Ricardo Mealha: “Não tenho nostalgia da marca BES”
Em Janeiro de 2006 foi apresentada a imagem do banco, da autoria da BBDO e da RMAC (Ricardo Mealha e Ana Cunha Design). O rebranding da instituição representou à data um investimento de seis milhões de euros.

Rui Oliveira Marques
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“Não tenho nostalgia da marca BES. As coisas ficam datadas e a própria imagem actual do BES estava datada”, comenta ao M&P Ricardo Mealha, responsável pela criação da identidade corporativa do BES. Em Janeiro de 2006 foi apresentada a imagem do banco, da autoria da BBDO e da RMAC (Ricardo Mealha e Ana Cunha Design). O rebranding da instituição representou à data um investimento de seis milhões de euros. O banco continuava a ter o verde como cor dominante, mas numa versão mais clara e rejuvenescida. “Aquele verde foi escolhido muito rapidamente. Era preciso criar a imagem de um dia para o outro”, relembra o designer. É que a implantação da nova marca foi acelerada pelo processo de fusão do Banco Internacional de Crédito (BIC) no Banco Espírito Santo (BES), que fez desaparecer o então BIC.
“Há já algum tempo que não trabalho para grandes clientes ou grandes marcas. O meu trabalho agora tem mais a ver com PME e com marcas culturais”, refere Ricardo Mealha, sublinhando que mesmo que haja em breve um concurso de branding para o Novo Banco “não conto participar”. “Não é uma área que me interesse neste momento, porque são processos muito pesados. Prefiro trabalhar com clientes mais pequenos, ligados à realidade do país e mais próximo das pessoas”, conclui Ricardo Mealha. O designer foi ainda o criador da marca RioForte, holding para o sector não-financeiro do GES, que pediu entretanto protecção contra credores. Desde esta segunda-feira que os clientes tradicionais do BES transitaram para o Novo Banco.