Tendências 2023: Mais publicidade em serviços on demand, desporto no centro do streaming e crescimento do comércio nas redes sociais
Mais publicidade em serviços on demand, desporto no centro do streaming e comércio cada vez mais forte nas redes sociais. Estas são as principais tendências identificadas, para a área dos […]

Sandra Xavier
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Mais publicidade em serviços on demand, desporto no centro do streaming e comércio cada vez mais forte nas redes sociais. Estas são as principais tendências identificadas, para a área dos media, pelo TMT Predictions 2023 da Deloitte.
A pesquisa conclui que “os serviços on demand com base em anúncios, conhecidos como AVOD (advertising-based video on demand), estão atualmente no topo das preferências dos consumidores, à medida que os preços das principais plataformas de streaming tendem a aumentar. Por forma a poderem usufruir de conteúdo gratuito ou com desconto, os consumidores aceitam ser impactados por publicidade online. Até o final de 2023, é esperado que quase dois terços dos consumidores nos países desenvolvidos usem pelo menos um serviço AVOD por mês – um aumento de 5% em relação ao ano anterior”.
A Deloitte antecipa também que o desporto vai estar cada vez mais no centro do streaming. “À medida que as principais empresas no mercado de streaming procuram novas oportunidades de negócio, o desporto assume-se como uma das principais áreas a explorar num futuro próximo. Estão a multiplicar-se os investimentos, alguns bastante avultados, na compra de direitos de transmissão de eventos desportivos numa tentativa de atrair e reter um público cada vez mais exigente”. Segundo a Deloitte, em 2023, as empresas de streaming deverão investir mais de 6 mil milhões de dólares em direitos desportivos exclusivos nos maiores mercados globais.
Por outro lado, o comércio está cada vez mais forte nas redes sociais, que “ são a nova montra para os consumidores, comportamento que está a revolucionar o mercado. Em 2023, o comércio online a partir das redes sociais ultrapassará um bilião de dólares a nível global, graças aos 2 mil milhões de consumidores que são esperados comprar produtos e serviços através destes canais digitais”.
A Deloitte destaca que “o ecossistema de comércio social está em expansão e abre novas oportunidades para marcas, plataformas sociais e developers. Assim, as marcas deverão focar-se em acompanhar as mudanças culturais no comportamento dos utilizadores e nas preferências de compra, de modo a proporcionar uma experiência integrada”.
Pedro Tavares, partner e líder da indústria de technology, media & telecommunications da consultora, refere que “este ano será naturalmente marcado por um contexto macroeconómico mundial bastante desafiante, mas prevê-se que o mercado das telecomunicações atue em contraciclo e venha inclusivamente a crescer. No entanto, o setor deverá ter em conta as necessidades atuais dos consumidores e procurar soluções tecnológicas que, por um lado, ofereçam o melhor custo-benefício e que, por outro, tenham em consideração as preocupações com o futuro do nosso planeta.”