uma aposta clara na internacionalização”, revela a nova diretora

Rebeca Venâncio (na foto) é a nova diretora de comunicação e ‘public affairs’ do Grupo Brisa, trocando a Microsoft, onde estava desde 2021, pelo grupo empresarial que gere plataformas e infraestruturas de mobilidade, para liderar uma equipa focada na comunicação e nas relações institucionais.

“Era um objetivo profissional integrar uma grande organização nacional já consolidada, mas em contínua expansão, que tivesse uma aposta clara na internacionalização e cuja atividade se centrasse também em pilares que contribuem para o desenvolvimento económico e social”, afirma Rebeca Venâncio, citada em comunicado de imprensa.

Licenciada em ciências da comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a nova líder da comunicação do Grupo Brisa iniciou-se profissionalmente no jornalismo, tendo integrado as redações da SIC, da TVI e do Diário Económico, antes de dirigir o departamento de comunicação e relações Institucionais da Revolut em Portugal, cargo que desempenhava antes de ir para a Microsoft.

Com a contratação de Rebeca Venâncio, Franco Caruso, até aqui diretor de sustentabilidade e comunicação do Grupo Brisa, assume agora o cargo de diretor de sustentabilidade e comunidades, “no âmbito do reforço do compromisso da empresa com a governança ambiental, social e corporativa”, esclarece o documento.

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Feeders reforça aposta na internacionalização

A empresa portuguesa, com um portefólio na execução de stands corporativos e ‘major events’, está presente no maior evento de iGaming dos Estados Unidos com a criação de um projeto de ativação para a Betano

A Feeders, estúdio criativo de arquitetura especializado na criação de espaços para marcas, vai estar presente no maior evento de iGaming dos Estados Unidos (SBC Summit Americas), a decorrer entre 13 e 15 de maio na Flórida.

A empresa portuguesa, com um portefólio na execução de stands corporativos, ‘major events’, bem como ‘fit-out’ em retalho e escritórios, consolida presença internacional com a criação e conceção de um projeto de ativação para a Betano.

O espaço da marca de apostas desportivas online contará com 81 m2 e servirá como espaço de ‘network’ entre a marca, parceiros e clientes. A Feeders, segundo o comunicado de imprensa, “criou um ambiente que fortalece a conexão tanto dos membros da marca como dos utilizadores, transmitindo através da arquitetura a identidade única da marca”.

O projeto é da Digital Decor, empresa portuguesa especializada em produção gráfica e implementação de imagem, responsável pela implementação e operacionalização do espaço. A presença da Feeders na conferência SBC Summit Americas deve-se ao convite da Digital Decor, uma parceria que revela a capacidade de Portugal em exportar projetos de arquitetura efémera inovadores e com impacto em públicos e ‘players’ além-fronteiras.

“Este passo marca o início do nosso processo de internacionalização e contribuirá para concretizar contatos já estabelecidos neste mercado, que agora necessitam de personalização através da presença física da nossa equipa. Trata-se também de uma forma de demonstrar o impacto que geramos para as marcas, uma vez que teremos um espaço desenhado e imaginado por nós na conferência, visível a todos os potenciais clientes”, afirma Joaquim Silva, ‘partner’ da Feeders.

A SBC Summit Americas reúne mais de 10 mil profissionais do setor e acolhe mais de 400 expositores e patrocinadores, afirmando-se como uma das maiores conferências de negócios para as indústrias de apostas desportivas e iGaming dos Estados Unidos.

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87% das marcas têm aversão ao risco

Estudo do Cannes Lions revela que só 13% dos anunciantes está aberto a campanhas publicitárias que desafiem a criatividade, com 51% a assumirem incapacidade para gerar ‘insights’ fortes

Os anunciantes estão com mais medo de arriscar. Segundo o estudo ‘State of Creativity 2025: A Call For Confidence’ (na foto), divulgado pelo Cannes Lions, 87% das marcas têm aversão ao risco, sendo que apenas 13% estão abertas a campanhas publicitárias que rompam com os padrões convencionais e desafiem os limites da criatividade.

“Os resultados da pesquisa mostram que, em grande parte devido à falta de ‘insights’ sólidos e de relevância cultural, estamos a ver menos anunciantes a assumir riscos criativos, com muitos a ficarem-se pelos limites tradicionais e a não irem além das convenções, das barreiras que condicionam a confiança criativa e as impedem de gerar melhores resultados comerciais a longo prazo”, revela Patrick Jeffrey, vice-presidente do Lions Advisory, citado no estudo.

De acordo com a análise, que tem por base as respostas de mil ‘marketers’ e criativos de todo o mundo a um inquérito promovido entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, 51% das marcas assumem a incapacidade de conseguir gerar ‘insights’ suficientemente fortes para potenciarem a criatividade das campanhas. Apenas 13% consideram que os que apresentam às agências criativas têm força suficiente para originar anúncios que se destaquem pelo lado criativo.

“A investigação mostra que a aversão ao risco está a atrapalhar as empresas, com 29% das marcas a admitirem ser altamente avessas ao risco”, refere o documento. Além da falta de compreensão e clareza sobre o que constitui um ‘insight’ de boa qualidade, o estudo refere que o tempo alocado para o desenvolvimento de ‘briefings’ mais pormenorizados “tende a ser insuficiente”, até porque essa tarefa “não é considerada das mais prioritárias”.

“No entanto, as marcas que assumem riscos geram margens de lucro quatro vezes superiores, de acordo com pesquisas do World Advertising Research Center (WARC) e da Kantar, e, como relata a Deloitte, as que revelam maior propensão para assumir riscos criativos têm 33% mais probabilidades de ver um crescimento de receitas a longo prazo”, salienta o estudo, que já vai na quinta edição anual.

57% das marcas têm dificuldade em acompanhar tendências

A análise do Cannes Lions defende que, quanto mais forte for a relação entre anunciantes e agências criativas, maior será a capacidade das marcas de desenvolverem ‘insights’ com uma qualidade superior. “Tanto as equipas como os métodos devem ser pluralistas para evitarem preferências pessoais em detrimento da compreensão do consumidor, sendo que o uso de inteligência artificial (IA) e de dados sintéticos pode aumentar a eficiência e reduzir enviesamentos e limitações”, recomenda o estudo.

O inquérito internacional revela ainda que 57% das marcas têm dificuldade em acompanhar tendências e adaptar-se à conjuntura cultural. “O relatório mostra uma correlação positiva entre a capacidade e a perceção dos anunciantes para reagirem a mudanças culturais face à aversão ao risco, com apenas 12% a considerarem que o fazem de uma forma que pode ser considerada excelente”, refere a análise.

“Os desafios que limitam uma maior agilidade cultural prendem-se com as muitas fases que costumam marcar os processos de aprovação, além dos recursos e investimentos limitados e das dificuldades em conseguir alinhar os ‘insights’ das marcas com as tendências culturais. As empresas são aconselhadas a construir estruturas que permitam ações rápidas e estratégicas. As marcas que assumem riscos e que se distinguem criativamente são mais bem sucedidas”, garante o relatório.

“O inquérito deste ano mostra também que os anunciantes estão a migrar cada vez mais para planeamentos de curto prazo, com a percentagem dos que o fazem a aumentar de 53% em 2023 para 63% em 2025”, revela o estudo.

O relatório recomenda aos anunciantes o reforço do investimento na formação. “À medida que as equipas melhoram as suas capacidades, aumenta também o apetite por trabalhos maiores e mais ousados”, assegura Patrick Jeffrey.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Justiça quer venda forçada de produtos de tecnologia publicitária da Google

“A Google deve ser obrigada a vender a bolsa de anúncios, a AdX, seguida de uma alienação faseada do serviço que ajuda as páginas web a vender anúncios publicitários”, escreve o Departamento de Justiça, num processo judicial

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos exige que a Google venda duas das plataformas que ajudam os anunciantes e as páginas web a comprar e vender publicidade online, após a justiça americana ter considerado que a gigante tecnológica violou as leis da concorrência ao construir um império no mercado da tecnologia de publicidade online.

“A Google deve ser obrigada a vender imediatamente a bolsa de anúncios, a AdX, seguida de uma alienação faseada do serviço que ajuda as páginas web a vender anúncios publicitários, conhecido como servidor de anúncios para editores”, escreve o Departamento de Justiça, num processo judicial apresentado a 5 de maio.

“É necessário um conjunto abrangente de soluções, incluindo a alienação dos monopólios obtidos ilegalmente pela Google e dos produtos que foram os principais instrumentos do esquema ilegal da empresa”, acrescenta ainda o Departamento de Justiça no processo.

A Google, por seu lado, propõe o funcionamento da bolsa de anúncios com a tecnologia rival e a instalação de um sistema de monitorização para garantir a conformidade durante os próximos três anos. A empresa afirma que a proposta atenuaria qualquer alegado dano e que uma alienação como a proposta pelo governo não deve estar disponível como solução neste tipo de caso.

Leonie Brinkema, juíza federal do distrito da Virgínia, marca uma audiência para setembro, para ouvir os argumentos do Departamento de Justiça e da Google sobre o plano de sanções proposto. Em abril, a juíza determina que a Google monopolizou ilegalmente os mercados de servidores de anúncios de editores e o mercado de bolsas de anúncios que intermedeiam compradores e vendedores.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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