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Outono ‘quente’ na imprensa

Novembro é decisivo para a Trust in News e também para o Público, que prepara a apresentação de um novo plano estratégico. Há, porém, publicações que se reinventam e novos projetos em desenvolvimento

Luis Batista Gonçalves
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Outono ‘quente’ na imprensa

Novembro é decisivo para a Trust in News e também para o Público, que prepara a apresentação de um novo plano estratégico. Há, porém, publicações que se reinventam e novos projetos em desenvolvimento

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O momento é desafiante para a imprensa nacional. Com o investimento publicitário desviado para redes sociais, marketing de influência e ativações de marca, a situação financeira de jornais e revistas agrava-se.

Neste outono, que se revela ‘quente’ nas editoras, há novos projetos na forja e títulos que voltam ao mercado. Depois de renovar o Açoriano Oriental, o Global Media Group (GMG) apresenta, em 2025, um plano estratégico que contempla a reformulação de outros títulos.

A Notícias Ilimitadas também está a delinear uma estratégia que assegure a sustentabilidade financeira, numa altura em que gráficas históricas como a Diário do Porto, a Lisgráfica e a Printer estão em processo de insolvência.

O Independente regressa em 2025

Inicialmente previsto para 2024, o regresso de O Independente foi adiado para 2025. “A essência inicial do projeto mantém-se, mas vai ser muito mais pequeno do que eu idealizava, porque o financiamento que consegui ficou aquém do que eu esperava”, explica ao M&P Inês Serra Lopes, a última diretora da publicação, descontinuada em 2006.

A empresária relança o jornal integrada numa sociedade, que já não será a Ordem das Coisas, empresa que criou com o economista Pedro Melo, que abandonou entretanto o projeto.

O ‘novo’ O Independente será ‘online’ e virado para os jovens

“Pretendo fazer um jornal online, recuperando uma parte da tradição do jornalismo e de reportagem de O Independente, virado para um público mais jovem que, normalmente, não consome jornais”, refere Inês Serra Lopes, adiantando que “vai ser um semanário em vídeo, com várias páginas por semana, que só há de encher ao fim de dez a 12 edições”.

Trust in News em suspenso

Novembro é um mês decisivo para a Trust in News (TIN), dependente do resultado da candidatura ao Processo Especial de Revitalização (PER). A editora do empresário Luís Delgado tem de convencer o Estado, a quem deve €17,1 milhões, de que tem viabilidade económica.
Com uma dívida de €32,9 milhões e ordenados em atraso, fatura menos de €8 milhões, prevendo fechar 2024 com um prejuízo de €1,4 milhões.

De acordo com o Negócios, a TIN, que detém 16 órgãos de comunicação social e emprega 155 pessoas, propõe, na candidatura ao PER, o pagamento da dívida em 15 anos, com dois anos de carência, deixando a liquidação de 45% do valor para o último mês, em 2041.

As dívidas ao Estado, ao Fisco e à Segurança Social, seriam pagas em 150 prestações mensais, ao longo dos próximos 12 anos e meio. A regularização dos €488 mil que deve em salários e subsídios em atraso seria feita no prazo de um ano, refere a proposta.

À Impresa, a quem adquiriu uma lista de títulos e publicações que inclui Visão, Caras, Caras Decoração, Exame, Exame Informática, Activa, TV Mais, Prima e Telenovelas, por €10,2 milhões, em 2018, a TIN ainda deve €4,1 milhões.

Em 2023, a empresa faturou €11 milhões. Em 2024, não conta ir além dos €7,9 milhões, chegando a dezembro com menos 34 trabalhadores. A redução da massa salarial em cerca de €750 mil, associada à redução das instalações em Lisboa e no Porto, permite à TIN poupar €400 mil. Na sede do norte, o contrato de arrendamento será suspenso após o fim do prazo de vigência.

A 25 de outubro, numa tentativa de mostrar ao mercado que ainda não deitou a toalha ao chão, a TIN lançou uma edição especial da revista Prima dedicada à Madeira, dando destaque a empresas e marcas da ilha.

A Prima aposta numa edição especial dedicada à Madeira

No mesmo dia, o Tribunal da Relação de Lisboa confirmava as penas de prisão de dois anos e um mês a Luís Delgado, Filipe Passadouro e Cláudia Serra Campos, gerentes da TIN, por um crime de abuso de confiança fiscal agravado, por dívidas fiscais acumuladas de €828 mil euros, à Autoridade Tributária e Aduaneira, em 2018.

Segundo o site informativo Página Um, que noticiou a sentença, além de existirem outros processos em curso, a empresa está sob gestão de um administrador judicial. Com o Estado a possuir 51,92% dos créditos, sendo que 12,98% são detidos por instituições financeiras, 33,62% por outros credores e 1,48% por trabalhadores, as próximas semanas são decisivas para o futuro da empresa, dependente da aprovação do PER.

“Este instrumento de gestão foi pedido após uma análise cuidadosa da situação financeira, com o objetivo de garantir a sustentabilidade e estabilidade a curto e longo prazo. Estamos confiantes de que esta decisão é a melhor para a TIN”, afirma Luís Delgado ao M&P, em maio, recusando-se agora a comentar a atual situação da empresa.

Global Media segue em frente

Até ao final do ano, o GMG, que acaba de renovar o Açoriano Oriental, apresenta um plano estratégico que contempla a renovação de outros títulos, ao longo de 2025.

“Além de os melhorar e modernizar para que possam corresponder às necessidades dos leitores, é fundamental demonstrar ao mercado de anunciantes que o seu investimento é muito mais relevante em meios de comunicação de qualidade do que em plataformas que, como temos visto, raramente cumprem as leis necessárias”, afirma Diogo Queiroz de Andrade, membro do conselho executivo do GMG.

Após a venda de nove marcas editoriais (TSF, Jornal de Notícias, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões) à Notícias Ilimitadas, ficando apenas com o Diário de Notícias, o Dinheiro Vivo, o Motor 24, a Men’s Health, a Women’s Health e o Açoriano Oriental, o GMG procura agora seguir em frente.

“Não é segredo que a imprensa vive um dos momentos mais desafiantes da história. Ainda assim, não é verdade que os portugueses leiam cada vez menos. Os índices de leitura são cada vez maiores e o consumo de informação não para de crescer”, afirma o responsável.

Tirar maior partido da tecnologia para aumentar a produtividade é outro dos planos. “A nível da produção, da distribuição e da comunicação, há muitas oportunidades para melhorar a prestação de serviços através de ferramentas digitais, como é o caso da inteligência artificial (IA), ainda que existam outras”, refere Diogo Queiroz de Andrade.

Feita em meados de outubro, a reformulação do Açoriano Oriental, o mais antigo jornal nacional, contempla um novo grafismo, novas colunas de opinião e uma nova organização, apostando em novas secções para se aproximar dos leitores.

A mudança acontece no âmbito do projeto editorial que a nova direção da publicação está a implementar para aumentar as vendas e que contempla a renovação da oferta digital, para melhorar o alcance, dentro e fora do arquipélago.

Em relação às dívidas aos 130 trabalhadores a recibos verdes, Diogo Queiroz de Andrade garante que “os compromissos estão regularizados”, desmentindo o número de colaboradores, avançado pela Lusa. “Há um conjunto variável de prestadores de serviços com quem temos relações mais ou menos regulares, mas nada que se aproxime dessa dimensão”, refere o responsável.

Revistas femininas em fases distintas

Nas revistas femininas, a agitação também é grande. Ao contrário da revista Prevenir, que não sobreviveu ao encerramento da House of Words (HOW), a Saber Viver conseguiu manter-se no mercado, pelas mãos da diretora, Tânia Alexandre, que criou uma editora, a Léxico Definido, para manter a publicação.

“Temos trabalhado muito para contornar as dificuldades do setor e temos conseguido. A revista tem conquistado novas marcas, sobretudo no setor de luxo, atraindo também uma nova geração de leitores, com conteúdos com os quais se identificam”, assegura a diretora da Saber Viver.

A Saber Viver tem conquistado novos anunciantes

Em sentido aposto evolui Cristina, a revista de Cristina Ferreira. Desde meados de 2018, altura em que as vendas caíram 49%, que o título tem tido dificuldades em atrair leitores. Nas últimas semanas, começaram a circular indicações que apontam para o encerramento da revista no início de 2025.

O M&P procurou confirmar a situação com a ‘publisher’, que é diretora de entretenimento e ficção da TVI e acionista da Media Capital, sem resposta, até ao fecho desta edição.

A comemorar 36 anos, a Máxima, que deixou de ser impressa em junho de 2020, passando apenas a ter uma edição digital, regressa às bancas, a 30 de outubro, com uma edição especial colecionável, com 290 páginas.

Com três capas, é vendida a €6,90. Os leitores que a quiserem adquirir com a oferta especial que a acompanha desembolsam €7,90. A publicação feminina do grupo Medialivre deu origem a um programa de reportagens e entrevistas no canal de televisão Now, no verão.

Jardins reinventa-se

Seis meses depois do encerramento da HOW, que editava a Jardins, Teresa Chambel, que mantém o título através da editora Sopa de Letras/SL Media, está entusiasmada com a evolução do negócio.

“No ‘print’, hoje, vive-se um dia de cada vez mas, por sermos a única revista do setor em banca, não houve grandes alterações. Os anunciantes ficaram todos connosco e entraram marcas novas. Em termos de vendas, os números também se mantiveram”, revela a CEO da Sopa de Letras.

A Jardins investe nas redes sociais para alargar a base de assinantes

Embora o preço de capa tenha subido de €3,90 para €4,20 por causa do aumento do preço do papel e dos custos de distribuição, não foi necessário reduzir as tiragens, que se mantêm nos 15 mil exemplares.

“O ‘print’ ainda tem um certo encanto e temos a sorte de fazermos muitos contratos [publicitários] anuais. Além de termos o digital a funcionar muito bem, fizemos muitas campanhas de assinaturas. Temos cerca de 400 assinantes. Fizemos, pela primeira vez, campanhas pagas nas redes sociais, que correram muito bem”, refere a ‘publisher’, que também edita a pH, revista de saúde de distribuição gratuita em farmácia, que foi reformulada no verão, passando a ter uma versão digital, site e redes sociais.

Notícias Ilimitadas reestrutura direções

A nova fase da Notícias Ilimitadas também tem servido para traçar um novo caminho. “As alterações [em curso] enquadram-se numa estratégia com vista a construir um projeto de comunicação social sustentável e a pensar no futuro”, justifica a empresa de media, que é detida pela Verbos Imaculados, em comunicado de imprensa.

Além de ter nomeado Inês Cardoso, ex-diretora do Jornal de Notícias (JN), para o cargo de diretora-geral editorial de todos os títulos do grupo de media, incluindo JN, TSF, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões, promoveu Vítor Santos a diretor do JN e Artur Madeira, ex-coordenador das redes sociais da empresa, a diretor digital adjunto.

Público prepara plano estratégico

À semelhança da Notícias Ilimitadas, o Público também está a preparar um plano estratégico para aumentar as receitas. Cristina Soares, administradora da Sonaecom, empresa que detém o jornal, anunciou que o documento será apresentado “em outubro ou novembro”, mas, até agora, ainda não foi tornado público.

A executiva garante, no entanto, que a estratégia em preparação não implica o avanço para uma reestruturação, noticia a Marketeer, citando um comunicado de imprensa da comissão de trabalhadores do Público, enviado à Agência Lusa.

A intenção é contrariar a atual tendência de quebra nas vendas e na publicidade. “A empresa está a analisar quais são as iniciativas possíveis para fazer face a essa realidade e qual será a melhor estratégia digital para assegurar o futuro do Público”, afirma a administradora da Sonaecom.

“As únicas pessoas a trabalhar com a administração no desenho deste novo plano estratégico são os membros da direção editorial”, refere Cristina Soares. O plano é desenhado após as receitas das edições em papel terem sofrido uma queda de €500 mil no primeiro semestre do ano, altura em que o número de subscritores digitais também desceu.

Blitz regressa às bancas

Novembro marca também o regresso às bancas do jornal musical Blitz. A edição especial comemorativa dos 40 anos do título está a ser delineada por Miguel Cadete, diretor da publicação da Impresa.

Em outubro, o grupo já tinha lançado o novo caderno Ideias do Expresso, uma das novas apostas editoriais do jornal, com artigos de opinião de Isabela Figueiredo, Rodrigo Guedes de Carvalho e Ricardo Dias Felner e análise de Henrique Raposo, Luís Pedro Nunes e Eugénia Galvão Teles.

Nos 40 anos, em novembro, o Blitz volta a ter uma edição em papel

Nos últimos anos, o semanário tem procurado reinventar-se para se aproximar dos leitores, estratégia que reforça em 2025. “Fechámos o primeiro semestre deste ano com uma circulação paga de mais de 85 mil exemplares, sendo quase 50 mil assinaturas digitais. Os portugueses não estão a ler cada vez menos. Estão é a ler de forma diferente”, avança ao M&P João Vieira Pereira, diretor do Expresso.

A falência de gráficas históricas
–––

As gráficas estão a ser arrastadas pelas dificuldades da imprensa em papel. A Diário do Porto é a última a falir, depois da Lisgráfica, que não viu o plano de viabilização aprovado, seguindo o mesmo caminho da Printer.

Fundada em 1832 para imprimir o jornal homónimo, a gráfica Diário do Porto está em insolvência. Apesar de ter como clientes empresas e organizações como a EDP, a Fundação de Serralves, a Casa da Música e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), deixou de ter viabilidade.

A Lisgráfica declarou falência após o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, em Sintra, ter rejeitado o plano de recuperação da empresa, levando ao fecho da gráfica responsável pela impressão de publicações como o Expresso e a Visão, noticiou o Jornal de Negócios. A Lisgráfica, que empregava 110 funcionários, deve €78,7 milhões.

O processo de liquidação dos bens, em curso, implica o encerramento definitivo da atividade e a cessação dos contratos de trabalho.

Com uma dívida de €27,3 milhões, a Printer Portuguesa também faliu. O World Opportunity Fund (WOF), fundo sediado nas Bahamas que deteve títulos como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e o O Jogo, exige-lhe €2,8 milhões, €2,5 milhões pelo financiamento que lhe concedeu e €381 mil em juros.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Catarina Duarte reforça equipa de ‘corporate affairs’ da LLYC

“A chegada da Catarina Duarte (na foto) à equipa representa um importante reforço na nossa capacidade de entregar soluções estratégicas e inovadoras aos nossos clientes”, considera Nuno Cunha, gestor de assuntos corporativos da LLYC

Catarina Duarte é a nova consultora sénior de ‘corporate affairs’ da LLYC. Licenciada em comunicação social e cultural pela Universidade Católica Portuguesa, e mestranda em economia e políticas públicas no ISCTE, a antiga jornalista também conta no currículo com um curso executivo de gestão e liderança, na AESE Business School.

“A chegada da Catarina Duarte à equipa representa um importante reforço na nossa capacidade de entregar soluções estratégicas e inovadoras aos nossos clientes. A sua vasta experiência será um ativo valioso”, considera Nuno Cunha, gestor de assuntos corporativos da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A experiência em comunicação estratégica, adquirida em cargos no setor público e corporativo, levou a agência a contratar a antiga editora de economia e política do Diário Económico, que também foi assessora de comunicação dos ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Infraestruturas e Habitação, e das Finanças.

No setor corporativo, a consultora foi responsável pela comunicação e relações com a imprensa de uma empresa pública na área da mobilidade. “É com grande satisfação que me junto à LLYC, uma empresa reconhecida pela excelência em comunicação corporativa. Estou empenhada em contribuir para fortalecer a reputação dos nossos clientes”, diz Catarina Duarte, citada no documento.

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Sonae Arauco apela à reutilização da madeira em campanha da Bastarda (com vídeo)

O anúncio transforma uma secretária (na foto) na protagonista da narrativa. “Queremos que, através da sensibilização para a reciclabilidade deste material natural, as pessoas conheçam o valor da madeira”, explica Joana Martins, diretora de comunicação corporativa da Sonae Arauco

A Sonae Arauco chama a atenção para a importância da reciclagem e da reutilização da madeira, através de uma campanha de comunicação omnicanal, com planeamento de meios da Right Zero. Idealizado pela Bastarda, o filme publicitário transforma um objeto do quotidiano, uma secretária, na protagonista de uma narrativa.

Produzido pela HDMidia, o ‘spot’ mostra o que acontece às peças de mobiliário quando chegam ao fim da vida útil. A intenção é demonstrar que os produtos de madeira devem ser reciclados e as partículas obtidas através de processos de reciclagem industrial reintegradas em novos produtos, prolongando o ciclo de vida da madeira e evitando o abate de novas árvores.

“Este vídeo conta a história de uma secretária usada, mas é muito mais do que isso. É sobre como a madeira, um recurso natural que usamos diariamente, pode ser reciclada e reutilizada para continuar a reter CO₂, contribuindo para um futuro mais sustentável”, explica Joana Martins, diretora de comunicação corporativa da Sonae Arauco, citada em comunicado de imprensa.

Os elementos visuais do filme, a peça central de uma campanha com uma forte componente digital, pretendem apresentar um tema complexo de uma forma acessível, mostrando o que acontece nos aterros e nas instalações industriais da Ecociclo, subsidiária da Sonae Arauco que detém os centros de reciclagem da empresa em Portugal.

Para além do Google Ads, do YouTube, do LinkedIn e das redes sociais da Meta em Portugal, o anúncio também está a ser divulgado em Espanha e na Alemanha.

“A campanha pretende passar esta mensagem através do uso do ‘storytelling’, numa abordagem emocional, que vai além do produto, e que quer mostrar como cada um de nós, individualmente, pode impulsionar mudanças positivas na sociedade”, esclarece Joana Martins.

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As múltiplas faces do ‘outdoor’

O M&P foi saber as posições dos líderes das empresas protagonistas das mais recentes movimentações no OOH, em relação aos temas que afetam o setor

Catarina Nunes

2024 poderá ser o ano em que o mercado de comunicação ‘out-of-home’ (OOH) passa por uma das transformações mais estruturais, com o advento da digitalização dos suportes e da publicidade programática, e os movimentos de consolidação, com a compra da Cemark pela DreamMedia e da Unimidia pela Spreading Advertising.

Em paralelo, a JC Decaux e a MOP enfrentam a providência cautelar do Automóvel Clube de Portugal (ACP), que as força a desligar alguns dos seus painéis luminosos de grandes dimensões, em Lisboa. O estudo de audiências de ‘outdoor’ e os painéis ilegais que ainda proliferam pelo país, por seu lado, são temas recorrentes.

O mercado de ‘outdoor’ é cada vez mais apetecível e disputado, com os estudos internacionais a apontá-lo como o meio com mais potencial de crescimento, capitalizado pela digitalização dos suportes e a venda em plataformas programáticas. Sem disponibilizar dados por operador, a Marktest estima que o ‘outdoor’ em Portugal, entre janeiro e junho deste ano (dados mais recentes), represente cerca de €215 milhões em compra de espaço a preço de tabela.

A Markest ressalva que “os indicadores de 2024 são ainda preliminares e assentes em dados declarativos, fornecidos pelos próprios operadores”, acrescentando que “os dados só serão consolidados no final do ano, pelo que a comparação direta com 2023 não deverá ser feita sem estas ressalvas”. Entre janeiro e junho de 2023, os investimentos em compra de espaço a preços de tabela em ‘outdoor’ totalizam €185 milhões.

Apontar o operador líder deste mercado não é tarefa fácil, tendo em conta que não existem dados independentes sobre o número de faces e/ou de equipamentos, quotas de mercado e faturação de cada operador.

O M&P recolheu a informação possível, junto dos quatro operadores que protagonizam as mais recentes movimentações no OOH. Os números reproduzidos refletem as respostas de cada um deles.

A DreamMedia apresenta-se com um maior número total de faces do que a JC Decaux, mas ambas reclamam a liderança. A MOP apresenta dados que superam ambas, nomeadamente na sequência da concessão da rede Multibanco, que soma aos transportes públicos, entre outros suportes.

Painéis desligados na JC Decaux e MOP

Um dos temas de ‘outdoor’ que ganhou mais visibilidade mediática é a providência cautelar do ACP, que obriga a JC Decaux e a MOP a desligarem determinados painéis em Lisboa.

No operador mais visado, a JC Decaux, Phillipe Infante, CEO da empresa, refere que a medida diz respeito apenas aos 99 equipamentos relativos ao Lote 2, do contrato com a Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente os de 37m2 e de 100m2. “O ACP apenas pediu que fossem desligados cinco dos maiores painéis da zona de Lisboa” e o “tribunal pediu que estes equipamentos fossem desligados provisoriamente, para ter tempo de ouvir todas as partes e posteriormente tomar a sua decisão”, salienta o diretor-geral da JC Decaux.

Phillipe Infante nota que existem equipamentos digitais de grande formato nas principais capitais mundiais, onde também são tidas em conta as mesmas regras e preocupações de segurança.

“Por este motivo, estamos convencidos de que vamos conseguir voltar a ligar os equipamentos num curto espaço de tempo”, antevê. Até lá, “as campanhas em curso continuarão a decorrer nos outros equipamentos e estamos a trabalhar para resolver esta situação com a maior brevidade possível”, revela.

O diretor-geral da JC Decaux Portugal sustenta que “existem ecrãs digitais em todo o país, e, até à data, não foram identificados quaisquer incidentes de segurança rodoviária. Todos os estudos de que temos conhecimento apontam o excesso de velocidade, o álcool e a utilização de telemóvel como causas principais dos acidentes. Não a publicidade exterior”.

Sobre os painéis luminosos da MOP abrangidos na providência cautelar, Vasco Perestrelo, CEO da MOP, salienta que “essa decisão apenas visa os chamados grandes formatos digitais de Lisboa, dos quais a MOP terá sete formatos duplos. Como ainda estamos em fase de colocação, a consequência desta ação foi só desligar um suporte, que já estava a funcionar”.

Apesar de o painel ter sido desligado, e como a MOP é visada na providência cautelar, “pensamos que o seu enquadramento é demasiado genérico, com vários argumentos indevidos, e tem de ser contestada”. Vasco Perestrelo argumenta que “o surgimento de suportes digitais de grande formato é uma realidade em todas as grandes cidades de países desenvolvidos e Lisboa apenas seguiu essa tendência. É sempre possível fazer ajustamentos. Em todo o lado, quando uma nova concessão põe estes formatos num período de tempo concentrado, é normal que existam comentários e ajustes a fazer”.

Em termos das campanhas que foram suspensas na sequência da providência cautelar, o CEO da MOP revela que “esse único suporte que tínhamos a funcionar já tinha clientes e vendas formalizadas. O impacto foi obrigar-nos a falar com esses clientes, no sentido de tentar encontrar novas soluções. Mas, obviamente, cada dia que passa com o painel desligado, representa menos receita para a MOP”.

Provedoria faz levantamento de ‘outdoors’ ilegais

Sobre os painéis ilegais que proliferam no país, Phillipe Infante não tem dúvidas que, em primeiro lugar, “representam uma enorme poluição visual”. Em segundo lugar, “anualmente, os contribuintes perdem uma significativa receita fiscal, dado que a ilegalidade impede o pagamento das taxas devidas, valores que seriam destinados ao financiamento de serviços para as comunidades”.

A isto soma ainda o impacto negativo a nível da “ética comercial para os anunciantes” e “a concorrência desleal para os operadores de publicidade exterior”, uma vez que “as marcas e anunciantes de boa-fé sofrem, ao verem as suas campanhas associadas a suportes ilegais, o que contraria os compromissos de responsabilidade social e de ética comercial de qualquer empresa”, argumenta Phillipe Infante, escusando-se a referir eventuais situações de painéis ilegais da JC Decaux.

O diretor-geral da JC Decaux revela que “a Provedoria de Justiça está a realizar um levantamento abrangente, em mais de 30 autarquias em todo o país, e prevê-se que, com base nestes dados, possa emitir recomendações e sugestões para enfrentar este problema de âmbito nacional”. Phillipe Infante diz que na JC Decaux “encorajamos, após fiscalização, a remoção de todos os painéis ilegais e isto aplica-se a todo o país, não apenas às grandes cidades”.

Phillipe Infante argumenta ainda que “as empresas que atuam de forma legal e transparente enfrentam uma concorrência desleal por parte dos operadores que exploram painéis ilegais. Estes, ao escapar aos custos legais, oferecem preços publicitários não competitivos recorrendo a este rendimento ilegal, podem ainda propor valores irreais em concursos públicos de concessão, baseados unicamente no critério financeiro”.

Do lado da MOP, Vasco Perestrelo reconhece que “já tivemos situações muito pontuais de painéis que, por temas administrativos como uma legislação alterada ou um proprietário que não pagou a licença, não tinham tudo correto num período curto de tempo, mas logo que tal é identificado é corrigido e desmontado”.

Quanto à questão dos painéis ilegais, Ricardo Bastos, CEO do grupo DreamMedia, diz que “não é nossa política responder a perguntas sobre outras empresas do setor, especialmente de concorrentes. A atuação de alguns concorrentes, com múltiplos processos judiciais e queixas, tem sido prejudicial para o setor, criando um ambiente de incerteza e desconfiança”.

Sobre a eventual exploração de painéis ilegais na empresa que lidera, Ricardo Bastos afirma que “a DreamMedia está totalmente comprometida com a legalidade, sendo o operador que, em 2024, pagou mais milhões de euros em taxas anuais, e continua a lutar contra a ilegalidade que afeta a indústria, comprometendo tanto a segurança pública quanto a reputação das marcas. A DreamMedia mantém o seu foco na inovação e na legalidade. A nossa posição no mercado tem sido fortalecida pelo nosso compromisso com a transparência e com o crescimento sustentável”.

DreamMedia x JC Decaux

Conferir quotas de mercado por operador de OOH em Portugal é difícil, na medida em que não existe uma regulação efetiva desta atividade.
“A Marktest publica mensalmente os dados de investimento publicitário dos diferentes meios, mas estes apenas incluem os operadores que são auditados por esta entidade. No caso do OOH, estão representadas a JC Decaux, MOP, Cemark, Brand Digital, Liftmedia e APSmedia, entre outras. A DreamMedia não é auditada”, justifica Phillipe Infante.

Tendo em conta o número de ativos instalados e o número de faces comercializadas (15.930 faces convencionais e mais de 1.200 ecrãs digitais, segundo o CEO da JC Decaux), e apesar de não divulgar a faturação em Portugal, Phillipe Infante considera que “a JC Decaux será naturalmente a empresa número um a nível nacional, mantendo a sua histórica liderança no mercado de OOH, com uma cobertura nacional do mobiliário urbano, transportes e grande formato. Temos assistido, recentemente, a vários operadores a autoproclamarem-se líderes do mercado OOH em Portugal, mas apenas um o pode ser de facto”.

Os números fornecidos pela DreamMedia dão outra indicação. “Com a aquisição da Cemark, terá mais de 20 mil faces a partir de 2025, o que a torna claramente líder de mercado em inventário de OOH e DOOH, e com 100% de capital português”, refere Ricardo Bastos, CEO da empresa, acrescentando que “a DreamMedia investiu fortemente e conquistou muitas novas concessões, pelo que terá um grande crescimento no investimento das agências em 2025, o que solidifica ainda mais a sua posição de liderança”.

As eternas audiências de ‘outdoor’

Outro dos temas ‘quentes’, na ordem do dia há vários anos, é o estudo de audiências de ‘outdoor’. Nomeadamente a exclusão da DreamMedia, que em entrevista ao M&P a 18 de outubro, Ricardo Bastos justificava com a oposição da JC Decaux e da MOP à entrada da empresa que lidera, no estudo da PSE.

Phillipe Infante responde agora à acusação, argumentando que “qualquer empresa pode, unilateralmente, fazer parte do estudo. Terá, no entanto, que concordar com as regras de autorregulação previstas e cumprir com um conjunto de pressupostos alinhados com os que existem em muitos JIC [Joint Industry Committees] por todo o mundo. Entre estes pressupostos, está a legalidade dos ativos instalados”.

O diretor-geral da JC Decaux salienta que o estudo em causa “audita mais de 55 mil faces de ‘outdoor’ e, do ponto de vista metodológico, é uma referência internacional em termos de qualidade e robustez, contribuindo, para a credibilidade da publicidade exterior nacional. É, obviamente, desejável que este estudo de audiências seja representativo do mercado, pelo que está aberto a todos os operadores”.

Ricardo Bastos, por seu lado, diz que “a Cemark, empresa do grupo DreamMedia, é o único operador com contrato assinado no estudo de análise de audiências. Todos os restantes operadores, incluindo a DreamMedia, continuam a fazer parte do estudo e a liquidar os custos, mas sem ter ainda o contrato assinado”.

O CEO do grupo DreamMedia explica que “isso acontece porque nenhum operador concordou integralmente com os termos dos contratos”. Em relação à análise de investimentos, “sendo convidada anualmente para integrar o estudo da Marktest, optou-se até ao momento por não entrar na análise dos dados de investimentos em ‘outdoor’, uma vez que até 2023 não era um operador de redes, mas sim de formatos unitários. Neste momento, detendo a maior cobertura de redes de múpis e digitais do país, não descartamos a possibilidade de entrar no estudo num futuro próximo”.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Canais da The Walt Disney Company chegam ao Playce

“Temos disponível uma oferta que inclui o ‘streaming’, com o Disney+, canais lineares, eventos e projetos especiais, que permite aos nossos anunciantes chegarem de forma criativa e eficaz aos seus públicos”, explica Jorge Padinha, diretor de vendas de publicidade da TWDC

Os canais da The Walt Disney Company Portugal (TWDC) estão disponíveis no Playce (na foto), a partir de 9 de dezembro. A parceria estabelecida com a plataforma publicitária abrange os canais Star Channel, Star Life, Star Comedy, Star Crime, Star Movies, National Geographic, National Geographic Wild, 24Kitchen, Disney Channel e Disney Junior.

Através deste acordo, a equipa comercial da TWDC em Portugal fica responsável pela comercialização exclusiva dos dez canais, que emitem algumas das séries internacionais mais vistas em Portugal, uma ampla oferta de cinema, documentários premiados e algumas das marcas infantis mais reconhecidas.

“Vamos arrancar 2025 com um leque de opções único para os nossos anunciantes e parceiros. Temos disponível uma oferta que inclui o ‘streaming’, com o Disney+, canais lineares, eventos e projetos especiais, que permite aos nossos anunciantes chegarem de forma criativa e eficaz aos seus públicos. Desde outubro que estamos a trabalhar em pleno no plano com anúncios no Disney+ e juntamos agora ao Playce o nosso portefólio de canais lineares”, explica Jorge Padinha, diretor de vendas de publicidade da TWDC, citado em comunicado de imprensa.

Usado por cerca de 400 anunciantes, o Playce, que agora integra a Disney Advertising, permite comunicar na televisão de forma segmentada, combinando a eficácia do meio televisivo com a capacidade de dirigir as campanhas ao público-alvo pretendido.

“Temos todos os recursos para criar campanhas integradas através do ‘streaming’, canais lineares e formatos personalizados que endereçam os desafios das marcas, contribuindo para que alcancem os seus objetivos”, acrescenta Jorge Padinha.

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Dentsu Creative conquista Prata nos Eurobest Awards 2024

Das 20 inscrições nacionais, apenas a campanha ‘Drawn To Equality’ (na foto), desenvolvida para a Visa, foi premiada. A campanha ‘Filhos do Euro’ da Meo, da Bar Ogilvy, ficou na ‘shortlist’. Os troféus são entregues a 11 de dezembro, numa cerimónia transmitida online

A Dentsu Creative conquistou um Silver Eurobest na categoria Entertainment, na subcategoria Diversity & Inclusion In Sport, com a campanha ‘Drawn To Equality’, criada para a Visa, que já é reconhecida internacionalmente, com duas Pratas, nos Clio Sports Awards 2024. Divulgada no jornal A Bola, a iniciativa é marcada pela inclusão de uma personagem feminina na tira de banda desenhada Barba e Cabelo, que a publicação desportiva apresenta diariamente.

Portugal também estava na corrida a estes prémios, com a Bar Ogilvy, na categoria Direct, na subcategoria Use Of Humor. A campanha ‘Filhos do Euro’ da Meo, que divulga uma oferta comercial da operadora, era a única finalista da categoria, mas não passou da ‘shortlist’.

Das 20 inscrições nacionais no festival europeu de criatividade e comunicação publicitária, apenas duas foram selecionadas para a fase final da competição. A organização da edição de 2024 dos Eurobest Awards 2024 recebeu mais de 2.500 candidaturas de 21 países. A cerimónia de entrega dos prémios, transmitida online no site do Eurobest, acontece quarta-feira, 11 de dezembro, a partir das 14h.

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Audiências semanais: TVI em queda, mas mantém liderança

Na semana de 2 a 8 de dezembro, duas emissões do ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta ligeiramente, registando um aumento de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão recupera face à semana anterior, aumentando cerca de quatro minutos por dia, e chegando às cinco horas e trinta minutos diárias, face à semana anterior.

Nas contas do ‘share’ semanal, RTP1, SIC e ‘outros’ (visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) reforçam esta semana a respetiva quota de audiência, ao contrário da TVI e do cabo, que registam a tendência oposta e perdem quota.

Assim, a RTP1 aumenta de forma ligeira o ‘share’ até aos 10,6%, a SIC também aumenta ligeiramente e tem agora 14,1% de ‘share’, ao contrário do que se verifica com a TVI, que desce até aos 15,8% de quota. O cabo desce e tem esta semana 40,6% de quota de audiência, ao contrário do que acontece com o ‘outros’, que reforça esta semana até aos 17,7% de quota semanal.

O pódio dos canais mais vistos do cabo não regista alterações face à semana passada, continuando a ser ocupado pela CMTV, CNN Portugal e Star Channel. Nas posições que se seguem estão os canais SIC Notícias, Hollywood, Globo, Star Movies, SIC Mulher e Star Life. A fechar este top 10 encontra-se o V+, antigo TVI Reality.

O ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story – Especial’ lidera mais uma vez o ranking global dos programas mais vistos com o episódio desta semana e é seguido por mais um programa ‘Secret Story’, também da TVI. Seguem-se o ‘Jornal da Noite’, da SIC, o concurso de final de tarde da RTP1 ‘O Preço Certo’ e ainda o ‘Jornal Nacional’, da TVI.

Numa fase decisiva do campeonato nacional, o programa desportivo da CMTV ‘Duelo Final/Benfica X V. Guimarães’ lidera o top dos programas mais vistos do cabo, a que se segue o também desportivo ‘Golos: Segunda Parte/Moreirense X Sporting’. Nas restantes posições, marcam ainda presença o ‘Grande Jornal – Noite’, que é seguido pelos desportivos ‘Golos: Primeira Parte/Famalicão X FC Porto’ e ‘Liga d’Ouro’, todos estes conteúdos da CMTV.

Data Insights, Havas Media Network

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Da esq. para a dir., Duarte Durão (Nossa), Ana Sereno (Allianz), Vânia Araújo (Nossa), José Francisco Neves (Allianz), Sara Guedes Sousa (Nossa) e Maria Salsa (Allianz)

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Nossa conquista conta da Allianz

Duarte Durão, fundador e sócio-gerente da Nossa, salienta que os seguros são “um setor ainda relativamente tradicional na comunicação e a Allianz tem intenção de ser mais audaz na forma de comunicar e de se relacionar”

A Allianz escolheu a agência criativa Nossa, para apoiar na comunicação da marca de seguros em Portugal. A conquista, que envolve as vertentes de comunicação comercial e de marca, podendo passar também por territórios, é alcançada na sequência de uma consulta efetuada a várias agências do mercado, iniciada em maio deste ano.

Citado em comunicado de imprensa, José Francisco Neves, CMO da Allianz Portugal, refere que “a Nossa revelou uma capacidade para compreender o nosso negócio e o desafio atual da marca em Portugal, demonstrando ambição e vontade de trabalhar em equipa. O nível de identificação entre as duas empresas foi decisivo para o início desta colaboração”. A Allianz pretende alinhar a narrativa da marca global com a sua estratégia de proximidade local, mostrando aos portugueses que uma empresa de seguros para além de proteger e segurar riscos, é uma empresa de serviços presente no dia a dia dos seus clientes.

Para Duarte Durão, fundador e sócio-gerente da Nossa, “esta conquista tem um sabor especial, pois foi um processo diferente do habitual. As agências pré-selecionadas foram chamadas a apresentar uma metodologia de trabalho, casos relevantes e uma estimativa orçamental face ao desafio, envolvendo reuniões presenciais para conhecimento mútuo. Um processo de seleção que acreditamos que deve ser replicado, em vez dos concursos criativos, que consomem muitos recursos e nem sempre garantem que as empresas e equipas se ficam a conhecer mutuamente.”

O fundador e sócio-gerente da Nossa salienta ainda que os seguros são “um setor ainda relativamente tradicional na comunicação e a Allianz tem intenção de ser mais audaz na forma de comunicar e de se relacionar”.

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Prio promove empoderamento de idosos em campanha da Adagietto (com vídeo)

“Acreditamos que a mobilidade é mais do que uma forma de deslocação, é uma ferramenta para promover a proximidade e a autonomia, essenciais para a felicidade de todas as gerações”, diz Ana Pinho, diretora de marketing da Prio

A campanha de Natal omnicanal de 2024 da Prio promove o empoderamento dos mais velhos. Desenvolvido pela Adagietto, o filme publicitário ‘A Carta da Avó Lena’ é protagonizado por Maria Helena, uma avó que aos 62 anos está a aprender a conduzir, parar tirar a carta de condução e ter maior mobilidade para ir visitar os netos com mais frequência.

Com direção criativa de Giba Barros, ‘craft’ de Tiago Monte e Tetyana Golodynska, criatividade de João Rosa, Francisca Montenegro, Joana Mota e Tetyana Golodynska e estratégia de Joana Veloso, o ‘spot’ foi produzido pela Bro Cinema e realizado por Luís Lobato, que também assina a direção de fotografia.

Com João Cruz como diretor de produção, Eneida Neves como assistente de produção executiva e Nuno Mendes como chefe de produção, o anúncio dá continuidade à campanha ‘A notinha dos avós’, lançada no Natal de 2023, voltando a reforçar a ligação familiar entre avós e netos.

“Acreditamos que a mobilidade é mais do que uma forma de deslocação, é uma ferramenta para promover a proximidade e a autonomia, essenciais para a felicidade de todas as gerações. Com ‘A Carta da Avó Lena’, quisemos mostrar que nunca é tarde para nos desafiarmos a algo novo, em especial quando esse desafio nos vai permitir estar mais perto de quem gostamos”, refere Ana Pinho, diretora de marketing da Prio, citada em comunicado de imprensa.

A campanha está a ser divulgada em televisão, digital e exterior. “Se há um tempo me dissessem que, aos 62 anos, ia estar a tirar a carta de condução, não acreditava, mas aqui estou. Claro que é um desafio, mas nunca é tarde para descobrirmos novas liberdades e ultrapassar barreiras que só existem na nossa cabeça”, enfatiza Maria Helena, citada no comunicado.

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GroupM aponta para crescimento de 9,5% nas receitas mundiais de publicidade

“O setor vai, pela primeira vez em 2024, ultrapassar um trilião de dólares de receitas totais. Para 2025, o relatório prevê ainda um crescimento de 7,7%, atingindo 1,1 triliões de dólares”, avança o relatório ‘This Year Next Year’, do grupo de investimento em meios da WPP

O relatório ‘This Year Next Year’ (TYNY), do GroupM, aponta que o forte desempenho dos maiores vendedores de publicidade e o aumento da expansão digital vão levar a um crescimento de 9,5% do investimento global em publicidade, até ao final do ano.

De acordo com as previsões do documento, divulgado a 9 de dezembro, o setor vai, pela primeira vez em 2024, ultrapassar um trilião de dólares (cerca de um bilião de euros) de receitas totais. Para 2025, o relatório do grupo de investimento em meios da WPP estima um crescimento de 7,7%, atingindo 1,1 triliões de dólares, cerca de €1,04 biliões.

“A publicidade digital continua a ser o canal mais forte: estima-se que cresça 12,4% a nível global em 2024 e represente 72,9% do total da publicidade em 2025. Os meios de retalho continuam a emergir como um segmento em rápida expansão nesta categoria de publicidade. A expetativa é que atinjam 176,9 biliões de dólares [cerca de €167,44 mil milhões] a nível global em 2025, e ultrapassem pela primeira vez as receitas totais da televisão, incluindo o ‘streaming'”, avança o GroupM.

O segmento televisão deve, segundo o TYNY, crescer 1,9% em 2025, com receitas de 169,1 biliões de dólares [cerca de €160,06 mil milhões] a nível mundial. “O meio televisivo tradicional será responsável por 72,6% desse valor, mas prevê-se que, de 2024 para 2025, a receita caia 3,4%. A TV por ‘streaming’, por outro lado, deve crescer 19,3% em 2025. Em 2029, o relatório estima que o ‘streaming’ represente 37,5% da receita total de TV”, refere o documento.

A publicidade fora de casa (OOH) mantém, em 2024, a quota conquistada no setor da publicidade global o ano passado, em grande medida devido ao forte desempenho da publicidade digital ‘out-of-home’ (DOOH), que se antecipa que represente 42% das receitas totais de OOH em 2025.

“As receitas globais do áudio vão manter-se praticamente inalteradas em 2025, enquanto a publicidade impressa enfrenta novos declínios, justificados pela digitalização e pela influência da inteligência artificial”, avança ainda o relatório, que aponta para um crescimento generalizado nos dez principais mercados de publicidade, em 2024, ainda que em graus variados.

“Os Estados Unidos e a China continuam a ser os maiores mercados, com receitas totais de publicidade a crescer, respetivamente, 9%, para 379 biliões de dólares [cerca de €358,74 mil milhões], e 13,5%, para 204,5 biliões de dólares [cerca de €193,57 mil milhões]. O Reino Unido continua em terceiro lugar, logo à frente do Japão. A Alemanha e a França mantêm as suas posições, seguidas por Canadá, Brasil, Índia e Austrália”, refere o documento.

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Meo Go leva televisão aos autocarros da FlixBus

A campanha (na foto) com criatividade da Dentsu Creative decorre durante dezembro e está presente no interior dos autocarros da FlixBus em Portugal. A ativação é feita através da disponibilização de códigos promocionais, que permitem o acesso gratuito à aplicação Meo Go, durante sete dias

A Meo está a promover uma campanha do serviço Meo Go, integrando-o nas viagens de média e longa distância da FlixBus. Sob o mote ‘O Meo Go dá-te televisão sobre rodas’, a campanha com criatividade da Dentsu Creative tem como objetivo levar o Meo Go aos passageiros da FlixBus, que durante as viagens de autocarro podem assistir a filmes e séries da televisão da Meo.

A campanha decorre durante dezembro e está presente no interior dos autocarros, de algumas das rotas mais populares na rede da FlixBus em Portugal. Através da disponibilização de códigos promocionais, a campanha permite o acesso gratuito à aplicação Meo Go durante sete dias e a tráfego de internet gratuito, na utilização da aplicação para clientes da rede móvel Meo e Moche.

“Há milhares de passageiros a viajar diariamente nos autocarros da FlixBus, razão pela qual estes se tornam um excelente meio para campanhas de OOH ou de ativação. Estamos muito satisfeitos com esta parceria com a Meo na FlixBus, já que se trata de uma campanha que valoriza a experiência de viagem dos nossos passageiros”, enfatiza Pablo Pastega, vice-presidente para a Europa Ocidental e diretor-geral da FlixBus em Portugal, citado em comunicado de imprensa.

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