Campanha da Federação Portuguesa de Futebol acusada de deixar de fora alguns milhões de emigrantes
O claim da campanha de apoio à selecção nacional lançada na última semana pela FPF, “Não somos 11, somos 11 milhões”, com criatividade da Partners, causou “uma certa irritação” ao […]

Pedro Durães
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O claim da campanha de apoio à selecção nacional lançada na última semana pela FPF, “Não somos 11, somos 11 milhões”, com criatividade da Partners, causou “uma certa irritação” ao deputado do PS Paulo Pisco. Eleito pelo circulo da emigração na Europa, o deputado socialista mostra-se indignado com a campanha publicitária, que diz ser “quase uma desconsideração” para com os cerca de cinco milhões de emigrantes portugueses, esquecidos pelo departamento de marketing da FPF e pela agência.
“Torna-se quase uma desconsideração esquecer que a nação portuguesa não é apenas composta pelos 10 milhões que habitam dentro das nossas fronteiras, é muito mais vasta e inclui os cinco milhões que estão espalhados pelo mundo, sem contar com aquelas que são as segundas e terceiras gerações, que fazem muito mais apoiantes da selecção portuguesa”, aponta Paulo Pisco em declarações à Lusa.
O deputado recorda mesmo que é “um erro que volta a ser cometido” já que no Euro 2008, lembra, “uma marca, muito conhecida, disse que havia 10 milhões de portugueses a apoiar a selecção”. “Precisamos do apoio de todos, sem nenhum tipo de exclusão, e deveremos estar unidos. Seria importante que fossem considerados os 15 milhões de portugueses e não apenas os 11 milhões de que a Federação Portuguesa de Futebol fala”, sublinha o deputado socialista, chamando mesmo a atenção para o facto de que ao jogar num país europeu, como é agora o caso de França, “os grandes apoios que a selecção nacional tem são dos portugueses que residem nesses países”. Paulo Pisco alertou já o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, para esta situação, esperando que venha a ser alvo de correcção por parte da FPF.