APAN quer que Autoridade da Concorrência investigue concurso de outdoor de Lisboa
A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) requereu à Autoridade da Concorrência (AdC) a abertura de uma investigação à concessão do espaço publicitário exterior em Lisboa à JCDecaux. Para a APAN […]

Rui Oliveira Marques
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A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) requereu à Autoridade da Concorrência (AdC) a abertura de uma investigação à concessão do espaço publicitário exterior em Lisboa à JCDecaux. Para a APAN trata-se de “uma operação de concentração e está, por isso, sujeito a notificação e aprovação prévia por parte da AdC. Qualquer ato no sentido da sua implementação antes de a AdC se pronunciar viola lei”.
A associação que reúne os maiores anunciantes do país tinha já feito saber que discordava da decisão da autarquia em entregar os meios de publicidade exterior da capital a apenas uma entidade. “A maioria dos anunciantes não se pode dar ao luxo de prescindir de Lisboa, pelo que quem tem Lisboa, tem o resto do país”, considera Manuela Botelho, secretária-geral da APAN, que relembra que a associação “em 2015 tinha expressado as suas preocupações junto da AdC sobre o mercado da publicidade exterior no município de Lisboa aquando da tentativa de compra da Cemusa pela JCDecaux. Os problemas concorrenciais que expressou naquela data voltam a colocar-se, só que agora em resultado de um concurso público organizado pela CML”. “A CML optou por ignorar o mercado, os anunciantes e os consumidores. Estamos, porém, confiantes em que a AdC cumprirá a sua missão”, conclui Manuela Botelho.