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Outono ‘quente’ na imprensa

Novembro é decisivo para a Trust in News e também para o Público, que prepara a apresentação de um novo plano estratégico. Há, porém, publicações que se reinventam e novos projetos em desenvolvimento

Luis Batista Gonçalves
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Outono ‘quente’ na imprensa

Novembro é decisivo para a Trust in News e também para o Público, que prepara a apresentação de um novo plano estratégico. Há, porém, publicações que se reinventam e novos projetos em desenvolvimento

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O momento é desafiante para a imprensa nacional. Com o investimento publicitário desviado para redes sociais, marketing de influência e ativações de marca, a situação financeira de jornais e revistas agrava-se.

Neste outono, que se revela ‘quente’ nas editoras, há novos projetos na forja e títulos que voltam ao mercado. Depois de renovar o Açoriano Oriental, o Global Media Group (GMG) apresenta, em 2025, um plano estratégico que contempla a reformulação de outros títulos.

A Notícias Ilimitadas também está a delinear uma estratégia que assegure a sustentabilidade financeira, numa altura em que gráficas históricas como a Diário do Porto, a Lisgráfica e a Printer estão em processo de insolvência.

O Independente regressa em 2025

Inicialmente previsto para 2024, o regresso de O Independente foi adiado para 2025. “A essência inicial do projeto mantém-se, mas vai ser muito mais pequeno do que eu idealizava, porque o financiamento que consegui ficou aquém do que eu esperava”, explica ao M&P Inês Serra Lopes, a última diretora da publicação, descontinuada em 2006.

A empresária relança o jornal integrada numa sociedade, que já não será a Ordem das Coisas, empresa que criou com o economista Pedro Melo, que abandonou entretanto o projeto.

O ‘novo’ O Independente será ‘online’ e virado para os jovens

“Pretendo fazer um jornal online, recuperando uma parte da tradição do jornalismo e de reportagem de O Independente, virado para um público mais jovem que, normalmente, não consome jornais”, refere Inês Serra Lopes, adiantando que “vai ser um semanário em vídeo, com várias páginas por semana, que só há de encher ao fim de dez a 12 edições”.

Trust in News em suspenso

Novembro é um mês decisivo para a Trust in News (TIN), dependente do resultado da candidatura ao Processo Especial de Revitalização (PER). A editora do empresário Luís Delgado tem de convencer o Estado, a quem deve €17,1 milhões, de que tem viabilidade económica. Com uma dívida de €32,9 milhões e ordenados em atraso, fatura menos de €8 milhões, prevendo fechar 2024 com um prejuízo de €1,4 milhões.

De acordo com o Negócios, a TIN, que detém 16 órgãos de comunicação social e emprega 155 pessoas, propõe, na candidatura ao PER, o pagamento da dívida em 15 anos, com dois anos de carência, deixando a liquidação de 45% do valor para o último mês, em 2041.

As dívidas ao Estado, ao Fisco e à Segurança Social, seriam pagas em 150 prestações mensais, ao longo dos próximos 12 anos e meio. A regularização dos €488 mil que deve em salários e subsídios em atraso seria feita no prazo de um ano, refere a proposta.

À Impresa, a quem adquiriu uma lista de títulos e publicações que inclui Visão, Caras, Caras Decoração, Exame, Exame Informática, Activa, TV Mais, Prima e Telenovelas, por €10,2 milhões, em 2018, a TIN ainda deve €4,1 milhões.

Em 2023, a empresa faturou €11 milhões. Em 2024, não conta ir além dos €7,9 milhões, chegando a dezembro com menos 34 trabalhadores. A redução da massa salarial em cerca de €750 mil, associada à redução das instalações em Lisboa e no Porto, permite à TIN poupar €400 mil. Na sede do norte, o contrato de arrendamento será suspenso após o fim do prazo de vigência.

A 25 de outubro, numa tentativa de mostrar ao mercado que ainda não deitou a toalha ao chão, a TIN lançou uma edição especial da revista Prima dedicada à Madeira, dando destaque a empresas e marcas da ilha.

A Prima aposta numa edição especial dedicada à Madeira

No mesmo dia, o Tribunal da Relação de Lisboa confirmava as penas de prisão de dois anos e um mês a Luís Delgado, Filipe Passadouro e Cláudia Serra Campos, gerentes da TIN, por um crime de abuso de confiança fiscal agravado, por dívidas fiscais acumuladas de €828 mil euros, à Autoridade Tributária e Aduaneira, em 2018.

Segundo o site informativo Página Um, que noticiou a sentença, além de existirem outros processos em curso, a empresa está sob gestão de um administrador judicial. Com o Estado a possuir 51,92% dos créditos, sendo que 12,98% são detidos por instituições financeiras, 33,62% por outros credores e 1,48% por trabalhadores, as próximas semanas são decisivas para o futuro da empresa, dependente da aprovação do PER.

“Este instrumento de gestão foi pedido após uma análise cuidadosa da situação financeira, com o objetivo de garantir a sustentabilidade e estabilidade a curto e longo prazo. Estamos confiantes de que esta decisão é a melhor para a TIN”, afirma Luís Delgado ao M&P, em maio, recusando-se agora a comentar a atual situação da empresa.

Global Media segue em frente

Até ao final do ano, o GMG, que acaba de renovar o Açoriano Oriental, apresenta um plano estratégico que contempla a renovação de outros títulos, ao longo de 2025.

“Além de os melhorar e modernizar para que possam corresponder às necessidades dos leitores, é fundamental demonstrar ao mercado de anunciantes que o seu investimento é muito mais relevante em meios de comunicação de qualidade do que em plataformas que, como temos visto, raramente cumprem as leis necessárias”, afirma Diogo Queiroz de Andrade, membro do conselho executivo do GMG.

Após a venda de nove marcas editoriais (TSF, Jornal de Notícias, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões) à Notícias Ilimitadas, ficando apenas com o Diário de Notícias, o Dinheiro Vivo, o Motor 24, a Men’s Health, a Women’s Health e o Açoriano Oriental, o GMG procura agora seguir em frente.

“Não é segredo que a imprensa vive um dos momentos mais desafiantes da história. Ainda assim, não é verdade que os portugueses leiam cada vez menos. Os índices de leitura são cada vez maiores e o consumo de informação não para de crescer”, afirma o responsável.

Tirar maior partido da tecnologia para aumentar a produtividade é outro dos planos. “A nível da produção, da distribuição e da comunicação, há muitas oportunidades para melhorar a prestação de serviços através de ferramentas digitais, como é o caso da inteligência artificial (IA), ainda que existam outras”, refere Diogo Queiroz de Andrade.

Feita em meados de outubro, a reformulação do Açoriano Oriental, o mais antigo jornal nacional, contempla um novo grafismo, novas colunas de opinião e uma nova organização, apostando em novas secções para se aproximar dos leitores.

A mudança acontece no âmbito do projeto editorial que a nova direção da publicação está a implementar para aumentar as vendas e que contempla a renovação da oferta digital, para melhorar o alcance, dentro e fora do arquipélago.

Em relação às dívidas aos 130 trabalhadores a recibos verdes, Diogo Queiroz de Andrade garante que “os compromissos estão regularizados”, desmentindo o número de colaboradores, avançado pela Lusa. “Há um conjunto variável de prestadores de serviços com quem temos relações mais ou menos regulares, mas nada que se aproxime dessa dimensão”, refere o responsável.

Revistas femininas em fases distintas

Nas revistas femininas, a agitação também é grande. Ao contrário da revista Prevenir, que não sobreviveu ao encerramento da House of Words (HOW), a Saber Viver conseguiu manter-se no mercado, pelas mãos da diretora, Tânia Alexandre, que criou uma editora, a Léxico Definido, para manter a publicação.

“Temos trabalhado muito para contornar as dificuldades do setor e temos conseguido. A revista tem conquistado novas marcas, sobretudo no setor de luxo, atraindo também uma nova geração de leitores, com conteúdos com os quais se identificam”, assegura a diretora da Saber Viver.

A Saber Viver tem conquistado novos anunciantes

Em sentido aposto evolui Cristina, a revista de Cristina Ferreira. Desde meados de 2018, altura em que as vendas caíram 49%, que o título tem tido dificuldades em atrair leitores. Nas últimas semanas, começaram a circular indicações que apontam para o encerramento da revista no início de 2025.

O M&P procurou confirmar a situação com a ‘publisher’, que é diretora de entretenimento e ficção da TVI e acionista da Media Capital, sem resposta, até ao fecho desta edição.

A comemorar 36 anos, a Máxima, que deixou de ser impressa em junho de 2020, passando apenas a ter uma edição digital, regressa às bancas, a 30 de outubro, com uma edição especial colecionável, com 290 páginas.

Com três capas, é vendida a €6,90. Os leitores que a quiserem adquirir com a oferta especial que a acompanha desembolsam €7,90. A publicação feminina do grupo Medialivre deu origem a um programa de reportagens e entrevistas no canal de televisão Now, no verão.

Jardins reinventa-se

Seis meses depois do encerramento da HOW, que editava a Jardins, Teresa Chambel, que mantém o título através da editora Sopa de Letras/SL Media, está entusiasmada com a evolução do negócio.

“No ‘print’, hoje, vive-se um dia de cada vez mas, por sermos a única revista do setor em banca, não houve grandes alterações. Os anunciantes ficaram todos connosco e entraram marcas novas. Em termos de vendas, os números também se mantiveram”, revela a CEO da Sopa de Letras.

A Jardins investe nas redes sociais para alargar a base de assinantes

Embora o preço de capa tenha subido de €3,90 para €4,20 por causa do aumento do preço do papel e dos custos de distribuição, não foi necessário reduzir as tiragens, que se mantêm nos 15 mil exemplares.

“O ‘print’ ainda tem um certo encanto e temos a sorte de fazermos muitos contratos [publicitários] anuais. Além de termos o digital a funcionar muito bem, fizemos muitas campanhas de assinaturas. Temos cerca de 400 assinantes. Fizemos, pela primeira vez, campanhas pagas nas redes sociais, que correram muito bem”, refere a ‘publisher’, que também edita a pH, revista de saúde de distribuição gratuita em farmácia, que foi reformulada no verão, passando a ter uma versão digital, site e redes sociais.

Notícias Ilimitadas reestrutura direções

A nova fase da Notícias Ilimitadas também tem servido para traçar um novo caminho. “As alterações [em curso] enquadram-se numa estratégia com vista a construir um projeto de comunicação social sustentável e a pensar no futuro”, justifica a empresa de media, que é detida pela Verbos Imaculados, em comunicado de imprensa.

Além de ter nomeado Inês Cardoso, ex-diretora do Jornal de Notícias (JN), para o cargo de diretora-geral editorial de todos os títulos do grupo de media, incluindo JN, TSF, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões, promoveu Vítor Santos a diretor do JN e Artur Madeira, ex-coordenador das redes sociais da empresa, a diretor digital adjunto.

Público prepara plano estratégico

À semelhança da Notícias Ilimitadas, o Público também está a preparar um plano estratégico para aumentar as receitas. Cristina Soares, administradora da Sonaecom, empresa que detém o jornal, anunciou que o documento será apresentado “em outubro ou novembro”, mas, até agora, ainda não foi tornado público.

A executiva garante, no entanto, que a estratégia em preparação não implica o avanço para uma reestruturação, noticia a Marketeer, citando um comunicado de imprensa da comissão de trabalhadores do Público, enviado à Agência Lusa.

A intenção é contrariar a atual tendência de quebra nas vendas e na publicidade. “A empresa está a analisar quais são as iniciativas possíveis para fazer face a essa realidade e qual será a melhor estratégia digital para assegurar o futuro do Público”, afirma a administradora da Sonaecom.

“As únicas pessoas a trabalhar com a administração no desenho deste novo plano estratégico são os membros da direção editorial”, refere Cristina Soares. O plano é desenhado após as receitas das edições em papel terem sofrido uma queda de €500 mil no primeiro semestre do ano, altura em que o número de subscritores digitais também desceu.

Blitz regressa às bancas

Novembro marca também o regresso às bancas do jornal musical Blitz. A edição especial comemorativa dos 40 anos do título está a ser delineada por Miguel Cadete, diretor da publicação da Impresa.

Em outubro, o grupo já tinha lançado o novo caderno Ideias do Expresso, uma das novas apostas editoriais do jornal, com artigos de opinião de Isabela Figueiredo, Rodrigo Guedes de Carvalho e Ricardo Dias Felner e análise de Henrique Raposo, Luís Pedro Nunes e Eugénia Galvão Teles.

Nos 40 anos, em novembro, o Blitz volta a ter uma edição em papel

Nos últimos anos, o semanário tem procurado reinventar-se para se aproximar dos leitores, estratégia que reforça em 2025. “Fechámos o primeiro semestre deste ano com uma circulação paga de mais de 85 mil exemplares, sendo quase 50 mil assinaturas digitais. Os portugueses não estão a ler cada vez menos. Estão é a ler de forma diferente”, avança ao M&P João Vieira Pereira, diretor do Expresso.

A falência de gráficas históricas
–––

As gráficas estão a ser arrastadas pelas dificuldades da imprensa em papel. A Diário do Porto é a última a falir, depois da Lisgráfica, que não viu o plano de viabilização aprovado, seguindo o mesmo caminho da Printer.

Fundada em 1832 para imprimir o jornal homónimo, a gráfica Diário do Porto está em insolvência. Apesar de ter como clientes empresas e organizações como a EDP, a Fundação de Serralves, a Casa da Música e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), deixou de ter viabilidade.

A Lisgráfica declarou falência após o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, em Sintra, ter rejeitado o plano de recuperação da empresa, levando ao fecho da gráfica responsável pela impressão de publicações como o Expresso e a Visão, noticiou o Jornal de Negócios. A Lisgráfica, que empregava 110 funcionários, deve €78,7 milhões.

O processo de liquidação dos bens, em curso, implica o encerramento definitivo da atividade e a cessação dos contratos de trabalho.

Com uma dívida de €27,3 milhões, a Printer Portuguesa também faliu. O World Opportunity Fund (WOF), fundo sediado nas Bahamas que deteve títulos como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e o O Jogo, exige-lhe €2,8 milhões, €2,5 milhões pelo financiamento que lhe concedeu e €381 mil em juros.

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DMIX Collective sonoriza séries para a RTP, SIC e TVI

“Queremos que este espaço seja um hub de ideias e projetos audiovisuais”, diz Elvis Veiguinha (na foto), CEO da DMIX Collective, responsável pela pós-produção de som em séries para todos os canais de televisão generalista

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A DMIX Collective, responsável pela pós-produção de som das séries ‘Faro’ (RTP), ‘Azul’ (OPTO/SIC) e ‘Mulheres às Armas!’ (TVI) inaugura o novo complexo de 500m2, em Marvila, com o objetivo a curto-médio prazo de atrair projetos internacionais.

O ‘hub’ criativo foi renovado e dispõe, agora, de quatro salas de produção e mistura de som para publicidade, cinema e televisão, três salas de edição de imagem, uma sala de correção de cor, uma sala de gravação de podcasts e um ‘lounge’ para eventos até 40 pessoas, entre outras valências.

“Queremos que este espaço seja um verdadeiro hub de ideias e projetos audiovisuais, que acolha as nossas equipas, mas que esteja de portas abertas para receber os nossos clientes com conforto e privacidade, possibilitando visionamentos e fóruns de discussão”, refere Elvis Veiguinha, CEO da DMIX Collective, citado em comunicado de imprensa.

A DMIX Collective resulta da união de esforços entre a Digital Mix Música e Imagem com a Walla Collective, tendo uma experiência de cerca de 20 anos no audiovisual nacional. No portefólio conta com trabalhos para todos os canais de televisão generalista, bem como para os ‘players’ mais relevantes do cabo, a par de dezenas de campanhas de publicidade e títulos de cinema.

“O nosso foco a curto-médio prazo é atrair projetos internacionais. Verificamos que há cada vez mais produções e coproduções estrangeiras a serem filmadas em território português, mas sem que a pós-produção seja assegurada por equipas nacionais. Queremos mudar isso. Queremos que vejam a DMIX Collective como o parceiro certo para finalizar os projetos”, realça Elvis Veiguinha, ‘sound mixer’ e professor universitário.

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Shiseido Italy clarifica posição após coima da Autoridade da Concorrência

A empresa de beleza defende-se da multa aplicada de € 400 mil e assegura que “a Autoridade não pôs em causa a eficácia dos protetores solares mas a forma como foram promovidos”, explica em comunicado

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A Shiseido Italy esclarece a sua posição após ter recebido uma sanção da Autoridade da Concorrência por prática comercial desleal.

A empresa de beleza assegura que “a Autoridade não pôs em causa a eficácia dos protetores solares da Shiseido, mas apenas a forma como foram promovidos, que foi considerada contraditória com as indicações de utilização no folheto informativo, sem, no entanto, entrar no mérito técnico da documentação fornecida”, explica em comunicado de imprensa.

A Autoridade da Concorrência, na semana passada, aplicou uma coima de 400 mil euros à Shiseido Italy por prática comercial desleal, ao concluir que a empresa difundia, através do site e dos canais de redes sociais, “uma campanha publicitária opaca sobre as caraterísticas da tecnologia SyncroShield, utilizada nos protetores solares da linha Expert Sun Protetor”.

A marca de beleza defende-se, agora, das acusações. “A Shiseido, com o maior respeito pela avaliação da Autoridade, acredita que a sua conduta sempre foi transparente. O nosso principal compromisso sempre foi oferecer aos consumidores informação transparente e cientificamente apoiada, garantindo ao mesmo tempo elevados padrões de qualidade e segurança”, continua a nota da Shiseido Italy.

A maior empresa japonesa no segmento de beleza admite, no entanto, já ter tomado medidas para implementar ações “destinadas a destacar a importância da aplicação frequente de protetores solares”.

“Trabalharemos com as autoridades competentes para esclarecer todos os aspectos da questão e garantir que as nossas práticas de comunicação cumpram sempre, tanto quanto possível, a regulamentação em vigor, mantendo intacta a confiança dos nossos consumidores. conclui a nota da Shiseido Italy.

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Google diz que notícias não agregam valor ao negócio publicitário

Depois de ter removido as notícias dos resultados de 1% dos utilizadores do motor de busca em oito países europeus durante dois meses, numa experiência inédita, a Google conclui que investimento publicitário não se alterou

Luis Batista Gonçalves

A Google diz que as notícias não agregam valor ao negócio publicitário associado às pesquisas. A empresa chega a essa conclusão depois de ter levado a cabo uma experiência inédita em Espanha, Itália, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Grécia, Países Baixos e Polónia, durante cerca de dois meses e meio.

Entre os dias 14 de novembro de 2024 e 31 de janeiro de 2025, a Google removeu as notícias dos resultados de 1% dos utilizadores do motor de busca nos oito países europeus, naquela que foi uma experiência inédita, tendo concluído que investimento publicitário não se alterou durante esse período, embora o número de utilizadores diários tenha caído 0,8%.

“O estudo mostrou que, quando removemos este tipo de conteúdos, não houve qualquer alteração na receita de anúncios de pesquisa, apenas uma queda inferior a 1% na utilização, o que indica as perdas de utilização verificadas prendem-se com consultas que geram receitas mínimas ou até mesmo nenhumas. Além disso, o estudo descobriu que a receita combinada de anúncios em todas as propriedades do Google, incluindo a nossa rede de anúncios, também se manteve estável”, informa a empresa em comunicado de imprensa.

Para além de procurar perceber se os utilizadores continuariam a aceder ao Google caso não encontrassem notícias, a experiência procurou medir o impacto publicitário da remoção e avaliar o peso desses conteúdos nos resultados das buscas. “Durante as negociações para cumprirmos a diretiva da União Europeia sobre direitos de autor e direitos conexos no mercado único digital, assistimos a uma série de relatórios imprecisos que sobrestimam muito o valor do conteúdo noticioso para a Google”, justifica a empresa.

Google testa novas funcionalidades em Portugal

O estudo, divulgado numa altura em a Google testa novas funcionalidades de pesquisa em vários países, incluindo Portugal, apurou que as utilizações do motor de busca vão muito além da procura de notícias. “É usado para encontrar floristas, para obter a previsão do tempo ou para reservar um voo. As pessoas recorrem ao Google por motivos diferentes e para muitas outras tarefas, mesmo quando se revela menos útil em termos de notícias”, assegura a companhia tecnológica.

Aprovada em 2019, a diretiva da União Europeia sobre direitos de autor e direitos conexos no mercado único digital exige que os agregadores de notícias paguem às empresas de comunicação social e às publicações a divulgação de fragmentos de notícias que vão além de palavras individuais ou excertos breves. A exigência levou a Google a investir no programa Extended News Previews (ENP), que está na origem dos acordos assinados com 4.400 títulos em 24 países da União Europeia.

Para atrair a geração Z, menos adepta do consumo regular de notícias, a empresa está a testar duas novas funcionalidades: A AI Overview e a AI Mode, em fase de testes preliminares, segundo o Expresso, recorrem a resumos gerados por inteligência artificial (IA) que combinam informações de várias fontes e publicações digitais. A data de lançamento em Portugal ainda não foi divulgada.

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H&M recorre a gémeos digitais para promover marca

“As pessoas vão ficar divididas [em relação às réplicas digitais] (na foto), mas, enquanto ‘player’ da indústria, vemos uma oportunidade de liderar um movimento”, explica Jörgen Andersson, diretor criativo da marca

A H&M está a recorrer a gémeos digitais para promover a marca. Em colaboração com 30 modelos, e com as agências que lhes gerem as carreiras, o retalhista de moda sueco criou réplicas digitais dos manequins, com recurso a ferramentas de inteligência artificial (IA), dando origem a figuras com aspeto humano que podem ser usadas em campanhas, redes sociais, catálogos e até marketing de influência.

“As pessoas vão ficar divididas [em relação às réplicas digitais], mas, enquanto grande ‘player’ da indústria, vemos aqui uma oportunidade de liderar um movimento que tem os interesses dos modelos, das agências e da indústria da moda em conta”, justifica Jörgen Andersson, diretor criativo da H&M, citado no site The Business of Fashion.

A marca, que sabe que a medida é polémica, vê nesta medida uma forma de salvaguardar o emprego e os direitos dos modelos, numa altura em que o recurso à IA em campanhas e iniciativas de marketing de influência aumenta.

Segundo a H&M, os direitos de imagem dos gémeos digitais pertencem aos manequins que replicam, podendo ser usados em campanhas e ações promocionais de concorrentes da marca.

Divulgadas nas redes sociais ao longo das próximas semanas, as imagens vêm acompanhadas de uma marca de água que informa que foram criadas com recurso a IA. Ao contrário da Levi’s, que abandonou a intenção de recorrer a modelos gerados digitalmente após uma onda de críticas, a H&M prefere seguir o exemplo de marcas como a Skinny, que recorreu à IA para transformar uma cliente na embaixadora digital da marca.

“Esta evolução, que representa uma nova fonte de receitas, afetará potencialmente a forma como produzimos conteúdo mas, nesta fase, ainda não consigo dizer exatamente de que forma”, assume Louise Lundquist, gestora de negócios da H&M. A marca de moda escandinava tem estado a trabalhar com a empresa tecnológica Uncut no desenvolvimento dos gémeos digitais.

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Chloë Sevigny é a nova estrela da campanha da Ecco para a primavera

“Estou entusiasmada com a parceria, há uma autenticidade na marca Ecco que admiro – é despretensiosa e fácil”, declara Sevigny, citada em comunicado de imprensa

A marca de calçado e artigos de couro Ecco elege a atriz Chloë Sevigny para liderar a nova campanha de primavera-verão, produzida e fotografada por Brianna Capozzi, com a colaboração da designer de moda Karolyn Pho.

“Estou entusiasmada com a parceria, há uma autenticidade na marca Ecco que admiro – é despretensiosa e fácil”, declara Sevigny, citada em comunicado de imprensa.

Intitulada “Icons That Last”, a campanha mostra a atriz calçada com um par de sabrinas Biom C-Trail, um estilo que Chloë Sevigny ajudou a popularizar e foi vista a usar diversas vezes em Nova Iorque.

Na sessão de fotos, que decorreu numa vila em Los Angeles, a estrela de cinema deu o seu toque pessoal às peças que fazem parte da nova coleção Ecco, como os ténis Biom C-Trail, as sandálias Ecco Sculpted Alba e a bolsa minimalista Ecco Pot .

“O verdadeiro estilo para mim significa ter a liberdade de me expressar e viver desinibida, algo que sinto sempre quando calço Ecco”, acrescenta a atriz em comunicado.

Sevigny, vencedora do Globo de Ouro, entrou em ‘We Are Who We Are’ da HBO e ‘Russian Doll’, da Netflix.

Fundada em 1963 na Dinamarca, a marca ECCO é uma empresa familiar que emprega mais de 22 mil pessoas em todo o mundo. A nova coleção feminina primavera/verão, lançada a 20 de março, já se encontra disponível nas lojas e no site.

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69% das agências da IPRN antecipam crescimento em 2025

A criatividade ocupa o topo das prioridades de investimento, com 16% das agências a priorizá-la, seguida da comunicação e marketing interno (15%), e da formação e retenção de talento (15%)

A consultoria em comunicação estratégica e em relações públicas são as áreas identificadas com maior potencial de crescimento em 2025, comparativamente a 2024, revela um estudo da International Public Relations Network (IPRN), representada em Portugal pela Central de Informação.

De acordo com o documento, que sintetiza as respostas ao inquérito feito aos membros da IPRN em 22 países, incluindo Portugal, 69% das agências antecipam um crescimento da operação em 2025, com a comunicação estratégica e as relações públicas a serem apontadas por 25% dos inquiridos, seguidas da gestão de crises e mudanças, reconhecida por 21% como uma disciplina crucial no ambiente de negócios volátil dos dias de hoje.

“À medida que as empresas navegam por um ambiente cada vez mais complexo, os profissionais de relações públicas nunca foram tão essenciais”, refere Rodrigo Viana de Freitas, presidente da IPRN, citado em comunicado de imprensa. A tecnologia surge como o segmento líder para o crescimento do setor, com 20% das agências a identificá-la como o campo mais promissor.

Outros setores com potencial de expansão incluem as áreas da energia e dos serviços públicos (14%), do governo e do setor público (13%), da saúde e do bem-estar (9%) e dos bens de consumo e alimentação e bebidas (7%). “Desde a gestão de reputação à transformação digital e estratégias de ESG [indicadores ambientais, sociais e de governação corporativa], a nossa indústria está a demonstrar uma agilidade ímpar. A pesquisa deste ano destaca que inovação, adaptabilidade e confiança são os pilares centrais que moldam o futuro das relações públicas”, afirma Rodrigo Viana de Freitas.

Reputação corporativa e comunicação ESG crescem

A criatividade ocupa, segundo o estudo da IPRN, o topo das prioridades de investimento, com 16% das agências a priorizá-la para diferenciar os serviços. Outras áreas de investimento incluem a comunicação e o marketing interno (15%), a formação e retenção de talento (15%), a produção de conteúdo multimédia (14%), a tecnologia e produção digital (12%) e as ferramentas de gestão (12%).

A incerteza económica e a hesitação dos clientes em investir são considerados os problemas mais urgentes do setor, sendo destacados por 29% das agências. Outros desafios incluem a implementação de novas tecnologias (23%), a retenção e atração de talento (17%) e o impacto da inflação e aumento das taxas de juros (10%), que também tem vindo a condicionar a tomada de decisões de empresas, organizações e consumidores.

“Apesar das incertezas globais, as agências de relações públicas continuam a construir e a manter relações fortes e confiáveis com os seus clientes. Esta resiliência reforça o papel crucial do setor orientado para a gestão de crise e da mudança, ao mesmo tempo que entrega valor estratégico”, salienta Rodrigo Viana de Freitas.

O estudo, realizado em Portugal, Brasil, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Japão, Polónia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, entre outros países, refere ainda que a reputação corporativa (22%) e a comunicação ESG (21%) estão a ganhar destaque como elementos críticos na construção de confiança e credibilidade da marca, tal como as estratégias de comunicação integrada (19%) e as relações públicas de marca (17%).

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Pedro Patrocínio ganha Melhor Direção de Fotografia para ‘Spot’ Publicitário

O filme publicitário ‘EDP Sun’ (na foto) rende ao diretor de fotografia Pedro Patrocínio o prémio de Melhor Direção de Fotografia para ‘Spot’ Publicitário nos Prémios AIPcinema 2025

Pedro Patrocínio é o vencedor da categoria de Melhor Direção de Fotografia para ‘Spot’ Publicitário dos Prémios AIPcinema 2025, entregues a 22 de março, em Lisboa. Duarte Domingos, diretor de fotografia da campanha ‘Nescafé Farmers Origin’, também estava nomeado, juntamente com Fábio Mota, diretor de fotografia da campanha ‘Qatar Day Spot’.

Pedro Patrocínio vence também na categoria de Melhor Direção de Fotografia em Filme Documentário.

“Foi muito fácil escolher os vencedores da edição deste ano. Estivemos muito longe de haver empates”, revela ao M&P Tony Costa, presidente da AIPcinema, Associação de Imagem Portuguesa. As candidaturas recebidas foram votadas pelos 70 membros da organização, tendo também sido atribuídos três prémios honorários.

A lista de vencedores inclui ainda Leandro Ferrão (Melhor Direção de Fotografia em Longa-Metragem), João Ribeiro (Melhor Direção de Fotografia em Curta-Metragem e Melhor Direção de Fotografia em Série/Telefilme), Guilherme Daniel (Melhor Direção de Fotografia em Videoclip) e João ‘Pepe’ Pereira (Melhor Direção de Fotografia em Filme Estudante).

João Rapazote, realizador, produtor e diretor de fotografia na produtora Panorâmica 35, vence o Prémio Honorário AIP. “É uma das pessoas mais influentes na publicidade em Portugal, no pós-25 de abril. Teve um peso enorme, profissionalizando a área numa altura em que o mercado publicitário era muito amador”, sublinha Tony Costa.

José Bogalheiro, investigador do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) e professor coordenador jubilado do Departamento de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), conquista o Prémio Associação de Imagem.

O técnico de iluminação, eletricista e maquinista João Aguiar ‘Musga’ vence o Prémio Fernando Costa AIP, “um prémio para quem nunca tem a possibilidade de receber prémios artísticos”, salienta Tony Costa.

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Recomendação de produtos por IA aumenta, mas conversão fica aquém da pesquisa tradicional

Dados da Adobe revelam que, em comparação com a pesquisa tradicional, os utilizadores que recorrem a ‘chatbots’ de IA para fazer compras online permanecem 8% mais tempo nos sites de retalhistas, consultam 12% mais páginas por visita e têm 23% menos probabilidades de abandonar uma pesquisa

Os consumidores utilizam cada vez mais ‘chatbots’ de inteligência artificial (IA) para procurar produtos, tendo-se verificado um aumento de 1300% nas recomendações de produtos por IA no inverno de 2024, em comparação com o período homólogo, segundo dados da Adobe.
Por outro lado, os consumidores envolvem-se de forma diferente quando utilizam a IA em vez de motores de pesquisa tradicionais.

A análise da Adobe, realizada com base em dados da sua plataforma de ‘analytics’ sobre as visitas a páginas web de retalhistas nos Estados Unidos, e num inquérito realizado cinco mil participantes, revela que 39% dos inquiridos utilizam ‘chatbots’ de IA para fazer compras online. Destes, 55% utilizam a IA para pesquisa, 47% para recomendações de produtos, 43% para encontrar ofertas, 35% para ideias de presentes e 33% para criar listas de compras.

Os dados revelam ainda que, em comparação com a pesquisa tradicional, os utilizadores que recorrem a ‘chatbots’ de IA para fazer compras online permanecem 8% mais tempo nos sites dos retalhistas, consultam 12% mais páginas por visita e têm 23% menos probabilidades de abandonar uma pesquisa.

No entanto, isto não significa que se verifique um nível de conversão mais elevado. Pelo contrário, o tráfego proveniente de ‘chatbots’ de IA tem uma probabilidade de conversão 9% inferior em comparação com outras fontes. As taxas de conversão do tráfego de IA são mais elevadas em produtos eletrónicos e joalharia, e mais baixas em vestuário, artigos para o lar e mercearia. A  Adobe conclui que, para determinados produtos, a IA é útil para filtrar as opções, o que aumenta a probabilidade de compra nessas categorias de produtos.

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“As marcas têm de se focar em despertar emoções nos consumidores”

Marie Stafford (na foto), diretora global de ‘intelligence’ da VML, fala ao M&P sobre o estudo ‘The Future 100’, que apresenta as cem principais tendências que irão impactar os negócios e a cultura

“As pessoas querem sentir emoções. Pode ser qualquer tipo de emoção: curiosidade, tristeza, excitação, medo ou algo do género. Uma das coisas mais importantes na base do marketing é fazer com que as pessoas sintam realmente algo, porque é isso que as faz sentir-se envolvidas”, declara ao M&P Marie Stafford, diretora global de ‘intelligence’ da VML.

A especialista em consultoria de ‘insights’ e tendências de mercado está em Portugal e para apresentar, no WPP Campus Lisboa, o mais recente relatório anual de tendências da VML, ‘The Future 100’, que apresenta as cem principais tendências que poderão impactar os negócios e as marcas nos próximos anos.

A análise, realizada com base num inquérito a 13.961 pessoas em 14 países, apresenta um paradoxo no que diz respeito àquilo que os consumidores querem das marcas: 82% das pessoas preferem publicidade humilde e que evite afirmações grandiosas, mas 81% preferem marcas divertidas e que proporcionem espetáculo.

Segundo Marie Stafford, coautora do relatório, “apesar de ser difícil equilibrar a humildade com o divertimento, a chave é conhecer a audiência e o contexto daquilo que queremos comunicar” e que “independente de adotarem uma abordagem mais discreta ou mais impactante, o importante é despertar emoções”.

O relatório refere ainda que 76% das pessoas acreditam que a inteligência artificial (IA) nunca vai substituir a criatividade humana.

No que diz respeito à forma como as marcas devem lidar com a tensão entre a inovação impulsionada pela IA, e a procura de autenticidade por parte dos consumidores, a diretora global de ‘intelligence’ da VML defende que é essencial ser transparente sobre o uso da IA, clarificar o seu uso e explicar o contexto em que está a ser utilizada.

“O que todos os especialistas com quem falámos parecem dizer é que temos de nos lembrar que se trata de uma ferramenta”, argumenta Marie Stafford.

 

Leia a conversa completa com Marie Stafford, na edição 978 do Meios&Publicidade, a 4 de abril

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Dillaz é o novo embaixador da marca G-Shock

A nova campanha, produzida por Miguel Mendes do estúdio criativo Made in Lx, e com gestão e implementação da Mohit Entertainment, reforça a presença da marca no mundo da música e da cultura urbana

A G-Shock anuncia o lançamento de uma nova campanha produzida por Miguel Mendes, do estúdio criativo Made in Lx, e com gestão e implementação da Mohit Entertainment, que tem como protagonista o rapper Dillaz.

Reconhecido pela sua autenticidade e influente presença na área da música, tendo sido o artista português mais ouvido em Portugal em 2024, Dillaz junta-se à marca de relógios para protagonizar a campanha deste ano.

Em comunicado de imprensa, Hugo Silva, responsável de marketing da G-Shock em Portugal, realça que “no seguimento da estratégia internacional da marca, esta colaboração é um reforço da nossa presença no mundo da música e da cultura urbana. O Dillaz personifica o nosso espírito e estamos muito satisfeitos com esta parceria”.

“A parceria com Dillaz reforça a ligação da G-Shock com a cultura urbana e a música, refletindo a atitude resiliente que caracteriza tanto o músico quanto a marca”, refere o comunicado de imprensa.

Para Fábio Batista, sócio da Mohit, “a campanha reflete a energia do artista e a força da marca. A G-Shock sempre se destacou pela sua capacidade de inovar e de se conectar com o público de forma autêntica, e com Dillaz, conseguimos criar um conceito visual capaz de impactar o público.”

A campanha está presente ao longo do ano, de forma faseada, em ‘outdoor’, múpis, pontos de venda e digital.

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