Petição pública e críticas da comunidade artística ditam suspensão do TV Fest
Após ter sido apontado como uma “medida antidemocrática e não inclusiva”, dando origem a uma petição pública que pedia o seu “cancelamento imediato”, o TV Fest acabou por ser suspenso pelo governo.

Pedro Durães
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Após ter sido apontado como uma “medida antidemocrática e não inclusiva”, dando origem a uma petição pública que pedia o seu “cancelamento imediato”, o TV Fest acabou por ser suspenso pelo governo. A iniciativa, um festival de música em formato televisivo criado pelo Ministério da Cultura em parceria com a RTP com o objectivo de apoiar a música portuguesa com um milhão de euros, não foi cancelada definitivamente, como era pedido pelos peticionários, devendo agora ser repensado.
“Vamos repensar e perceber exactamente como manter este nosso objectivo de apoiar o sector da música e os técnicos e, ao mesmo tempo, dar a possibilidade de as pessoas receberem em sua casa música portuguesa”, explicou Graça Fonseca, ministra da Cultura, em declarações à agência Lusa, após informar que “como o sector reagiu tão rapidamente, com críticas, dúvidas e questões”, o governo decidiu “suspender” o TV Fest. Adiantando ainda que quatro programas estavam já gravados, Graça Fonseca salientou que “suspender o projecto para repensar não significa não retribuir aos 12 músicos que já trabalharam”.
O TV Fest, que arrancava esta quinta-feira no canal 444 e na plataforma digital da estação pública RTP Play, gerou indignação na comunidade artística e deu origem a uma petição onde, além do “cancelamento imediato”, se apelava “à criação de mecanismos de apoio que não dividam, excluam, eliminem, e que contemplem todos os potenciais interessados e necessitados”.